No contexto da enfermagem e do atendimento a pacientes com lesões nas extremidades, é fundamental ter um entendimento sólido sobre o sistema cardiovascular e suas manifestações clínicas. A cor pálida e o retorno venoso lento ou ausente são indicativos importantes que precisam ser avaliados com precisão para determinar a possível etiologia do problema.
 

A questão apresenta várias opções, mas para identificar a resposta correta, é necessário correlacionar os sinais clínicos apresentados com as funções fisiológicas correspondentes. Vamos analisar cada alternativa:
 

Alternativa A: fluxo arterial.
Este é o mais provável diagnóstico quando se observa palidez e retorno venoso lento ou ausente. A palidez é tipicamente um sinal de perfusão inadequada, o que pode ser causado por um bloqueio ou constrição nas artérias que fornecem sangue à área. Além disso, um retorno venoso lento ou ausente pode sugerir que o fluxo de sangue através das veias está comprometido devido à falta de pressão arterial eficaz para impulsionar o sangue de volta ao coração. Estes sintomas são consistentes com um déficit no fluxo arterial.
 

Alternativa B: fluxo de resposta neurológica.
Embora as respostas neurológicas possam afetar a cor e a temperatura das extremidades, elas geralmente não resultam diretamente em retorno venoso lento ou ausente. Distúrbios na resposta neurológica podem manifestar-se com alterações na sensibilidade ou no movimento, mas não são a causa primária dos sintomas descritos.
 

Alternativa C: sistema muscular.
Enquanto os músculos podem influenciar o retorno venoso por meio de suas ações de bombeamento durante atividades físicas, a palidez e o retorno venoso comprometido como descritos são menos prováveis de serem causados diretamente por disfunção muscular isolada sem uma condição arterial subjacente.
 

Alternativa D: processo fisiológico.
Esta opção é muito ampla e não especifica um processo fisiológico que poderia levar aos sintomas descritos. Por isso, é insuficiente para explicar diretamente a condição em questão.
 

Alternativa E: processo odontoide.
O processo odontoide refere-se a uma proeminência óssea na segunda vértebra cervical, não tendo relação com a circulação arterial ou venosa das extremidades.
 

Diante dessas considerações e baseado no conhecimento sobre as consequências de problemas no fluxo arterial, a alternativa A é a correta. Lesões ou obstruções nas artérias podem impedir o fluxo sanguíneo adequado para as extremidades, levando a palidez (uma diminuição do fluxo sanguíneo e, consequentemente, do oxigênio disponível) e a um retorno venoso comprometido (pela diminuição da pressão arterial e a subsequente dificuldade de retorno do sangue ao coração).
 

Portanto, ao avaliar um paciente com esses sintomas, a enfermagem deve estar atenta para a possibilidade de uma obstrução arterial e proceder com a avaliação e intervenções necessárias, conforme protocolos clínicos e emergenciais.
 

Gabarito: Letra A

O volume sistólico, também conhecido como volume de ejeção sistólica, é definido como a quantidade de sangue que o ventrículo esquerdo do coração ejetou durante uma contração cardíaca. É um importante indicador da função cardíaca, refletindo a capacidade do coração de bombear sangue para o corpo.

A questão pede que identifiquemos qual a quantidade média de sangue ejetado em cada batimento cardíaco durante o descanso, o que é fundamental para compreender a capacidade funcional do coração sob condições basais.

Vamos analisar cada alternativa para justificar a correta:

<ul>
 <li>A) 100 ml - Errado. Este valor pode ser considerado dentro do intervalo superior para indivíduos treinados. Em pessoas com alta capacidade cardiovascular decorrente de treinamento, o coração pode se adaptar e, consequentemente, aumentar o seu volume sistólico. Contudo, o enunciado pede o valor médio em repouso para a população geral, tornando esta alternativa incorreta.</li>
 <li>B) 150 ml - Errado. Este valor excede o volume sistólico médio para a grande maioria dos indivíduos, mesmo aqueles com alta capacidade cardiovascular. Valores tão elevados são raros e atípicos, não representando o padrão observado na população geral em condição de repouso.</li>
 <li>C) 70 ml - Correto. Conforme estabelecido pela literatura médica e em diversos estudos fisiológicos, 70 ml é reconhecido como o volume sistólico médio para um adulto saudável em repouso. Esta é uma medida padrão utilizada para indicar a performance cardiopulmonar em condições basais.</li>
 <li>D) 20 ml - Errado. Este valor é consideravelmente baixo para ser o volume sistólico médio em repouso ou em qualquer outro estado fisiológico normal. Um volume tão baixo de ejeção sistólica indicaria uma função cardíaca severamente comprometida e insuficiente para manter as demandas circulatórias básicas do corpo humano.</li>
</ul>

Com essa análise detalhada, corroboramos a escolha correta da alternativa C como o volume sistólico médio em repouso para a população geral, que é consistentemente citado em textos clássicos de fisiologia e cardiologia. A importância de entender esses valores reside na capacidade de avaliar desvios dessa média como indicativos de possíveis patologias ou adaptações fisiológicas ao treinamento físico.

Gabarito: Letra C

O volume sanguíneo em um adulto normal é uma medida importante tanto para a compreensão da fisiologia humana quanto para a prática clínica, especialmente em situações que exigem manejo de volume como em cirurgias ou trauma. A questão apresentada pede que identifiquemos a porcentagem aproximada do volume sanguíneo em relação ao peso corporal ideal de um adulto.
 
O volume sanguíneo em adultos é frequentemente citado como aproximadamente 7% do peso corporal. Esta é uma estatística padrão usada em inúmeras fontes médicas e literatura especializada, como o Advanced Trauma Life Support (ATLS), que é um guia de referência global para o cuidado de pacientes traumatizados. No entanto, é essencial notar que pode haver pequenas variações entre diferentes fontes e dependendo de fatores individuais como idade, sexo e condições de saúde.
 
Vamos analisar as alternativas dadas:
 
<ul>
<li>Alternativa A: 5% - Esta opção é incorreta. O valor é inferior ao comumente aceito (7%) para o volume sanguíneo em relação ao peso corporal em adultos.</li>
</ul>
 
<ul>
<li>Alternativa B: 11% - Esta opção é incorreta. O valor é significativamente maior do que o padrão reconhecido de 7%, podendo levar a interpretações errôneas em cenários clínicos.</li>
</ul>
 
<ul>
<li>Alternativa C: 7% - Esta opção é a correta, conforme destacado em fontes respeitáveis como o ATLS. Representa a estimativa padrão para o volume sanguíneo como uma porcentagem do peso corporal em adultos.</li>
</ul>
 
<ul>
<li>Alternativa D: 8% - Esta opção é incorreta, embora esteja perto do valor padrão. A literatura científica aponta para 7%, mas algumas fontes admitem variações que podem chegar a 8%, especialmente dependendo do método de cálculo e das características individuais do paciente. No entanto, para propósitos de uma prova objetiva, o mais correto é aderir ao valor mais comumente aceito e validado.</li>
</ul>
 
É válido lembrar que, em um cenário acadêmico ou em provas de concurso, é essencial aderir aos padrões mais amplamente reconhecidos e validados pela comunidade científica, salvo indicação específica do contrário no edital do concurso. Considerando isso, a alternativa C, que sugere que o volume sanguíneo é 7% do peso corporal, está correta.
 
É importante para a prática de enfermagem que o profissional esteja ciente dessas estatísticas, pois elas auxiliam no cálculo de perdas sanguíneas aceitáveis durante procedimentos e na avaliação de estado hemodinâmico de pacientes em diversas situações clínicas.
 
Neste caso, a fundamentação para a escolha da resposta correta se baseia na prevalência do valor de 7% como um padrão ensinado e utilizado em diretrizes clínicas e treinamentos como o ATLS, que é um recurso critico na formação de profissionais de saúde que atuam em situações de emergência.
 
Gabarito: Letra C

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