Buscar toda a informação relevante sobre o assunto a ser decidido.

Selecionar a alternativa mais adequada para alcançar a satisfação de forma a minimizar as consequências negativas.

Definir os objetivos a alcançar e utilizar algum tipo de mensuração para compará-los (exemplo: dinheiro, eficiência, 
rapidez, satisfação).

Levar em consideração a opinião de terceiros sobre a decisão a ser tomada, mesmo que elas não tenham 
conhecimento algum sobre o assunto a ser decidido.

No contexto de tomada de decisões nas organizações, é crucial que o processo de decisão seja o mais racional possível para maximizar as chances de sucesso. A racionalidade no processo decisório implica a integração de etapas fundamentais que são complementadas pelo uso de informações e dados pertinentes, conforme bem estabelecido por Idalberto Chiavenato em sua obra "Introdução à Teoria Geral da Administração".

Analisando cada afirmativa apresentada na questão:

A) Buscar toda a informação relevante sobre o assunto a ser decidido é uma prática essencial para fundamentar decisões eficazes e é uma das etapas reconhecidas no processo decisório. Essa busca por informação atende ao objetivo de reduzir incertezas e aumentar a probabilidade de sucesso no resultado final.

B) Selecionar a alternativa mais adequada para alcançar a satisfação de forma a minimizar as consequências negativas também faz parte de um processo de decisão racional. Esta etapa envolve a avaliação de alternativas possíveis e a escolha daquela que melhor se alinha aos objetivos da organização, considerando os custos e benefícios potenciais.

C) Definir os objetivos a alcançar e utilizar algum tipo de mensuração para compará-los é crucial no processo decisório, pois permite que as decisões sejam orientadas para resultados específicos e mensuráveis, facilitando a análise de eficácia das escolhas feitas.

D) Levar em consideração a opinião de terceiros sobre a decisão a ser tomada, mesmo que eles não tenham conhecimento algum sobre o assunto, contradiz a noção de racionalidade no processo decisório. Incluir opiniões não fundamentadas pode introduzir viés e reduzir a qualidade das decisões, levando a resultados subótimos. Esta opção é incoerente com as práticas recomendadas para um processo decisório eficaz, conforme descrito por Chiavenato, sendo, portanto, a alternativa incorreta na questão.

Portanto, baseando-se nas directrizes para uma tomada de decisão eficiente e racional, a alternativa correta é D.

Henry Mintzberg, renomado autor na área de administração estratégica, identificou dez escolas de pensamento estratégico que descrevem como as estratégias are organizadas em organizações. Essas escolas são agrupadas em três tipos principais: prescritivas, descritivas e de configuração. Cada escola compreende o planejamento e execução estratégica sob uma luz diferente, com base em perspectivas variadas sobre o processo.

Dentre estas escolas, a Escola do Poder, parte do grupo de escolas descritivas, é notória por entender a formação da estratégia como um processo de negociação e jogo de poder entre os membros da alta gestão e outros influenciadores chave dentro da organização. Este enfoque destaca como a política organizacional e a influência podem moldar os rumos estratégicos que uma empresa pode seguir, enfatizando a dinâmica de poder e barganha interna.

<ul>
 <li>Escola Emocional: destaca que o planejamento estratégico depende da visão dos lideres principais.</li> 
 <li>Escola Cognitiva: foca nos processos mentais que influenciam a configuração estratégica.</li> 
 <li>Escola do Aprendizado: interpreta estratégia como um processo contínuo de aprendizagem e adaptação.</li> 
 <li>Escola Cultural: vê a estratégia como um reflexo dos valores coletivos e cultura organizacional.</li> 
 <li>Escola Ambiental: sugere que a estratégia é fortemente condicionada pelas condições externas e que a empresa deve se adaptar para sobreviver.</li>
 <li>Escola do Poder: estratégia como processo de negociação e uso de poder, sendo a resposta correta para esta questão.</li> 
 <li>Escola da Configuração: trata a organização como configurações ou estados de transformação.</li> 
 <li>Escola do Planejamento: centra-se na formalização e racionalidade dos processos estratégicos.</li>
</ul>

As alternativas incorretas são:
 <ul>
 <li>Escola Cognitiva: envolve-se mais com os modelos mentais e percepções dos líderes.</li>
 <li>Escola da Configuração: foca na análise de estados de transformação da organização.</li>
 <li>Escola do Planejamento: prioriza a formalização e procedimentos sistemáticos na formulação estratégica.</li>
 </ul>


A alternativa correta é B

A análise das redes sociais da Prefeitura de Curitiba (PR) revela um exemplar caso de sucesso na utilização de conteúdo criativo e interativo para engajar o público. O manejo eficiente destes canais cria uma ponte de comunicação direta entre a prefeitura e seus cidadãos, transformando a comunicação institucional em um diálogo dinâmico e proximal. Isto não só facilita a disseminação de informações relevantes como também fortalece a imagem da gestão pública.

Focando nas alternativas:
<ul>
 <li>
 A) Recife (PE): Incorreta. Embora Recife possa ter iniciativas interessantes em redes sociais, o exemplo mencionado é especificamente associado à Curitiba, conforme destaca o modelo e literatura citados.
 </li>
 <li>
 B) Palmas (TO): Incorreta. Não há evidências no contexto fornecido que liguem Palmas ao exemplo de excelência em comunicação digital mencionado.
 </li>
 <li>
 C) Curitiba (PR): Correta. Este exemplo é explicitamente associado à Curitiba, conforme detalhado no comentário modelo, que cita diretamente a página "Prefs" como um caso de sucesso em humanizar a interação da prefeitura com seus cidadãos na plataforma do Facebook, e posteriormente no Instagram.
 </li>
 <li>
 D) Belo Horizonte (MG): Incorreta. Sem ligação específica com o caso de sucesso mencionado relacionado à Curitiba.
 </li>
</ul>

Confirma-se, portanto, que o trabalho exemplar da gestão de redes sociais é da Prefeitura de Curitiba, que consegue não apenas informar mas engajar seus cidadãos, criando um modelo de comunicação eficaz e apreciado pelo público. Segundo Angela Halat, autora de "Gestão de marketing e comportamento do consumidor" em 2018, esse manejo das redes sociais destaca-se nacionalmente.

A alternativa correta é C.

O conceito de delegação reversa, descrito por Charles Handy, reflete uma inversão das práticas tradicionais em que o centro da organização detém menos poder, e mais poder é concedido aos membros distantes da organização. Isso é distinto da noção tradicional de delegação em que o centro transfere autoridade para o exterior.

Analisando as alternativas:
<ul>
 <li>Reversa: Esta é a resposta correta, pois captura a essência da descrição de Handy sobre o poder ser conferido ao centro por grupos distantes, representando uma inversão (`reversa`) no fluxo de delegação.</li>
 <li>Intuitiva: Esta alternativa é incorreta porque não há indicação no pensamento de Handy que sugira um processo intuitivo na coordenação e influência do centro sobre as demais partes da organização.</li>
 <li>Aplicada: Também incorreta, uma vez que essa terminologia não especifica claramente o processo de inversão na delegação de autoridade que Handy descreve.</li>
 <li>Contínua: Essa opção não aborda a natureza específica da delegação descrita por Handy, onde há uma característica marcante de inversão, em vez de simples continuidade de processo.</li>
</ul>

É fundamental entender que, em um contexto de delegação reversa, os grupos periféricos influenciam e conferem poder ao centro, o que é uma abordagem inversa às práticas convencionais onde o centro detém total autoridade e a distribui. Por isso, a descrição feita por Handy é específica e detalhada sobre essa dinâmica, esclarecendo a razão pela qual 'delegação reversa' é a escolha adequada.

Portanto, é essencial que os estudantes de administração compreendam tais nuances nas teorias de gestão organizacional, pois isso pode alterar significativamente a aplicabilidade dos conceitos dependendo do contexto organizacional.

a alternativa correta é A

A autoridade pode ser delegada de um agente para outro dentro das organizações.

Existem várias teorias que buscam explicar a origem da autoridade nas organizações.

A autoridade pode decorrer da mera aceitação das ordens superiores pelos subordinados.

Nas organizações, autoridade deve sempre estar dissociada do conceito de responsabilidade.

Quando avaliamos os conceitos de autoridade e responsabilidade dentro das organizações, é crucial compreender como esses elementos estão intrinsecamente ligados. A análise cuidadosa das afirmativas nos ajuda a identificar a correta relação entre eles.

A) A autoridade pode ser delegada de um agente para outro dentro das organizações. Isso é verdadeiro e um aspecto central da gestão eficiente. A delegação envolve transferir a autoridade necessária para que tarefas específicas sejam concluídas, permitindo flexibilidade e eficácia na dinâmica organizacional.

B) Existem várias teorias que buscam explicar a origem da autoridade nas organizações. Isso também é correto. Diversos teóricos, como Max Weber com suas formas de autoridade (tradicional, carismática e burocrática), contribuíram significativamente para nossa compreensão do conceito de autoridade nas estruturas organizacionais.

C) A autoridade pode decorrer da mera aceitação das ordens superiores pelos subordinados. Isso é uma interpretação parcial, pois embora a aceitação das ordens seja uma forma de exercício de autoridade, ela não abrange completamente o conceito que inclui o direito exercido dentro de padrões organizacionais bem definidos.

D) Nas organizações, autoridade deve sempre estar dissociada do conceito de responsabilidade. Esta afirmação é incorreta. Na prática, a autoridade e a responsabilidade são correlatas. Como indicado nas obras de referência, a responsabilidade é a contraparte da autoridade e ambas devem existir simultaneamente para garantir que as tarefas sejam realizadas de maneira eficaz e que haja prestações de contas adequadas.

Utilizando as definições propostas por Chiavenato e Oliveira, notamos que enquanto a autoridade permite o direito ao comando e à decisão, a responsabilidade assegura que esses comandos sejam executados e que existam consequências pelas ações ou inações.

Embora as orientações preliminares indiquem a alternativa D como correta, a fundamentação correta aponta que esta alternativa é errada, baseando-se em análises claras de teorias administrativas que vinculam autoridade à responsabilidade. 

Fonte: OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas, organizações e métodos: uma abordagem gerencial. 19 ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
CHIAVENATO, I. Teoria geral da administração, volume 1. 6. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

Questões de Administração - Administração geral - Processos decisório e de solução de problemas