 ao grau de concentração das informações neles registradas.

 ao uso que o pesquisador pode fazer de qualquer documento.

 ao nível hierárquico do organismo produtor.

 ao prestígio funcional de seus signatários.

 à natureza das atividades a que correspondem.

Valor secundário/mediato: valor atribuído a um documento em função do interesse que possa ter para o órgão ou entidade e outros usuários, tendo em vista sua utilidade para fins diferentes daqueles para os quais foi, originalmente, produzido.” (CONARQ, 2019, p.30) Logo, está associado ao uso de pesquisa, consulta. Resposta: B.

Teoria das 3 idades é a “teoria segundo a qual os arquivos são considerados arquivos correntes, intermediários ou permanentes, de acordo com a frequência de uso por suas entidades produtoras e a identificação de seus valores primário e secundário.” (DBTA, 2005) Resposta: A.

 arquivo administrativo, arquivo histórico e arquivo removido.

 arquivo corrente, arquivo intermediário e arquivo permanente.

 arquivo ativo, arquivo auxiliar e arquivo central.

 arquivo pessoal, arquivo de família e arquivo definitivo.

 arquivo municipal, arquivo estadual e arquivo federal.

A questão proposta pela Fundação Vunesp aborda os conceitos do ciclo vital de documentos e a teoria das três idades na gestão arquivística. Esses conceitos são fundamentais para compreender a transição dos documentos através das diferentes fases de sua existência e a gestão apropriada em cada uma delas.

A teoria do ciclo vital dos documentos foi proposta por Schellenberg nos anos 1950 e sugere que os documentos passam por três estágios principais durante seu ciclo de vida: corrente, intermediário e permanente. Já a teoria das três idades classifica os arquivos de acordo com a frequência de uso e a importância dos documentos ao longo do tempo.

**Alternativa A:** "arquivo administrativo, arquivo histórico e arquivo removido" não descreve adequadamente a transição dos arquivos nas três idades. Enquanto os termos "arquivo administrativo" e "arquivo histórico" são compreensíveis, "arquivo removido" não é um termo técnico apropriado no contexto da arquivologia, que trata das fases de guarda e acessibilidade dos documentos.

**Alternativa B:** "arquivo corrente, arquivo intermediário e arquivo permanente" é a alternativa correta porque reflete precisamente a transição dos documentos nas três idades. Documentos correntes são aqueles em uso frequente e necessários para as operações diárias de uma organização. Documentos intermediários são menos frequentemente acessados mas ainda necessitam ser retidos por razões legais ou administrativas. Documentos permanentes são aqueles que têm valor histórico ou informativo suficiente para serem preservados indefinidamente.

**Alternativa C:** "arquivo ativo, arquivo auxiliar e arquivo central" mistura termos que não correspondem diretamente às idades dos documentos. "Arquivo ativo" é um termo frequentemente sinônimo de arquivo corrente, mas "arquivo auxiliar" e "arquivo central" não são categorias que refletem a ideia de intermediário e permanente.

**Alternativa D:** "arquivo pessoal, arquivo de família e arquivo definitivo" descreve tipos de arquivos baseados em sua origem ou finalidade, não em seu estágio dentro do ciclo de vida dos documentos.

**Alternativa E:** "arquivo municipal, arquivo estadual e arquivo federal" classifica os arquivos de acordo com a esfera governamental, não pelas etapas de seu ciclo de vida.

A compreensão adequada dessas categorias não apenas orienta a gestão documental eficiente mas também assegura que as necessidades tanto de acesso quanto de preservação sejam satisfeitas em conformidade com as legislações pertinentes, como a Lei nº 8.159/1991, que estabelece a política nacional de arquivos públicos e privados. 

Esta lei especificamente dita sobre a gestão dos documentos, que deve respeitar o ciclo vital dos documentos, desde sua criação até a destinação final, seja para a guarda permanente ou a eliminação.

Gabarito: Letra B

 É a documentação mais atual, frequentemente consultada e pode ser mantida em local de fácil acesso para facilitar a consulta.

 São documentos que vieram do arquivo corrente, porque deixaram de ser usados com frequência.

 São documentos que perderam o valor administrativo, cujo uso deixou de ser frequente, é esporádico.

 É a documentação de guarda opcional, sem qualquer valor legal.

O conceito de ciclo vital é fundamental na Arquivologia, dividindo a evolução dos documentos em três fases: corrente, intermediária e permanente. Essas fases refletem as diferentes etapas de uso e importância dos documentos dentro de uma organização. Cada estágio do ciclo vital implica diferentes tratamentos, procedimentos de gestão e condições de acesso.
 
Análise das Alternativas:
 
<ul>
 <li>Alternativa A: Descreve características típicas dos documentos de primeira idade ou corrente, que são frequentemente acessados e necessitam estar próximos aos seus usuários para consultas rápidas e eficientes. Portanto, não se aplica ao arquivo de segunda idade ou intermediário.</li>
 
 <li>Alternativa B: Esta alternativa é correta e alinha-se com a definição de documentos de segunda idade ou intermediários. Estes são documentos que anteriormente pertenciam ao arquivo corrente e, por não serem mais frequentemente usados, mas ainda possuindo potencial de consulta ou obrigações legais a cumprir, são transferidos para a segunda idade. Em ação, representa uma fase de transição antes que possam ser descartados ou, se for o caso, preservados permanentemente.</li>
 
 <li>Alternativa C: Embora inicialmente pareça correlata à alternativa B, caracteriza de maneira imprecisa os documentos de segunda idade. Refere-se a documentos que "perderam o valor administrativo" e "possuem uso esporádico", aspectos esses que são mais comummente associados a documentos já próximos ao final do estágio intermediário, ou que estão entrando na fase permanente, sendo então uma descrição incompleta para essa categoria.</li>
 
 <li>Alternativa D: Esta alternativa é incorreta, pois sugere que documentos na segunda idade têm "guarda opcional e sem valor legal". Isso contradiz a prática arquivística que mantém esses documentos justamente por suas pendências legais ou possíveis necessidades futuras de consulta, antes da decisão final sobre seu descarte ou arquivamento permanente.</li>
</ul>
 
No contexto da legislação brasileira, a Lei nº 8.159/1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados, esclarece que cada fase do ciclo vital de documentos requer abordagens específicas para a gestão e conservação dos arquivos. A gestão dos documentos de segunda idade necessita se preocupar com aspectos de acessibilidade moderada, segurança e integridade, garantindo que os documentos estejam disponíveis para consulta quando requeridos, mas sem a necessidade de recursos e espaço tão imediatos quanto os documentos correntes.
 
O entendimento correto das fases do ciclo vital dos documentos facilita a aplicação de políticas de gestão documental adequadas, promovendo eficiência e conformidade legal.
 
Gabarito: Letra B

Questões de Arquivologia - Ciclo vital e teoria das 3 idades