A questão apresentada aborda o conceito de densidade demográfica, que é um dos índices demográficos essenciais para a compreensão da distribuição populacional em um determinado território. Ela nos pede para calcular a densidade demográfica de uma cidade hipotética com base no número de habitantes e na área territorial da cidade.

 

Alternativa A: 
Para validar essa alternativa, precisamos compreender o cálculo para a densidade demográfica. A fórmula é: número de habitantes dividido pela área. Aplicando essa fórmula para uma cidade com 10.000 habitantes e 2.000 km² de área, teríamos: 10.000 / 2.000 = 5 habitantes por km². A alternativa A diz que a densidade é de 50 hab./km², o que está incorreto, pois o resultado correto do cálculo é 5 hab./km². 
 

Alternativa B: 
Esta alternativa sugere que a densidade demográfica é de 20.000 hab./km². Isso seria possível apenas se o número de habitantes fosse muito maior em relação à área, o que não é o caso aqui, já que o cálculo conforme mencionado anteriormente nos dá 5 hab./km². Portanto, esta alternativa também está incorreta. 
 

Alternativa C: 
Esta alternativa oferece a densidade correta de 5 hab./km², e é consistente com o cálculo sob a fórmula da densidade demográfica (10.000 habitantes / 2.000 km²). Assim, a presença de 5 pessoas por km² corresponde corretamente à distribuição populacional da cidade hipotética, e é por isso que esta é a alternativa correta. 
 

Alternativa D: 
A alternativa D sugere uma densidade de 20 hab./km². Por comparação ao cálculo original, onde temos uma densidade de 5 hab./km², podemos facilmente identificar que a informação fornecida na alternativa D é incorreta. A diferença de ordem decimal aqui resulta de um erro de cálculo ou interpretação, e não corresponde aos dados fornecidos. 
 

Agora, explorando em maior profundidade o conceito de densidade demográfica, este índice foca na distribuição geográfica da população sem considerar a qualidade ou as características de qualquer área específica. Ele é uma média geral que oferece um ponto de partida para análises mais complexas, como estudos comparativos entre regiões, análises de pressão populacional sobre recursos naturais e planejamento urbanístico.

 

Por exemplo, regiões com alta densidade demográfica são frequentemente caracterizadas por desafios relacionados à superpopulação, como falta de habitação adequada, aumento da demanda por infraestrutura, impacto ambiental intensificado e riscos de segurança alimentar. Em contraste, áreas de baixa densidade podem enfrentar dificuldades no fornecimento eficiente de serviços públicos e infraestrutura, devido à dispersão da população.

 

Sob essa perspectiva, entender a densidade demográfica vai além dos números; é essencial considerar como as políticas públicas podem ser adaptadas para resolver os desafios de áreas específicas. Como uma ferramenta de análise, os geógrafos utilizam a densidade demográfica em conjunto com outras métricas sociodemográficas e econômicas para proporcionar um panorama mais robusto sobre a organização espacial da população e suas necessidades.

 

Ademais, ao entender a densidade demográfica em diferentes escalas (municipal, estadual, nacional), pode-se compreender melhor fatores culturais e econômicos que influenciam os padrões de assentamento. Esse conhecimento é fundamental para formuladores de políticas e planejadores urbanos ao desenhar estratégias que promovam o desenvolvimento sustentável e qualidade de vida para todos os residentes, equilibrando o crescimento econômico com a preservação do ambiente natural.

 

Por último, é importante lembrar que esses conceitos são frequentemente cobrados em concursos públicos precisamente pelo seu papel central na gestão territorial e no planejamento de políticas públicas. O domínio deste tipo de conhecimento pode ser um diferencial valioso para candidatos às carreiras públicas.

 

Portanto, a alternativa correta é C.

Para resolver essa questão, precisamos compreender como as dinâmicas populacionais se distribuem pelo território brasileiro e como elas têm mudado ao longo dos anos. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é a principal fonte de dados demográficos no Brasil, fornecendo informações valiosas sobre tendências populacionais através de censos e outras pesquisas demográficas.

 

Com base nos dados demográficos recentes, a região Centro-Oeste é a que apresenta a maior alta na participação relativa da população residente em comparação com outras regiões do Brasil. Vamos entender as razões por trás desse crescimento populacional, assim como o impacto disso na economia e na infraestrutura local.

 

O Crescimento do Centro-Oeste deve-se em grande parte a uma série de fatores, incluindo a migração interna e o desenvolvimento econômico centrado especialmente no agronegócio. Essa região, composta pelos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal, tem visto significativas mudanças econômicas nas últimas décadas.

 

O agronegócio é um dos principais motores desse crescimento. A vasta disponibilidade de terras, aliada ao avanço tecnológico agrícola, posicionou o Centro-Oeste como um dos grandes celeiros de grãos do país, especialmente soja e milho. As indústrias associadas ao agronegócio também atraíram investimentos, estimulando a economia local e a oferta de empregos, o que, por sua vez, impulsiona o fluxo migratório para a região.

 

Além disso, a ascensão de Brasília como uma cidade estratégica para a governança e decisórios nacionais também fomentou o crescimento populacional no Distrito Federal. A capital, inaugurada em 1960, continua a atrair um número considerável de pessoas devido às oportunidades de emprego no setor público e nas empresas de serviço que acompanham.

 

Um outro elemento que contribui para essa alta populacional no Centro-Oeste é a qualidade de vida oferecida por algumas cidades dessa região. Cidades como Goiânia e Cuiabá oferecem bons índices de qualidade de vida, combinando segurança e emprego de qualidade, aspectos que também ajudam a atrair novos moradores.

 

Cabe destacar que esse crescimento macroeconômico cria, ao mesmo tempo, desafios significativos em termos de infraestrutura e serviços públicos. A pressão pelo desenvolvimento urbano precisa ser acompanhada de políticas públicas eficientes que promovam melhorias nos transportes, na saúde, na educação e no saneamento básico, a fim de garantir a sustentabilidade desse crescimento.

 

Se compararmos com as demais alternativas:

 

Alternativa A: Sul
A região Sul do Brasil, composta pelos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, tem experimentado um crescimento demográfico, mas em um ritmo menor comparado ao Centro-Oeste. O Sul tem uma população mais estável e envelhecida, com menos migração interna impactando suas taxas de aumento populacional. Por isso, não registrou a maior alta na participação relativa da população residente.
 

Alternativa B: Norte
A região Norte, que inclui estados como Amazonas, Pará e Acre, também tem um crescimento populacional relevante, impulsionado em parte pela urbanização e exploração de recursos naturais. No entanto, suas taxas de crescimento populacional proporcionalmente não superam as do Centro-Oeste.
 

Alternativa C: Sudeste
O Sudeste, formado por São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, já é a região mais populosa do Brasil. Embora continue a atrair imigrantes de outras partes do país devido às grandes metrópoles, seu crescimento demográfico relativo está desacelerando devido à já alta densidade populacional e os desafios de infraestrutura urbana.
 

Alternativa D: Nordeste
A região Nordeste, que tradicionalmente tem tido altas taxas de natalidade, vem observando uma redução relativa na participação populacional nacional. Isso se deve ao aumento da emigração para outras partes do Brasil e a mudanças econômicas que desafiam a retenção de sua população.
 

Considerando todas essas análises, as informações indicam que o Centro-Oeste é a região que mais ampliou sua participação relativa na população total do Brasil.

Portanto, a alternativa correta é E.

Para analisar a questão proposta pela banca Selecon, precisamos entender os conceitos fundamentais dos índices demográficos, especialmente a noção de crescimento populacional. Quando nos referimos ao crescimento populacional, estamos falando da mudança no número de indivíduos numa população ao longo do tempo. Essa mudança pode ser positiva (crescimento) ou negativa (declínio), e os fatores que influenciam esse fenômeno incluem a natalidade, mortalidade, imigração e emigração.

 

O Censo Demográfico, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é uma ferramenta crucial para medir essas mudanças populacionais no Brasil. Ele ocorre de dez em dez anos e fornece uma fotografia detalhada da composição da população brasileira. Os dados do Censo são fundamentais para a gestão de políticas públicas, planejamento urbano e uma série de outros aspectos da administração pública e privada.

 

A questão em análise solicita que identifiquemos as três unidades federativas que apresentaram o maior crescimento populacional no período de 2010 a 2022. Para entender por que a resposta correta é a alternativa D (RR, SC e MT), vamos discutir cada uma das alternativas apresentadas.

 

Alternativa A: 
SP, RJ e MG são os três estados mais populosos do Brasil. Apesar disso, os índices de crescimento populacional nesses locais não foram os mais altos no período indicado. São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, apresentam índices de crescimento menores devido à alta urbanização, que tende a estabilizar o crescimento populacional, além de fatores como migração interna para outras regiões em busca de melhores oportunidades e qualidade de vida. Minas Gerais também acompanha essa tendência, principalmente em suas regiões metropolitanas. 
 

Alternativa B: 
BA, RO e PR também não são os estados com maior crescimento populacional entre 2010 e 2022. A Bahia, apesar de ser um estado grande e populoso, tem enfrentado desafios econômicos que podem influenciar um crescimento populacional mais moderado. Rondônia, por sua vez, possui um crescimento mais marcado na região Norte, mas não está no topo da lista. O Paraná, com seu perfil agrícola consolidado, mostra crescimento mais estável, não alinhando com os índices mais altos. 
 

Alternativa C: 
PE, RS e DF refletem situações particulares. Pernambuco tem enfrentado desafios econômicos e sociais que limitam um crescimento populacional mais acelerado. O Rio Grande do Sul tem uma das taxas de natalidade mais baixas do país, o que reflete no menor crescimento populacional. O Distrito Federal, embora seja um atrativo por ser a capital do país e ter um grande índice de migração, não atinge os maiores índices de crescimento. 
 

Alternativa D: 
RR, SC e MT são, de fato, as unidades federativas que tiveram um dos maiores crescimentos populacionais no período. Roraima tem sido um estado de destaque do crescimento demográfico, em parte devido ao fluxo migratório associado à crise na Venezuela, levando a um aumento considerável na sua população. Santa Catarina, por outro lado, se beneficia da atratividade econômica, com um bom nível de desenvolvimento industrial e uma qualidade de vida que atrai muitos migrantes de outras regiões do Brasil. Mato Grosso destaca-se pelo crescimento do agronegócio, que tem atraído muitos trabalhadores para a região, resultando num crescimento populacional considerável. 
 

Alternativa E: 
AM, AL e CE representam três diferentes contextos populacionais. O Amazonas, apesar de ser um estado de grande extensão, enfrenta desafios de interiorização da população e crescimento baseado principalmente em Manaus. Alagoas possui desafios socioeconômicos significativos que resultam em um crescimento demográfico moderado. O Ceará, embora tenha crescido, especialmente em Fortaleza, também não atinge os níveis elevados de crescimento citados. 
 

Portanto, a análise detalhada dos contextos regionais nos ajuda a entender porque a alternativa D (RR, SC e MT) é a correta. Os fatores que levam ao crescimento populacional variam entre regiões, incluindo oportunidades econômicas, migração interna e externa, e infraestrutura disponível. A dinâmica populacional é complexa e reflete uma série de fatores geográficos, econômicos e sociais. Para candidatos a concursos, compreender essas dinâmicas é essencial, já que estão diretamente relacionadas a políticas públicas, desenvolvimento regional e planejamento de infraestruturas.

 

Portanto, a alternativa correta é D.

 estagnação da fronteira agrícola no Norte

 contração do dinamismo das capitais regionais

 desconcentração industrial de regiões metropolitanas

 retração demográfica e produtiva das cidades médias

A questão apresentada pela banca CESGRANRIO explora o processo de transformação das cidades no Brasil a partir das décadas de 1980 e 1990, em resposta a mudanças na configuração demográfica e econômica. O enunciado menciona a importância das migrações, da transição urbana e da transição demográfica, levando a um processo de redistribuição das atividades econômicas e a reorganização do espaço urbano no país. Vamos analisar cada uma das alternativas para entender qual delas se alinha a esse cenário histórico.

 

Alternativa A: 
A primeira alternativa aponta para a "extinção de tecnopolos no Centro-Sul". No entanto, esse conceito não se aplica à realidade brasileira das décadas de 1990 e 2000. Tecnopolos, como o próprio nome sugere, são áreas que concentram tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação, sendo, portanto, mais comuns e fortalecidos nas regiões que buscam modernização e capacitação tecnológica. Durante os anos citados, houve uma tendência de fortalecimento e expansão dos tecnopolos no Brasil, principalmente no Sudeste, que visava consolidar cidades como polos de inovação tecnológica, alinhar-se às tendências globais da economia do conhecimento. São Paulo e Campinas, por exemplo, são cidades conhecidas por abrigarem importantes centros tecnológicos. Portanto, a apresentação de uma "extinção" dessas áreas é inverídica. 
 

Alternativa B: 
A segunda alternativa menciona a "estagnação da fronteira agrícola no Norte". Durante a década de 1990, a fronteira agrícola no Norte do Brasil não apenas não estagnou, como, na realidade, expandiu-se significativamente. Esse movimento é muitas vezes chamado de "fronteira agrícola", referindo-se ao avanço da agricultura e pecuária para novas áreas. A Amazônia sofreu considerável pressão por desmatamento e alterações de uso do solo devido ao avanço pecuarista e agrícola, com culturas como a soja ganhando terreno. Esse avanço foi impulsionado por políticas governamentais anteriores que incentivavam a interiorização das atividades econômicas e a ocupação da Amazônia Legal, com impactos significativos no meio ambiente e na economia local. 
 

Alternativa C: 
Essa alternativa refere-se à "contração do dinamismo das capitais regionais". As capitais regionais no Brasil ganharam importância precisamente no período mencionado devido à descentralização de atividades econômicas e à busca por novas oportunidades comerciais fora dos grandes polos. Esse dinamismo cresceu à medida que as capitais regionais passaram a oferecer melhores infraestruturas, acesso à educação superior, saúde e mercado de trabalho, tornando-se pontos importantes de atração populacional e econômica. Esses fatores ajudaram a sustentar um crescimento populacional e econômico significativo nas capitais regionais. 
 

Alternativa D: 
A alternativa correta revela o "desconcentração industrial de regiões metropolitanas". A partir da década de 1990, houve uma significativa desconcentração das atividades industriais do núcleo mais central metropolitano, especialmente da região Sudeste, como São Paulo, para outras regiões do Brasil. Esse processo é conhecido como desconcentração industrial e envolveu a realocação de indústrias para áreas com menores custos operacionais, melhor qualidade de vida, incentivos fiscais mais atrativos e outros elementos de competitividade. Estados como Paraná, Goiás, Pernambuco e Bahia viram um aumento na atividade industrial devido a essas dinâmicas. A migração industrial foi muitas vezes baseada nas chamadas "guerras fiscais", em que governos regionais e locais competiram para atrair investimentos industriais, oferecendo uma série de benefícios e isenções fiscais. 
 

Alternativa E: 
A última alternativa trata da "retração demográfica e produtiva das cidades médias". O que se observou, porém, foi o fortalecimento dessas cidades, que são estratégicas por oferecerem qualidade de vida, acesso a serviços de boa qualidade e um mercado de trabalho dinâmico, além de serem mais acessíveis que os grandes centros urbanos. Muitas cidades médias absorveram parte do crescimento populacional, especialmente devido à atração migratória de grandes cidades sobrecarregadas por altos custos e infraestrutura saturada. 
 

Portanto, a análise das alternativas conclui que a resposta correta é a "desconcentração industrial de regiões metropolitanas". Este processo reflete uma reorganização geográfica de atividades produtivas, incentivada por múltiplos fatores econômicos e sociais que permitiram e muitas vezes forçaram as indústrias a buscarem novos contextos territoriais mais favoráveis à produção. O fenômeno de desconcentração industrial é um tema clássico em questões geográficas, pois liga-se à dinâmica de desenvolvimento regional e seus impactos socioeconômicos diversos.

 

Portanto, a alternativa correta é D.

O texto abaixo discute a questão das cidades e da estrutura produtiva.
   
    As cidades integrantes de uma rede urbana se diferenciam pelos seus tamanhos populacionais, mas também, e sobretudo, em razão da oferta e da qualidade dos serviços que oferecem, como escolas, hospitais, bancos, comércio e universidades. O avanço da transição urbana a partir dos anos 1980, juntamente com a progressão da transição demográfica, diminuiu as taxas de crescimento da população. Muitas regiões e cidades, porém, aumentaram seu peso demográfico por causa dos fluxos migratórios. O contexto da crise econômica abriu então alternativas para cidades de menor porte, especialmente em razão da periferização dos centros urbanos.


 Estreitamento da base da pirâmide etária.

 Redução do contingente de crianças e adolescentes até 14 anos.

 Alargamento do topo da pirâmide etária.

 Redução da capacidade pessoal, com deficiência ou em abandono.

Vamos abordar essa questão de Geografia Demográfica, focando nas transformações na estrutura etária da população brasileira. Nos últimos 50 anos, o Brasil tem passado por uma série de mudanças em suas taxas de natalidade e fecundidade, o que impacta diretamente na composição etária da população. Para responder essa questão, é crucial entender como essas taxas influenciam a pirâmide etária e quais são as exceções observadas nesse processo.

 

Alternativa A: 
A alternativa sugere o estreitamento da base da pirâmide etária. Geralmente, quando há uma redução nos índices de natalidade e fecundidade, a base da pirâmide etária, que representa a população jovem, tende a se estreitar. Isso porque há menos crianças nascendo em comparação a períodos anteriores com maior taxa de natalidade. Portanto, essa alternativa está correta em representar uma consequência das transformações demográficas, estando incorreta no contexto da questão por não ser o "exceto" esperado. 
 

Alternativa B: 
A redução do contingente de crianças e adolescentes até 14 anos é, de fato, uma consequência direta da queda nas taxas de natalidade e fecundidade. Com menos nascimentos, há uma diminuição na proporção de jovens na população total. Essa transformação afeta várias áreas, incluindo a necessidade de menos escolas e serviços para jovens, além de pressionar políticas voltadas para outras faixas etárias. Portanto, a alternativa correta quando afirma que essa redução ocorre. Neste contexto da questão proposta, ela não se encaixa como exceção. 
 

Alternativa C: 
O alargamento do topo da pirâmide etária refere-se ao aumento da proporção de pessoas idosas na população. À medida que a esperança de vida aumenta e a taxa de natalidade diminui, a população tende a envelhecer, resultando num maior número de idosos. Este fenômeno é típico de sociedades em transição demográfica avançada, onde há menos nascimentos e uma maior expectativa de vida. Assim, essa mudança também não é uma exceção, pois é esperada com as tendências observadas. Portanto, a alternativa correta quando menciona o alargamento do topo da pirâmide. 
 

Alternativa D: 
O aumento da população idosa é uma consequência direta e óbvia da diminuição das taxas de natalidade e fecundidade. Com um número menor de nascimentos e maior esperança de vida, a proporção de idosos na população cresce, resultando em desafios como a garantia de serviços de saúde adequados e o estabelecimento de programas de aposentadoria sustentáveis. Isto está conforme a tendência de envelhecimento populacional observada em muitas partes do mundo, inclusive no Brasil. Logo, a alternativa correta ao descrever os efeitos demográficos da queda nas taxas de natalidade e fecundidade. 
 

Alternativa E: 
A alternativa sugere uma "redução da capacidade pessoal, com deficiência ou em abandono". Essa afirmação está desconexa com os impactos reconhecidos do declínio em natalidade e fecundidade sobre a estrutura etária da população. Esses índices demográficos não afetam diretamente a capacidade pessoal ou as condições de vida de pessoas com deficiência ou em situação de abandono. Tais questões são geralmente influenciadas por fatores socioeconômicos, políticas públicas e condições de saúde, ao invés de mudanças na composição etária. Deste modo, esta alternativa realmente representa uma exceção entre os efeitos esperados e, por isso, é a alternativa incorreta em termos do enunciado da questão, que pede a exceção aos efeitos demográficos esperados. 
 

Portanto, a alternativa correta é E.

Questões de Geografia - Índices demográficos