 indicar uma noção enumerativa, de continuidade, como se além dos irmãos pobres houvesse outros.

 indicar que parte do poema foi suprimida.

 revelar uma incerteza por parte do eu-lírico.

 mostrar que se trata de uma opinião compartilhada por muitos.

 suspender a ideia promovendo uma reflexão no leitor.

Em "a": Errado – A ideia aqui é que se prolongue a reflexão ora proposta pelo autor. Em "b": Errado – Não há nenhuma parte do poema suprimida. Trata-se do seu desfecho mesmo. Em "c": Errado – O eu-lírico apenas reflete. Em "d": Errado – Talvez essa opinião seja compartilhada só pelo próprio autor. Em "e": Certo – A ideia aqui é a de que o leitor continue suscitando reflexões a partir do pensamento promovido pelo eu-lírico. Resposta: Letra E.

<center>(Sérgio Milliet)</center>
 
É preciso ter fé nesse Brasil
nesse pau-brasil
nessas matas despovoadas
nessas praias sem pescadores
É preciso ter fé
Nesse norte de secas
e de literatura
A esperança vem do sul
Vem de mansinho
contagiosa e sutil
vem no café que produzimos
vem nas indústrias que criamos
A esperança vem do sul
do coração calmo de São Paulo
É preciso ter caridade
e ter carinho
perdoar o ódio que nos cerca
que nos veste
e trabalhar para os irmãos pobres...

Olá! Vamos destrinchar a pontuação dessa frase para entender por que a alternativa B é a que contém um erro gramatical, beleza? Já adianto que você vai ficar craque em pontuação depois dessa!

 

A frase em questão tem várias partes, cada uma marcada por uma letra entre parênteses para facilitar a identificação dos pontos críticos de análise. Vamos avaliar cada uma delas:

 

A) "Durante muito tempo, os brasileiros" – aqui, a vírgula está corretamente utilizada para separar a expressão adverbial "Durante muito tempo" do resto da frase, indicando um adendo temporal que modifica o verbo da oração principal.

 

B) "os brasileiros que viajam ao exterior ou compram produtos importados," – este é o foco da nossa atenção. A vírgula após "importados" sugere que "se acostumaram a fechar negócio com o dólar cotado em torno de R$ 2,00" é uma oração apositiva ou explicativa. No entanto, aqui temos um erro: a oração não é apositiva, mas sim contínua da ação dos brasileiros "que viajam ao exterior ou compram produtos importados". A vírgula, portanto, não deve ser usada, pois separa o sujeito do verbo de forma inadequada, fragmentando a oração principal.

 

C) "Em 2013, essa realidade sofreu uma reviravolta:" – a vírgula após o ano está corretamente usada para separar o elemento temporal e a vírgula após "reviravolta" é usada aqui corretamente para introduzir uma explicação.

 

D) "de janeiro a julho, o dólar disparou 12,5% – a inflação no período foi de 3,18% –" – as vírgulas e o travessão são usados apropriadamente para inserir uma informação adicional entre as partes da sentença.

 

E) "e os efeitos dessa alta já são sentidos nos preços" – a colocação de vírgula antes do "e" é apropriada, pois vem após a inclusão de uma oração inserida por travessões.

 

Portanto, a falha está na opção B, onde a vírgula foi mal colocada. Lembrando que a alternativa correta é B.

Vamos relacionar as regras de uso da vírgula com as frases apresentadas na questão para identificar a alternativa correta.

Análise das frases e aplicação das regras:


( ) Campo Grande, 13 de setembro de 2013. 
Aqui a vírgula é usada para separar a localidade da data, então se aplica a regra IV.



( ) Machado de Assis, autor de Dom Casmurro, foi um ótimo escritor. 
Nesse caso, o trecho "autor de Dom Casmurro" funciona como um aposto explicativo de Machado de Assis, enquadrando-se na regra II.



( ) No mar, os peixes. 
Essa frase apresenta uma supressão do verbo (estão), marcada pela vírgula, se encaixando perfeitamente na regra I.



( ) O caderno, guarda-o na pasta da escola. 
Aqui temos um objeto pleonástico (ele está colocado antes e depois do verbo), o que é típico da regra III.


 


Agora associamos cada frase à sua regra correspondente. Vejamos: 
- A localidade e a data ("Campo Grande, 13 de setembro de 2013.") segue a regra IV. 
- O aposto ("Machado de Assis, autor de Dom Casmurro...") segue a regra II. 
- A supressão do verbo ("No mar, os peixes.") segue a regra I. 
- O objeto pleonástico ("O caderno, guarda-o na pasta...") segue a regra III.



Logo, a sequência correta é IV (dato e localidade) - II (aposto explicativo) - I (supressão do verbo) - III (objeto pleonástico). Isso corresponde à alternativa B.


alternativa correta é B

 “Talento é fundamental. Suor e entrega” (ℓ. 8) 

 “Suor e entrega, nem se fala” (ℓ. 8-9) 

 “melhor para o atleta – ressalta o responsável pela gerência” (ℓ. 30-31) 

 “dividida em sete setores: fisiologia” (ℓ. 36) 

 “No futebol feminino, já temos o perfil de desgaste” (ℓ. 45-46)

Em "a": Certo – Nesse caso, não estaria errado substituir por ponto e vírgula, dado que esse sinal de pontuação representa apenas uma pausa maior do que aquela representada pelo ponto-final. Em "b": Errado – Nesse caso, não haveria necessidade de uma pausa maior. Em "c": Errado – Como se trata de uma explicação acrescida à informação anterior, deveria ser utilizado única exclusivamente o travessão. Em "d": Errado – Como se trata de uma explicação, somente os dois-pontos poderiam ser utilizados. Em "e": Errado – Aqui, não haveria necessidade de uma pausa maior do que aquela proporcionada pela vírgula. Resposta: Letra A.

Na luta para melhorar a performance dos atle-
 tas […], o Comitê Olímpico Brasileiro tem, há dois
 anos, um departamento exclusivamente voltado para
 a Ciência do Esporte. De estudos sobre a fadiga à
5 compra de materiais para atletas de ponta, a chave
 do êxito é uma só: o detalhamento personalizado das
 necessidades. 
 Talento é fundamental. Suor e entrega, nem se
 fala. Mas o caminho para o ouro olímpico nos dias
10 atuais passa por conceitos bem mais profundos. Sem
 distinção entre gênios da espécie e reles mortais, a
 máquina humana só atinge o máximo do potencial se
 suas características individuais forem minuciosamen-
 te estudadas. Num universo olímpico em que muitas
15 vezes um milésimo de segundo pode separar glória e
 fracasso, entra em campo a Ciência do Esporte. Por-
 que grandes campeões também são moldados atra-
 vés de análises laboratoriais, projetos acadêmicos e
 modernos programas de computador.
20 A importância dos estudos científicos cresceu de
 tal forma que o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) há
 dois anos criou um departamento exclusivamente de-
 dicado ao tema. [...]
 — Nós trabalhamos para potencializar as chan-
25 ces de resultados. O que se define como Ciência do
 Esporte é na verdade uma quantidade ampla de in-
 formações que são trazidas para que técnico e atleta
 possam utilizá-las da melhor maneira possível. Mas
 o líder será sempre o treinador. Ele decide o que é
30 melhor para o atleta — ressalta o responsável pela
 gerência de desenvolvimento e projetos especiais,
 que cuida da área de Ciência do Esporte no COB,
 Jorge Bichara.
 A gerência também abrange a coordenação mé-
35 dica do comitê. Segundo Bichara, a área de Ciência
 do Esporte está dividida em sete setores: fisiologia,
 bioquímica, nutrição, psicologia, meteorologia, treina-
 mento esportivo e vídeo análise. <rb>
 Reposição individualizada
40 Na prática, o atleta de alto rendimento pode dis-
 por desde novos equipamentos, que o deixem em
 igualdade de condições de treino com seus principais
 concorrentes, até dados fisiológicos que indicam o
 tipo de reposição ideal a ser feita após a disputa.
45 — No futebol feminino, já temos o perfil de des-
 gaste de cada atleta e pudemos desenvolver técnicas
 individuais de recuperação. Algumas precisam beber
 mais água, outras precisam de isotônico — explica
 Sidney Cavalcante, supervisor de Ciência do Esporte
50 do comitê. […]
 As Olimpíadas não são laboratório para testes. É
 preciso que todas as inovações, independentemente
 da modalidade, estejam testadas e catalogadas com
 antecedência. Bichara afirma que o trabalho da área
55 de Ciências do Esporte nos Jogos pode ser resumida
 em um único conceito:
 — Recuperação. Essa é a palavra-chave. […]
</rb>

 Quando o técnico chegou, a equipe começou o treino.

 Antônio, quer saber as últimas novidades dos esportes? 

 As Olimpíadas de 2016 ocorrerão no Rio, que se prepara para o evento.

 Atualmente, várias áreas contribuem para o aprimoramento do desportista.

 Eis alguns esportes que a Ciência do Esporte ajuda: judô, natação e canoagem.

Em "a": Errado –&nbsp; Nesse caso, a vírgula é obrigatória, pois marca o deslocamento de uma oração temporal localizada no início da sentença. Em "b": Errado –&nbsp; Nesse caso, a vírgula isola o vocativo. Logo, a sua presença torna-se obrigatória. Em "c": Errado –&nbsp; Nesse caso, é obrigatória, pois isola o pronome relativo que se refere ao Rio. Em "d": Certo –&nbsp; Como se trata de um advérbio de tempo de pouca extensão (menos de três palavras), a vírgula torna-se facultativa. Em "e": Errado –&nbsp; Em caso de enumerações, a vírgula torna-se obrigatória. Resposta: Letra D.

Questões de Português - Pontuação - Múltipla escolha - 2013