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 Na resolução desta questão da banca CESGRANRIO, abordaremos aspectos importantes da linguagem jornalística, que requer clareza, precisão e objetividade para garantir a eficácia da comunicação. O foco está na estruturação de frases dentro de um texto informativo.
 

 O enunciado da questão sugere que o redator deve priorizar uma determinada abordagem para garantir que o texto seja de fácil compreensão. Analisaremos cada uma das alternativas à luz dos princípios da escrita jornalística.
 

 <ul>
 <li>A) Opinião do repórter, entre aspas:
 Esta alternativa é incorreta pois contraria os princípios básicos do jornalismo informativo, que deve ser objetivo e impessoal. A opinião do repórter não deveria figurar no texto noticioso, exceto em artigos opinativos claramente identificados como tal.
 </li>
 
 <li>B) Voz passiva, mediante uma introdução:
 Embora a voz passiva possa ser usada no jornalismo para enfatizar o objeto da ação, seu uso excessivo pode complicar a compreensão do texto. Além disso, a voz ativa tende a ser mais direta e clara. Portanto, esta alternativa é incorreta.
 </li>
 
 <li>C) Ordem direta, com palavras precisas:
 Esta alternativa é correta. No jornalismo, é primordial que as sentenças sigam uma ordem direta (sujeito, verbo, objeto), o que facilita a rápida compreensão dos fatos pelo leitor. A precisão vocabular evita ambiguidades e mantém o texto acessível.
 </li>
 
 <li>D) Apóstrofo e de frases subordinadas:
 O uso de apóstrofes e frases subordinadas pode tornar o texto mais denso e potencialmente mais difícil de compreender, o que é contrário ao objetivo de clareza na redação jornalística. Portanto, esta alternativa é incorreta.
 </li>
 
 <li>E) Adjetivo e de verbo no condicional:
 O uso excessivo de adjetivos pode introduzir uma carga subjetiva indesejada no texto jornalístico, enquanto o modo condicional pode complicar desnecessariamente a estrutura verbal. Assim, esta alternativa é incorreta.
 </li>
 
 </ul>
 

 Portanto, a alternativa correta é C.
 

</body>
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 O enunciado da questão apresenta uma situação em que, devido à falta de respostas imediatas após coberturas de eventos como incêndios ou mortes misteriosas, os jornais precisam continuar acompanhando as investigações e publicar os desenvolvimentos subsequentes. Este cenário jornalístico está intimamente ligado ao conceito de "suíte".
 
 A "suíte", originária do francês, significa continuação ou sequência. No contexto jornalístico, representa um texto que traz o desdobramento de uma matéria principal anteriormente publicada. Esse tipo de continuidade é crucial especialmente em casos que envolvem investigações que se estendem por vários dias ou até mesmo semanas.
 
 Agora, vamos analisar as alternativas para esclarecer cada termo:
 <ul>
 <li>A) Resenha: Este termo está associado a um gênero jornalístico mais opinativo, utilizado geralmente para fazer avaliações detalhadas, principalmente de obras culturais como livros, filmes, peças de teatro, entre outros. A resenha inclui um resumo do conteúdo e uma avaliação crítica, elementos que não correspondem à descrição do enunciado.</li>
 
 <li>B) Análise: Embora também se refira a um tipo de acompanhamento detalhado de eventos ou obras, a análise foca mais em dar uma visão profunda ou um estudo pormenorizado sobre determinado assunto ou evento, frequentemente com uma abordagem mais técnica ou especializada, podendo incluir opiniões fundamentadas.</li>
 
 <li>C) Factual: Relaciona-se ao jornalismo que se baseia estritamente nos fatos, sem inserções de opinião ou interpretações. Embora a cobertura de eventos como incêndios ou mortes possa ser inicialmente factual, a continuação da cobertura com o desenrolar das investigações não se enquadra precisamente como factual, mas sim como uma ampliação ou sequência da notícia inicial.</li>
 
 <li>D) Crítica: Este termo geralmente é aplicado a artigos que fazem uma avaliação crítica detalhada, frequentemente sobre arte, cinema, teatro, etc. Trata-se de uma exposição de opiniões fundadas sobre o tema, o que não se encaixa na descrição do enunciado que foca na continuação da cobertura de um evento noticioso sem julgamento crítico.</li>
 
 <li>E) Suíte: Como discutido, esse termo align perfeitamente com a necessidade de continuar a cobertura sobre um evento noticioso cujo desdobramento ocorre ao longo de um período estendido. É a alternativa que melhor descreve a contínua investigação jornalística que se segue após o surgimento de novos fatores ou descobertas em uma matéria inicial.</li>
 
 </ul>
 
 Portanto, a alternativa correta é E.
 
</body>
</html>

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<body>
 A questão proposta pela CESGRANRIO busca avaliar os conhecimentos dos candidatos sobre os diferentes elementos que compõem a estrutura de uma reportagem e como estes podem ser utilizados para incluir emoções e opiniões sem comprometer a isenção jornalística.
 
 A notícia e a reportagem, enquanto gêneros jornalísticos, costumam demandar um nível substancial de objetividade e imparcialidade. No entanto, há momentos em que opiniões e emoções são relevantes para a matéria, principalmente quando provenientes das fontes entrevistadas ou das pessoas envolvidas nos eventos relatados. Esses elementos não devem ser expressos pelo jornalista diretamente, mas podem ser atribuídos a terceiros, seguindo normas éticas do jornalismo.
 
 As alternativas são analisadas conforme a função de cada elemento dentro do jornalismo:
 
 <ul>
 <li>A) Legendas e subtítulos:
 Esses são elementos utilizados para complementar informações sobre imagens ou divisões de seções de um texto. Eles não são apropriados para expressar opiniões ou emoções, devendo focar na claridade e informação factual.
 </li>
 
 <li>B) Manchetes e olhos:
 Manchetes são usadas para introduzir e atrair leitores para a matéria, enquanto “olhos” são pequenos textos que destacam uma parte do conteúdo. Ambos devem evitar a subjetividade para manter o equilíbrio e a isenção editorial.
 </li>
 
 <li>C) Offs e notas de rodapé:
 Offs são narrações em material audiovisual e as notas de rodapé servem para fornecer informações adicionais em textos escritos. Estes recursos não são os locais ideais para manifestar emoções ou opiniões diretamente ligadas às fontes de modo claro e evidente.
 </li>
 
 <li>D) Passagens e cabeças:
 Passagens são, geralmente, textos que ligam diferentes partes da narração ou reportagem. As cabeças frequentemente introduzem novos blocos de informações em um programa ou segmento. Similarmente aos offs, eles devem se manter objetivos e isentos.
 </li>
 
 <li>E) Sonoras e aspas:
 Este é o local apropriado para incluir emoção e opinião expressas pelas fontes ou entrevistados. As sonoras referem-se aos áudios gravados das fontes e as aspas são usadas para delinear exatamente as palavras faladas ou escritas por estas fontes nos materiais jornalísticos. Respeitam a isenção do jornalista e atribuem a emoção ao citado.
 </li>
 
 </ul>
 
 Portanto, a alternativa correta é E.
 

</body>
</html>

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<body>
 Para responder a esta questão de Comunicação, com foco na especificidade da linguagem jornalística, é importante compreender o conceito do termo "lead". O lead, ou lide, é o primeiro parágrafo de uma notícia, onde são apresentadas as informações essenciais relativas ao fato noticiado, efetuando uma resposta direta aos pronomes e advérbios interrogativos — O quê? Quem? Quando? Onde? — especialmente em matérias de hard news, que requerem um relato breve e concentrado dos fatos.
 

 Conforme o autor Nilson Lage, em sua obra sobre técnicas jornalísticas, o lead clássico organiza os elementos da proposição da notícia — quem ou o que, fez o que, quando, onde, como, e por que — com base na relevância das informações, para garantir que o leitor receba rapidamente as informações mais importantes do evento relatado.
 

 Vamos analisar cada uma das alternativas da questão à luz dos conceitos de jornalismo:
 
 
 <ul>
 <li>A) lead
 Correta, pois se refere ao primeiro parágrafo da matéria jornalística onde são respondidas as questões principais sobre o acontecimento ou fato, conforme as práticas de redação para hard news.
 </li>
 
 <li>B) sublead
 Incorreta porque representa um desdobramento ou complemento do lead, geralmente abordando outros aspectos detalhados do evento que não estão no lead.
 </li>
 
 <li>C) olho
 Incorreta porque o "olho" da matéria é uma citação ou frase que fica destacada para atrair a atenção do leitor, não estando necessariamente ligado à sumarização das informações essenciais.
 </li>
 
 <li>D) título
 Incorreta porque o título ou manchete de uma notícia serve para captar a atenção do leitor e resumir o aspecto mais impactante ou novo da notícia, mas não necessariamente abrange todas as respostas aos interrogativos.
 </li>
 
 <li>E) legenda
 Incorreta porque a legenda é utilizada para descrever uma imagem associada ao texto da notícia, fornecendo contexto ou informações adicionais, mas não abrange os elementos principais do evento noticiado de forma tão abrangente quanto o lead.
 </li>
 
 </ul>
 
 
 A compreensão do papel do lead na estrutura da notícia é fundamental para quem estuda jornalismo e comunicação, garantindo que informações cruciais sejam prontamente transmitidas ao leitor. A análise das alternativas mostrou claramente que o conceito de lead é o que melhor se ajusta ao enunciado da questão uma vez que tem o propósito específico de responder de forma concisa e imediata às perguntas essenciais sobre os fatos noticiados.
 

 Portanto, a alternativa correta é A.
 

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<body>
 Nesta questão da CESGRANRIO sobre Comunicação, mais especificamente sobre a linguagem jornalística, somos solicitados a identificar uma característica essencial do texto jornalístico. A alternativa correta, que é a objetividade, destaca uma das facetas mais importantes do jornalismo moderno.
 

 O conceito de objetividade jornalística refere-se ao esforço em apresentar informações de maneira clara, precisa e não tendenciosa, permitindo ao leitor fazer suas próprias análises e conclusões. Esse princípio é central na prática do jornalismo, pois visa à transparência e à confiabilidade da informação.
 

 Analisemos as demais alternativas para entender por que são incorretas:
 

 <ul>
 <li>A) Ambiguidade:
 Errada. A ambiguidade é contrária aos princípios do jornalismo de qualidade. Um texto jornalístico deve ser compreensível e sem margem para interpretações dúbias, para que a mensagem seja entregue de forma inequívoca ao receptor.
 </li>
 
 <li>B) Comicidade:
 Errada. Apesar de existir um espaço para o humor no jornalismo, especialmente em colunas especializadas, a comicidade como característica principal não é recomendável em textos noticiosos factuais, os quais deveriam focar na precisão e seriedade da informação apresentada.
 </li>
 
 <li>C) Complexidade:
 Errada. A complexidade pode ser entendida como uma barreira à compreensão clara dos eventos. O jornalismo deve buscar a simplificação do conteúdo (sem reducionismo) para garantir a compreensão de um público amplo.
 </li>
 
 <li>E) Parcialidade:
 Errada. Parcialidade refere-se à apresentação tendenciosa das notícias, o que é altamente indesejável no jornalismo. O compromisso com a imparcialidade é fundamental para a credibilidade de qualquer meio de comunicação.
 </li>
 
 </ul>
 

 A utilização de uma linguagem objetiva no jornalismo não apenas ajuda a estabelecer a credibilidade do veículo como também facilita o entendimento e a disseminação correta das informações. É através da objetividade que o jornalismo pode cumprir uma de suas principais funções sociais: informar o público de maneira clara e precisa sobre os acontecimentos do mundo.
 

 Portanto, a alternativa correta é D.
 

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</html>

Questões de CESGRANRIO - Comunicação - A linguagem jornalística: estrutura, texto, lide, sublide, título, entretítulo