(A) Errada. O Leste está à direita do Norte, e não à esquerda. À esquerda do Norte está o Oeste. (B) Errada. O Leste não está entre o Norte e o Oeste. Ele está localizado em um ângulo de 90 graus à direita do Norte. (C) Certa. O Leste é realmente oposto ao Oeste. Quando se fala em direções cardeais, Leste e Oeste são direções opostas, localizadas em extremos opostos do horizonte. (D) Errada. O Leste não está entre o Sul e o Oeste. Essa posição descreveria o Sudoeste, que é uma direção diferente. O Leste está entre o Norte e o Sul. Resposta: Letra C

Os Bombeiros Militares foram acionados por meio de chamada telefônica feita por um esportista que, durante caminhada na região da Serra do Cipó, em Minas Gerais, sofreu acidente que o impossibilita dar continuidade ao seu deslocamento.

Essa região é representada na figura a seguir. 

<center><img alt='Imagem questão' src="https://d1obul4n7gbyjy.cloudfront.net/67a1fb57f2c35f4f8e0f8ae4CURSODEFORMAÇÃODEOFICIAISCFOBM0229.jpg"></center>

A questão apresentada trata de um tema fundamental em Geografia, que é a orientação e localização na superfície terrestre. Para abordá-la corretamente, é necessário compreender os conceitos de pontos antecos, pontos antípodas e pontos periecos, que são formas de orientação e localização usadas para definir posições relativas de pontos na Terra. Cada um desses conceitos tem uma definição específica baseada nas coordenadas geográficas de longitude e latitude.

 

Alternativa A: 
Para responder a essa questão corretamente, analisemos cada definição apresentada e sua correspondência com os pontos mencionados: 
 

1. Pontos antecos: São dois pontos sobre a superfície do planeta localizados sobre o mesmo meridiano, porém, em hemisférios diferentes e à mesma distância da linha do Equador. Isso significa que os pontos antecos têm a mesma longitude (por estarem no mesmo meridiano) e a mesma distância angular ao norte e ao sul em relação ao Equador, mas se encontram nos diferentes hemisférios (norte/sul). 

 

2. Pontos antípodas: São dois pontos localizados em posições diametralmente opostas na superfície terrestre. Isso implica que esses pontos têm latitudes iguais em hemisférios opostos (um no hemisfério norte e outro no sul) e longitudes que diferem de 180°. Ou seja, se você traçar um linha reta através do centro da Terra, ligando esses dois pontos, você passaria pelo centro da Terra, já que estão a 180° de diferença em relação à longitude.

 

3. Pontos periecos: São dois pontos situados na intersecção de um mesmo meridiano com um mesmo paralelo no hemisfério oposto. Isso se traduz em dois pontos que têm a mesma latitude, mas suas longitudes diferem em 180°. Ou seja, eles estão em lugares opostos longitudinalmente sob o mesmo paralelo.

 

Com base nas definições dos termos geográficos, podemos agora correlacioná-los aos pontos dados na questão:

 

<ul>
 <li>( ) são dois pontos sobre a superfície do planeta localizados sobre o mesmo meridiano, porém, em hemisférios diferentes e à mesma distância da linha do Equador. - Esses são os pontos antecos.</li>
 <li>( ) são dois pontos localizados em posições diametralmente opostas. Dessa forma, têm latitudes iguais em hemisférios opostos (norte – sul) e longitudes que diferem de 180° em hemisférios opostos (leste – oeste). - Esses são os pontos antípodas.</li>
 <li>( ) são dois pontos situados na intersecção de um mesmo meridiano com um mesmo paralelo, isto é, quando têm igual latitude e as longitudes respectivas diferem de 180° em 180°. - Esses são os pontos periecos.</li>
</ul>

 

Portanto, a relação correta é a seguinte: 
- Pontos antecos correspondem ao primeiro descritor;
- Pontos antípodas correspondem ao segundo descritor;
- Pontos periecos correspondem ao terceiro descritor.

 

Dessa forma, a sequência correta é 1 – 2 – 3, que corresponde à Alternativa A. Essa alternativa reflete perfeitamente a associação correta dos conceitos com suas descrições dadas.

 

Incluímos esses conceitos de orientação em diversas situações práticas, como na navegação e na determinação de rota em viagens intercontinentais, especialmente na aviação e na marinha, onde a precisão das coordenadas geográficas é essencial. Além disso, eles são fundamentais no estudo da geodinâmica terrestre, incluindo tópicos como a tectônica de placas e as diversas maneiras pelas quais a Terra é afetada por sua forma elipsoide e as diferenças em sua superfície.

 

Agora, com esses conceitos esclarecidos, é possível entender como se dá a orientação geográfica e a importância de saber determinar pontos exatos no globo. Essas definições também revelam as relações intrínsecas entre latitude e longitude na localização precisa sobre a Terra, fundamentais para o entendimento das representações cartográficas e geográficas.

 

Portanto, a alternativa correta é A.

Ao analisar a questão proposta, que aborda a utilização de bússolas versus tecnologias modernas como o GPS (sistema global de posicionamento), mergulhamos em um tema essencial da cartografia e navegação. A afirmação apresentada na questão carece de uma compreensão correta da dinâmica de uso de ferramentas de navegação, especialmente em contextos variados de ensino e em práticas profissionais de campo. Vamos explorar por que a declaração de que "as bússolas perderam importância com o advento de aplicativos e GPS" é incorreta.

 

A bússola, um dos instrumentos mais antigos para orientação, utiliza o campo magnético terrestre para apontar para o norte magnético. Este instrumento é amplamente utilizado devido à sua simplicidade, autonomia (não depende de bateria ou sinal de satélite) e confiabilidade em diversas condições ambientais, como em regiões com cobertura densa de florestas ou ambientes montanhosos. Em situações de extrema importância estratégica, como nas atividades de sobrevivência em ambientes naturais ou em explorações, a bússola destaca-se como um instrumento eficaz e acessível.

 

É fundamental entender que a bússola não apenas complementa outras ferramentas de navegação, mas também continua a ser ensinada nos currículos de geografia devido à sua importância histórica e prática. O ensino do manuseio da bússola nas escolas fornece aos alunos habilidades básicas para interpretação espacial e desenvolvimento da percepção do ambiente, além de fomentar a consciência dos fenômenos naturais, como o magnetismo terrestre.

 

O GPS, ou Sistema de Posicionamento Global, por sua vez, revolucionou a navegação e é uma das mais importantes inovações tecnológicas da última metade do século. Ele oferece uma precisão sem precedentes, permitindo a localização exata em qualquer ponto do planeta, desde que haja visibilidade para os satélites. Contudo, o uso de GPS requer energia elétrica e acesso a sinais de satélite, o que pode ser problemático em locais remotos, embaixo de densas coberturas florestais ou em ambientes urbanos com alta interferência.

 

Portanto, embora o GPS ofereça inegáveis benefícios e seja amplamente utilizado em diversos setores, ele não substitui completamente a bússola devido às limitações mencionadas. Em muitos casos, a combinação de bússola e GPS é recomendada, oferecendo redundância que aumenta a segurança e confiabilidade em navegações complexas ou em situações críticas, como missões de resgate ou expedições científicas em ambientes isolados.

 

Além disso, é importante considerar que o aprendizado e a prática de navegação com bússola promovem o entendimento dos mapas e da cartografia básica, ensinando as noções de latitude, longitude e direção sem depender de interfaces digitais. Esta prática é indispensável para a formação de profissionais de geografia, engenharia ambiental, arqueologia, e outras áreas que demandam orientação precisa e tomada de decisões fundamentadas também em situações onde a tecnologia digital não esteja disponível.

 

Atualmente, muitos dispositivos eletrônicos, incluindo smartphones e relógios de navegação, são equipados tanto com GPS quanto com bússolas magnéticas digitais. Isso indica que, em vez de obsoletar as bússolas, a tecnologia moderna integrou a função de orientação magnética como um recurso complementar para aumentar a precisão e a funcionalidade desses dispositivos.

 

Portanto, a afirmação de que as bússolas "perderam importância" com o advento de novas tecnologias de navegação é incorreta. As bússolas continuam sendo uma ferramenta relevante e indispensável, especialmente em condições onde a confiabilidade e autonomia são cruciais. Elas mantêm seu valor inquestionável em contextos educacionais e em diversas atividades práticas no campo da geografia.

 

Concluímos, então, que afirmar que as bússolas não são mais utilizadas ou importantes é uma visão simplista e equivocada do papel que elas ainda desempenham. Elas são complementares às tecnologias modernas, garantindo a eficácia e segurança em uma variedade de situações que demandam orientação precisa.

 

Portanto, a alternativa correta é E.

As bússolas perderam importância como instrumentos de orientação no espaço e deixaram de ser utilizadas após a criação e o lançamento de aplicativos de localização e outros instrumentos modernos de navegação, como o GPS (global position system).

Acerca de aspectos pertinentes à cartografia e suas aplicações no ensino da geografia, julgue o item a seguir.


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<head>
 <meta charset="UTF-8">
 <style>
 body {
 font-size: 16px;
 line-height: 1.5;
 }
 .blue {
 color: blue;
 }
 </style>
</head>
<body>
 Para resolver a questão proposta sobre orientação e a classificação de pontos na rosa dos ventos, começaremos por definir os conceitos de cada tipo de ponto. A rosa dos ventos é uma representação fundamental para a orientação geográfica, sendo composta por diferentes pontos que ajudam na localização e na navegação.
 

 A classificação dos pontos pode ser dividida em três categorias principais: pontos cardeais, pontos colaterais e pontos subcolaterais.
 

 Pontos cardeais: São os quatro pontos principais que dividem a rosa dos ventos: Norte (N), Sul (S), Leste (L) e Oeste (O). Eles servem como referência básica para qualquer tipo de orientação na superfície terrestre. 
 

 Pontos colaterais: Estes são os pontos que se localizam na intersecção dos pontos cardeais, formando um segundo nível de orientação. Os pontos colaterais incluem Noroeste (NO), Nordeste (NE), Sudeste (SE) e Sudoeste (SO). 
 

 Pontos subcolaterais: Esses pontos são ainda mais específicos e correspondem às direções intermediárias entre os pontos cardeais e colaterais. Exemplos de pontos subcolaterais incluem Leste-Nordeste (LNE), Leste-Sudeste (LSE), Oeste-Nordeste (ONO) e Oeste-Sudoeste (OSO), cada um representando uma divisão ainda maior da rosa dos ventos. 
 

 Agora, vamos analisar cada item da Coluna 1 em relação às categorias definidas e, em seguida, preencher a Coluna 2:
 

 <ul>
 <li>1. Ponto cardeal: A única alternativa listada na Coluna 2 que se encaixa nesta definição é Oeste (O), que é um dos quatro pontos cardeais.</li>
 
 <li>2. Ponto colateral: As opções que correspondem a pontos colaterais da Coluna 2 são Noroeste (NO), Nordeste (NE), Sudoeste (SO).</li>
 
 <li>3. Ponto subcolateral: Na Coluna 2, o que se encaixa como ponto subcolateral é Leste-sudeste (LSE). Esse ponto representa uma subdivisão entre o Leste e o Sudeste, colocando-o nesta categoria.</li>
 </ul>
 

 Agora, utilizando as definições anteriores, associaremos cada ponto da Coluna 1 com os pontos da Coluna 2:
 

 <ul>
 <li>( ) Noroeste: Colateral</li>
 <li>( ) Oeste: Cardeal</li>
 <li>( ) Leste-sudeste: Subcolateral</li>
 <li>( ) Norte-nordeste: Colateral</li>
 <li>( ) Sudoeste: Colateral</li>
 </ul>
 

 A ordem correta fica assim:
 <ul>
 <li>1. Ponto cardeal - ( ) Oeste</li>
 <li>2. Ponto colateral - ( ) Noroeste, ( ) Norte-nordeste, ( ) Sudoeste</li>
 <li>3. Ponto subcolateral - ( ) Leste-sudeste</li>
 </ul>
 

 Somando as classificações, temos a seguinte ordem: 2 – 1 – 3 – 3 – 2. Portanto, a alternativa correta, que apresenta essa sequência, é:
 

 Portanto, a alternativa correta é A.
 

</body>
</html>

Questões de Geografia - Orientação