As funções financeiras de uma empresa abrangem diversas áreas de decisão incluindo controle, investimento e financiamento. A alternativa correta, letra B (pesquisa), destaca-se por não ser uma decisão financeira direta, mas sim um suporte ao processo de decisão.

A análise das alternativas é a seguinte:

<ul style="margin: 10px; padding-left: 20px;">
 <li>Controle: Esse termo refere-se a decisões sobre resultados, visando garantir que os objetivos financeiros sejam atingidos, alinhando-se com os investimentos e financiamentos realizados da empresa. Sua essência é assegurar que a organização está seguindo o caminho para alcançar a maximização da riqueza dos acionistas, conforme o descrito nas demonstrações financeiras. Assim, claramente pertence às funções financeiras.</li>

 <li>Investimento: Por definição, envolve a aplicação de capital em ativos para gerar retornos futuros. Isso inclui a criação de novas empresas, projetos ou linhas de produtos, bem como fusões e aquisições. Essas decisões são fundamentais para agregar valor à empresa no longo prazo e são claramente parte das funções financeiras.</li>

 <li>Financiamento: Trata das fontes de recursos da empresa, balanceando capital próprio e de terceiros para financiar operações e investimentos. As decisões nesta área impactam diretamente a estrutura de capital da empresa e, por consequência, seu valor de mercado.</li>

 <li>Pesquisa: Embora a pesquisa possa ser um elemento no processo decisório das funções financeiras, ela não representa uma decisão financeira em si. A pesquisa é mais uma ferramenta analítica que subsidia a tomada de decisões em todas as áreas da organização, incluindo mas não limitada a finanças.</li>
</ul>

As decisões de controle, investimento e financiamento são essenciais para a administração e estratégia financeira das empresas, tratando diretamente da alocação de recursos e gestão de capital. Em contraste, a pesquisa, enquanto suporte informativo e analítico, não constitui uma decisão financeira direta.

A alternativa correta é B.

A tomada de decisão intuitiva é um processo inconsciente, sustentado pelas experiências prévias do decisor. Este processo não funciona como uma alternativa ao método racional, mas, de fato, complementa-o. Segundo Robbins et al. (2010), a tomada de decisão intuitiva é um processo cognitivo que ocorre fora da consciência ativa, apoiando-se em associações holísticas entre informações divergentes, rapidamente processadas e frequentemente envolvido com emoções.

Vamos analisar as alternativas apresentadas na questão:
<ul>
<li>A) Intuição perceptiva: Esta escolha é incorreta, pois a intuição perceptiva sugere uma percepção automática, não envolvendo o processo cognitivo descrito no contexto dos processos de tomada de decisão intuitiva.</li>
<li>B) Tomada de decisão intuitiva: Esta é a alternativa correta, pois descreve exatamente o processo inconsciente e baseado em experiências vividas, que complementa métodos racionais na tomada de decisão.</li>
<li>C) Racionalidade administrativa: Esta alternativa é incorreta. A racionalidade administrativa é um processo que envolve o uso consciente e lógico de critérios para tomar decisões, o que contrasta com o caráter inconsciente e intuitivo descritos na questão.</li>
<li>D) Tomada de decisão aleatória: Também é uma escolha incorreta, pois envolve decisões feitas sem um processo deliberado e controlado, não sendo complementar ao método racional nem baseado em experiências passadas de maneira eficaz.</li>
</ul>


Cada uma das alternativas mostra um aspecto distinto do processo de tomada de decisão, sendo a tomada de decisão intuitiva, a escolha que melhor representa um processo inconsciente influenciado por vivências passadas e que funciona em complemento à racionalidade nas decisões administrativas.

Referências Bibliográficas: 
ROBBINS et al. Comportamento organizacional teoria e prática no contexto brasileiro. 4. ed. São Paulo – SP: Pearson Prentice Hall, 2010. 
LOUSADA, M.; VALENTIM, M. L. P. Modelos de tomada de decisão e sua relação com a informação orgânica. In: Perspectivas em Ciência da Informação, v.16, n.1, p.147-164, jan./mar. 2011. 
REICHERT, L. J.; GOMES, M. C. Processo de tomada de decisão e a racionalidade administrativa na mudança do sistema de produção convencional para o de base ecológica na agricultura familiar. In: Agricultura Familiar: Pesquisa, Formação e Desenvolvimento. Belém – PA: INEAF/UFPA, 2009.

A alternativa correta é B

Temos mais uma questão em que precisamos relacionar a coluna 1 com a coluna 2 1&nbsp;– avaliação de desempenho- proteção aos chefes quanto a notícias negativas em relação ao trabalho 5&nbsp;– precedentes históricos-escolhas de hoje, influências de ontem 4&nbsp;– regulamentações formais-padronização no comportamento dos membros de uma corporação 2&nbsp;– sistemas de recompensa-&nbsp;escolha pela decisão influenciada na busca de resultados pessoais 3&nbsp;– limites de tempo impostos pelo sistema-&nbsp;pressão pela decisão em razão da competitividade Portanto, gabarito letra A Temos mais uma questão clássica, em que a banca formulou a pergunta com base na abordagem literal do autor Robbins sobre o tema 'Restrições Organizacionais'. Portanto, vamos ver o que o autor menciona sobre esses conceitos abordados na questão Segundo Robbins ( 2010) Avaliação de desempenho O modo como os administradores tomam decisões é fortemente influenciado pelos critérios por meio dos quais eles são avaliados. Se o dirigente deuma divisão acredita que as unidades de produção sob sua responsabilidade operam melhor quando ele não tem nenhuma notícia negativa, não é de surpreender que os gerentesa ele subordinados gastem boa parte de seu tempo assegurando que nenhuma informação negativa chegue aos ouvidos do chef Segundo Robbins (2010) Precedentes históricos As decisões não são tomadas no vazio. Elas se inserem em um contexto. Na verdade, as decisões individuais são como trechos de um fluxo de decisões.Aquelas tomadas no passado são como fantasmas que assombram e limitam as escolhas atuais. Todo mundo sabe que o principal fator determinante do volume do orçamento de um ano qualquer é o orçamento do ano anterior. As escolhas que fazemos hoje, portanto, são em grande parte resultado das escolhas que fizemos há ano Segundo RObbins (2010) Regulamentações formais O trabalho dos funcionários de lanchonetes fast food exemplifica os possíveis limites às decisões impostos pelas regras organizacionais. Praticamentetodas as ações dos atendentes e cozinheiros devem seguir as ordens explícitas nos grandes manuais desses restaurantes Segundo Robbins ( 2010) Sistemas de recompensa O sistema de recompensa da organização influencia os tomadores de decisões ao lhes sugerir quais escolhas são preferíveis em matéria de resultadospessoais. Se a empresa recompensa a aversão ao risco, os administradores tendem a tomar decisões mais conservadoras. Entre a década de 1930 e meados dos anos 1980, a fabricantede automóveis General Motors deu promoções e bônus aos administradores do tipo discreto, que evitavam controvérsias. Eles, então, tornaram-se hábeis em se esquivar de assuntosespinhosos e em passar as decisões controversas para comitês. Segundo Robbins ( 2010) limites de tempo Quase todas as decisões importantes possuem um prazo explícito.Um relatório sobre o desenvolvimento de um novo produto às vezes tem de estar prontopara a reunião da diretoria no primeiro dia do mês. Essas condições muitas vezes tornam difícil, quando não impossível, para os gerentes levantar todas as informações necessárias antes de fazer uma escolha definitiva Fonte :Robbins, Stephen P., 1943- .Comportamento organizacional / Stephen P. Robbins, Timothy A. Judge, Filipe Sobral ; [tradução Rita de Cássia Gomes]. -- 14. ed. -- São Paulo : Pearson Prentice Hall, 2010 Diante do exposto o gabarito é a letra A

Na área de Administração, a compreensão dos estilos decisórios é crucial para analisar como os líderes e gerentes tomam decisões nas organizações. São reconhecidos quatro principais modelos de estilo decisório: diretivo, analítico, conceitual e comportamental. Cada um destes estilos tem atributos distintos que influenciam a tomada de decisões das lideranças.

Estilo Diretivo: Este estilo é marcado por líderes que são orientados para resultados rápidos e preferem decisões simples e claras. Estes líderes têm baixa tolerância para ambiguidades e complexidade cognitiva, o que os faz optar por decisões rápidas e firmes.

Estilo Analítico: Líderes com estilo analítico preferem uma abordagem mais profunda e consideram variadas alternativas e soluções. Eles se destacam por sua alta complexidade cognitiva e sua habilidade em lidar com novas situações através de análises detalhadas.

Estilo Conceitual: Estes líderes são conhecidos por suas abordagens inovadoras e criativas. Eles gostam de considerar muitas opções e são orientados socialmente, muitas vezes priorizando o impacto de suas decisões sobre as pessoas e a sociedade em geral.

No entanto, a opção "privativo" não é reconhecida como um estilo decisório dentro dos estudos de administração clássicos ou modernos. Portanto, essa alternativa é identificada como incorreta, sendo a exceção na lista dos estilos decisórios mencionados na literatura de Sobral e Peci (2013).

Devido a essas análises, podemos ver claramente por que a alternativa B é a correta, pois não corresponde a um estilo decisório aceito ou discutido dentro dos principais modelos de estilos decisórios em administração.

Referência bibliográfica: SOBRAL, F.; PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. 2. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.

A alternativa correta é B

Tomar decisões é intrínseco ao trabalho dos administradores. Henry Mintzberg, em seus estudos sobre as funções gerenciais, identificou dez papéis divididos em três categorias, sendo uma delas a Categoria Decisional, que inclui: Empreendedor, Solucionador de problemas, Administrador de recursos e Negociador. Cada um destes papéis tem uma relação direta com a tomada de decisões dentro das organizações.

<ul>
<li>Empreendedor – vincula-se ao desenvolvimento de bens e serviços inovadores, decisão que envolve comprometer recursos organizacionais.</li>
<li>Solucionador de problemas – age rapidamente com decisões corretivas diante de problemas inesperados.</li>
<li>Administrador de recursos – distribui recursos organizacionais entre funções e departamentos, uma atividade fundamentalmente decisória.</li>
<li>Negociador – negocia com fornecedores, distribuidores, e sindicatos sobre questões críticas como preço e qualidade, o que sem dúvida envolve decisões significativas.</li>
</ul>

Por outro lado, o papel de treinador, segundo o modelo de Mintzberg, enquadra-se na categoria interpessoal, focando em treinar, orientar e aconselhar os funcionários - atividades essenciais para liderança, mas não necessariamente para tomada de decisão gerencial. Portanto, sendo o treinador um papel mais ligado ao desenvolvimento interpessoal do que à tomada de decisões estratégicas ou operacionais, se encaixa como resposta correta à questão que pede uma função gerencial que não envolve diretamente a tomada de decisão.

A alternativa correta é A

Questões de Administração - Administração geral - Processos decisório e de solução de problemas