fundação das companhias de comércio como a Companhia das Índias Ocidentais, para incrementar a exploração colonial 
e as trocas comerciais.

proibição da instalação de manufaturas, a fim de revitalizar o Pacto Colonial e reforçar o poder português sobre a colônia, 
em plena atividade mineradora.

expulsão da Companhia de Jesus do território colonial brasileiro sob acusações de conspiração, e o confisco de seus bens 
pelo Estado.

centralização do poder sobre a colônia pela Coroa portuguesa mediante a extinção de órgãos administrativos e de cargos 
importantes, como o de vice-rei.

flexibilização da cobrança de impostos em troca de maior apoio político da elite colonial, a fim de evitar o contrabando e a 
sonegação fiscal.

As reformas implementadas pelo Marquês de Pombal, ministro do rei D. José I de Portugal, durante seu governo de 1750 a 1777, foram profundas e tiveram grandes impactos no Brasil colonial. Essas medidas fazem parte do que conhecemos como "Período Pombalino".

 

A resposta correta está relacionada à alternativa C, que aborda a expulsão dos jesuítas das colônias portuguesas. O Marquês de Pombal via a Companhia de Jesus como um obstáculo para a modernização e secularização que pretendia implementar, além de considerá-los uma ameaça ao poder real, devido à sua enorme influência e poder econômico.

 

A medida de expulsar os jesuítas, oficialmente decretada em 1759, foi justificada por acusações de envolvimento em conspirações contra o rei e de desobediência às ordens reais. Além disso, seus bens foram confiscados e passaram para o controle do Estado. Isso se encaixa perfeitamente na descrição da alternativa C.

 

Essa ação não apenas reduziu a influência religiosa nos assuntos do estado e na educação, mas também proporcionou ao governo português um maior controle econômico e administrativo sobre as colônias, uma vez que muitas propriedades e recursos econômicos administrados pelos jesuítas foram agora administrados pelo estado.

 

É importante notar que as outras alternativas incluem aspectos que não são característicos das reformas Pombalinas. Por exemplo, a alternativa A menciona a "Companhia das Índias Ocidentais", que não é aplicável ao contexto português. As alternativas B, D e E, embora toquem em temas relevantes do período, como a centralização do poder e questões econômicas, não capturam específicamente ações diretas de Pombal como a expulsão dos jesuítas.

 

Dessa forma, a alternativa correta é a C, evidenciando a estratégica decisão de Pombal de remover um poderoso oponente político e ideológico que era a Companhia de Jesus, realinhando assim, o controle de Portugal sobre seus territórios ultramarinos.

Gabarito: Letra C

Com o Tratado de Madri, assinado durante o reinado de D. José I, a Espanha reconheceu a soberania portuguesa sobre
extensão territorial, na América, superior à delimitada pelo Tratado de Tordesilhas.

A descentralização administrativa da América portuguesa foi
uma das estratégias políticas pombalinas de constituição de um
império em dois continentes, no intuito de preservar a
integridade do Brasil.

No período referido acima, Portugal reafirmou a sua soberania
sobre a província do Maranhão ao reprimir a tentativa do
aventureiro inglês Beckman de se apossar dessa província.

O enfrentamento militar com os espanhóis no Brasil meridional
culminou com a ocupação parcial do Rio Grande de São Pedro,
pela Espanha, por mais de uma década.

A Convenção de Sintra, assinada por Portugal e Inglaterra, por
influência do Marquês de Pombal, possibilitou a consolidação
da soberania inglesa na Guiana, no norte da Amazônia.

O Tratado de Madrid (1750) é uma referência importante no período pombalino em relação às alterações territoriais e diplomáticas entre Portugal e Espanha. Este acordo substituiu o Tratado de Tordesilhas e foi benéfico para Portugal ao reconhecer a soberania sobre territórios ocupados além das linhas estabelecidas previamente de Tordesilhas, mas não é citado especificamente na alternativa correta. 

Quanto à descentralização administrativa no governo do Marquês de Pombal, ela foi significativa para a reforma e fortalecimento do controle sobre o império colonial português. No entanto, essa abordagem não está ligada diretamente com a alternativa correta que foca no confronto militar. 

A relação entre o Marquês de Pombal e a província do Maranhão envolveu, de fato, o combate às rebeliões locais e a reafirmação do controle de Portugal, contudo as questões relativas a Beckman e a Inglaterra não estão relacionadas ao questionamento sobre a ação militar no Rio Grande de São Pedro. 

A Convenção de Sintra (1763) e outras políticas externas lideradas por Pombal são importantes, mas não estão vinculadas com a alternativa correta que trata do enfrentamento militar com a Espanha no Brasil meridional. 

De fato, durante o período Pombalino, ocorreu um intenso confronto militar com a Espanha, especialmente destacado na Guerra Guaranítica, que incluiu conflitos intensos na região do Rio Grande de São Pedro. Este confronto foi, em parte, consequência das disputas pós-Tratado de Madrid e levou à ocupação temporária dessa região pela Espanha, fato que é afirmado na alternativa correta. 

Gabarito: Letra D

Questões de História - Período Pombalino (1750 - 1777)