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 Quando investigamos o ensino de Adam Smith sobre a moral, percebemos uma rica análise interdisciplinar que envolve economia e filosofia. Em sua obra "Teoria dos Sentimentos Morais", Smith argumenta que as nossas percepções de moralidade e ética são influenciadas significativamente pelas experiências ao longo da história e pelo contexto em que vivemos.
 

 <h3>Análise da Afirmação</h3>
 Na assertiva, é afirmado que segundo Adam Smith, a moral resulta das experiências históricas e se valoriza conforme sua eficiência e utilidade. Essa visão está alinhada com os escritos de Smith, onde ele discute como os sentimentos morais são formados e ajustados ao longo do tempo baseados na utilidade percebida dessas normas morais para a sociedade.
 

 <h3>Impacto da Teoria de Smith na Ética Profissional e Pública</h3>
 Entender esse fundamento é crucial para qualquer profissional na gestão pública, pois destaca a necessidade de uma visão dinâmica e contextual da ética, que deve se adaptar às mudanças socioculturais sem perder de vista a eficácia e o bem comum. É um lembrete de que os códigos de conduta e normas éticas em ambientes profissionais não são estáticos, mas devem evoluir para melhor servir sua função social.
 

 <h3>Utilitarismo em Adam Smith</h3>
 Além de analisar a origem da moral, Smith é frequentemente visto como um precursor do pensamento utilitarista, que sugere que ações ou políticas devem ser avaliadas com base nos benefícios que produzem. No contexto do serviço público, essa perspectiva reforça a importância da ética pragmática que busca o maior bem para o maior número de pessoas.
 

 <blockquote>
 "As qualidades mais úteis a nós mesmos são, em primeiro lugar, a capacidade de discernir as consequências remotas dos nossos atos, (...) e prever o benefício ou prejuízo que provavelmente resultarão deles." - Teoria dos Sentimentos Morais, Adam Smith.
 </blockquote>
 

 <h3>Conclusão</h3>
 A influência do ambiente, a consideração da utilidade das ações e a adaptação contínua dos padrões morais são temas chave no entendimento de Smith sobre a moral. Estes são princípios valiosos para a embasamento ético no serviço público e outras áreas profissionais, destacando a necessidade de uma gestão ética que é ao mesmo tempo responsiva e responsável.
 

 Portanto, a alternativa correta é C.
 

</body>
</html>

Segundo Adam Smith, a moral resulta das experiências  históricas  e  se  consagra  a  partir  de  sua  eficiência  e  utilidade.


Com relação à moral, julgue os itens de 46 a 50. 


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 Abordaremos nesta questão a distinção entre as concepções filosóficas de ética e moral segundo David Hume e sua diferença em relação a outros pensadores relevantes como Immanuel Kant.
 

 O enunciado da questão propõe que, de acordo com David Hume, a moral parte da identificação do outro e do exercício da empatia. Vamos analisar a concepção de moral na filosofia de Hume para entender a assertiva.
 

 David Hume, filósofo escocês do período do empirismo, fundamentou suas teorias na experiência e percepção, opondo-se à racionalidade pura como fonte de conhecimento. Hume não colocou a empatia como base de sua teoria moral, mas sim o princípio do prazer e da aversão à dor. Ele considerava que as ações humanas são motivadas por sentimentos e que a ética é derivada de nossas emoções e desejos, e não de um exercício racional de empatia, como sugerem outras vertentes filosóficas.
 

 Por outro lado, Immanuel Kant, um filósofo da era do iluminismo alemão, efetivamente fundamentou sua teoria moral na capacidade de entender e priorizar o ponto de vista do outro, a conhecida imperativo categórico, que sugere agir apenas de acordo com a máxima que possa ser universalizada. Kant promove uma abordagem mais altruísta e fundada na racionalidade, diferentemente das bases empíricas de Hume.
 

 Portanto, atribuir a Hume que "a moral parte da identificação do outro, de um exercício de empatia" é um equívoco. Para ele, os juízos morais são derivados das reações humanas naturais que buscam prazer e evitam dor, e não de um entendimento racional ou empático. Dessa forma, a assertiva do enunciado está ERRADA.
 

 Em resumo, o pensamento de David Hume destaca-se por seu caráter empírico e a reação humana natural, sem a necessidade de um fundamento baseado em racionalidade ou empatia direta, cuja perspectiva é mais coerente com os princípios kantianos. O exame detalhado desses aspectos filosóficos nos conduz à certeza de que a proposição foi mal atribuída a Hume.
 

 Portanto, a alternativa correta é E.
 

 Desejo excelente estudo e lembre-se: O entendimento da filosofia e da ética é crucial para a formação crítica e humanista no serviço público.

</body>
</html>

Conforme David Hume, a moral parte da identificação do  outro, de um exercício de empatia.


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 A questão proposta pelo INSTITUTO QUADRIX nos desafia a compreender as concepções de moral na filosofia de Immanuel Kant. A afirmativa submetida a julgamento é a seguinte: Immanuel Kant afirma que a moral é empírica e deriva da experiência.
 

 Para abordar esta questão, é fundamental distinguir os conceitos de empirismo e racionalismo, especialmente no contexto da ética kantiana. Immanuel Kant, um filósofo da era do Iluminismo, é amplamente reconhecido por seu racionalismo crítico, especialmente no campo da ética e metáfisica.
 

 Kant argumentou que nossa compreensão e conhecimento derivam da razão, não meramente da experiência empírica. Ele desenvolveu o conceito de imperativo categórico, que serve como uma fundação para sua teoria moral. O imperativo categórico sugere que devemos agir apenas de acordo com a máxima que gostaríamos que se tornasse uma lei universal. Esta máxima emergiria da razão pura, e não da experiência empírica. Portanto, a moralidade, para Kant, é essencialmente fundamentada na razão.
 

 Examinando a afirmativa em questão:
 

 <ul>
 <li>C) Certo:
 Esta opção seria correta se Kant acreditasse que a moral derivasse de observações empíricas. No entanto, isso contradiz as ideias fundamentais de Kant, que colocam a razão, e não a experiência, no cerne da moralidade. Portanto, esta opção é incorreta.
 </li>
 
 <li>E) Errado:
 Esta opção é a correta. Kant não baseou sua ética na experiência, mas sim na aplicação da razão pura. Ele propõe um modelo de dever que é necessário e universal, desvinculado de experiências particulares e específicas.
 </li>
 </ul>
 

 Ao revisar Kant e sua filosofia moral, ficamos claros que ele acreditava que a moralidade não é um produto da experiência empírica, mas sim de princípios racionais universais e necessários, formulados através do imperativo categórico.
 

 Portanto, é importante para quem estuda ética entender que na perspectiva kantiana a moral baseia-se na razão, não na experiência. Esta compreensão é crucial não apenas na teoria, mas também na aplicação prática da ética em diversos campos, inclusive no serviço público, onde a fundamentação moral racional pode orientar decisões e comportamentos éticos.
 

 Portanto, a alternativa correta é E
 

</body>
</html>

Immanuel Kant afirma que a moral é empírica e deriva  da experiência.


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 No universo da ética, múltiplas teorias fornecem diferentes perspectivas e orientações sobre como os seres humanos devem agir e quais valores devem priorizar. A ética é uma dimensão fundamental do pensamento filosófico, e entendê-la corretamente é essencial, especialmente em contextos que envolvem o serviço público e a tomada de decisões morais.
 
 
 Como discutido na questão, a assertiva proposta diz que: “A ética do fim prescreve que o agir humano se dirige a um objetivo, cabendo à ética revelar que objetivo deveria ser esse.” A resposta correta é "Certo" e vamos explorar o porquê.
 
 
 A ética do fim, também conhecida como ética teleológica ou finalista, enfoca o objetivo (ou finalidade) das ações humanas. O que define se uma ação é ética sob esta visão é o resultado que ela visa alcançar. Em outras palavras, uma ação é considerada ética se contribui para um determinado fim considerado desejável ou moralmente bom.
 
 
 Um exemplo clássico da ética do fim é o utilitarismo, que sugere que as ações são corretas na medida em que tendem a promover a felicidade; erradas, à medida que tendem a promover o oposto da felicidade. Aqui, o foco é nos resultados das ações em termos de contribuição para o bem-estar geral.
 

 Essencialmente, a responsabilidade da ética, enquanto campo de estudo, é investigar e esclarecer quais fins são éticamente valiosos e merecem ser perseguidos. Esta responsabilidade não é trivial, pois envolve um profundo exame dos valores, culturas e contextos nos quais as decisões são tomadas.
 

 Em contrapartida, projetos de ética normativa, como a ética deontológica, argumentam que certas ações são intrinsecamente corretas ou erradas, independentemente de seus resultados, focando na aderência a regras ou deveres morais.
 

 Portanto, o enunciado proposto no exame toca num aspecto fundamental da ética do fim. A ética não só deve identificar quais resultados são valiosos mas também deve guiar indivíduos e instituições em como orientar suas ações de forma que alcancem estes resultados desejáveis eticamente.
 

 Estudar tais nuances da ética é crucial, especialmente para aqueles envolvidos no serviço público, onde as decisões tomadas podem impactar muitas pessoas e devem, assim, ser guiadas por uma compreensão adequada tanto dos meios quanto dos fins éticos.
 

 Portanto, a alternativa correta é C.
 

</body>
</html>

A ética do fim prescreve que o agir humano se dirige a  um  objetivo,  cabendo  à  ética  revelar  que  objetivo  deveria ser esse.


Acerca da ética, julgue os itens de 51 a 55.


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 A discussão acerca dos fundamentos e práticas da ética é ampla e abrange diversas teorias, cada uma com seus pressupostos e implicações práticas. O conhecimento e o entendimento dessas variações são fundamentais para qualquer análise crítica e aplicação no campo da moral e da ética.
 

 Neste contexto, a questão apresentada pelo Instituto Quadrix toca em um ponto crucial sobre a classificação das éticas ao envolver o conceito de "ética do móvel". Este conceito sugere uma abordagem que foca nas intenções (móveis) por trás das ações de um indivíduo para determinar seu caráter ético. Contudo, o enunciado confunde este conceito com o de "ética empírica".
 

 Inicialmente, é importante distinguir entre essas duas abordagens:
 <ul>
 <li>Ética do Móvel: Esta corrente filosófica se concentra nos motivos ou nas intenções que precedem as ações. Neste caso, uma ação é considerada ética se motivada por boas intenções, independentemente dos resultados destas ações.</li>
 
 <li>Ética Empírica: Entende a ética com base na observação das ações humanas e suas consequências, enfatizando a importância da experiência como fundamento para o conhecimento ético. Trata-se, portanto, de uma abordagem que valoriza os resultados práticos das ações.</li>
 </ul>
 

 Portanto, a afirmação da questão de que a "ética do móvel considera não o que o indivíduo deveria fazer, mas o que ele efetivamente fez para, a partir disso, buscar aprendizados e experiências" está incorreta. Na verdade, essa descrição se alinha mais ao conceito de ética empírica, onde o foco recai sobre as ações reais e suas implicações na realidade, diferindo fundamentalmente da ética do móvel, que valoriza as intenções subjacentes às ações.
 

 Consequentemente, ao analisarmos a assertiva com base no entendimento correto dessas duas correntes éticas, conclui-se que a afirmação confunde os conceitos e atribui características da ética empírica à ética do móvel. Tal equívoco justifica a marcação do item como ERRADO.
 

 Portanto, a alternativa correta é E.
 

</body>
</html>

A ética do móvel considera não o que o indivíduo deveria  fazer, mas o que ele efetivamente fez para, a partir disso,  buscar aprendizados e experiências.


Questões de Ética - Ética e moral: princípios e valores