TQM (administração da qualidade total).

O conceito de empowerment, conforme explicado por Idalberto Chiavenato (2003, p. 582), é uma prática na gestão de recursos humanos que confere aos funcionários as habilidades e autoridade para tomar decisões que normalmente seriam domínio dos gerentes. Essa estratégia é essencial para organizações que desejam responder rapidamente às necessidades dos clientes, melhorar a autonomia e a satisfação dos funcionários no ambiente de trabalho.

Empowerment permite que os funcionários lidem com problemas e queixas de clientes sem a necessidade de escalonamento constante para aprovação de um gerente, o que melhora a eficiência e a satisfação do cliente.

Vamos analisar brevemente as outras alternativas para entender porquê são consideradas incorretas:

<ul>
<li>A) Administração participativa: Embora também envolva engajar os funcionários nas decisões e ações da empresa, a administração participativa é um conceito mais amplo que visa mudar a cultura organizacional, e não se centra exclusivamente na autonomia para a solução de problemas específicos do cliente.</li>

<li>B) Downsizing: Referente à redução estrutural na organização para torná-la mais eficiente, este processo não está diretamente relacionado a empoderar os funcionários para a tomada de decisões instantâneas em relação ao serviço ao cliente.</li>

<li>D) TQM (Administração da Qualidade Total): Enquanto o TQM envolve todos os membros da organização no alcance de altos padrões de qualidade, não especifica o aumento da autoridade individual dos funcionários para decisões instantâneas como o empowerment faz.</li>
</ul>

Referência citada: 
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

a alternativa correta é C

Na área de administração, particularmente ao tratar de assuntos relacionados ao processo decisório e de solução de problemas, um conceito crucial é o da intensidade ética de uma decisão. A intensidade ética reflete o grau de importância ética percebido em uma situação de decisão, afetando como os dirigentes percebem e processam questões éticas. Nessa perspectiva, seis fatores principais são apontados como contribuintes para a intensidade ética de uma decisão.

Dentre estes fatores, a "proximidade do efeito", mencionada na alternativa D, se refere especificamente à distância social, psicológica, cultural ou física entre quem toma decisões e aqueles que são afetados por essas decisões. Este conceito elabora que quanto menor a distância, maior é a percepção e o impacto ético percebido pelas decisões feitas, fazendo com que essa proximidade influencie significativamente o comportamento ético dos tomadores de decisão.

As outras alternativas apresentadas abordam também aspectos importantes, mas que são distintos dentro da análise de intensidade ética:
<ul style="margin: 10px 0; padding-left: 20px; list-style-type: disc;">
 <li>Magnitude das consequências (Alternativa A) se refere à gravidade do impacto das decisões, indicando o quanto estas podem afetar positiva ou negativamente as pessoas envolvidas.</li>
 <li>Concentração do efeito (Alternativa B) trata da extensão do impacto de uma decisão sobre determinados grupos em comparação com outros, ou seja, o quanto um grupo específico é afetado em relação a outros.</li>
 <li>Probabilidade de efeito (Alternativa C) examina a chance de o impacto de uma decisão realmente ocorrer, abordando a incerteza em relação aos possíveis resultados de uma decisão.</li>
</ul>

Conforme evidenciado, para entender bem o envolvimento e as implicações das decisões éticas dentro das organizações, é essencial considerar a proximidade do efeito, pois ela fornece um entendimento profundo sobre o relacionamento entre quem decide e quem é impactado, aspecto central na intensidade ética percebida.

A alternativa correta é D.

decisões programadas, que fazem parte do acervo de
soluções prontas da organização.

decisões  não-programadas,  que  admitem  diferentes
formas de serem resolvidas.

reativas, que admitem a solução proativa e imediata
dos problemas.

intuitivas, que fazem parte das experiências prévias
de situações recorrentes.

Na situação descrita na questão, um diretor recém-empossado em uma construtora lida com a falta de materiais devido ao atraso do fornecedor, com a informação de que tal cenário é recorrente e já existem protocolos e medidas estabelecidas contratualmente para lidar com o problema. Isso implica que as decisões a serem tomadas já possuem um caminho predefinido dentro da organização, caracterizando-se, portanto, como decisões programadas.

<ul>
	<li>Decisões programadas: Estas são decisões que já foram tomadas anteriormente e que são empregadas em situações recorrentes, possuindo um procedimento estandardizado para sua execução. No caso da questão, as medidas e protocolos já estabelecidos para lidar com o atraso no fornecimento de materiais são exemplos de soluções preexistentes ou respostas organizacionais prontas para problemas conhecidos e frequentes.</li>
</ul>

A alternativa correta, como indicado, é a letra A, ressaltando que se trata de decisões programadas. Isso se alinha com o conceito de decisões programadas conforme descrito por Maximiano (2009), que afirma serem aquelas implementadas a partir de políticas e procedimentos existentes, sendo aplicadas a problemas previsíveis e rotineiros.

As demais alternativas foram avaliadas como incorretas com base no comentário modelo:
<ul>
	<li>B) Decisões não-programadas: Seriam aplicáveis em situações novas, que requerem soluções únicas ou criativas, o que não é o caso descrito na questão, pois já existem procedimentos estabelecidos.</li>
	<li>C) Reativas: Essa alternativa sugere uma abordagem imediata e proativa, contudo, a questão se enquadra melhor em um cenário onde já existem respostas previamente definidas, não necessitando de criação de novas soluções imediatas.</li>
	<li>D) Intuitivas: Tal decisão estaria ligada à experiência pessoal do decisor e não a protocolos organizacionais preestabelecidos.</li>
</ul>

Dessa forma, pela natureza recorrente do problema e pela existência de protocolos pré-definidos, a resposta correta é caracterizada pela aplicação de decisões programadas, algo comumente observado em gestão organizacional para otimizar e padronizar a resposta a problemas conhecidos.

A alternativa correta é A.

Na administração de organizações, é fundamental compreender a estrutura e funcionalidades dos diferentes tipos de conselhos. Refletindo sobre o enunciado da questão, que pergunta sobre o conselho sem poder decisório e caráter de órgão assessor, a resposta correta é o conselho consultivo, que está adequadamente indicado na alternativa D.O conselho consultivo não possui poder decisório e é característicamente um órgão de assessoramento. Seus membros, que podem ser eleitos ou nomeados, têm a função de oferecer conselhos e recomendações, ajudando nas deliberações de conselhos de administração ou diretoria, mas sem tomar decisões por conta própria.Em comparação, as alternativas A, B e C descrevem tipos distintos de conselhos:<ul><li>Alternativa A - Administrativo: Errado. Este tipo de conselho possui caráter deliberativo, com os membros geralmente eleitos pelos sócios para funções estratégicas e de governança corporativa.</li><li>Alternativa B - Deliberativo: Errado. Os conselhos deliberativos têm alto poder decisório e são responsáveis por estabelecer diretrizes e objetivos principais para a organização.</li><li>Alternativa C - Fiscal: Errado. O conselho fiscal tem a tarefa de monitorar e fiscalizar as ações dos administradores, atuando de forma independente para garantir transparência e aderência às normas estatutárias e legais.</li></ul>De acordo com Mazzali e Ercolin (2017), o conselho consultivo é uma peça fundamental em diversas organizações, especialmente onde a complexidade das operações e as exigências estratégicas requerem um aconselhamento especializado e técnico, sem envolver decisões executivas.Portanto, a alternativa correta que se alinha ao perfil descrito é a letra D.a alternativa correta é D

O método Delphi é eficaz em situações em que se busca a geração de consenso sobre questões específicas em um cenário de anonimato e sem influência direta de opiniões dominantes ou de pessoas com maior autoridade. Essa técnica garante que os insights coletados são fruto exclusivamente do conhecimento e da percepção individual dos participantes, sem interferências externas. Com isso, as respostas dos especialistas são mais imparciais e focadas exclusivamente nas questões propostas. A técnica Delphi foi inicialmente concebida para prever resultados de corridas de cavalos e, posteriormente, ganhou proeminência global como ferramenta de previsão e consenso em contextos complexos, sua utilização continua relevante especialmente em análises prospectivas e situações sem dados quantitativos robustos. Comparativamente, a alternativa A - Brainwriting, apesar de igualmente propiciar um ambiente onde ideias podem ser expressadas sem o domínio da discussão por personalidades mais influentes, não foca no anonimato entre os participantes. Neste método, os participantes ainda conhecem as contribuições uns dos outros, diferindo do Delphi que preserva a exclusão de influências externas pela ocultação de identidades. Na alternativa B - Consenso, a decisão é geralmente tomada após discussões abertas e com conhecimento de todos os envolvidos, o que difere do método Delphi onde o consenso é formado sem que haja discussão direta e aberta entre os participantes, mantendo o foco na independência das opiniões. Finalmente, a alternativa D - Indagação dialética, que envolve a análise de suposições e a criação de contra-soluções, é um método que pode ser dominado por figuras de autoridade, uma vez que pode necessitar de um debate mais direto e confrontacional, o que é contrário à estrutura do Delphi que busca evitar justamente essas dinâmicas. a alternativa correta é C

Questões de Administração - Administração geral - Processos decisório e de solução de problemas