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<body>
 Nesta questão de Tecnologia da Informação abordando conceitos de segurança como IDS, IPS e Honeypots, é colocado em contexto um possível ataque em uma rede de computadores. O administrador da rede identifica acessos suspeitos oriundos do IP 192.168.1.1, que também pertence à rede interna com IPs da Classe B.
 

 Primeiramente, é importante entender o que significam IDS, IPS e Honeypot:
 <ul>
 <li>IDS (Sistema de Detecção de Intrusão):
 Um sistema que monitora a rede para atividades suspeitas e gera alertas quando essas atividades são detectadas.
 </li>
 
 <li>IPS (Sistema de Prevenção de Intrusão):
 Além de detectar intrusões, um IPS toma ações para parar o ataque, muitas vezes antes que ele atinja seus alvos dentro da rede.
 </li>
 
 <li>Honeypot:
 Ferramentas projetadas para serem alvos atrativos para os atacantes, para que, ao tentarem explorá-las, revelem suas técnicas e IPs de origem.
 </li>
 </ul>
 
 
 Em relação às alternativas e ao conceito de IPs Classe B, é um equívoco identificar 192.168.1.1 como parte dessa classe, já que essa faixa se refere às subredes 172.16.0.0/12 a 172.31.255.255/12. Porém, em contextos práticos, muitos consideram o IP 192.168.x.x como parte íntima de uma rede interna, geralmente usado em redes locais (LAN).
 

 Analisando as alternativas:
 <ul>
 <li>A) DoS (Denial of Service):
 Incorreto porque um ataque DoS visa derrubar o serviço através da superlotação de pedidos ou dados, o que não se encaixa no cenário descrito.
 </li>
 
 <li>B) Spoofing:
 Correto porque a falsificação de IP envolve o uso de um IP que parece ser da mesma rede, mas de forma maliciosa para enganar sistemas ou usuários, tipicamente misturando confiança dentro da rede.
 </li>
 
 <li>C) Scanning:
 Incorreto porque esta técnica envolve a varredura da rede para identificar vulnerabilidades ou serviços ativos para posterior ataque, não correspondendo ao cenário descrito.
 </li>
 
 <li>D) Defacement:
 Incorreto, visto que defacement é uma técnica de alteração visual de websites, não tendo relação com acessos suspeitos momentâneos.
 </li>
 
 <li>E) DDoS (Distributed Denial of Service):
 Incorreto, pois um ataque DDoS, similar ao DoS, também visa incapacitar um serviço, mas é feito a partir de múltiplas origens.
 </li>
 </ul>
 

 Portanto, a alternativa correta é B.
</body>
</html>

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<body>
 O Network Address Translation (NAT) é uma técnica fundamental na conservação dos endereços IP versão 4 (IPv4), permitindo que múltiplos dispositivos em uma rede privada compartilhem um único endereço IP público. Este processo é essencial, pois os endereços IPv4 são limitados (apresentam um total de aproximadamente 4,3 bilhões de endereços possíveis) e a NAT ajuda a retardar a exaustão desses endereços.
 
 
 O NAT opera modificando o endereço IP de origem nos cabeçalhos dos pacotes que cruzam a fronteira entre uma rede interna e a internet. Para entender como o NAT diferencia os diversos pacotes de dados que passam por ele, é crucial explorar como ele interage com as informações dos pacotes TCP/IP.
 
 
 Analisemos cada uma das alternativas frente aos aspectos técnicos do NAT:
 <ul>
 <li>A) Type do cabeçalho Ethernet: Esta opção é incorreta porque o campo Type no cabeçalho Ethernet é usado para indicar o protocolo encapsulado, tal como IPv4 ou IPv6, e não tem relação com o NAT.</li>
 <li>B) Flag do cabeçalho IP: Também não está correto, pois as flags no cabeçalho IP geralmente se relacionam com fragmentação de pacotes, não com o mapeamento de endereços de NAT.</li>
 <li>C) Número de Sequência do cabeçalho TCP: Este campo é utilizado para ordenar os pacotes dentro de uma mesma sessão TCP, e não interage diretamente com funções de NAT.</li>
 <li>D) Porta Origem do cabeçalho TCP: Esta é a alternativa correta. O NAT utiliza principalmente o endereço IP de origem juntamente com a porta de origem para manter o registro dos dispositivos internos específicos que iniciaram as conexões. Isso permite que os pacotes de retorno sejam direcionados corretamente ao dispositivo interno apropriado.</li>
 <li>E) TTL do cabeçalho IP: O TTL (Time To Live) indica o tempo de vida de um pacote na rede, servindo para limitar sua propagação, e não está envolvido no processo de NAT para identificação e tradução de endereços.</li>
 </ul>
 
 
 Portanto, a função do NAT é essencialmente conectar múltiplas requisições provenientes de uma rede privada à internet utilizando um único endereço IP público. Para tal, ele modifica os endereços IP e as portas de origem dos pacotes que saem da rede privada, de modo que as respostas vindas da internet possam ser corretamente encaminhadas de volta para as máquinas corretas na rede interna. Esse mapeamento contempla não apenas o endereço IP, mas também utiliza a porta de origem, permitindo múltiplas conexões simultâneas serem mantidas e corretamente identificadas e encaminhadas.
 
 
 Portanto, a alternativa correta é D.
 
</body>
</html>

realiza a autenticação do endereço IP que visita os sites.

criptografa o endereço IP origem que visita os sites.

torna o protocolo IP mais seguro por meio da checagem da integridade.

provê recursos de autenticação de sites visitados.

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<body>
 Esta questão aborda o conceito de protocolos de comunicação na Internet, em especial, a transição do HTTP (Hypertext Transfer Protocol) para o HTTPS (HTTP Secure). O protocolo HTTPS incorpora o SSL (Secure Sockets Layer) para ofertar uma camada de segurança adicional às transações na Internet.
 

 Basicamente, o HTTPS utiliza a criptografia para proteger a troca de informações entre o usuário e o site, garantindo confidencialidade, integridade e, principalmente, autenticação. Vamos analisar cada alternativa de acordo com essa descrição:
 

 <ul>
 <li>A) realiza a autenticação do endereço IP que visita os sites.
 Incorreta. O HTTPS não realiza a autenticação do endereço IP em si, mas sim do site visitado através de certificados digitais providos durante a conexão SSL/TLS.
 </li>
 
 <li>B) criptografa o endereço IP origem que visita os sites.
 Incorreta. O endereço IP não é objeto de criptografia pelo HTTPS; a criptografia diz respeito aos dados enviados entre o cliente e o servidor.
 </li>
 
 <li>C) torna o protocolo IP mais seguro por meio da checagem da integridade.
 Incorreta. O protocolo IP opera em uma camada inferior (Rede) em relação ao SSL/TLS utilizado pelo HTTPS, que opera nas camadas de Aplicação e Transporte. A segurança adicionada pelo HTTPS não se estende ao protocolo IP diretamente.
 </li>
 
 <li>D) criptografa o pacote TCP por completo.
 Incorreta. O HTTPS não criptografa todo o pacote TCP; realiza a criptografia dos dados da camada de aplicação. Os cabeçalhos do TCP, como segmentos e controles de porta, não são criptografados pelo HTTPS.
 </li>
 
 <li>E) provê recursos de autenticação de sites visitados.
 Correta. Este é o principal papel do HTTPS, fornecer uma camada segura que permite a autenticação dos sites visitados através de certificados digitais, garantindo que o usuário está se comunicando com o servidor pretendido e não com um impostor.
 </li>
 
 </ul>
 

 Portanto, podemos concluir que a função primária do HTTPS, além de prover comunicação encriptada, é estabelecer um ambiente seguro onde os sites possam ser autenticados, assegurando ao usuário que eles são legítimos. Isso é crucial para evitar ataques como phishing e man-in-the-middle, onde um usuário pode ser levado a fornecer informações sensíveis a um atacante que se faz passar por um site confiável.
 

 Portanto, a alternativa correta é E.
 

</body>
</html>

Questões de Concurso para Fundação Carlos Chagas - Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação - Superior