Para abordar esta questão, é crucial entender o princípio da lei do inverso do quadrado, que é fundamental em diversas áreas da ciência, incluindo física e fotografia forense, que se relaciona diretamente com o desenho técnico pericial em criminologia. A lei do inverso do quadrado estabelece que a intensidade da luz (ou de qualquer outra energia radiante) que incide sobre uma superfície é inversamente proporcional ao quadrado da distância da fonte à superfície. 
Na prática, isso significa que se a distância entre a fonte de luz e o objeto é dobrada, a intensidade da luz que atinge esse objeto é reduzida a um quarto de sua intensidade inicial. Por conseguinte, a aplicação dessa lei ajuda os peritos criminais a analisar e interpretar evidências em cenas de crime, particularmente quando a distribuição de luz pode afetar a visualização ou a captura de imagens cruciais para a investigação. 
Na situação descrita pela questão, temos duas pessoas, uma a 1 metro e outra a 2 metros da fonte de luz. Aplicando a lei do inverso do quadrado:
Intensidade da luz na pessoa a 1 m de distância = I (considerando I como a intensidade na distância de 1 metro)
Intensidade da luz na pessoa a 2 m de distância = I / (2²) = I / 4 
Portanto, a intensidade da luz na pessoa que está a 2 metros é reduzida a 1/4 da intensidade da luz na pessoa que está a 1 metro de distância. Esta análise confirma a resposta correta para esta questão. 
Além de ser uma questão de física, entender como a luz se dispersa é essencial em várias técnicas periciais que incluem, mas não se limitam a, fotografia forense, reconstrução de cenas de crimes e a identificação de posições relativas de objetos e indivíduos em um espaço tridimensional durante as investigações criminais. O conhecimento da dispersão da luz pode ser crucial para interpretar corretamente as imagens capturadas, que podem ser usadas como evidências em processos judiciais. 
Essa compreensão não apenas ajuda na identificação das condições sob as quais certos indícios foram deixados ou observados mas também pode influenciar a maneira como as provas são coletadas e apresentadas em tribunal, assegurando que a evidência não seja mal interpretada ou descartada devido à falta de conhecimento técnico na relevante aplicação de leis físicas. 
Vamos revisar rapidamente as outras opções para confirmar o erro:
B) 1/9 - Essa opção teria sido correta se a distância fosse alterada para 3 metros, pois 1/(3²) = 1/9.
C) 1/8 - Esta opção não encontra embasamento na lei do inverso do quadrado para a situação descrita.
D) 1/16 - Similarmente, seria a resposta se a distância à fonte fosse aumentada para 4 metros, pois 1/(4²) = 1/16. 
Portanto, a resposta correta, conforme ilustrado, é de fato a opção A) 1/4. 
Gabarito: Letra A

A questão aborda o sistema de zonas de Ansel Adams, um conceito fundamental na fotografia técnica, especialmente útil em contextos periciais como a criminologia forense, onde a precisão na captura de imagens de cenas de crime é crucial.
 
O Sistema de Zonas, desenvolvido por Ansel Adams e Fred Archer, é um método fotográfico que visa a otimização da exposição e do desenvolvimento da imagem. Este sistema divide a gama de luminâncias visíveis em dez zonas, numeradas de 0 a IX (0 a 9 em números arábicos), com cada zona representando um passo de exposição, do preto total ao branco puro.
 
Neste sistema, a Zona V (ou Zona 5) é definida como o meio-tom ou cinza médio. É o nível de exposição que fornece uma representação precisa do cinza médio sob iluminação padrão. Isso é crucial em fotometria, pois a maioria dos fotômetros de câmera são calibrados para medir a luz refletida e converter essa leitura em um cinza médio. Assim, quando um fotômetro lê a luz emitida ou refletida por um objeto ou cena, ele automaticamente calcula a exposição necessária para renderizar essa luminosidade como Zona V.
 
Essa aplicação prática do sistema garante que as exposições sejam consistentes e previsíveis, uma ferramenta muito útil no desenho técnico pericial, onde a precisão na representação visual pode ser a chave para interpretar corretamente um local de crime ou detalhes de evidência.
 
Vamos analisar as outras alternativas:
<ul>
<li>Zona 6: Representaria tons ligeiramente mais claros que o meio-tom, o que não é a configuração padrão de um fotômetro.</li>
<li>Zona 3: Corresponde a tons escuros com detalhes mínimos. Novamente, não é o valor de exposição padrão para fotometria.</li>
<li>Zona 8: Representa tons muito claros com detalhes visíveis. Esta também não é a configuração para medição padrão em fotometria.</li>
</ul>
 
Portanto, a exposição medida pelo fotômetro, configurada para renderizar a luz captada como um cinza médio, situa-se na Zona 5. Isso facilita para os profissionais de criminologia forense, que dependem de precisão no registro fotográfico de cenas de crimes. O conhecimento detalhado do sistema de zonas permite adaptar as técnicas de captura de imagem para diferentes condições de iluminação e refletância dos objetos em cena, o que pode ser crucial na documentação e interpretação de evidências.
 
Gabarito: Letra C

O estudo relativo às técnicas de desenho técnico pericial, particularmente na fotografia para fins forenses, implica uma compreensão detalhada das diferentes metodologias que podem ser utilizadas para garantir a nitidez e a clareza de todos os elementos numa cena, que é crucial para a análise e interpretação pós-evento em investigações criminais.
 
Na questão proposta, o objetivo é alcançar a máxima nitidez de todos os elementos numa paisagem, desde os mais próximos até aqueles no plano de fundo, como a linha das montanhas. A análise das alternativas requer um entendimento de conceitos básicos da fotografia:
 

<ul>
<li>Distância focal (Alternativa A): Refere-se à distância entre o centro óptico de uma lente e o ponto onde os raios de luz convergem para formar uma imagem nítida sobre o plano do sensor. Enquanto essa escolha influencia a perspectiva e o ângulo de visão da fotografia, não é a técnica direcionada para garantir nitidez uniforme em diferentes planos de profundidade.</li>
 
<li>Distância hiperfocal (Alternativa B): É a distância de foco que permite máxima profundidade de campo de forma que tudo desde essa distância até o infinito esteja aceitavelmente nítido. Ajustar o foco na distância hiperfocal é especialmente útil em fotografia de paisagem para maximizar a nitidez em todos os planos. Essa técnica é fundamental em perícia criminal onde cada detalhe no cenário pode ser crucial.</li>
 
<li>Foto stacking (Alternativa C): Envolve tirar várias fotos com diferentes pontos de foco e depois combiná-las por software para criar uma imagem única com maior profundidade de campo. Embora eficaz, não é a técnica mais direta ou sempre prática em situações de perícia, especialmente em ambientes externos com elementos dinâmicos.</li>
 
<li>Usar f 22 (Alternativa D): Refere-se a uma pequena abertura da lente, que aumenta a profundidade de campo. No entanto, o uso de aberturas muito pequenas pode introduzir difração, que deteriora a nitidez da imagem. Esta não é necessariamente a melhor escolha para maximizar a nitidez em todos os elementos da composição.</li>
 
</ul>

A análise correta e a técnica mais eficiente para o cenário descrito na questão é a utilização da distância hiperfocal (Alternativa B). Ao ajustar o foco para a distância hiperfocal, o fotógrafo pode otimizar a profundidade de campo garantindo que desde o objeto mais próximo até os distantes estejam todos em foco e nitidez aceitável. Esta técnica é particularmente valiosa em criminologia, pois permite que a imagem capturada preserve todos os detalhes essenciais para posteriores análises forenses, garantindo que nenhum detalhe importante seja perdido por problemas de foco ou nitidez.
 
Gabarito: Letra B

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