Produz efeitos “ex nunc”, ou seja, daquele 
momento em diante cessam os efeitos do ato 
administrativo.

A anulação só pode ser feita pela própria 
administração pública.

A anulação só pode ser feita pelo poder judiciário.

Produz efeitos “ex tunc”, ou seja, a invalidação 
retroage ao momento em que foi editado.

A oposição fiscalizar e sempre propor 
possibilidades sem aceitar a derrota nas urnas, uma 
vez que é fundamental a discordância.

Que a relação do governo com a mídia seja, de fato, 
mínima, pois os meios de comunicação são 
tendenciosos e, muitas vezes, prejudicam o governo.

Ir além das redes sociais, afinal, privilegiar o curtocircuito de ideias pressupõe um jogo de pesos e 
contrapesos.

Que tanto o governo eleito quanto a oposição 
entendam os limites institucionais, priorizando o 
diálogo.

A questão cobrada pela CONSULPAM busca identificar a compreensão do candidato sobre os discursos e as práticas necessárias em um ambiente democrático, baseada num texto que discorre principalmente sobre a postura que deveria ser adotada tanto pelos membros do governo quanto pela oposição e mídia.

 

O texto enfatiza a importância de respeitar os resultados das urnas, os limites institucionais e as dinâmicas de poder no sistema democrático. Além disso, destaca o papel crucial da oposição em fiscalizar e propor alternativas sem deixar de conviver pacificamente com o desejo expresso da maioria. A relevância de um diálogo cuidadoso e civilizado entre as partes envolvidas, incluindo a mídia, é também um ponto crucial abordado.

 

Analisando as alternativas disponíveis:
<ul>
<li>Alternativa A está incorreta porque sugere que a oposição não deve aceitar os resultados das urnas, o que contradiz a noção de respeito ao resultado eleitoral discutido no texto.</li>
<li>Alternativa B está incorreta pois a relação do governo com a mídia, conforme exposto no texto, não deve ser mínima, mas sim transparente e respeitosa.</li>
<li>Alternativa C está incorreta porque, apesar de mencionar a necessidade de ir além das redes sociais, distorce o conceito ao relacionar isso com um "curtocircuito de ideias", que não é mencionado ou sugerido no texto.</li>
<li>Alternativa D, que é a correta, se alinha totalmente com o exposto no texto ao ressaltar a necessidade de governo e oposição entenderem os limites institucionais e priorizarem o diálogo, refletindo efetivamente o discurso apresentado.</li>
</ul>

 

Essa análise demonstra o entendimento das características de um diálogo e comportamento recomendados em democracia, conforme desdobrado no texto.

 

A alternativa correta é D.

Ana Maria Machado 
Viver numa democracia pressupõe respeitar as 
urnas, os limites institucionais, o jogo de pesos e 
contrapesos entre os poderes. A alternância no 
governo, que agora teremos, configura uma troca de 
papéis e exige uma oposição que fiscalize e proponha 
alternativas mas que saiba conviver com o desejo 
expresso da maioria. Hora de deixar para trás o “nós 
contra eles”. Mesmo se, como disse Ciro Gomes em 
relação ao PT, agora “eu sou o eles”. Ou, como se 
brincou por aí, tanto pediram #elenão que acabaram 
ganhando um Helenão. Ficaram cicatrizes. Por isso, o 
diálogo requer delicadeza. 
Esse quadro acentua a importância de se 
expressar, opinar, perguntar, ouvir, analisar, corrigir, 
sugerir. Tentar entender. Abandonar melindres e a 
retórica de que a democracia corre risco se houver 
discordância. Admitir fatos. Reconhecer que a 
corrupção não foi invenção de juízes antipetistas. Que 
a nova matriz econômica de Dilma foi um desastre na 
ponta do lápis, não na má vontade da mídia. Que a 
ONU nunca recomendou o registro da candidatura de 
Lula e que nosso Judiciário não desrespeitou essa 
pretensa determinação — foi só a opinião avulsa de 
dois peritos de um comitê. 
Hora de baixar a fervura. Ir além das redes 
sociais. Nisso, a relação do governo com a mídia é 
fundamental. Convém ser transparente. Não se pode 
barrar jornalistas em coletiva, nem usar verba de 
publicidade para chantagem. Para evitar curto-
circuito em prejuízo do país, seria bom que o futuro 
governo seguisse o exemplo recente de Sergio Moro. 
Se todo mundo quer saber (e tem esse direito), o 
melhor é organizar uma entrevista coletiva, em vez de 
chutar a primeira frase que vem à cabeça de alguém 
acossado por microfones e celulares, entre jornalistas 
se acotovelando. Que se destine um espaço para esse 
encontro. Que cada um pergunte livremente e espere 
sua vez. Que o entrevistado responda com civilidade, 
desenvolva seu raciocínio, pese suas palavras. 
Pode não alimentar a fogueira, mas é mais útil a 
todos. Precisamos disso.

Olha só, pra desvendar essa parada de significação vocabular nessas questões de concurso, a gente precisa mergulhar no contexto onde a palavra tá inserida. No caso aqui, a questão traz a palavra "acossado" com relação a alguém que tá sendo abordado por microfones e celulares. Bate aquela pressão, né? Então, partiu entender o sentido:

Acolhido não faz sentido pois significa ser recebido ou aceito, o que não cabe aqui. Incomodado remete a alguém que tá se sentindo desconfortável ou perturbado, que certamente se aplica nesse caso. Conveniente é sobre algo que vem a calhar, totalmente fora de contexto. Por fim, Acostado, que poderia até criar uma confusãozinha, mas que quer dizer apoiado ou encostado, nada a ver com o clima de pressão do texto.

O contexto do texto mostra alguém sendo pressionado pela mídia, buscando uma palavra que denota perturbação ou incômodo, “Incomodado” é a palavra que fecha essa conta. Os outros termos não se encaixam no sentimento de pressão que o texto quer transmitir.

 

No trecho citado, podemos ver que o “acossado” realmente tem essa vibe de estar sob pressão, coisa que só o significado de “Incomodado” consegue expressar bem, já que remete diretamente ao desconforto e perturbação. Por isso, pisar na bola com essa palavra causaria uma verdadeira confusão na interpretação do texto.

A alternativa correta é B.

Ei, vamos mergulhar nessa questão de tempos e modos verbais usando o enunciado confirmado da CONSULPAM. O verbo em questão aqui é "ficaram", então vamos desmembrar isso para entender por que a resposta correta é a alternativa C.

 

O verbo "ficar" aparece no texto no tempo passado, na forma "Ficaram". Essa é uma forma do pretérito perfeito do indicativo para a terceira pessoa do plural. O tempo pretérito perfeito é usado para indicar uma ação que foi completada em um momento definido no passado. Ele é bastante direto e específico nisso, diferentemente do pretérito imperfeito, que descreve ações habituais ou contínuas no passado.

 

Para ter certeza disso, basta checar as conjugações:
<ul>
<li>No presente do indicativo, seria "ficam".</li>
<li>No futuro, seria "ficarão".</li>
<li>No subjuntivo, teria formas como "fiquem" (presente) ou "ficassem" (imperfeito).</li>
</ul>


 

Nenhuma das outras alternativas se alinharia corretamente com "ficaram". O tempo é certamente passado (eliminando a alternativa B), e o modo é indicativo, pois a sentença não apresenta incerteza ou condição que justificasse o subjuntivo (eliminando a alternativa A). E a forma não se encaixa no presente do indicativo (eliminando a alternativa D).

 

Assim, sem mais delongas, fica claro que "ficaram" é a conjugação para o pretérito perfeito do modo indicativo, o que torna a alternativa correta é C.

<img alt='Imagem questão' src='https://d28sq8dmsjgyhi.cloudfront.net/60da13240905e951e08fabd6/imgs_consulpam-2019-prefeitura-de-quadra-sp-tecnico-em-informatica-prova/5.PNG'/>
 PREVISÃO DA MODA 
- Durante ___ manhã, possibilidade de cardigãs em 
todas ____ regiões. 
- ____ tarde, gliter e babados sopram do oceano... 
- ____ noite, em todo o estado, risco de bermudas leg 
e crocs com meias!

Questões de Concurso para CONSULPAM - Auxiliar Administrativo