O verbo "correm", no contexto original do enunciado, é utilizado no presente do indicativo, expressando uma ação acontecendo no momento atual ou um fato geralmente verdadeiro. Ao descrever que os "menores desacompanhados correm mais riscos", o verbo indica uma situação que persiste constantemente na realidade desses menores.

A questão pede que o verbo no trecho seja convertido para o futuro do pretérito. Esse tempo verbal é empregado para indicar uma ação que poderia ocorrer num contexto condicional, habitualmente traduzido para o português como algo que "deveria" ou "poderia" ocorrer.

Vejamos as alternativas:
- **A) corriam**: Está no pretérito imperfeito do indicativo. Indica uma ação contínua e habitual no passado.
- **B) correrão**: Expressa um futuro fatual, a ação ocorrerá com certeza.
- **C) correrem**: É a forma do infinitivo pessoal, muitas vezes utilizada para indicar uma ação futura dependente de outra.
- **D) correram**: Está no pretérito perfeito do indicativo. Representa uma ação completa no passado.
- **E) correriam**: Está no futuro do pretérito, usado para expressar uma condição, possibilidade ou conjectura no passado. É o equivalente temporal mais exato na mudança proposta pela questão.

Gabarito: Letra E

Menores de 11 anos representam 91% das crianças e adolescentes que frequentemente viajam desacompanhados

 Nova York – A América Latina e o Caribe estão enfrentando “uma das maiores e mais complexas crises” de migração infantil do mundo, com quantidades recordes de crianças cruzando seus principais pontos de trânsito, alertou o Unicef nesta quarta-feira (6).
 Cerca de 25% dos migrantes na região são menores de idade, em comparação com 15% globalmente, de acordo com um relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância, que aponta a pobreza, a violência e a degradação do meio ambiente como causas do êxodo em massa.
 Os menores de 11 anos representam 91% das crianças e adolescentes que frequentemente viajam desacompanhados pelos três principais pontos de trânsito de migração: a perigosa e inóspita selva do Darién, entre Colômbia e Panamá, o norte da América Central e o México, de acordo com o relatório “O rosto em transformação da infância migrante na América Latina e no Caribe”.
 A situação da infância migrante na região “não tem parâmetro por sua complexidade e magnitude”, alertou o diretor-regional do Unicef para a América Latina e o Caribe, Gary Conille, durante coletiva de imprensa.
 Trata-se, disse ele, de um “problema continental”, que exige uma “resposta unificada”.
 A pobreza, as consequências socioeconômicas da pandemia de covid-19, a violência de quadrilhas armadas, os impactos de desastres naturais, exacerbados pelas mudanças climáticas, e o desejo de se reunir com suas famílias explicam esse êxodo.
 Os menores desacompanhados correm mais riscos de serem alvo de traficantes, criminosos, quadrilhas organizadas e outras pessoas que desejam explorá-los, feri-los, se viajarem sozinhos ou em pequenos grupos, segundo o relatório.
 Independentemente de serem migrantes ou solicitantes de asilo, “estas crianças estão expostas a um enorme nível de riscos” e o “tratamento deveria ser padronizado, sistemático”, disse Conille.
 Nos primeiros seis meses de 2023, mais de 40.000 menores e adolescentes cruzaram a selva do Darién. Por sua vez, o Serviço de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos registrou no primeiro semestre deste ano 83.000 menores, em comparação com 149.000 em 2021 e 155.000 no ano seguinte.

 passado, reiterando os fatos já ocorridos na novela.

 presente, tecendo hipóteses sobre o enredo da novela.

 futuro, retomando fatos já esclarecidos na novela.

 presente, reforçando fatos já conhecidos da novela.

 futuro, sinalizando os fatos que acontecerão na novela.

Analisemos as formas verbais presentes no excerto: "verá", "ameaçará", "prometerá", "analisará", "concluirá". Poderemos observar que todas essas formas estão conjugadas no futuro do presente do indicativo. 
Este tempo verbal é empregado para indicar uma ação que ainda ocorrerá, ou seja, um fato futuro em relação ao momento em que se fala. Por exemplo, "verá" refere-se a algo que Irene ainda presenciará; da mesma forma, "concluirá" indica uma ação que o agente ainda realizará no futuro. 
Considerando as alternativas fornecidas pela questão, devemos identificar aquela que está de acordo com o uso do tempo futuro do presente. As alternativas que mencionam outros tempos verbais já podem ser descartadas. 
A alternativa E ("futuro, sinalizando os fatos que acontecerão na novela") se apresenta como a mais adequada, pois reconhece corretamente o emprego desse tempo verbal para sinalizar acontecimentos que ainda não ocorreram, mas que estão previstos para acontecer dentro do enredo da novela. 
Gabarito: Letra E

Além de estar na lista de suspeitos de terem mandado matar Daniel, Irene verá seu nome envolvido no assassinato de Nice na novela Terra e Paixão. A vilã, entretanto, ameaçará Marino e prometerá expor todos os podres do delegado caso ele _____ investigue. Depois de descartar a participação de Tadeu e Anely no crime, o policial analisará melhor as relações da falsa missionária. Ele ______ a mulher de Antônio o subornou para ______ de fora das investigações do sequestro de Agatha. “É, foi ela. A Irene mandou matar a Agatha e agora matou a Nice… Eu preciso falar com ela”, concluirá o agente.

 Minha flor, eu queria dizer que desaprovo essa atitude.

 Se tivesse dinheiro, comprava um carro novo.

 Cristo dizia para amarmo-nos uns aos outros.

Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar o uso do imperfeito do indicativo empregado como expressão de modéstia, substituindo o presente do indicativo. 

Alternativa A: "Minha flor, eu queria dizer que desaprovo essa atitude." Neste caso, o verbo "queria" está no imperfeito do indicativo e está sendo usado para suavizar a declaração. Em vez de dizer diretamente no presente "eu quero dizer", que seria mais direto e possivelmente mais duro, o uso do imperfeito "queria" expressa a ideia com mais modéstia e de forma mais educada. 

Alternativa B: "Getúlio Vargas era muito baixo." Aqui, "era" está no imperfeito do indicativo, mas apenas descreve uma característica física de Vargas ao longo do tempo, não havendo modéstia na expressão. 

Alternativa C: "Se tivesse dinheiro, comprava um carro novo." A frase utiliza o imperfeito do indicativo em "comprava", mas essa forma verbal, neste contexto, faz parte de uma estrutura condicional que expressa um desejo ou hipótese, e não modéstia. 

Alternativa D: "Cristo dizia para amarmo-nos uns aos outros." O uso de "dizia" no imperfeito do indicativo aqui tem o papel de relatar ensinamentos habituais ou repetidos no passado, não sendo uma forma de expressar modéstia. 

Alternativa E: "A rua estava deserta àquela hora." O verbo "estava" no imperfeito do indicativo é utilizado para descrever um estado passado, sem relação com a modéstia em sua aplicação. 

Gabarito: Letra A

 Se eu tenha que passar uns anos fora do Rio e volte depois, acho que não acertara nem com a minha rua.

 Se eu tenho que passar uns anos fora do Rio e voltaria depois, acho que não acertaria nem com a minha rua.

 Se eu ter que passar uns anos fora do Rio e voltar depois, acho que não acerto nem com a minha rua.

 Se eu tiver que passar uns anos fora do Rio e voltar depois, acho que não acertarei nem com a minha rua.

 Se eu tive que passar uns anos fora do Rio e voltarei depois, acho que não acertava nem com a minha rua.

Vamos analisar cada uma das alternativas propostas pela questão com foco nos tempos e modos verbais, para entender qual das alternativas segue a norma-padrão da língua portuguesa.

**Alternativa A**: "Se eu tenha que passar uns anos fora do Rio e volte depois, acho que não acertara nem com a minha rua."
- Observa-se o uso incorreto do modo subjuntivo "tenha" (presente do subjuntivo) na condição hipotética, o que seria gramaticalmente desaconselhável neste contexto. Além disso, a conjugação "acertara" (pretérito mais-que-perfeito do indicativo) é inadequada no contexto, devendo ser uma forma do futuro do pretérito ou do presente. Esta alternativa é, portanto, incorreta.

**Alternativa B**: "Se eu tenho que passar uns anos fora do Rio e voltaria depois, acho que não acertaria nem com a minha rua."
- A primeira parte usa "tenho" (presente do indicativo), inadequado para uma situação hipotética, que exige o subjuntivo. "Voltaria" está no futuro do pretérito e poderia estar correto se a hipótese estivesse bem formada. Esta forma também é incorreta.

**Alternativa C**: "Se eu ter que passar uns anos fora do Rio e voltar depois, acho que não acerto nem com a minha rua."
- "Ter que passar" apresenta um erro de conjugação, não utilizando o modo adequado para expressar a condição ("tiver que passar" seria o correto). Além disso, usar "acerto" (presente do indicativo) após uma situação hipotética futura não segue a norma-padrão. Opção incorreta.

**Alternativa D**: "Se eu tiver que passar uns anos fora do Rio e voltar depois, acho que não acertarei nem com a minha rua."
- Nesta opção, utiliza-se o futuro do subjuntivo "tiver que passar" e o infinitivo pessoal "voltar", que são corretos para indicar uma condição futura incerta. O uso de "acertarei" (futuro do presente do indicativo) está coerente com a expectativa futura desta condição. Esta alternativa está correta.

**Alternativa E**: "Se eu tive que passar uns anos fora do Rio e voltarei depois, acho que não acertava nem com a minha rua."
- O pretérito perfeito "tive que passar" não é usado em condições hipotéticas futuras, e "voltarei" (futuro do presente do indicativo) misturado com "acertava" (imperfeito do indicativo) resulta em incongruência temporal. Alternativa incorreta.

Gabarito: Letra D

    Tem seus 23 anos, e eu a conheço desde os oito ou nove, sempre assim, meio gordinha, engraçada, de cabelos ruivos.
Foi criada, a bem dizer, na areia do Arpoador; nasceu e viveu em uma daquelas ruas que vão de Copacabana a Ipanema, de praia a praia. A família mudou-se quando a casa foi comprada para construção de edifício.
    Certa vez me contou: 
    – Em meu quarteirão não há uma só casa de meu tempo de menina. Se eu tivesse passado anos fora do Rio e voltasse agora, acho que não acertaria nem com a minha rua. Tudo acabou: as casas, os jardins, as árvores. É como se eu não tivesse tido infância...
    Falta-lhe uma base física para a saudade. Tudo o que parecia eterno sumiu.
    Outra senhora disse então que se lembrava muito de que, quando era menina, apanhava pitangas em Copacabana; depois, já moça, colhia pitangas na Barra da Tijuca; e hoje não há mais pitangas. Disse isso com uma certa animação, e depois ficou um instante com o ar meio triste – a melancolia de não ter mais pitangas, ou, quem sabe, a saudade daquela manhã em que foi com o namorado colher pitangas.
    Também em minha infância, há pitangueiras de praia.
Não baixinhas, em moitas, como aquelas de Cabo Frio, que o vento não deixa crescer; mas altas; e suas copas se tocavam e faziam uma sombra varada por pequenos pontos de sol.


A questão proposta requer o conhecimento sobre as formas verbais em Português, especificamente identificar o tempo e o modo do verbo "aparecer" conforme usado no contexto dado. Vamos analisar cada alternativa para determinar sua correção:

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li>A) futuro do subjuntivo: Essa forma verbal é usada usualmente em situações hipotéticas, muitas vezes introduzidas por conjunções condicionais como "se". No exemplo do texto, a estrutura "se uma onça aparecesse" é uma condição hipotética, o que é indicativo do futuro do subjuntivo. O verbo "aparecer", nesse caso, está correto ao ser identificado como futuro do subjuntivo.</li>

<li>B) pretérito perfeito do indicativo: Esta forma é utilizada para ações concluídas no passado. Não se aplica ao trecho em questão visto que o contexto é de uma suposição para o futuro, e não uma ação concluída no passado.</li>

<li>C) futuro do pretérito do indicativo: Utilizado para expressar uma ação que poderia acontecer no futuro a partir de uma perspectiva passada. No trecho analisado, a ênfase está na suposição e não na possibilidade condicionada por um momento passado.</li>

<li>D) pretérito imperfeito do indicativo: Empregado para descrever uma ação não concluída ou um hábito do passado. Isso não se alinha com o uso no texto, onde a ação é condicional e hipotética.</li>

<li>E) pretérito imperfeito do subjuntivo: Usado também para expressar uma situação hipotética, porém mais distante ou irreal em relação ao tempo. No contexto da pergunta, a forma mais adequada ainda é o futuro do subjuntivo.</li>
</ul>

Portanto, com base na análise das alternativas e do contexto em que o verbo está inserido, podemos concluir que o tempo e o modo do verbo "aparecer" no texto é o futuro do subjuntivo, destacando a natureza hipotética da frase dentro de uma condição projetada no futuro.

A alternativa correta é A.

A questão pede que identifiquemos o tempo e o modo verbal do verbo "aparecer" utilizado em uma condição hipotética numa conversa. Vamos analisar cada alternativa detalhadamente para validar o gabarito informado.

A) Futuro do subjuntivo - Este tempo e modo verbal são comumente usados para expressar uma ação que poderá ocorrer no futuro de modo incerto ou condicional. A estrutura "se uma onça aparecesse" aponta para um evento que não é certo, dependendo de uma condição hipotética para se realizar. Essa alternativa corresponde ao uso do futuro do subjuntivo, onde o "se" inicia uma oração subordinada condicional.

B) Pretérito perfeito do indicativo - Este tempo e modo verbal expressam uma ação que ocorreu e foi concluída no passado. A frase em questão não comunica uma ação passada concluída. Portanto, está incorreta sob essa interpretação gramatical.

C) Futuro do pretérito do indicativo - Utilizado para expressar uma ação futura vista do passado ou uma hipótese, mas usualmente indica certeza maior do que o subjuntivo. Não se adequa ao caso da frase, que expressa uma forte incerteza.

D) Pretérito imperfeito do indicativo - Este tempo é utilizado para descrever uma ação habitual, contínua ou incompleta no passado. Não se aplica ao trecho analisado, que discute uma possibilidade condicional e incerta.

E) Pretérito imperfeito do subjuntivo - Este tempo e modo também são utilizados para situações hipotéticas ou condicionais. Contudo, o formato do verbo "aparecer" na frase seria "aparecesse" se estivesse no imperfeito do subjuntivo. Não é o caso aqui, pois o verbo não exibe essa forma.

Considerando todas essas explicações, a alternativa que mais corretamente identifica o tempo e o modo do verbo "aparecer" usado na conversa em seu contexto entrelaçado de ações hipotéticas é a alternativa (A) - futuro do subjuntivo.

Portanto, a alternativa correta é A.

1     Dois caçadores conversam:
      – O que você faria se uma onça aparecesse?
      – Ora, dava um tiro nela.
      – Mas se não tivesse nenhuma arma?
5     – Então eu usava meu facão.
      – E se estivesse sem facão?
      – Subiria na árvore mais próxima!
      – E se não tivesse nenhuma árvore?
      – Sairia correndo.
10    – E se você estivesse paralisado?
      Então o outro retruca:
      – Mas você é meu parceiro ou amigo da onça?


Questões de Português - Verbos: tempos e modos - 2023