Há, no texto, uma crítica evidente às 
pessoas que só dão valor para as grandes 
conquistas materiais.

Para o autor, uma pessoa só é feliz de 
verdade quando aprende a valorizar as 
coisas mais simples, como admirar o nascer 
do sol.

Para o autor, é importante dedicar um tempo 
para atividades que mantenham o corpo 
saudável.

O Natal e o Ano Novo devem ser passados 
com a família.

O texto em questão, fornecido pela banca AOCP na matéria de Português, abarca uma reflexão sobre a relevância das pequenas coisas como fonte de felicidade e bem-estar, contrapondo-se às grandes ambições que muitas vezes se enfocam apenas em conquistas materiais ou experiências grandiosas.

 

Ao descrever diversas situações que exemplificam a valorização de momentos simples, como caminhar no parque, ir ao estádio com amigos, admirar a natureza ou até mesmo se desligar do celular, o autor destaca que a verdadeira felicidade pode estar nestes momentos. Mais interessante no texto é a menção a balançar atividades moderadas, monitoradas por especialistas, justamente aludindo à importância de também manter o corpo saudável através de atividades físicas controladas.

 

Essas atividades são mencionadas antes de comentar sobre o bem-estar mental proporcionado por atividades menos estruturadas, como uma caminhada para espairecer. Isso mostra que ainda que o texto fale abundantemente em valorizar as pequenas coisas, ele também reconhece a necessidade de se cuidar do físico, que é crucial para um bem-estar holístico.

 

Portanto, a opção C, que indica que para o autor é importante dedicar um tempo para atividades que mantenham o corpo saudável, se alinha ao conteúdo do texto ao integrar a ideia de que além do mental e emocional, o cuidado com o físico é essencial e também merece destaque.

 

A alternativa correta é C.

Há o tempo das grandes ambições e o tempo da 
sabedoria, quando passamos a fazer o elogio das 
pequenas coisas. A felicidade pode ser fazer uma 
viagem ao outro lado do mundo, mas é também 
caminhar no parque todo dia ou, se for o caso, 
uma vez por semana ou duas vezes por mês. Não 
importa. Há o tempo das atividades controladas, 
monitoradas por especialistas, voltadas para 
atingir metas corporais. Há também aquilo que 
se faz pela mente, a caminhada para espairecer, 
olhar a natureza, respirar ar puro, pensar na vida, 
passar o tempo, desligar-se do celular, deixar-se 
levar bifurcando ao som do vento.
Ser feliz, quando chega o tempo da 
compreensão da importância das pequenas 
coisas, é ir ao estádio com um velho amigo, ver 
jogar o time do coração, com o coração menos 
interessado na vitória obrigatória do que no 
momento compartilhado, contando o percurso, 
a ida e a volta, o intervalo, as lembranças, os 
assuntos postos em dia. Há o tempo de querer 
descobrir novos lugares, sempre mais longes, 
e o tempo de curtir velhos recantos, bastante 
próximos. Há quem considere a valorização 
das pequenas coisas como acomodação. Há 
quem veja na obrigação de rodar o mundo uma 
imposição da indústria do turismo. O que importa 
mesmo é que cada um encontre um passatempo, 
uma paixão.
Há o tempo dos grandes voos no escuro e o 
tempo dos pequenos passos no clarão da manhã. 
Tudo vale quando o coração se agiganta para 
aninhar as coisas que não têm preço e por isso não 
podem ser compradas. Há o tempo das vaidades 
incontroláveis e o tempo de estender a mão, 
cancelar inimizades, pedir perdão, deslumbrar-se 
com o sol caindo sobre o rio, fazer trilhas sob a 
lua cheia, voltar ansioso para o Natal em família, 
saudar ano novo com amigos, pertencer a alguma 
coisa, um clube, uma confraria, uma tradição, 
uma roda qualquer. Há o tempo de esquecer de 
mandar flores, o tempo de encomendar flores 
pelo telefone e o tempo de andar orgulhoso pelo 
bairro com flores nos braços. Há o tempo de 
romper com o cotidiano, de acumular milhas de 
avião sem tempo de usá-las e o tempo de amar a 
sua rua, cumprimentar os vizinhos, amar a aldeia 
e andar mais lentamente.

é um artigo de opinião, pois buscar 
convencer as pessoas a levarem um estilo 
de vida específico.

é um relato autobiográfico, visto que o 
eu lírico narra eventos vivenciados por 
ele.

é um texto instrucional, que mostra  como 
as pessoas devem encarar a vida.

é uma crônica, que parte de um fato 
cotidiano para propor uma reflexão sobre a 
vida.

Olha só, o texto "Elogio das pequenas coisas" traz uma vibe reflexiva sobre como valorizamos ou devemos valorizar os pequenos eventos da vida, em contraposição à corrida constante por grandes conquistas ou experiências extraordinárias. A AOCP aqui leva os concurseiros a entenderem o estilo e o propósito do texto, que é bem caractezístico de crônicas.

 

Crônicas são essas peças literárias que pegam algo do cotidiano e expandem para uma reflexão maior sobre temas universais—neste caso, a importância de valorizar pequenos momentos e coisas simples. A opção (D) capta exatamente isso, destacando a natureza reflexiva do texto e seu foco nas trivialidades do cotidiano, que são exploradas para instigar uma reflexão mais profunda na mente de quem lê. Isso é clássico das crônicas, que não precisam de grandes acontecimentos para emocionar ou provocar o pensamento.

 

As outras alternativas, sinceramente, nem chegam perto disso. A opção (A) erra ao classificar como artigo de opinião, que geralmente é mais direcionado e argumentativo em sua tentativa de persuadir. O texto, embora persuasivo em certo sentido, é mais contemplativo do que argumentativo. A (B) falar em relato autobiográfico está fora de quadra, pois o texto não se apresenta como uma narrativa pessoal de eventos vividos. E a (C), sobre ser um texto instrucional, também não pega a essência, pois o texto não está tanto no modo de 'ensinar' algo diretamente, mas sim de oferecer uma perspectiva.

 

alternativa correta é D

“Tudo vale quando o coração se agiganta 
para aninhar as coisas que não têm preço...”

“...com o coração menos interessado na 
vitória obrigatória do que no momento 
compartilhado...”

“O que importa mesmo é que cada um 
encontre um passatempo...”

“Há também aquilo que se faz pela 
mente...”

Vamos analisar as alternativas para identificar o pronome relativo que está retomando um substantivo. 

Na alternativa A ("Tudo vale quando o coração se agiganta para aninhar as coisas que não têm preço..."), o termo "que" é um pronome relativo que retoma o antecedente "as coisas". É uma situação clássica de uso de pronome relativo, onde ele conecta uma cláusula com seu antecedente, fornecendo informações adicionais sobre ele.
 

Na alternativa B ("...com o coração menos interessado na vitória obrigatória do que no momento compartilhado..."), o termo "que" não funciona como pronome relativo. Aqui, ele é parte de uma estrutura comparativa ("mais... do que"), comparando o interesse "na vitória obrigatória" com o "momento compartilhado".
 

Na alternativa C ("O que importa mesmo é que cada um encontre um passatempo..."), o "que" é uma conjunção integrante que introduz uma oração subordinada. Ela não retoma um antecedente, mas sim introduz um conteúdo afirmado na oração principal.
 

Na alternativa D ("Há também aquilo que se faz pela mente..."), o "que" retoma o antecedente "aquilo", funcionando como pronome relativo. Porém, ele introduz uma oração de modo mais geral, não especificando um objeto diretamente, mas sim conceitualizando uma ação.
 

Portanto, a única alternativa em que o termo destacado funciona claramente como um pronome relativo retomando um substantivo de forma direta e específica é na alternativa A.
Alternativa correta é A.

Olha só, a questão pede que a gente identifique o sentido do termo por isso no contexto da frase "Tudo vale quando o coração se agiganta para aninhar as coisas que não têm preço e por isso não podem ser compradas". Vamos analisar isso com calma!

 

Primeiramente, precisamos sacar o que por isso está fazendo ali na frase. O termo "por isso" geralmente tem a função de ligar duas ideias, mostrando a relação entre elas. Nesse texto, ele conecta a ideia de que as coisas "não têm preço" com a de que "não podem ser compradas". Essa ligação sugere uma relação de causalidade ou consequência, e não de conclusão. A ideia é que, como algo não tem preço, consequentemente, não pode ser comprado.

 

As alternativas nos dão essas opções: adversidade, consequência, conclusão e concessão. Adversidade indica oposição; consequência, o resultado direto de algo; conclusão é um fechamento ou síntese; e concessão indica uma espécie de aceitação de uma situação contrária para argumentar algo. No nosso caso, a que mais bate com a função do por isso em questão é B) consequência, pois indica o resultado ou efeito direto causado pela assertiva anterior (ou seja, coisas que não têm preço não podem ser compradas).

 

Portanto, embora a alternativa correta tenha sido indicada como C, parece haver um equívoco, pois a justificativa aponta mais para consequência (B) do que para conclusão (C). Vale a pena verificar isso, mas baseado na análise aqui, eu diria que a alternativa correta é B.

A questão tem o objetivo de avaliar os conhecimentos sobre acentuação gráfica. A) Acentua-se monossílabo terminado em "a" (há). O uso do acento diferencial em "têm" é para diferenciar quando o sujeito se apresenta no plural.B) Alternativa correta. Vitória e família são proparoxítonas.C) Próximos (proparoxítona) e incontroláveis (paroxítona).D) Obrigatória (proparoxítona) e usá-las (as oxítonas terminadas em a, e ou o, seguidas de lo, la, los, las, recebem acento).

Questões de Concurso para AOCP - Professor - Educação Infantil