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 Para resolver esta questão de Ética, precisamos entender a relação entre ética, conduta moral e a eficiência dos serviços prestados pelos servidores públicos. A ética no serviço público não se resume apenas ao cumprimento de leis e normas, mas engloba um comportamento alinhado com os princípios morais e a busca pela eficiência na administração pública.
 

 O enunciado afirma que o "comportamento ético é uma consciência moral, atribuída à boa conduta e a procedimentos individuais, é agir com autodeterminação, autocontrole e de forma ordenada em qualquer situação, em todos os momentos da vida". Com base nessa afirmação, vamos analisar a veracidade do item que diz que os servidores públicos devem pautar suas ações por atitudes decorosas, contrárias à ineficiência dos serviços públicos.
 
 
 O conceito de decoro está intimamente ligado à conduta ética, referindo-se à decência, ao respeito pelas normas morais e sociais e ao comprometimento com a eficácia dos serviços prestados. O decoro no serviço público implica uma ação pautada pela integridade, que naturalmente se opõe a qualquer forma de ineficiência ou negligência. Portanto, afirmar que o servidor deve ter atitudes contrárias à ineficiência é sublinhar o dever básico de eficiência previsto no artigo 37 da Constituição Federal, que explicita os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência que regem a administração pública.
 

 Para um servidor público, agir de maneira decorosa significa não apenas evitar condutas inadequadas, mas também buscar constantemente melhorias nos processos e serviços, atuando de maneira proativa para a promoção da justiça e do bem-estar social. Isto está em plena consonância com os princípios éticos fundamentais para a administração pública.
 
 
 Assim, se analisarmos sob a perspectiva da ética e da moralidade administrativa, a ação de um servidor público que busca combater a ineficiência e melhorar continuamente o serviço prestado configura um exemplo clássico de conduta decorosa e ética. Desta forma, a assertiva em questão não só está correta, como também reflete os valores essenciais que devem guiar a atuação dos servidores públicos.
 

 Portanto, com base nos conceitos discutidos e na análise da relação entre decoro, ética e eficiência, concluímos que a alternativa correta é C.
 

</body>
</html>

O servidor público deve pautar suas ações por atitudes decorosas, como, por exemplo, as contrárias à ineficiência dos serviços públicos.


    O comportamento ético é uma consciência moral, atribuída à boa conduta e a procedimentos individuais, é agir com autodeterminação, autocontrole e de forma ordenada em qualquer situação, em todos os momentos da vida.


Com relação à ética, julgue o item a seguir.


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<body>
 Para responder adequadamente a esta questão de Ética proposta pelo Instituto Quadrix, é fundamental compreender as relações entre ética, moralidade, transparência e o papel do Estado na administração pública democrática.
 

 O enunciado nos apresenta um conceito amplo de comportamento ético, associado à consciência moral, boa conduta e autocontrole em todas as situações, e nos convida a avaliar uma afirmativa sobre a necessidade de transparência e moralidade para a gestão democrática da coisa pública.
 

 De acordo com princípios fundamentais da Ética no serviço público, dois valores são cruciais na administração pública: a transparência e a moralidade. A transparência é entendida como a obrigatoriedade de o Estado em garantir acesso à informação sobre suas ações de forma clara e precisa para os cidadãos. A moralidade administrativa, por sua vez, implica em comportamentos que não apenas satisfaçam à legalidade, mas que estejam alinhados com princípios éticos e morais amplamente reconhecidos pela sociedade.
 

 Podemos referenciar a Lei de Acesso à Informação (Lei no 12.527/2011), que regula o acesso a informações e exige dos órgãos públicos transparência em suas ações, como um exemplo de esforço institucional para garantir esses princípios.
 <blockquote>
 "Art. 3º Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da administração pública [...] e com o seguinte direcionamento [...] (II) divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações."
 </blockquote>
 

 Adicionalmente, a moralidade é um dos princípios da administração pública listados no artigo 37 da Constituição Federal do Brasil, que estipula não somente a legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência como pilares, mas também estabelece a necessidade de o Estado comportar-se de maneira ética.
 <blockquote>
 "Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência..."
 </blockquote>
 

 Análise da Alternativa:
 <ul>
 <li>C) Certo:
 Esta é a resposta correta. O Estado, para gerir a coisa pública de forma democrática, deve realmente operar com transparência e adotar condutas pautadas na moralidade. Essas características são essenciais para construir e manter a credibilidade perante a sociedade, permitindo que a administração pública seja vista como legítima e confiável pelos cidadãos.
 </li>
 
 <li>E) Errado:
 Esta alternativa é incorreta, pois contradiz o entendimento amplamente aceito sobre a necessidade de transparência e moralidade na administração pública, fundamentos esses sustentados por leis e princípios éticos do serviço público.
 </li>
 </ul>
 

 Portanto, a alternativa correta é C.
 

</body>
</html>

Para gerir a coisa pública de forma democrática, o Estado deve gozar de credibilidade conquistada por meio de transparência e moralidade.


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<body>
 A questão apresentada aborda o comportamento ético esperado dos servidores públicos, sendo um tópico fundamental para a conduta no âmbito administrativo. A ética, conforme enunciado, pressupõe a boa conduta e a atuação de maneira autônoma e controlada em todas as situações.
 

 De acordo com o texto apresentado, dois comportamentos são mencionados: agir com urbanidade no atendimento ao público e utilizar-se do cargo para obter favorecimentos pessoais. É essencial analisar essas condutas à luz dos princípios éticos aplicáveis ao serviço público.
 

 A moralidade administrativa e a ética profissional são princípios básicos para qualquer atividade dentro do serviço público. Estes princípios estão bem documentados em códigos de condutas e leis que regulam a atividade do servidor público.
 

 <ul>
 <li>Agir com urbanidade:
 Este comportamento está plenamente alinhado com os princípios de ética no serviço público. Conforme o Artigo 37 da Constituição Federal brasileira, "a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência...". Além disso, a cortesia, o respeito e a educação no trato com o público são essenciais e são manifestações de urbanidade.
 </li>
 
 <li>Utilizar-se do cargo para obter favorecimento pessoal:
 Este comportamento é explicitamente contrário aos princípios éticos e legais que governam a atividade dos servidores públicos. O uso do cargo para benefício pessoal viola o princípio da impessoalidade e da moralidade administrativa. De acordo com o Art. 117, inciso IX, da Lei 8.112/90, é proibido ao servidor público "valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública".
 </li>
 </ul>
 

 Portanto, embora a urbanidade no atendimento ao público seja um comportamento ético esperado e necessário, a utilização do cargo para obtenção de favorecimento pessoal constitui uma violação da ética e da legislação aplicável aos servidores públicos. O enunciado ao amalgamar estas duas condutas em uma única afirmativa incorre em erro.
 

 Portanto, a alternativa correta é E, Errado.
 

</body>
</html>

Agir com urbanidade quando do atendimento ao público e utilizar-se do cargo para obter favorecimento para si são comportamentos éticos esperados de todos os servidores públicos.

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<body>
 Na discussão sobre ética e moral, é essencial compreender que estas não são conceitos universais e imutáveis, mas sim variáveis que dependem significativamente de contextos culturais, históricos e sociais. O enunciado proposto pela questão do Instituto Quadrix nos convida a refletir sobre essa relatividade dos juízos morais.
 

 O enunciado afirma:
 <blockquote>"Um mesmo fato jamais poderá ser considerado como moral sob um contexto e como imoral à luz de outra perspectiva."</blockquote>
 

 Esta afirmação é contestável uma vez que implica que a moralidade de uma ação é absoluta e universal, o que contraria a natureza contextual da ética e da moral. Vamos analisar a assertiva em detalhe:
 

 A frase usa a palavra "jamais", sugerindo uma generalização que não permite exceções. No campo da ética, este tipo de absolutismo é frequentemente problemático porque a moralidade pode variar significativamente entre diferentes culturas ou mesmo dentro de uma mesma cultura ao longo do tempo.
 

 A moralidade é um sistema de valores que é profundamente influenciado pela cultura e pela sociedade. Exemplos históricos clássicos incluem práticas como os sacrifícios humanos em certas culturas antigas, que eram vistos como necessários e moralmente justos dentro dessas sociedades, mas que são amplamente considerados imorais na maioria das culturas modernas.
 

 Em um contexto contemporâneo, considere as normas sociais e morais relacionadas à homossexualidade. Em muitos países ocidentais, as relações homossexuais são vistas como completamente morais e são legalmente protegidas. No entanto, em outras regiões, estas mesmas relações ainda são consideradas imorais e até ilegais, baseadas em interpretações religiosas ou tradições culturais.
 

 Outro exemplo pode ser encontrado no debate sobre aborto. Em algumas culturas e legalidades, o aborto é considerado um direito da mulher sobre seu próprio corpo e, portanto, uma questão de moralidade pessoal. Em outros contextos, principalmente onde há forte influência religiosa, o aborto é frequentemente visto como imoral.
 

 Esses exemplos demonstram que a moralidade de um ato pode ser percebida de maneira muito diferente, dependendo de perspectivas culturais, religiosas e pessoais. Estas perspectivas são dinâmicas e podem evoluir, mostrando que a ética e a moral são conceitos não absolutos, mas contextuais e interpretativos.
 

 Com base nessa análise, podemos concluir que a afirmação da questão é incorreta, já que ignora a relatividade e a flexibilidade dos juízos morais em diferentes contextos. Portanto,
 

 a alternativa correta é E.

</body>
</html>

Um mesmo fato jamais poderá ser considerado como moral sob um contexto e como imoral à luz de outra perspectiva.


Quanto à ética e à moral, julgue o item a seguir.


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<body>
 O questionamento abordado refere-se à distinção ou à sinonímia entre os termos "ética" e "moral" na filosofia clássica. A questão afirma que, historicamente, não havia uma distinção clara entre esses dois conceitos, tratando-os como sinônimos. Vamos explorar o contexto histórico e filosófico para entender essa afirmação.
 

 Na filosofia clássica, principalmente nos ensinamentos dos filósofos gregos, o conceito de "ética" está intrinsicamente ligado ao estudo do comportamento humano ideal e das condutas consideradas corretas para a vida em sociedade. A palavra "ética" vem do grego "ethos", que significa "caráter" ou "modo de ser".
 

 A palavra "moral", por sua vez, encontra suas raízes no termo latino "morales", relacionado a "mores", que significa costumes. Originalmente, o termo "moral" não era utilizado na filosofia grega, sendo introduzido mais tarde, quando as ideias gregas foram transladadas e adaptadas para a cultura romana. A partir de então, o termo começou a ser usado para referir-se às normas, costumes e regras aceitas por uma sociedade.
 

 Essencialmente, nesse período clássico e nas reflexões de filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles, não se fazia uma separação clara entre “ética” e “moral”. Ambos os conceitos eram entendidos como estudos relacionados ao comportamento ideal do ser humano e aos princípios que deveriam guiar suas ações em busca do bem comum e da vida virtuosa.
 

 É relevante pontuar que a falta de distinção entre esses termos na filosofia clássica não significa que eles sejam intercambiáveis em todos os contextos. Ao longo do desenvolvimento da filosofia e das ciências humanas, a compreensão de ética e moral foi se refinando e, hoje, são frequentemente distintos em discussões mais especializadas, onde "ética" se refere mais à teorização sobre princípios que governam as ações humanas e "moral" trata-se mais do conjunto prático desses costumes e regras dentro de uma sociedade específica.
 

 Assim, considerando a perspectiva clássica, a assertiva da questão é correta, pois reflete o entendimento histórico e filosófico em que ambos os termos, ética e moral, eram utilizados como sinônimos, referindo-se ao estudo do comportamento ideal e virtuoso na sociedade.
 

 Portanto, a alternativa correta é C.
 

</body>
</html>

Na filosofia clássica, não há distinção efetiva entre ética e moral; esses termos são utilizados como sinônimos.


Questões de Ética - Ética e moral: princípios e valores