O texto remete à certa urgência em se eliminarem os 
focos de acúmulo de água.

O texto faz referência à importância da eliminação 
dos focos de acúmulo de água.

O texto dá destaque à uma necessária eliminação 
dos focos de acúmulo de água.

O texto conclama seus possíveis leitores à eliminar 
os focos de acúmulo de água.

O texto alerta para à necessidade de se eliminarem 
os focos de acúmulo de água.

Para responder corretamente à questão sobre o uso do acento indicativo de crase, precisamos entender quando ele é usado. A crase ocorre quando há a fusão da preposição "a" com o artigo definido feminino "a" (ou "as") ou com o "a" inicial dos pronomes aquele, aquela, aquilo.

Vamos analisar cada alternativa:

A) O texto remete à certa urgência em se eliminarem os focos de acúmulo de água.
 
Na alternativa A, o uso da crase é inadequado porque a palavra "certa" é um adjetivo não definido especificamente, eliminando a necessidade do uso do artigo definido feminino e, portanto, da crase. O correto seria "a certa urgência".

B) O texto faz referência à importância da eliminação dos focos de acúmulo de água.
 
Na alternativa B, a crase é corretamente utilizada. "Faz referência" exige a preposição "a" e "importância" pede o artigo definido feminino "a", resultando em "à importância".

C) O texto dá destaque à uma necessária eliminação dos focos de acúmulo de água.
 
Na alternativa C, a crase é usada incorretamente. O uso do artigo indefinido "uma" mostra que o artigo definido "a" não é necessário, logo a crase também não deveria ser utilizada. O correto seria "a uma necessária eliminação".

D) O texto conclama seus possíveis leitores à eliminar os focos de acúmulo de água.
 
Na alternativa D, o uso da crase é incorreto. O verbo "conclamar" é transitivo direto nesse contexto, portanto não há preposição envolvida que justifique o uso da crase. O correto seria "a eliminar".

E) O texto alerta para à necessidade de se eliminarem os focos de acúmulo de água.
 
Na alternativa E, a crase foi utilizada incorretamente, pois a expressão "para a" não atrai a crase. O correto seria "para a necessidade".

Gabarito: Letra B

A melhor forma de se evitar a dengue é combater os fo-
cos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do 
mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não 
acumular água em latas, pneus velhos, vasos de plantas, 
caixas d´água, entre outros. Lembre-se: a prevenção é a úni-
ca arma contra a doença.

“inspirar”, transitivo direto e indireto.

O uso da crase na língua portuguesa ocorre quando há a fusão de duas vogais idênticas, geralmente a preposição "a" e o artigo definido "a" ou "as". No trecho destacado "às almas", o uso da crase é justificado pela presença da preposição "a" seguida do artigo definido feminino plural "as".

Para compreender a relação dessa construção com os verbos, devemos identificar com qual verbo o termo "às almas" está associado:

 
No texto, a expressão "às almas, como a minha, namoradas" está relacionada ao verbo "inspirar", presente no verso "Doces canções inspira". O verbo "inspirar" é usado aqui como transitivo direto e indireto, requerendo um objeto direto ("Doces canções") e um objeto indireto ("às almas"), sendo este último introduzido pela preposição "a".
 
Analisando as alternativas:
<ul>
<li>A) "tocar", transitivo indireto: O verbo "tocar" pode ser transitivo indireto, mas não se relaciona com a expressão "às almas" neste contexto.</li>
<li>B) "inspirar", transitivo direto e indireto: Correto, pois o verbo "inspirar" tem um objeto direto ("Doces canções") e um indireto ("às almas"), que explica o uso da crase.</li>
<li>C) "soar", intransitivo: Não se aplica aqui, pois "soar" é intransitivo e não requer um objeto.</li>
<li>D) "assoprar", transitivo direto: Esse verbo é transitivo direto e não justifica o uso de crase em "às almas" pois não envolve uma preposição que indique um objeto indireto.</li>
<li>E) "encher", transitivo direto: Similar a "assoprar", é transitivo direto e não se relaciona diretamente com a expressão "às almas".</li>
</ul>
 
Gabarito: Letra B

Não toques, minha musa, não, não toques
Na sonorosa lira,
Que às almas, como a minha, namoradas
Doces canções inspira:
Assopra no clarim que apenas soa,
Enche de assombro a terra!
Naquele, a cujo som cantou Homero, 
Cantou Virgílio a guerra.

A questão solicitada apresenta uma situação onde é necessário determinar se a crase é aplicável na frase “para que os dados reais escapassem a exames forenses”, ao substituir “exames forenses” por uma nova expressão.

Para resolver essa questão, é crucial entender o uso da crase na língua portuguesa. A crase ocorre quando há a fusão da preposição “a” com o artigo definido feminino “a(s)”. Logo, para que a crase seja empregada, a palavra seguinte deve admitir o artigo "a".

 
Analisando cada alternativa:

 
A) "uma análise forense": aqui, temos a palavra "análise" acompanhada do artigo indefinido "uma". Como sabemos que o emprego da crase necessita do artigo definido feminino, essa alternativa é incorreta, pois não se pode usar crase antes de artigos indefinidos.

 
B) "averiguação forense": "averiguação" é um substantivo feminino que admite artigo definido "a". Assim, ao substituir “exames forenses” por “averiguação forense” e usar a preposição "a", a expressão correta seria “à averiguação forense”.

 
C) "um especialista forense": o termo "especialista" é masculino, e por isso não aceita artigo definido feminino, tornando a aplicação da crase impossível nesta situação.

 
D) "qualquer investigação forense": a palavra "qualquer" funciona como um pronome indefinido e já cumpre a função de artigo nesta composição, logo não se pode inserir o artigo "a" para possibilitar a crase.

 
Reduzindo a análise para aquelas que admitem o artigo "a", vemos que apenas "averiguação forense" permite o uso correto da crase.

Gabarito: Letra B

A polícia local confisca o celular de um suspeito traficante 
de drogas, só para descobrir que ele tinha ligado para sua mãe 
e ninguém mais. Enquanto isso, o celular de uma jornalista é 
examinado pela segurança aeroportuária. Mas quando as au-
toridades verificam o que consta nele, descobrem que ela havia 
passado todo o seu tempo na praia. O narcotraficante e a jor-
nalista são liberados. Minutos mais tarde, os nomes, números 
e dados de GPS que a polícia estava procurando reaparecem.
Uma nova técnica de programação poderia tornar esses 
cenários reais. O cientista de computação Karl-Johan Karlsson 
reprogramou um telefone para mentir. Ao modificar o sistema 
operacional de um smartphone baseado em Android, ele foi 
capaz de colocar dados falsos nele – números inocentes, por 
exemplo – para que os dados reais escapassem a exames 
forenses. Ele apresentou sua adulteração em janeiro na Con-
ferência Internacional sobre Ciências de Sistemas, no Havaí.
Karlsson testou sua alteração em duas ferramentas fo-
renses normalmente usadas por departamentos de polícia. As duas podem 
recuperar registros de chamadas, dados de 
localização e até senhas. Quando executou seu sistema, as 
ferramentas registraram a informação falsa que ele havia pro-
gramado no celular e não detectaram os conteúdos reais.
Embora sua alteração tenha sido bem-sucedida, Karlsson 
garante que ela não obstruirá uma análise sofisticada pelo 
FBI ou pela NSA (Agência de Segurança Nacional america-
na). Ainda assim, uma modificação dessas poderia dificultar o 
julgamento de alguns casos criminais. Um telefone que conta 
duas histórias complica as coisas.

O personagem evita considerar à internet responsável por suas atitudes.

O personagem reconheceu que já tinha uma propensão à jogar o tempo fora.

O personagem tinha um comportamento indiferente 
à qualquer influência da internet.

O personagem refere-se à uma maneira de se portar 
com relação ao tempo.

O personagem revelou à pessoa com quem conversava que jogava o tempo fora.

Para analisar o uso correto do acento indicativo de crase nas alternativas apresentadas, precisamos identificar a necessidade de fusão entre a preposição "a" e o artigo "a" ou o "a" inicial dos pronomes demonstrativos "aquele(s)", "aquela(s)", "aquilo".

A) "O personagem evita considerar à internet responsável por suas atitudes."
O acento indicativo de crase é usado incorretamente aqui. A palavra "internet" é um substantivo feminino que, neste contexto, não é precedido pelo artigo feminino "a". Portanto, a crase não é necessária.
 

B) "O personagem reconheceu que já tinha uma propensão à jogar o tempo fora."
A crase é usada incorretamente antes de verbos. A preposição "a" neste contexto está introduzindo o verbo "jogar", o que torna o uso do acento crase incorreto.
 

C) "O personagem tinha um comportamento indiferente à qualquer influência da internet."
O uso da crase é proibido antes de palavras indefinidas como "qualquer". Assim sendo, não se aplica crase antes de "qualquer influência".
 

D) "O personagem refere-se à uma maneira de se portar com relação ao tempo."
A crase é usada incorretamente antes de artigos indefinidos. Neste caso, o "a" precede "uma maneira", que é precedido por um artigo indefinido "uma", e não artigo definido.
 

E) "O personagem revelou à pessoa com quem conversava que jogava o tempo fora."
Neste caso, o uso da crase é correto. Existem a preposição "a" requerida pela estrutura do verbo revelar (revelar a) e o artigo feminino "a" que antecede o substantivo feminino "pessoa". Há então a fusão da preposição "a" com o artigo "a", formando a crase.
 

Gabarito: Letra E

Para responder corretamente a essa questão, é fundamental entender as regras de uso da crase na língua portuguesa. A crase ocorre antes de palavras femininas e é a fusão da preposição "a" com o artigo "a(s)". Vamos analisar cada lacuna do texto para determinar a necessidade da crase.

A primeira lacuna refere-se ao "atendimento _______ presos da Casa de Detenção". A expressão exige a preposição "a", mas o termo subsequente é "presos", uma palavra masculina plural. Não usamos crase antes de palavras masculinas, logo, a resposta correta para esta lacuna é "a".

A segunda lacuna está na frase "que mostra _______ entranhas daquela que foi". "Mostrar a" indica a necessidade da preposição "a", e a palavra seguinte é "entranhas", um substantivo feminino plural. Quando o artigo "as" se funde com a preposição "a", forma-se a crase, resultando em "às". Contudo, se não há artigo "as" na alternativa correta, a combinação é com "as" simples, sem crase, devido ao contexto.

A terceira e última lacuna é antes de "maior prisão da América Latina". Aqui, "a maior" é uma expressão que combina o artigo definido feminino "a" com o adjetivo. Não há preposição "a" atuando antes do artigo, então não ocorre a crase.

Dadas essas explicações, a alternativa que corretamente preenche as lacunas, sem a necessidade de crase nas posições indicadas por esse contexto específico, é:

Gabarito: Letra B

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