Ah, quando a gente pensa nos modos de cumprimento entre amigos, parece que dá uma relaxada, não é? Vamos lá destrinchar um pouco essa questão em estilo de bate-papo. 
 
Entendendo o contexto, os caras são diplomatas e estão num lugar informal como um bar, ou seja, mesmo eles sendo todo pomposos no trabalho, lá é momento de relaxar um pouco. Observe que eles ainda não chegaram ao Ministério, então a formalidade pode ser deixada um pouco de lado. 
 
A opção A) "Bom dia! Como é que vai?" é a mais natural e coloquial aqui. Ela é perfeita porque mostra um cumprimento simples e direto, que qualquer um de nós poderia usar no dia a dia com nossos amigos. É aquele toque de casualidade que faz todo sentido no cenário descrito. 
 
As outras alternativas, como as que usam "Vossa Excelência" ou "Vossa Senhoria", ou então "Como estamos?", são formalidades que soam um pouco demais para um simples encontro no bar. Pode deixar o clima meio carregado, sabe? E, falando sério, você geralmente não pergunta "como estamos?" a não ser que você seja parte de um grupo fechado que está vivendo a mesma coisa juntos. 
 
Então, já que estão num rolê mais tranquilo antes do expediente começar, a forma de "como é que vai?" ganha a vantagem. É prática, é casual, e é amigável. 
 
Logo, sem dúvida alguma, escrever com a naturalidade e simplicidade do dia a dia em um ambiente informal é o caminho certo para esses amigos diplomatas se cumprimentarem. A resposta correta é a letra A.

Vamos analisar cada afirmativa do enunciado considerando os conceitos de variação linguística:

(V) Tipos de variação linguística – diferenças entre a fala e a escrita – uma mesma pessoa pode fazer uso de variedades distintas ao empregar as modalidades oral e escrita da língua.
Verdadeiro. A variação entre fala e escrita é bastante comum e aceita na sociolinguística. A modalidade oral é frequentemente mais espontânea e menos monitorada, enquanto a escrita tende a ser mais formal e cuidadosa. Este uso de registros diferentes é um exemplo claro de variação linguística.

 

(V) Tipos de variação linguística – diferenças no grau de monitoramento – uma pessoa pode monitorar menos ou mais sua fala, conforme julgar necessário. Dependendo da situação de comunicação em que se encontra, ela pode usar a linguagem de modo menos ou mais formal.
Verdadeiro. O grau de monitoramento realmente varia de acordo com o contexto. Em situações informais, as pessoas tendem a ser menos vigilantes sobre a forma como falam; em contextos formais, o monitoramento é intensificado.

 

(V) Tipos de variação linguística – diferenças históricas – pessoas de diferentes gerações podem ter modos de falar diferentes, uma vez que a língua muda com o passar do tempo.
Verdadeiro. As variação histórica reflete as mudanças na língua ao longo do tempo, afetando especialmente o vocabulário, a pronúncia e até a gramática, por influência de fatores sociais e culturais.

 

(V) Língua franca é uma expressão latina para língua de contato, ou de redação, isto é, para uma língua usada por pessoas com diferentes línguas maternas que escolhem outra língua para se comunicar.
Verdadeiro. O conceito de língua franca realmente se refere a uma língua usada entre falantes de diferentes línguas para facilitar a comunicação. Um exemplo moderno é o Inglês, frequentemente usado como língua franca em negócios internacionais e ciência.

 

(V) Estrangeirismo é o empréstimo de vocábulos de uma língua estrangeira.
Verdadeiro. Estrangeirismos são palavras ou expressões emprestadas de outras línguas que são usadas numa língua receptora, muitas vezes mantendo a pronúncia e ortografia original.

 

Como todas as afirmativas se mostraram verdadeiras, a alternativa correta é C.

Oi! Vamos mergulhar nesse texto e na essência da pergunta que caiu no seu colo. A questão aborda a variação linguística dentro de um texto literário, e é super interessante como isso aparece refletido por meio da escolha ortográfica das palavras utilizadas - que de certa forma emula a língua falada.

 

Na linha específica citada pela questão, a palavra "probrema", que seria normalmente escrita como "problema", é grafada de forma não convencional. E isso não é por acaso ou por erro do autor, viu? A intenção aqui é clara: representar a maneira como o personagem, provavelmente um falante de uma variante popular do português, pronuncia essa palavra. Esse recurso é totalmente deliberado e serve para trazer autenticidade e realismo ao personagem, destacando suas origens e características socioculturais.

 

Quem coloca essa questão diante de você é o Instituto Quadrix, conhecido por lidar com aspectos pragmáticos e estilísticos da língua em seus exames. Eles estão tentando verificar se você consegue identificar a intenção por trás das escolhas linguísticas do autor, o que, na minha opinião, é um ponto crucial para absorver realmente qualquer texto.

 

Ou seja, sim! A grafia "probrema" é intencional e destina-se a refletir fielmente a fala do personagem, inserindo o leitor no contexto linguístico específico retratado pelo autor. Esse é um exemplo perfeito de como a variação linguística é empregada na literatura para dar cor e profundidade aos personagens e suas falas.

 

A alternativa correta é C.

A grafia de “probrema” (linha 22) tem a função de representar fielmente a fala do personagem.


1 Quando o oficial de justiça chegou
Lá na favela
E contra seu desejo
4 Entregou pra seu Narciso
Um aviso, uma ordem de despejo
Assinada, seu doutor
7 Assim dizia a petição
Dentro de dez dias
Quero a favela vazia
10 E os barracos todos no chão
É uma ordem superior
Ô, ô, ô, ô, ô, meu senhor!
13 É uma ordem superior
Ô, ô, ô, ô, ô, meu senhor!
É uma ordem superior
16 Não tem nada não, seu doutor
Não tem nada não
Amanhã mesmo vou deixar meu barracão
19 Não tem nada não, seu doutor
Vou sair daqui
Pra não ouvir o ronco do trator
22 Pra mim não tem probrema
Em qualquer canto eu me arrumo
De qualquer jeito eu me ajeito
25 Depois, o que eu tenho é tão pouco
Minha mudança é tão pequena
Que cabe no bolso de trás
28 Mas essa gente aí, hein?
Como é que faz?
Mas essa gente aí, hein?
31 Como é que faz?
Ô, ô, ô, ô, ô, meu senhor!
Essa gente aí
34 Como é que faz?
Ô, ô, ô, ô, ô, meu senhor!
Essa gente aí, hein?
37 Como é que faz?

Com base nas ideias e na estrutura linguística do texto, julgue o item.


Olha, essa questão proposta pela Fundação Mariana Resende Costa está centrada em identificar qual tipo de registro linguístico o autor do trecho usa, viu? Isso está diretamente relacionado à análise de variações linguísticas, um tema super presente nos estudos de língua portuguesa. A questão que pesa aqui não é só saber diferenciar esses registros, mas também aplicar este conhecimento ao interpretar um texto.

 

No excerto apresentado, o autor usa um registro informal. Isso fica claro através da escolha de palavras como "batucar", uma maneira mais coloquial de se referir ao ato de digitar, e o uso de "ganhar uma grana", uma expressão bem casual para se referir a ganhar dinheiro. Além disso, a estrutura das frases e a fluidez do texto também refletem um estilo de escrita mais próximo do falado, reforçando essa informalidade.

 

Os outros registros mencionados nas alternativas representam diferentes níveis e estilos de comunicação. Por exemplo, o nível deliberativo é mais associado a um estilo formal e estruturado, geralmente usado em contextos legais ou políticos. O registro oratório frequentemente remete a discursos formais, e o nível dialetal se refere a variações linguísticas regionais ou de grupos específicos, o que não se aplica aqui.

 

A opção correta é a letra A, já que o texto realmente apresenta um grau menos formal de registro, mais relaxado e próximo do dialeto informal cotidiano. Portanto, a alternativa correta é A.

Olha, essa questão proposta pela Fundação Mariana Resende Costa está centrada em identificar qual tipo de registro linguístico o autor do trecho usa, viu? Isso está diretamente relacionado à análise de variações linguísticas, um tema super presente nos estudos de língua portuguesa. A questão que pesa aqui não é só saber diferenciar esses registros, mas também aplicar este conhecimento ao interpretar um texto.

 

No excerto apresentado, o autor usa um registro informal. Isso fica claro através da escolha de palavras como "batucar", uma maneira mais coloquial de se referir ao ato de digitar, e o uso de "ganhar uma grana", uma expressão bem casual para se referir a ganhar dinheiro. Além disso, a estrutura das frases e a fluidez do texto também refletem um estilo de escrita mais próximo do falado, reforçando essa informalidade.

 

Os outros registros mencionados nas alternativas representam diferentes níveis e estilos de comunicação. Por exemplo, o nível deliberativo é mais associado a um estilo formal e estruturado, geralmente usado em contextos legais ou políticos. O registro oratório frequentemente remete a discursos formais, e o nível dialetal se refere a variações linguísticas regionais ou de grupos específicos, o que não se aplica aqui.

 

A opção correta é a letra A, já que o texto realmente apresenta um grau menos formal de registro, mais relaxado e próximo do dialeto informal cotidiano. Portanto, a alternativa correta é A.

Leia o excerto a seguir: 

    Minhas parcas experiências com a escrita já me convenceram de algumas coisas – e gostaria que ajudassem a convencer outros, o que não é fácil. De todos os passos do processo que vai do batucar das teclas a um escrito que circula, um dos que mais aprendi a apreciar e respeitar é o da revisão. [...] A maior vantagem da profissão é ganhar uma grana lendo. A maior desvantagem é que um revisor deve ler de tudo e, por isso, deve ler para caçar impropriedades.


Vamos dar uma olhada mais de perto nas afirmações e como elas se alinham com nosso conhecimento sobre variação linguística:

1. Gramática internalizada: A definição dada refere-se corretamente ao sistema de regras inatas do idioma que todo falante nativo possui, o que determina o entendimento e a produção de enunciados adequados mesmo sem conhecimento formal dessas regras. Ela é, portanto, verdadeira.

 

2. Gramática normativa: Esta é a gramática que aprendemos na escola, com suas regras e normas prescritivas sobre a forma "correta" de se usar a língua, geralmente baseada na variação mais prestigiada socialmente. Também verdadeira.

 

3. Variedade padrão (língua padrão): Justamente! Esta é a variedade linguística que é vista como o padrão a ser seguido, associada aos falantes de maior prestígio social e cultural. Esta definição está correta, representando a variedade que segue estritamente a gramática normativa. Verdadeira.

 

4. Variedade não padrão (variedade coloquial): Esta é a forma de linguagem usada no dia a dia, mais informal e que não segue necessariamente as regras estritas da gramática normativa. Esta também é uma descrição precisa. Verdadeira.

 

5. Adequação linguística: É a habilidade de ajustar a forma de comunicação de acordo com a situação, o interlocutor, etc. Isso é crucial em situações comunicativas para garantir a eficácia na transmissão da mensagem. Verdadeira.

 

A banca MS CONCURSOS está trazendo aqui uma visão muito consistente sobre como entendemos o funcionamento da língua e suas variações. Sabendo que cada afirmação está correta, podemos confirmar, sem erros, que a alternativa correta é B.

Questões de Português - Variação linguística - Superior - 2023