A Reforma Capanema, guiada por Gustavo Capanema durante o período de 1942‐1946, trouxe mudanças significativas ao sistema educacional brasileiro. Essa reforma é um marco na história educacional do Brasil e impactou diferentes níveis de ensino.
 
A primeira afirmativa, que afirma que o Ensino Secundário instituiu o curso ginasial composto por duas séries, é falsa. Na verdade, a organização do ensino secundário, conforme estabelecido pela Reforma Capanema, dividiu o curso ginasial em quatro anos, seguido pelos três anos do curso colegial. Essa estrutura visava melhor preparação dos estudantes antes da entrada no ensino superior.
 
Quanto à segunda afirmativa, ela é verdadeira. A Reforma Capanema foi responsável por estabelecer uma forte estrutura de Ensino Profissionalizante, definindo fluminense de urg chorar aClaro variar consideraçãoem modalidades: Industrial, Comercial, Agrícola e Normal. Este avanço permitiu a criação de instrução especializada conforme as necessidades econômicas e sociais do Brasil na época.
 
Para a terceira afirmativa, que declara que o Ensino Primário foi instituído com um curso de quatro anos complementado com um ano preparatório para o exame de admissão, é falsa. A Reforma Capanema não estabeleceu um ano adicional preparatório específico para a admissão no ensino posterior. O ensino primário manteve-se fundamentalmente como um curso de duração de quatro anos, destinado a fornecer a base educacional primária aos estudantes.
 
Portanto, analisando as afirmações apresentadas, encontramos que a configuração verdadeira é falsa, verdadeira e falsa para as afirmativas, respectivamente. Assim, a alternativa correta é a letra B) 'F, V e V'.
 
A resposta correta é a alternativa B.

A distribuição das competências relacionadas à Educação entre os diversos entes federativos no Brasil está claramente estabelecida na Constituição Federal de 1988 e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Cada ente tem deveres específicos no que tange à oferta e organização dos diferentes níveis de ensino.
 
Os municípios, de acordo com a Constituição Federal, possuem fundamental atribuição na oferta de Educação Infantil e do Ensino Fundamental. Isso está determinado no artigo 211, § 2º, que especifica que os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil.
<blockquote>Art. 211. § 2º - Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil.</blockquote>
 
A União, por outro lado, tem a responsabilidade de estabelecer normas gerais para o Ensino Superior e pós-graduação, além de organizar e financiar o sistema federal de ensino e sua intervenção está descrita no artigo 211, § 1º, e no artigo 22, inciso XXIV, que reforça sua competência exclusiva para legislar sobre diretrizes e bases da educação nacional.
<blockquote>Art. 211. § 1º - A União organizará o sistema federal de ensino e o financiará de forma pluralística, evitando qualquer forma de discriminação.</blockquote>
 
Por último, os estados têm o compromisso de prover principalmente o Ensino Fundamental e Médio, como indicado na mesma seção de distribuição de competências educacionais (art. 211).
 
Assim, ao analisarmos a questão proposta, temos a responsabilidade distribuída da seguinte maneira: <ul><li>Municípios: Oferecer Educação Infantil e Ensino Fundamental.</li><li>União: Estabelecer normas para o Ensino Superior e Pós‐Graduação.</li><li>Estados: Oferecer Ensino Fundamental e Médio.</li></ul>
 
Esta distribuição corresponde à alternativa C (3 – 1 – 2), que corretamente atribui a cada ente federado suas responsabilidades constitucionais na área de educação. 
 
Resposta correta: C

 Continuidade das correntes imigratórias.

A história da educação no Brasil é marcada por várias fases de desenvolvimento e mudanças fundamentais. No contexto das primeiras décadas do século XX, vários foram os fatores que propiciaram um olhar mais atento para as necessidades educacionais da população brasileira.
 
O aumento das correntes imigratórias, mencionado na alternativa A, é um desses fatores influentes. A chegada de imigrantes, em especial na região Sudeste, demandava a integração dessas pessoas na sociedade brasileira, o que incluía necessidades educacionais tanto para a inserção social quanto laboral.
 
Da mesma forma, a crescente urbanização referida na alternativa B trouxe desafios e oportunidades para a educação. Com mais pessoas vivendo em centros urbanos, crescia a demanda por educação regular as quais requeriam uma melhor estrutura e políticas públicas eficazes para atender a essa nova realidade demográfica.
 
O surgimento das primeiras indústrias na alternativa C também teve um papel crucial na obrigatoriedade de haver uma população mais educada e preparada tecnicamente. A indústria nascente precisava de trabalhadores que possuíssem habilidades básicas de leitura, escrita e cálculo, pressionando o sistema educacional a se expandir e se modernizar.
 
Conforme exposto na alternativa D, o início da crise cafeeira também impactou a educação. Essa crise econômica forçou o país a diversificar sua economia, exigindo uma força de trabalho mais diversificada e, consequentemente, com uma formação educacional que pudesse suprir essas novas necessidades econômicas.
 
Por outro lado, a alternativa E aponta para a "Universalização do direito de voto" como um motivo para a maior atenção à educação. De fato, durante as primeiras décadas do século XX, a extensão dos direitos de voto ainda estava muito restrita e não abarcava a maior parte da população, nem mesmo após a Revolução de 1930. Este processo, portanto, não influenciou diretamente o desenvolvimento das políticas educacionais no período especificado (1920).
 
Com isso, podemos concluir que a alternativa E representa a única resposta que não corresponde ao contexto de crescimento da atenção à educação no Brasil após 1920.
 
A resposta correta é, portanto, a letra E.

 O problema da concentração de terras no Brasil teve início na virada do século XIX.

 Desde o período do Brasil Colônia, o campo brasileiro assiste à expropriação de terras dos camponeses, índios, garimpeiros e grileiros.

 Com a modernização da agricultura, ocorrida a partir da década de 1970, permaneceram os conflitos sociais que marcaram o campo, incluindo a oposição aos interesses das elites econômicas.

 No início do século atual os conflitos diminuíram e hoje já não existem mais.

A história da reforma agrária no Brasil é profundamente marcada por desigualdades sociais e conflitos, e está intimamente ligada às estruturas econômicas e políticas que moldam a distribuição e o uso da terra. Portanto, um entendimento preciso sobre os movimentos sociais rurais e a modernização da agricultura é essencial para compreender os desafios em torno da questão agrária no país.
 
A resposta correta para uma análise fundamentada neste histórico é a alternativa C, que destaca: "Com a modernização da agricultura, ocorrida a partir da década de 1970, permaneceram os conflitos sociais que marcaram o campo, incluindo a oposição aos interesses das elites econômicas." Este período é significativo na história agrária brasileira, marcado por um intenso processo de mechanização e modernização técnica do campo. Este processo intensificou a concentração fundiária e marginalizou ainda mais os pequenos agricultores, exacerbando os conflitos pré-existentes.
 
É importante ressaltar que, apesar das inovações tecnológicas e aumento da produtividade, as desigualdades no campo não foram resolvidas. A modernização beneficiou principalmente os grandes proprietários de terras e empresários do agronegócio, em detrimento dos pequenos agricultores e trabalhadores rurais. Deste modo, a modernização da agricultura não eliminou os conflitos sociais, mas frequentemente os reconfigurou, mantendo vivo o embate entre os interesses das elites econômicas e os dos pequenos agricultores e movimentos sociais.
 
Assim, a resposta C destaca de maneira acertada a continuidade dos conflitos sociais mesmo após a modernização agrícola, refletindo um tema recorrente na história da distribuição de terras no Brasil. A disputa por terra continua a ser uma questão central nas políticas públicas e nos movimentos sociais que lutam por um espaço rural mais equitativo.
 
Portanto, para a questão apresentada, a resposta correta é a Alternativa C.

As alternativas apresentadas referem-se a eventos significativos na educação brasileira, que são precisos em seu contexto histórico e suas implicações para a política educacional. Vamos analisar cada item para embasar a alternativa correta:
 
O item (i) menciona o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, lançado em 1932. Este foi de fato um documento influente, redigido por Fernando de Azevedo, e assinado por renomados educadores como Anísio Teixeira. O manifesto criticava o elitismo educacional e propunha uma escola nova que fosse universal e pública, objetivando democratizar ao acesso à educação de qualidade no Brasil.
 
Passando para o item (ii), a primeira Lei de Diretrizes e Bases (LDB), Lei nº 4.024/1961, realmente conferiu maior autonomia aos estados e municípios na gestão educacional, reduzindo a centralização até então exercida pela União através do Ministério da Educação. Este ponto marca um importante momento de descentralização e democratização do planejamento educacional nacional.
 
Por último, o item (iii) fala sobre a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) em 1996. Conforme mencionado na questão, o Fundef era financiado por recursos oriundos de impostos e transferências dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. O fundo foi criado pelo governo federal com o objetivo de redistribuir os recursos destinados à educação, garantindo uma distribuição mais equitativa e melhorando a qualidade do ensino fundamental.
 
As informações nos itens (i), (ii), e (iii) estão corretas e consistentes com a legislação e a história educacional do Brasil. Portanto, a resposta correta para a pergunta é a alternativa D, indicando que todos os itens, (i), (ii), e (iii), estão corretos.
 
Resposta correta: D) Nos itens (i), (ii) e (iii).

Questões de Educação - História da Educação no Brasil