A regência nominal ocorre quando um substantivo, adjetivo ou advérbio exige que seu complemento venha acompanhado de uma preposição específica. É fundamental entender corretamente a regência para garantir a sua utilização correta na construção de frases em língua portuguesa.

No contexto da frase "Sou fã da informática." o termo "fã" rege a preposição "de", indicando que a pessoa nutre um interesse ou paixão por algo. O termo "da" é uma contração da preposição "de" com o artigo definido "a", utilizado aqui por "informática" iniciar com uma vogal iônica.

A substituição correta exige manutenção dessa regência, adequando-se ao uso correto das preposições de acordo com o significado e contexto. Vamos avaliar as alternativas:

A) "favorável com a" — A preposição "com" não é usada regularmente para indicar paixão ou interesse por algo, sendo mais comum em contextos que indicam acompanhamento ou posse.

B) "favorável pela" — A utilização de "pela" (contração de "por" + "a") sugere uma ação realizada pelo objeto da frase, o que não se aplicaria aqui.

C) "favorável da" — Embora utilize a preposição "de", não segue a forma correta na substituição, pois "favorável" e "fã" não compartilham a mesma regência.

D) "favorável à" — Esta opção utiliza a preposição "a", que é necessária para ajustar a regência do termo "favorável", geralmente usado para indicar apoio ou inclinação a algo. "À" sendo a contração de "a" + "a" mantém o sentido original de regência.

E) "favorável na" — A contração "na" (de "em" + "a") não é adequada para expressar interesse ou paixão, sendo comum para indicar localização ou inclusão.

Gabarito: Letra D

Soa improvável, sei, mas de acordo com alguns autores a 
maior ameaça à humanidade não são as bombas nucleares nem 
as mudanças climáticas. São os computadores. Dizem que eles 
ficarão mais inteligentes do que a gente, se isso já não aconteceu, 
e assumirão o controle. Sempre achei essa ideia duvidosa. Con-
sigo entender o perigo dos explosivos atômicos, e as mudanças 
climáticas me aterrorizam, mas os computadores? Basta puxar o 
fio da tomada.
Ou não. Foi o que pensei, dia desses, durante um evento sobre 
energia renovável. Falava um doutor inglês dos mais competentes. 
Logo mais, dizia ele, vamos economizar eletricidade através de 
informática caseira. Ela vai nos cobrar tarifas diferenciadas de 
acordo com a função de cada eletrodoméstico e o horário. Ligar o 
secador de cabelo na hora do pico, entre 18 e 22 horas, por exem-
plo, vai custar uma nota. Já quem quiser ver televisão durante a 
manhã vai pagar pouco.
Os preços serão organizados por um telão feito pela Nintendo, 
ou, talvez, outro fabricante de videogames ou celulares, explicou. 
Todos nós poderemos competir para ver quem economiza mais 
energia. Não estou inventando nada. Ouvi tudo isso do inglês. Ga-
nharemos pontos — e dinheiro — se, por exemplo, deixarmos de 
utilizar a escova de dentes elétrica, optando pelo modelo manual.
Tive uma revelação paranoica nesse momento. É assim que 
as máquinas tomam o poder, pensei. Mas logo afastei a ideia. Sou 
fã da informática. Gosto dos computadores, até mais do que eles 
gostam de mim, desconfio.

A questão solicita a análise da regência do termo "impacto", mais especificamente dentro de uma frase que precisa ser preenchida com preposições adequadas à norma-padrão da língua portuguesa. Essas preposições devem estar de acordo com a regência do termo "impacto", além de manter a correspondência com o texto fornecido.

No enunciado do texto, temos uma situação em que se descreve o momento em que um projétil atinge a bermuda jeans de um garoto, sem causar-lhe dano. A expressão relevante no texto é "... houvera acertado a nádega direita...", indicando a ação de acertar diretamente um local específico.

Regência de "impacto" e escolha das preposições: 

A expressão "impacto da bala sobre a bermuda jeans" faz uso da preposição "da" para indicar a origem ou causa do impacto, e "sobre" para denotar o local que foi atingido, sendo a regência típica do substantivo "impacto" em contextos como este. 


Análise das Alternativas: 
<ul>
<li>A) com a ... sob a: A preposição "com" é usada para indicar acompanhamento ou modo, o que não se encaixa bem com o sentido de causa desejado aqui. "Sob" indicaria uma posição inferior, o que não corresponde ao sentido de impacto direto desejado.</li> 
<li>B) pela ... sob a: "Pela" pode ser a combinação da preposição "por" com o artigo "a", sugerindo meio ou instrumento, porém "sob" novamente sugere uma posição inferior incompatível com o contexto.</li> 
<li>C) com a ... à: Além do problema já mencionado com "com", "à" indica direção, o que não se adequa ao contexto de impacto num local específico como uma superfície.</li> 
<li>D) da ... sobre a: Esta alternativa usa "da" (de + a) para mostrar a relação de causa (impacto causado pela bala) e "sobre" indica a superfície onde o impacto ocorreu, o que está em perfeita concordância com o contexto do texto.</li> 
<li>E) na ... pela: "Na" indicaria localização, e "pela" meio ou instrumento, mas as duas juntas não formam uma construção adequada para indicar a causa direta do impacto e sua localização específica.</li> 
</ul>

Gabarito: Letra D

– Quem atirou em quem? – provoco minha mãe.
– Uai, foi você que atirou no seu irmão. – ela responde, 
convicta.
Isso aconteceu nos anos de 1980, bem no começo. Na-
quela época era tudo meio inconsequente. Meu pai havia nos 
presenteado com uma espingarda de pressão. Com que car-
gas d’água alguém teria a brilhante ideia de dar uma arma 
para duas crianças? Pois é, isso era normal. Como era nor-
mal também passearmos pela cidade em um Fusca, todos 
sem cinto de segurança e felizes como nunca. Tínhamos a 
impressão de que tudo era meio permitido, mas, lógico, den-
tro de parâmetros que levavam em conta o respeito ao próxi-
mo e o amor incondicional à família.
Brincávamos na rua e ela era tão perigosa quanto é hoje. 
Havia os carros descontrolados, os motoristas bêbados, as 
motos a todo vapor, os paralelepípedos soltos como arma-
dilhas propositais. Tudo era afiado ou pontiagudo, menos a 
dedicação de dona Izolina. Perto da janta ela nos gritava e, 
chateados, nos recolhíamos para a sala. Havia uma mesa e 
todos nos sentávamos, juntos, para celebrar mais um dia em 
que nada nos faltara.
Hoje, os brinquedos de criança parecem mais arredonda-
dos, não há armas em casa, mas os perigos são os mesmos: 
um arranhão em minha filha, Helena, dói tanto quanto um 
hematoma sofrido em nossa infância.
Ah, mãe, fui eu que atirei em meu irmão e, logo após o 
grito estridente dele, saí gritando igualmente pela casa, de-
solado e pesaroso, porque havia assassinado um parente 
tão próximo. Mas nada acontecera, nem uma esfoladela. Ele 
usava uma bermuda jeans e eu, com minha pontaria genial, 
havia acertado a nádega direita, de modo que o pequeno pro-
jétil se intimidara diante da força do tecido. Foi assim, mãe. 
Agora a senhora já pode contar para todos a história correta.

O taxista põe sob a chuva a culpa do engarrafamento.

O taxista relaciona ao congestionamento a um 
reflexo da chuva.

O taxista alega de que o engarrafamento resulta na 
chuva.

O taxista atribui a causa do engarrafamento à chuva.

O taxista lamenta à chuva sobre o engarrafamento.

A questão compreende assuntos de ordem gramatical, mais precisamente relacionados à regência verbal e nominal. Com base nisso, passemos às alternativas:Em "a": Errado &nbsp;–&nbsp;A preposição "ante" não entra nesse caso, pois apresenta sentido de "perante", "em frente a". Em "b": Errado&nbsp;–&nbsp;É agramatical (não existe na gramática) a construção: "o pior à se ter". Em "c": Errado&nbsp;–&nbsp;Também é agramatical a construção "o pior por se ter". Em "d": Certo&nbsp;–&nbsp;Refere-se ao pior disso; por isso, o correto seria "o pior de se ter. Além disso, a regência do verbo "ir" é indireta, ou seja, exige uma preposição; por isso, também há a ocorrência de crase. Em "e": Errado&nbsp;–&nbsp;É agramatical a construção: "o pior em se ter" nesse contexto. Resposta: Letra D.

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