 racionalismo: a defesa da razão como modo de eliminar o misticismo.

 bucolismo: o elogio da natureza como espaço da bondade.

 sentimentalismo: a prevalência do sentimento sobre a razão.

 nacionalismo: o apego aos valores e às tradições nacionais.

 reformismo: a intenção de denunciar as mazelas da sociedade.

A poesia apresentada revela uma intenso fluxo de emoções, um elemento distintivo da segunda geração romântica, também conhecida como "ultrarromantismo" ou "mal do século". Esta fase é marcada pelo subjetivismo extremo, pelo pessimismo e pela melancolia. O poema reflete essas características mediante a expressão de desilusão amorosa e a consequente dor emocional, elementos que ressaltam o sentimentalismo, ou seja, a prevalência do sentimento sobre a razão.


<ul style="margin: 15px 0;">
<li>A) Racionalismo: Incorreta, pois o romantismo frequentemente enfatiza emoções e sentimentos, em contraste com a ênfase na razão típica do Iluminismo e do Classicismo.</li>
<li>B) Bucolismo: Incorreta, apesar de ser uma característica de certos textos românticos, não é o tema deste poema, que está mais focado na expressão do desespero sentimental do eu lírico.</li>
<li>C) Sentimentalismo: Correta, pois o poema se centra na expressão da dor emocional profunda e desilusão amorosa, aspectos típicos do sentimentalismo romântico.</li>
<li>D) Nacionalismo: Incorreta, pois não há menção aos valores ou características nacionais, algo comum em outras vertentes do Romantismo.</li>
<li>E) Reformismo: Incorreta, pois o poema não se volta para questões sociais ou políticas que pediriam reforma, concentrando-se unicamente nas experiências pessoais e emocionais do eu lírico.</li>
</ul>


O poema exalta a dor e a tragédia pessoal, trazendo à tona a angústia e a desesperança, o que sintoniza exatamente com a valorização das emoções sobre a razão. Portanto, a alternativa correta é C.

Adeus, meus sonhos, eu pranteio e morro! Não levo da existência uma saudade! E tanta vida que meu peito enchia Morreu na minha triste mocidade! Misérrimo! votei meus pobres dias À sina doida de um amor sem fruto… E minh’alma na treva agora dorme Como um olhar que a morte envolve em luto. Que me resta, meu Deus?!… morra comigo A estrela de meus cândidos amores, Já que não levo no meu peito morto Um punhado sequer de murchas flores!

Questões de Fundação Vunesp - Literatura - Romantismo