“[...]lguém me oferece meio copo de suco de laranja e posso dizer”.

“Até mesmo conferir revistas sobre celebridades, uma forma de exercitar a
imaginação [...]

“Isso me ajudou a desenvolver um certo talento.”

“Paga uma família para cuidar da menina, Cosette”.

Na questão apresentada pela Fundação Marian Resende Costa, o foco está na regência verbal, que trata da relação correta entre verbos e seus complementos.

Analisando cada alternativa:

<ul>
<li>Alternativa A: O verbo "oferecer" é transitivo direto e indireto, exigindo um complemento (objeto direto) e um beneficiário (objeto indireto), expresso normalmente por "a" ou "para". No exemplo dado, "me oferece meio copo de suco de laranja", a preposição está oculta, mas entende-se "oferece a mim", o que está correto.</li>

<li>Alternativa B: O verbo "conferir" é transitivo direto, portanto apenas requer um objeto direto sem a necessidade de preposição. No exemplo "conferir revistas sobre celebridades", o uso está correto, assim como a colocação direta do objeto.</li>

<li>Alternativa C: "Ajudar" é um verbo transitivo direto e indireto, podendo levar um objeto direto e um objeto indireto geralmente introduzido pela preposição "a". No trecho "Isso me ajudou a desenvolver [...]", temos o objeto indireto "me" e o objeto direto representado pela oração infinitiva "desenvolver um certo talento", o que está adequado.</li>

<li>Alternativa D: O erro está no verbo "pagar". Normalmente, "pagar" é transitivo direto quando se trata do objeto comprado ou quitado e transitivo indireto (exigindo a preposição "a") quando se refere a quem recebe o pagamento. No caso do trecho "Paga uma família para cuidar da menina, Cosette", a correta regência seria "Paga a uma família", introduzindo a preposição para indicar o beneficiário do pagamento.</li>
</ul>

Conclusão: Portanto, o erro identificado ocorre na alternativa D, onde falta a preposição “a” para completar a regência correta do verbo “pagar”.
 
A alternativa correta é D.

“[...]om a taça de vinho emprestada de alguém, num hotel onde não se hospedaram”.

“Alguns se contentam botando posts no Instagram, inventando uma vida que
não têm [...]

“Isso me ajudou a desenvolver um certo talento”.

“Mas a questão é que a pobre Fantine teve de vender os dentes e se prostituir
devido à avidez da fofoca”.

Fala aí! Vamos dar um mergulho no mundo enigmático da colocação pronominal? O tema é instigante e o quesito aqui é achar a frase onde o posicionamento do pronome oblíquo é flexível, ou seja, qualquer lugar na frase seria tranquilo, sem mudar o sentido ou causar erro.

 

Vamos destrinchar cada alternativa:
<ul>
<li>A) “[...] om a taça de vinho emprestada de alguém, num hotel onde não se hospedaram” - aqui o pronome "se" aparece antes do verbo, em posição proclítica. Essa posição é obrigatória por estar num contexto onde vem após uma conjunção (onde).</li>
<li>B) "Alguns se contentam botando posts no Instagram, inventando uma vida que não têm [...]” - nessa, o "se" também está proclítico, e de novo, é posição obrigatória pela presença do verbo no início da oração.</li>
<li>C) “Isso me ajudou a desenvolver um certo talento” - o "me" aparece antes do verbo "ajudou", em posição proclítica, e essa é prescrita pelo pronome demonstrativo "Isso" que antecede o verbo.</li>
<li>D) “Mas a questão é que a pobre Fantine teve de vender os dentes e se prostituir, devido à avidez da fofoca” - Aqui é onde a coisa fica interessante! O "se" está enclítico ao verbo "prostituir". Porém, essa construção permite que o pronome esteja antes do verbo (proclítica) ou até entre o verbo e outros elementos (mesoclítica), especialmente porque esta posição é mais flexível em termos de ênfase e estilo.</li>
</ul>

 

Portanto, a posição flexível está na frase da opção D, onde o pronome "se" poderia variar na sua colocação sem afetar a correção gramatical. Fica no ar, não é?

 

A alternativa correta é D.

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