Para responder adequadamente essa questão, é fundamental entender a Escala de Glasgow, que é usada universalmente para quantificar o nível de consciência após uma lesão cerebral. A escala tem três componentes principais: abertura ocular, resposta verbal e resposta motora. A pontuação máxima é 15, indicando consciência plena, enquanto a pontuação mínima é 3, o que indica coma profundo ou morte cerebral.
 
Segundo o enunciado, o paciente tem abertura ocular espontânea (4 pontos), pronuncia palavras desconexas (3 pontos) e apresenta reflexo de retirada a estímulos dolorosos (4 pontos). Somando estas pontuações da Escala de Glasgow, obtemos:
4 (abertura ocular) + 3 (resposta verbal) + 4 (resposta motora) = 11 pontos.
 
Colocando esta pontuação no contexto, um paciente com 11 na Escala de Glasgow não está em coma profundo (pontuação menor que 8), nem em estado vegetativo, que se caracteriza por uma pontuação inferior na resposta verbal e superior na resposta motora, com períodos prolongados de abertura ocular sem resposta ao ambiente.
 
<ul>
 <li>Alternativa A: estado normal; claramente incorreta, pois o paciente tem um déficit significativo na função cognitiva e motora.</li>
 <li>Alternativa B: coma intermediário; não é uma categorização típica da Escala de Glasgow.</li>
 <li>Alternativa C: coma superficial; esta seria a descrição mais adequada, pois o paciente não está em coma profundo, mas apresenta um nível de consciência claramente prejudicado, embora mantenha alguma resposta motora e verbal.</li>
 <li>Alternativa D: coma profundo; não se aplica, visto que a pontuação do paciente é superior a 8.</li>
 <li>Alternativa E: estado vegetativo; também não se aplica, pois o paciente ainda apresenta algum nível de resposta cognitiva, ainda que confusa.</li>
</ul>
 
O reconhecimento da pontuação adequada na Escala de Glasgow e sua interpretação são essenciais na prática clínica para determinar o nível de vigilância e a resposta ao tratamento em pacientes com lesão cerebral. O conhecimento deste instrumento é crucial para enfermeiros que trabalham em unidades de terapia intensiva e emergência.
 
Gabarito: Letra C

Abertura ocular, resposta motora e resposta verbal.

Abertura ocular, reposta sensitiva e resposta verbal.

Reposta sensitiva, resposta motora e reposta verbal.

Abertura ocular, resposta sensitiva e resposta motora.

A escala de Glasgow é amplamente utilizada na prática de enfermagem, principalmente em situações de emergência e cuidados intensivos, para avaliar o nível de consciência de pacientes que sofreram lesões cerebrais. Devido ao seu papel fundamental na avaliação neurológica, entender cada um dos parâmetros avaliados por esta escala é essencial para enfermeiros e outros profissionais da saúde. 

A escala de Glasgow avalia três componentes principais:
<ul>
<li>Abertura ocular (Eye opening): Esse parâmetro é avaliado para determinar a capacidade espontânea do paciente de abrir os olhos, bem como a resposta aos estímulos verbais ou à dor.</li>
<li>Resposta motora (Motor response): Avalia a capacidade de resposta do paciente a comandos motores, observando movimentos espontâneos ou em resposta a estímulos.</li>
<li>Resposta verbal (Verbal response): Consiste na avaliação da habilidade do paciente de verbalizar, que inclui aspectos como orientação, conversação e a capacidade de emitir sons compreensíveis.</li>
</ul> 

Agora, vamos analisar cada uma das alternativas da questão:

Alternativa A: Indica "Abertura ocular, resposta motora e resposta verbal". Estes são precisamente os três componentes avaliados pela escala de Glasgow, tornando esta alternativa a correta. Esses elementos são essenciais para oferecer uma visão abrangente do estado neurológico do paciente após um traumatismo crânio-encefálico.

Alternativa B: Aponta para "Abertura ocular, resposta sensitiva e resposta verbal". A menção de "resposta sensitiva" é incorreta, pois a escala de Glasgow não avalia diretamente as respostas sensitivas em seu escore, mas sim a resposta motora, que inclui movimentos e não especificamente a sensibilidade.

Alternativa C: Menciona "Resposta sensitiva, resposta motora e resposta verbal". Novamente, a inclusão da "resposta sensitiva" é inapropriada para descrever os componentes da escala de Glasgow. Por isso, esta alternativa é imprecisa e, portanto, incorreta.

Alternativa D: Cita "Abertura ocular, resposta sensitiva e resposta motora". Assim como nas outras alternativas incorretas, a inclusão da "resposta sensitiva" não corresponde aos elementos avaliados pela escala de Glasgow, focando incorretamente neste aspecto que não faz parte da escala.

A escala de Glasgow é um instrumento crucial e de reconhecimento internacional para avaliação do comprometimento da consciência e função cerebral, sendo imprescindível que os profissionais de enfermagem compreendam profundamente seus componentes e saibam aplicá-la corretamente.Gabarito: Letra A

A Escala de Coma de Glasgow (ECG) é uma ferramenta essencial no monitoramento do nível de consciência em pacientes, particularmente após um trauma, como um acidente automobilístico. A escala é composta por três parâmetros: abertura ocular, resposta verbal e resposta motora. A escala tem valores que variam de acordo com a resposta do paciente, e o total pode variar de 3 (gravemente comprometido) a 15 (plena consciência).
 

A pontuação para cada um dos aspectos avaliados é definida como segue:
 

<ul>
 <li>Abertura Ocular:
 <ul>
 <li>Ausente = 1 ponto</li>
 <li>Ao estímulo doloroso = 2 pontos</li>
 <li>Por comando verbal = 3 pontos</li>
 <li>Espontânea = 4 pontos</li>
 </ul>
 </li>
 <li>Resposta Verbal:
 <ul>
 <li>Nenhuma = 1 ponto</li>
 <li>Sons incompreensíveis = 2 pontos</li>
 <li>Palavras inapropriadas = 3 pontos</li>
 <li>Desorientada e conversando = 4 pontos</li>
 <li>Orientada = 5 pontos</li>
 </ul>
 </li>
 <li>Resposta Motora:
 <ul>
 <li>Nenhuma = 1 ponto</li>
 <li>Extensão ao estímulo doloroso = 2 pontos</li>
 <li>Flexão anormal ao estímulo doloroso = 3 pontos</li>
 <li>Retira o membro ao estímulo doloroso = 4 pontos</li>
 <li>Localiza o estímulo doloroso = 5 pontos</li>
 <li>Obedece comandos = 6 pontos</li>
 </ul>
 </li>
</ul>
 

A avaliação da criança mencionada na questão produziu os seguintes resultados:
Abertura ocular ao estímulo doloroso: Isso indica uma pontuação de 2.
Resposta verbal com palavras inapropriadas: Corresponde a uma pontuação de 3.
Resposta motora ao retirar o membro ao estímulo doloroso: Isso confere uma pontuação de 4.
 

Analisando as alternativas em função das pontuações estabelecidas pela Escala de Coma de Glasgow, podemos proceder da seguinte forma:

Alternativa A: 2, 3, 4 - Esta alternativa corresponde exatamente à pontuação derivada da avaliação descrita. Portanto, é a resposta correta.

Alternativa B: 2, 3, 6 - A terceira pontuação é incorreta, pois "retira o membro ao estímulo doloroso" corresponde a 4 pontos, não 6.

Alternativa C: 2, 4, 5 - A segunda e terceira pontuações são incorretas. "Palavras inapropriadas" equivalem a 3 pontos, e "retira o membro ao estímulo doloroso" equivale a 4 pontos.

Alternativa D: 3, 4, 5 - Todas as pontuações estão incorretas em relação ao cenário descrito.

Gabarito: Letra A

A Escala de Coma de Glasgow (ECG) é uma ferramenta essencial para avaliar o nível de consciência em pacientes com comprometimento neurológico, como é o caso dos pacientes em coma. Ela mensura três aspectos: abertura ocular, resposta verbal e resposta motora. A pontuação total pode variar de 3 a 15, onde um escore menor indica um nível de consciência mais comprometido.
 
O enunciado descreve um paciente com os seguintes achados: ausência de abertura ocular, ausência de resposta verbal e extensão motora a estímulos dolorosos (descerebração). Para a análise correta desta questão, é importante detalhar como são categorizados e pontuados cada um desses aspectos na Escala de Coma de Glasgow:
 
<ul>
<li>Abertura Ocular: Não ocorre abertura ocular, o que é pontuado com 1 na ECG.</li>
<li>Resposta Verbal: Não existe resposta verbal, pontuando também 1 na escala.</li>
<li>Resposta Motora: Extensão motora a estímulos dolorosos (descerebração) corresponde a 2 pontos na escala.</li>
</ul>
 
Somando os valores atribuídos para cada categoria, obtemos uma pontuação total de 4 pontos (1 + 1 + 2).
 
Esse resultado na Escala de Coma de Glasgow sugere um quadro extremamente grave de comprometimento da consciência, comumente referido como coma profundo. Vamos analisar as alternativas apresentadas para encontrar a mais correta:
 

Alternativa A: 4 pontos – coma profundo. Esta é a resposta correta, pois coincide com o cálculo feito e o quadro clínico descrito com base nos critérios da Escala de Coma de Glasgow.

Alternativa B: 7 pontos – coma superficial. Incorreta, já que a pontuação de 7 não corresponde aos sinais clínicos do paciente e representa um nível de consciência menos comprometido do que o descrito no enunciado.

Alternativa C: 3 pontos – estado vegetativo. Incorreta, pois embora 3 pontos seja a pontuação mínima na ECG, indicando profundidade severa, o cálculo para esse paciente específico resultou em 4 pontos.

Alternativa D: 11 pontos – coma intermediário. Incorreta, visto que a pontuação e a descrição não são compatíveis com os achados fornecidos na questão.

Alternativa E: 5 pontos – coma moderado. Incorreta, porque apesar de estar próximo, não corresponde precisamente à soma dos pontos baseada nas respostas do paciente, e o termo "coma moderado" não é usualmente associado a essa pontuação específica na ECG.

Gabarito: Letra A

É fundamental que todos os profissionais de saúde, especialmente aqueles em formação, entendam bem como aplicar a Escala de Coma de Glasgow e interpretem corretamente seus resultados, pois isso impacta diretamente na avaliação do status neurológico do paciente e nas decisões de tratamento subsequente.

Análise da Questão sobre Avaliação de Consciência no Paciente em Coma:
A presença de pupilas iguais e normalmente reativas apesar da inconsciência indica que não há anormalidades no reflexo pupilar, o que é um fator importante na avaliação do estado de consciência e possível lesão neurológica em casos de coma. O reflexo pupilar, que envolve a resposta da pupila à luz, é um dos indicadores mais confiáveis da função do tronco cerebral, mais especificamente dos nervos cranianos II e III. A avaliação deste reflexo fornece informações valiosas sobre o estado do sistema nervoso central, particularmente em situações de trauma ou coma. 

Alternativa A: Aumento da pressão intracraniana pode levar a alterações no reflexo pupilar, como pupilas dilatadas e não reativas ou assimétricas, uma vez que a pressão pode afetar os nervos cranianos. Se as pupilas estivessem desiguais ou não reativas, esta poderia ser uma consideração, mas tal não é o caso descrito na questão.

Alternativa B: Em casos de coma profundo com lesão cerebral extensa, frequentemente observa-se pupilas fixas e dilatadas, indicando danos graves ao tronco cerebral ou nervos cranianos. A informação de que as pupilas são iguais e reativas descarta a probabilidade de coma profundo devido a lesão cerebral severa.

Alternativa C: Uma hemorragia subaracnóide pode manifestar-se com pupilas assimétricas ou uma resposta anormal ao reflexo da luz devido à irritação ou dano aos nervos cranianos envolvidos. As condições normais das pupilas nesta questão tornam esta hipótese menos provável.

Alternativa D: Um coma de origem tóxica ou metabólica pode conservar o reflexo pupilar normal, pois tais comas geralmente não afetam diretamente o tronco cerebral ou seus nervos cranianos. As substâncias tóxicas ou desequilíbrios metabólicos podem deprimir a consciência sem necessariamente causar danos físicos diretamente aos nervos ou estruturas que controlam o tamanho e a reatividade da pupila.

Alternativa E: Uma lesão ao nível do mesencéfalo geralmente resulta em disfunções significativas dos reflexos pupilares, como a presença de pupilas fixas e dilatadas. Uma vez que as pupilas do paciente na questão permanecem normais e reativas, a possibilidade de lesão no mesencéfalo é menos provável.

Conclusão sobre a avaliação de consciência no paciente em coma:
O diagnóstico de coma baseado na condição descrita, onde um paciente inconsciente apresenta pupilas iguais e normalmente reativas, aponta mais provavelmente para um coma de origem tóxica ou metabólica. Isso porque tal estado não implica diretamente lesão cerebral física ou danos ao tronco cerebral, que alterariam o reflexo pupilar. Portanto, a preservação do reflexo pupilar normal neste contexto sugere fortemente a influência de fatores tóxicos ou metabólicos que deprimem a consciência sem danos estruturais diretos às áreas cerebrais que governam este reflexo. 

Gabarito: Letra D

Questões de Enfermagem - Avaliação de consciência no paciente em coma