O texto em questão apresenta características promovendo a alternativa C, "expositivo", como a opção correta. Vamos analisar a estrutura do texto para justificar essa conclusão, bem como entender por que as outras opções são inadequadas para este caso.

 

A principal característica de um texto expositivo é a apresentação de informações e dados de forma clara para o leitor, muitas vezes acompanhada de estudos, pesquisas ou relatórios sobre um determinado tema, sem a presença de uma argumentação deliberada por parte do autor. No texto em questão, notamos essa característica primeiramente ao observar a referência à "Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) 2016", que serve como base factual para as informações apresentadas.

 

O texto fornece dados específicos como "24,8 milhões das pessoas de 14 a 29 anos de idade não frequentavam escola" e detalha os motivos pelos quais essas pessoas não estão estudando, como trabalho e responsabilidades domésticas. Estes são indicativos claros de um texto expositivo, pois há uma clara apresentação de dados sem um apelo para que o leitor adote uma posição ou ação específica.

 

Agora, avaliando as demais opções:

 

A) Argumentativo: Um texto argumentativo focaria em convencer ou persuadir o leitor sobre uma determinada opinião ou causa, utilizando dados apenas como suporte para essa argumentação. No entanto, esse texto relata informações sem buscar persuadir.

 

B) Dialogal: Um texto dialogal estaria estruturado como uma conversa ou entrevista, normalmente envolvendo mais de uma voz ativa. O texto em questão é claramente monológico.

 

D) Injuntivo: Textos injuntivos são caracterizados por instruções ou comandos, como manuais ou receitas. Não é o caso deste texto, que é mais descritivo e informativo.

 

E) Narrativo: Enquanto textos narrativos contam uma história com personagens, enredo e uma progressão de eventos, este texto é focado na exposição de dados de uma pesquisa sem elementos de narrativa.

Gabarito: Letra C

A Pesquisa Nacional por Amostra de 
Domicílios Contínua (Pnad Contínua) 2016 
divulgada hoje (21) pelo Instituto Brasileiro 
de Geografia e Estatística (IBGE) estima que 
24,8 milhões das pessoas de 14 a 29 anos 
de idade não frequentavam escola, cursos 
pré-vestibular, técnico de nível médio ou de 
qualificação profissional no ano passado.
As razões mais frequentes para não estarem 
estudando foram por motivo de trabalho, 
seja porque trabalhava, estava procurando 
trabalho ou conseguiu trabalho que iria 
começar em breve (41%); não tinha interesse 
em continuar os estudos (19,7%); e por ter 
que cuidar dos afazeres domésticos ou de 
criança, adolescente, idosos ou pessoa com 
necessidades especiais (12,8%).
Os motivos relacionados ao mercado 
de trabalho para não ir à escola foram mais 
frequentes entre os homens (50,5%). Além 
disso, entre eles, 24,1% disseram não ter 
interesse, e 8,2% já tinham concluído o nível 
de estudo que desejavam.
Para as mulheres, o motivo relacionado a 
trabalho para não estudar também foi o mais 
frequente (30,5%); 26,1% delas alegaram ter 
que cuidar dos afazeres domésticos ou de 
criança, adolescente, idosos ou pessoa com 
necessidades especiais, proporção 30 vezes 
superior à observada entre os homens; e 
14,9% não tinham interesse.
No Brasil, em 2016, havia 51,6 milhões de 
pessoas de 14 a 29 anos de idade. Desse total, 
13,3% estavam ocupadas e estudavam; 20,5% 
não trabalhavam e não estudavam; 32,7% não 
trabalhavam, mas estudavam e 33,4% estavam 
ocupadas e não estudavam. [...]

A tipologia textual e as funções da linguagem são fundamentais para entender como as mensagens são construídas e quais efeitos elas pretendem alcançar no leitor ou ouvinte. No enunciado fornecido, o foco está em identificar características que sustentam o caráter humorístico do texto.

A alternativa A ('Sequência de eventos') é uma característica comum em narrativas, mas não especificamente atribuída ao humor. Ela refere-se à organização dos acontecimentos em uma ordem lógica temporal. Embora o texto apresente uma sequência de eventos, isso por si só não caracteriza o humor.
 

A alternativa B ('Presença de narrador e personagens') também é uma característica geral das narrativas. No caso do texto, há personagens como a narradora e o atendente da empresa. Contudo, simplesmente ter personagens e narrador não confere ao texto uma nuance humorística específica.
 

Na alternativa C ('Uso do vocativo “senhora”'), temos um elemento de tratamento formal entre os personagens, que contribui para a polidez na comunicação, mas não está diretamente ligado à criação do humor.
 

Alternativa D ('Discurso direto') mostra as falas reais dos personagens, proporcionando dinamismo e autenticidade ao texto. Embora o discurso direto possa ser usado em contextos humorísticos, ele por si só não define um texto como humorístico.
 

No final, a alternativa E ('Quebra de expectativa') é a mais adequada. O humor muitas vezes surge da subversão das expectativas do leitor ou ouvinte. No texto em questão, a resposta humorística da narradora, sobre recomendar a oferta apenas a um "inimigo", e a reação inesperada do atendente em aceitar a recomendação sem questionar, quebram a expectativa criada pelo convencional e pelo politicamente correto nas conversas de serviço ao cliente. Este choque entre o esperado e o realizado suscita o humor.
 

Gabarito: Letra E

Recentemente cancelei o serviço de TV a 
cabo por estar insatisfeita com a empresa. 
Após o cancelamento, recebi dezenas de 
ligações deles tentando me convencer a voltar 
a ser cliente. A última foi num sábado antes das 
oito da manhã e, claro, eu estava dormindo.
-Senhora, podemos lhe dar seis meses de 
isenção de mensalidade!
-Realmente não tenho interesse.
-A senhora pode, então, oferecer a promoção 
a um amigo!
Respirei fundo e, já irritada, disse:
-Sinceramente, só recomendaria essa oferta 
a um inimigo.
-Sem problema! A senhora pode me passar 
o nome e o telefone de seu inimigo?

Trata-se de um texto narrativo, que busca 
contar, em ordem cronológica, fatos e 
acontecimentos cotidianos.

O tema central do texto é o prejuízo causado 
pelo trabalho na vida das pessoas.

De acordo com o texto, o tempo tem passado 
cada vez mais rápido. Por isso, atualmente, 
os dias são mais curtos.

Segundo Florival Scheroki, as relações 
interpessoais são as mais afetadas pelos 
inúmeros compromissos da vida moderna.

O texto fornecido aborda a percepção de que o tempo está passando cada vez mais rápido devido ao acúmulo de compromissos e tarefas na vida moderna. Este tema é discutido com opiniões de especialistas que relatam como esse fenômeno impacta diferentes aspectos da vida das pessoas, principalmente as relações interpessoais. 

A análise das alternativas deve considerar a natureza e o conteúdo discutidos no texto: 

Alternativa A: Afirma que o texto é narrativo e relata acontecimentos cotidianos em ordem cronológica. Esta descrição não é precisa, pois o texto expõe principalmente uma discussão analítica sobre a percepção acelerada do tempo e suas consequências, baseada em comentários de especialistas, não sendo uma narrativa de eventos em sequência cronológica. 

Alternativa B: Menciona que o tema central é o prejuízo causado pelo trabalho na vida das pessoas. Embora o texto discuta como as obrigações, incluindo trabalho, afetam os indivíduos, o enfoque é mais amplo, contemplando a gestão do tempo e as relações sociais, não apenas o aspecto profissional. 

Alternativa C: Declara que o texto sugere que o tempo está literalmente passando mais rápido, o que resulta em dias mais curtos. Isso é uma interpretação errônea: o texto discute a percepção de tempo acelerado devido à sobrecarga de tarefas, não uma mudança física na duração do tempo. 

Alternativa D: Aponta que, segundo Florival Scheroki, as relações interpessoais são as mais afetadas pelos inúmeros compromissos da vida moderna. De fato, o texto realça esse ponto quando Scheroki comenta sobre como a vida atarefada impacta as relações com amigos e familiares, afirmando que "Nós somos nossas relações sociais, nós acontecemos a partir delas." 

Gabarito: Letra D

O ano passou rápido? Não dá para cumprir 
todas as obrigações dentro dos prazos? O dia 
parece cada vez mais curto? Por que não se 
tem mais tempo para nada?
O estilo de vida atarefada e a dificuldade 
de conciliar compromissos profissionais com 
relações sociais dão uma nítida impressão de 
que o tempo voa. Dentre os principais motivos 
para que isso aconteça está o aumento de 
tarefas e obrigações que as pessoas se 
envolvem nos dias de hoje. Cria-se, assim, 
uma sensação pessoal de que há cada vez 
menos tempo para si. Florival Scheroki, doutor 
em Psicologia Experimental pela Universidade 
de São Paulo e psicólogo clínico, explica: “Há 
realmente essa impressão de que o tempo 
se acelerou. Na realidade, é uma percepção 
que as pessoas têm que não cabe, no tempo 
disponível, tudo aquilo que elas têm que 
fazer”.
O psicólogo complementa: “Isso tudo 
acontece pelo estilo de vida que temos 
hoje. Uma mãe de família sai às 7 horas 
da manhã para deixar as crianças na 
escola. Se sai às 7h15, ela não cumpre o 
horário de entrada no trabalho, às 8 horas. 
Parece que não temos mais intervalos”. 
Maria Helena Oliva Augusto, professora da 
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências 
Humanas, concorda: “É como se o ritmo 
do tempo se acelerasse. Na verdade, a 
percepção temporal muda por conta dos 
inúmeros compromissos que estão presentes 
no cotidiano, que fazem não se dar conta de 
perceber o tempo de maneira mais tranquila”.
Sobre o assunto, Luiz Silveira Menna-
Barreto, professor especializado em 
cronobiologia da Escola de Artes, Ciências 
e Humanidades, coloca que, na sociedade 
contemporânea, as cobranças são cada vez 
mais intensas e frequentes, o que produz 
uma sensação crônica de falta de tempo. As 
demandas exigem que as pessoas tenham 
inúmeras habilidades e qualificações 
acadêmicas, tomando boa parte do tempo 
que poderia ser destinado ao lazer. Scheroki 
completa: “Por que hoje é assim e antes 
não era? Hoje temos várias tarefas que não 
tínhamos. Temos que saber inglês, francês, 
jogar tênis, trabalhar… As pessoas tentam 
alocar dentro do tempo mais ações do que 
cabem nele”. [...]
A professora Maria Helena destaca: “A 
percepção de aceleração do tempo é uma 
coisa angustiante. É possível se dar conta 
disso pela quantidade de pessoas ansiosas, 
depressivas e estressadas que se encontra. 
Elas percebem o tempo passando rapidamente 
e, por isso, tem pressa de viver intensamente. 
Isso acaba criando situações de tensão muito 
grandes”.[...] 
O psicólogo acredita que os principais 
prejuízos de uma vida atarefada é sentido nas 
relações com amigos ou familiares. Na hora 
de escolher entre uma obrigação profissional 
ou uma interação social, as pessoas acabam 
priorizando o trabalho: “Nós somos nossas 
relações sociais, nós acontecemos a partir 
delas. Se elas acabam sendo comprometidas, 
comprometem toda a nossa vida. A vida é 
composta pelas nossas ações no tempo e 
cada vez menos a gente tem autonomia sobre 
ela”.
Para o professor Menna-Barreto, o ideal 
é buscar alternativas de trabalho ou estudo 
em horários mais compatíveis com uma vida 
saudável. “Exercício físico, relações sociais 
e familiares ricas e alimentação saudável 
também ajudam, mas a raiz do problema reside 
no trabalho excessivo”, completa.[...]
Disponível em: http://www.ip.usp.br/portal/index.php?option=com_
content&view=article&id=3330%3Aa-sensacao-dos-dias-de-poucas-
horas&catid=46%3Ana-midia&Itemid=97&lang=pt

argumentativo, visto que o autor busca 
convencer o seu leitor sobre o quão 
irresistível é o sotaque mineiro.

descritivo, pois o autor descreve, por meio 
de exemplos, o sotaque mineiro.

instrutivo, visto que o autor incentiva o uso 
do sotaque mineiro.

narrativo, uma vez que o autor narra suas 
memórias sobre o falar mineiro.

expositivo, pois o autor declara toda sua 
admiração sobre o sotaque dos mineiros.

O texto apresentado na questão, Oh! Minas Gerais, pode inicialmente parecer complexo ao tentar distinguir a tipologia textual predominante porque inclui detalhes descritivos e elementos de relato pessoal. Entretanto, a análise cuidadosa do conteúdo e estrutura do texto revela a predominância de uma tipologia específica. 

Inicialmente, a alternativa A menciona ser um texto argumentativo, que é caracterizado pela apresentação de argumentos com o intuito de persuadir o leitor sobre algum ponto de vista. No texto, embora haja apreciação pelo sotaque mineiro, não há uma estrutura de argumentação construída para convencer o leitor sobre a irresistibilidade do sotaque. 

A alternativa B considera o texto como descritivo, que envolve a descrição detalhada de pessoas, lugares, ou eventos. O texto realmente descreve aspectos do sotaque mineiro e de algumas expressões, mas esse não é o foco central do texto. 

A alternativa C sugere que o texto é instrutivo, o que implicaria na presença de instruções ou direções sobre como fazer algo. Esta tipologia definitivamente não se aplica ao texto em questão. 

A alternativa D classifica o texto como narrativo. Esse tipo textual enfoca a narrativa de eventos ou experiências, geralmente pessoais. O texto de fato narra as experiências do autor com o sotaque mineiro ao longo dos anos, incluindo diversas passagens de sua vida que reforçam essa experiência. 

Por último, a alternativa E o define como expositivo, que seria utilizado para expor informações ou explicar algo de forma clara e objetiva. Apesar de o texto fornecer informações sobre o sotaque, ele faz isso dentro de um contexto narrativo, e não meramente expositivo. 

Portanto, o estilo predominante no texto é o narrativo, conforme identificado na alternativa D. O autor compartilha suas memórias e experiências com o sotaque mineiro, caracterizando o texto como um relato pessoal e contínuo de eventos.Gabarito: Letra D

Sei que deveria ir mais a Minas Gerais do 
que vou, umas duas, três vezes ao ano. Pra 
rever meus parentes, meus amigos, pra não 
perder o sotaque. 
Sotaque que, acho eu, fui perdendo ao 
longo dos anos, desde aquele 1973, quando 
abandonei Belo Horizonte pra ir morar a mais 
de dez mil quilômetros de lá. 
Senti isso quando, outro dia, pousei 
no aeroporto de Uberlândia e fui direto na 
lanchonete comer um pão de queijo que, fora 
de brincadeira, é mesmo o mais gostoso do 
mundo. 
- Cê qué qui eu isquento um tiquinho procê? 
Foi assim que a mocinha me recebeu, quase 
de braços abertos, como se fosse uma amiga 
íntima de longo tempo. 
Sei não, mas eu acho que o sotaque 
mineiro aumentou – e muito – desde que parti. 
Quando peguei o primeiro avião com destino 
à felicidade, todos chamavam o centro de Belo 
Horizonte de cidade. O trólebus subia a Rua 
da Bahia, as pessoas tomavam Guarapan, 
andavam de Opala, ouviam Fagner cantando 
Manera Fru Fru, Manera, chamavam acidente 
de trombada e a polícia de Radio Patrulha.
Como pode, meu filho mais velho, que 
nasceu tão longe de Beagá, e, que hoje mora 
lá, me ligar e perguntar: 
- E ai pai, tudo jóia, tudo massa?
A repórter Helena de Grammont, quando 
ainda trabalhava no Show da Vida, voltou 
encantada de lá e veio logo me perguntar se 
o sotaque mineiro era mesmo assim ou se 
estavam brincando com ela. Helena estava no 
carro da Globo, procurando um endereço perto 
de Belo Horizonte, quando perguntou para um 
guarda de trânsito se ele poderia ajudá-la. A 
resposta veio de imediato. 
- Cê ségui essa istrada toda vida e quando 
acabá o piche, cê quebra pra lá e continua 
siguino toda vida!
Já virou folclore esse negócio de mineiro 
engolir parte das palavras. Debaixo da cama 
é badacama, conforme for é confórfô, quilo 
de carne é kidicarne, muito magro é magrilin, 
atrás da porta é trádaporta, ponto de ônibus 
é pôndions, litro de leite é lidileiti, massa de 
tomate é mastumati e tira isso daí é tirisdaí. 
Isso é verdade. Um garoto que mora em São 
Paulo foi a Minas Gerais e voltou com essa:Após o almoço Lá 
deve ser muito mais fácil aprender o português 
porque as palavras são muito mais curtas. 
Mineiro quando para num sinal de trânsito, 
se está vermelho, ele pensa: Péra. Se pisca o 
amarelo: Prestenção. Quando vem o verde: 
Podií. 
Mas não é só esse sotaque delicioso que o 
mineiro carrega dentro dele. Carrega também 
um jeitinho de ser. 
A Gabi, amiga nossa mineira, que mora em 
São Paulo há anos, toda vez que vem, aqui em 
casa, chega com um balaio de casos de Minas 
Gerais. 
Da última vez que foi a Minas, ela viu na 
mesa de café da tia Teresa uma capinha de 
crochê, cobrindo a embalagem do adoçante. 
Achou aquilo uma graça e comentou com a 
tia prendada. Pra quê? Tem dias que Teresa 
não dorme, preocupada querendo saber qual 
é a marca do adoçante que a Gabi usa, pra 
ela fazer uma capinha igual, já que ela gostou 
tanto. Chega a ligar interurbano pra São Paulo: 
- Num isquéci de mi falá a marca do seu 
adoçante não, preu fazê a capinha de crocrê 
procê...
Coisa de mineiro.
Bastou ela contar essa história que a Catia, 
outra amiga mineira – e praticante – que estava 
aqui em casa também, contar a história de um 
doce de banana divino que comeu na casa da 
mãe, dona Ita, a última vez que foi lá. Depois 
de todos elogiarem aquele doce que merecia 
ser comido de joelhos, ela revelou o segredo:
- Cês criditam que eu vi um cacho de banana 
madurin, bonzin ainda, no lixo do vizinho, e 
pensei: Genti, num podêmo dispidiçá não!
Mais de quarenta anos depois de ter deixado 
minha terra querida, o jeito mineiro de ser me 
encanta e cada vez mais.
Quer saber o que é ser mineiro? No final dos 
anos 80, quando o meu primeiro casamento 
se acabou, minha mãe, que era uma mineira 
cem por cento, queria saber se eu já “tinha 
outra”, como se diz lá em Minas Gerais. Um 
dia, cedo ainda, ela me telefonou e, ao invés 
de perguntar assim, na lata, se eu já tinha um
novo amor, usou seu modo bem mineiro de 
ser: 
- Eu tava pensâno em comprá um jogo de 
cama procê, mas tô aqui sem sabê. Sua cama 
nova é di casal ou di soltero?

Questões de AOCP - Português - Tipologia textual e funções da linguagem