As queixas dos consumidores diante da má qualidade  de atendimento dos lojistas.

As desculpas dos lojistas diante da grande quantidade  de reclamações dos consumidores.

As queixas e as dificuldades declaradas tanto por  compradores como por vendedores.

O índice elevado de prejuízos dos varejistas diante da  falta de pagamento dos consumidores.

As pesquisas feitas por especialistas em técnicas de  consumo e vendas.

A questão tem o objetivo de avaliar a compreensão textual. A) Alternativa incorreta. A má qualidade de atendimento dos lojistas seria uma extrapolação textual.B) Alternativa incorreta. Não se mencionam as desculpas dos lojistas no texto.C) Alternativa correta. Os dados consideram as principais dúvidas e reclamações mais comuns recebidas tanto por consumidores quanto por lojistas.D) Alternativa incorreta. O índice de prejuízos diante da falta de pagamento é uma extrapolação do que se observa no texto.E) Alternativa incorreta. Os dados não são as pesquisas de especialistas em técnicas de consumo e vendas.

O Sindicato de Lojistas do Comércio do Rio de 
Janeiro (SindilojasRio) e o Clube de Diretores Lojis-
tas do Rio de Janeiro (CDL-Rio) lançaram ontem uma 
cartilha para orientar lojistas e consumidores sobre 
seus direitos e deveres. Com o objetivo de dar mais 
transparência e melhorar as relações de consumo, 
a cartilha tem apoio também da Secretaria Estadu-
al de Proteção e Defesa do Consumidor (Seprocon)/
Procon-RJ.
Batizada de Boas Vendas, Boas Compras! – Guia 
prático de direitos e deveres para lojistas e consumi-
dores, a publicação destaca os principais pontos do 
Código de Defesa do Consumidor (CDC), seleciona-
dos a partir das dúvidas e reclamações mais comuns 
recebidas, tanto pelo SindilojasRio e CDL-Rio, como 
pelo Procon-RJ.
“A partir da conscientização de consumidores e 
lojistas sobre seus direitos e deveres, queremos con-
tribuir para o crescimento sustentável das empresas, 
tendo como base a ética, a qualidade dos produtos e 
a boa prestação de serviços ao consumidor”, expli-
cou o presidente do SindilojasRio e do CDL-Rio, Aldo 
Gonçalves.
Gonçalves destacou que as duas entidades es-
tão comprometidas em promover mudanças que pro-
piciem o avanço das relações de consumo, além do 
desenvolvimento do varejo carioca.
“O consumidor é o nosso foco. É importante 
informá-lo dos seus direitos”, disse o empresário,
ressaltando que conhecer bem o CDC é vital não só 
para os lojistas, mas também para seus fornecedores.

“fui olimpicamente à cozinha” (L. 26-27).

“não falar mais no assunto” (L. 67-68).

A questão compreende assuntos relacionados à identificação da significação vocabular e também à compreensão de textos. Com base nisso, passemos às alternativas:Em "a": Errado &nbsp;– Nesse caso, a procura não se refere aos objetos; por isso, não há uma contradição em relação aos objetos, que seriam inanimados. Um ser inanimado é aquele que não é capaz de desempenhar funções tipicamente humanas. Em "b": Errado &nbsp;– Refere-se a uma ação humana, e não a uma ação relacionada aos objetos; por isso, não contradiz a afirmação concernente aos objetos. Em "c": Certo &nbsp;– Contraria a afirmação relacionada aos objetos, pois, se eles são seres inanimados (não são capazes de desempenhar funções humanas), também não seriam capazes de olhar. Nesse caso, o ato de olhar é atribuído a um isqueiro. Em "d": Errado &nbsp;– Também não se refere a uma ação desempenhada pelos objetos. Em "e": Errado &nbsp;– Também se refere a uma ação do narrador, e não dos personagens. Resposta: Letra C.

Ando um pouco distraído, ultimamente. Alguns 
amigos mais velhos sorriem, complacentes, e dizem 
que é isso mesmo, costuma acontecer com a idade, 
não é distração: é memória fraca mesmo, insuficiên-
cia de fosfato.
O diabo é que me lembro cada vez mais de coi-
sas que deveria esquecer: dados inúteis, nomes sem 
significado, frases idiotas, circunstâncias ridículas, 
detalhes sem importância. Em compensação, troco 
o nome das pessoas, confundo fisionomias, ignoro 
conhecidos, cumprimento desafetos. Nunca sei onde 
largo objetos de uso e cada saída minha de casa 
representa meia hora de atraso em aflitiva procura: 
quede minhas chaves?  meus cigarros? meu isquei-
ro? minha caneta?
Estou convencido de que tais objetos, embora 
inanimados, têm um pacto secreto com o demônio, 
para me atormentar: eles se escondem.
Recentemente, descobri a maneira infalível de 
derrotá-los. Ainda há pouco quis acender um cigarro, 
dei por falta do isqueiro. Em vez de procurá-lo freneti-
camente, como já fiz tantas vezes, abrindo e fechan-
do gavetas, revirando a casa feito doido, para acabar 
plantado no meio da sala apalpando os bolsos vazios 
como um tarado, levantei-me com naturalidade sem 
olhar para lugar nenhum e fui olimpicamente à cozi-
nha apanhar uma caixa de fósforos.
Ao voltar — eu sabia! — dei com o bichinho ali 
mesmo, na ponta da mesa, bem diante do meu nariz, 
a olhar-me desapontado. Tenho a certeza de que ele 
saiu de seu esconderijo para me espiar.
Até agora estou vencendo: quando eles se es-
condem, saio de casa sem chaves e bato na porta 
ao voltar; compro outro maço de cigarros na esquina, 
uma nova caneta, mais um par de óculos escuros; e 
não telefono para ninguém até que minha caderneta 
resolva aparecer. É uma guerra sem tréguas, mas hei 
de sair vitorioso. [...]
Alarmado, confidenciei a um amigo este e outros 
pequenos lapsos que me têm ocorrido, mas ele me 
consolou de pronto, contando as distrações de um 
tio seu, perto do qual não passo de um mero princi-
piante.
Trata-se de um desses que põem o guarda-chu-
va na cama e se dependuram no cabide, como man-
da a anedota. Já saiu à rua com o chapéu da esposa 
na cabeça. Já cumprimentou o trocador do ônibus 
quando este lhe estendeu a mão para cobrar a pas-
sagem. Já deu parabéns à viúva na hora do velório 
do marido. Certa noite, recebendo em sua casa uma 
visita de cerimônia, despertou de um rápido cochilo 
e se ergueu logo, dizendo para sua mulher: “Vamos, 
meu bem, que já está ficando tarde.” [...]
Contou-me ainda o sobrinho do monstro que sair 
com um sapato diferente em cada pé, tomar ônibus 
errado, esquecer dinheiro em casa, são coisas que 
ele faz quase todos os dias. Já lhe aconteceu tanto 
se esquecer de almoçar como almoçar duas vezes. 
Outro dia arranjou para o sobrinho um emprego num 
escritório de advocacia, para que fosse praticando, 
enquanto estudante.
— Você sabe — me conta o sobrinho: — O que eu 
estudo é medicina...
Não, eu não sabia: para dizer a verdade, só ago-
ra o estava identificando. Mas não passei recibo —
faz parte da minha nova estratégia, para não acabar 
como o tio dele: dar o dito por não dito, não falar mais 
no assunto, acender um cigarro. É o que farei agora. 
Isto é, se achar o cigarro.

A questão compreende assuntos relacionados a uma adequada compreensão e interpretação do texto. Com base nisso, passemos às alternativas:Em "a": Errado &nbsp;– Refere-se ao desleixo, à desatenção do tio para com a organização de sua vida pessoal. "Monstro", portanto, não estaria se referindo à maldade. Em "b": Errado &nbsp;– Pelo contrário: por não dispor de nenhum rigor, é que chega a ser muito desatento. Em "c": Certo &nbsp;– O tio é qualificado como monstro, pois sua desatenção é tanta que acaba se esquecendo de muitos aspectos em sua vida. Em "d": Errado &nbsp;– Também não se refere à violência; o tio é qualificado como um monstro, pois vive como um monstro no sentido da desorganização. Em "e": Errado &nbsp;– Também não se refere à preguiça, mas sim a uma noção de desatenção. Resposta: Letra C.

não deveria ter dormido durante a visita.

estava na própria casa, e não teria por que sair.

tinha que demonstrar respeito em relação ao visitante.

deixou de pedir a opinião da mulher sobre a hora de  voltar para casa.

precisava esperar algum tempo, depois de acordar do  cochilo, para ir embora.

A questão contempla assuntos relacionados a uma adequada compreensão e interpretação do texto. Com base nisso, passemos às alternativas:Em "a": Errado &nbsp;– Indica que ele se distraiu, pois não percebeu que estava recebendo visita em sua própria casa. Em "b": Certo &nbsp;– O tio estava tão distraído a ponto de não perceber que estava recebendo visita em sua própria casa. Em "c": Errado &nbsp;– A ação de não demonstrar respeito decorre justamente do fato de que o tio não observou que ele estava em sua própria casa. Em "d": Errado &nbsp;– A maior distração do tio decorre do fato de não perceber que estava em sua própria casa. Em "e": Errado &nbsp;– Veja que o tio não precisava ir embora, já que estava em sua própria casa. Resposta: Letra B.

A questão compreende assuntos relacionados à correta identificação da significação vocabular. Com base nisso, passemos às alternativas:Em "a": Errado &nbsp;– "Policiar" é mais do que apenas ser observado: significa "conter-se", "dominar-se", "vigiar". Em "b": Errado &nbsp;– É mais do que apenas o fato de enxergar: refere-se a uma ação duradoura; por isso, está sendo observado. Em "c": Errado &nbsp;– Também não se refere a uma punição, mas sim sim ao fato de estar sendo observado. Em "d": Errado &nbsp;– Ele não sofre uma perseguição; apenas é observado. Em "e": Certo &nbsp;– Nesse caso, ele está sendo observado pelo isqueiro; por isso, a expressão "para me espiar" refere-se a um ato de observação. Resposta: Letra E.

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