 Atlântico – mediterrâneo – águas.

Beleza, vamos mergulhar no universo das regras de acentuação gráfica. Na língua portuguesa, temos várias razões pelas quais colocamos acentos em certas palavras, e cada alternativa nesse caso parece seguir uma regra diferente. Por isso, é crucial entender por que cada palavra recebe seu acento.

 

Vou explicar cada alternativa para você sacar qual delas tem todas as palavras seguindo a mesma regra de acentuação:

<ul>
<li>A) Marés – média – águas.</li>
 Nessa opção, "marés" é acentuada por ser uma oxítona terminada em "é" e, segundo as regras do nosso idioma, as oxítonas terminadas em "e" levam acento. "Média", por sua vez, é paroxítona terminada em ditongo crescente e, seguindo a norma, paroxítonas terminadas em ditongo também são acentuadas. "Águas" é acentuada por ser uma paroxítona terminada em ditongo aberto. Aqui, notamos que, apesar de todas serem acentuadas, não seguem a mesma regra.
<li>B) Marés – Groenlândia – Antártica.</li>
 Como explicado antes, "marés" se encaixa na regra das oxítonas terminadas em "e". "Groenlândia" e "Antártica" são acentuadas como paroxítonas terminadas em ditongo nasal e em "i", respectivamente, de novo diferentes regras entre si e em relação a "marés".
<li>C) Média – níveis – oxigênio.</li>
 "Média", como já vimos, é acentuada por ser uma paroxítona terminada em ditongo crescente. "Níveis" segue a regra das paroxítonas terminadas em "l" (até 2012, mas ainda se acentua por ser de uso comum após reforma), e "oxigênio" é paroxítona terminada em ditongo nasal crescente. Essas palavras são todas acentuadas de acordo com regras de paroxítonas terminadas respectivamente em ditongo crescente, uso comum após reforma ortográfica, e ditongo nasal crescente.
<li>D) Atlântico – mediterrâneo – águas.</li>
 "Atlântico" e "mediterrâneo" são paroxítonas acentuadas pela presença de ditongo, enquanto "águas" é acentuada por ser uma paroxítona terminada em ditongo aberto. Mais uma vez, apesar do acento, as regras variam.
</ul>

 

Observando as regras aplicáveis, vemos que a alternativa C é a única que apresenta todas as palavras acentuadas de acordo com a mesma classe de regras, ainda que haja variação entre tipos de ditongos. Portanto, a alternativa correta é C.

 Imaginávamos – astrônomos – através.

 Imaginávamos – características – astrônomos.

 Após – através – características.

Vamos decifrar essa questão de acentuação gráfica, e pra isso, precisamos entender as regras aplicadas em cada opção. Então, se liga!

 

Opção A: "Astrônomos" leva acento por ser uma palavra paroxítona terminada em "o(s)", "após" é uma monossílaba tônica terminada em "o", e "distância" é acentuada por ser paroxítona terminada em ditongo crescente "ia". Logo, já vemos aqui que são regras diferentes.

 

Opção B: Em "Imaginávamos", o acento é devido à regra de verbos na primeira pessoa do plural do pretérito imperfeito do indicativo, em "astrônomos" pela regra das paroxítonas, e "através" também por ser uma palavra paroxítona terminada em "s". Novamente, regras distintas são aplicadas.

 

Opção C: Aqui, "Imaginávamos" é acentuada pela mesma regra mencionada anteriormente, "características" por ser uma palavra paroxítona terminada em ditongo, e "astrônomos" por ser uma paroxítona terminada em "o(s)". Todas são paroxítonas, sendo esta a regra comum entre elas.

 

Opção D: "Após" é acentuada por ser monossílaba tônica, "através" por ser paroxítona, e "características" igualmente explicado anteriormente. Diferentes regras estão em jogo aqui também.

 

A única opção que mantém a mesma regra de acentuação gráfica, que é acentuação de palavras paroxítonas, é a opção C. Assim, a alternativa correta é C.

Olha, vamos mergulhar nos bastidores da acentuação gráfica nessa questão. Rápido e prático, como um só coador para aquele cafezinho! Em português, temos várias regras de acentuação que dependem tanto da tonicidade das sílabas quanto dos sons das vogais.

 

Aqui, temos que analisar as palavras destacadas: "várias", "país", "consciência" e "próprios". Vamos decompor cada uma e ver qual regra de acentuação se aplica:

 

<ul>
<li>"várias" é uma palavra paroxítona terminada em 'a', não necessita acento pela regra geral, mas possui acento para indicar o timbre aberto da vogal 'á' na sílaba tônica.</li>
<li>"país" é uma palavra oxítona terminada em 'is', e leva acento agudo, seguindo a norma que diz que oxítonas terminadas em 'a', 'e', 'o', 'em' (e seus plurais) e algumas terminações com mais de uma vogal, como 'is', devem ser acentuadas.</li>
<li>"consciência" é uma palavra proparoxítona, e todas as proparoxítonas são acentuadas, marcando o 'e' tônico em 'ciên.'</li>
<li>"próprios" é outra proparoxítona e, como está dentro do funcionamento padrão, leva acento no 'ó'.</li>
</ul>

 

Portanto, "país" segue uma regra diferente das demais, já que é uma oxítona acentuada por terminar em 'is', enquanto as outras seguem regras para paroxítonas ('várias') e proparoxítonas ('consciência', 'próprios').

 

A alternativa correta é B.

<center>Oferta está prevista na Base Nacional Comum Curricular (BNCC)</center>

 Antonia, auxiliar de escritório, todos os dias compra uma balinha ou um chocolate, no ponto de ônibus, na volta do trabalho, que custa R$ 0,50. "Eu não dava importância para aquele gasto. Imagina, R$ 0,50 não é nada! Mas eu nunca consegui economizar um centavo”. Fazendo as contas, esses centavos viram R$ 11 em um mês e R$ 132 em um ano.

 São situações como essa, retirada de livro didático disponível online, que ensinam estudantes de escolas em várias partes do país a terem consciência dos próprios gastos e a ajudar a família a lidar com as finanças. A chamada educação financeira, cuja oferta hoje depende da estrutura de cada rede de ensino passa a ser direito de todos os brasileiros, previsto na chamada Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

 “É uma grande oportunidade, uma grande conquista para a comunidade escolar do país”, diz a superintendente da Associação de Educação Financeira do Brasil (AEF-Brasil), Claudia Forte. “A educação financeira busca a modificação do comportamento das pessoas, desde pequeninas, quando ensina a escovar os dentes e fechar a torneira para poupar água e economizar. Isso é preceito de educação financeira”.

 A BNCC é um documento que prevê o mínimo que deve ser ensinado nas escolas, desde a educação infantil até o ensino médio. Educação financeira deve, pela BNCC, ser abordada de forma transversal pelas escolas, ou seja, nas várias aulas e projetos. Parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE), homologado pelo Ministério da Educação (MEC), prevê que as redes de ensino adequem os currículos da educação infantil e fundamental, incluindo esta e outras competências no ensino, até 2020.

 A educação financeira nas escolas traz resultados, de acordo com a AEF-Brasil. Pesquisa feita em parceria com Serasa Consumidor e Serasa Experian, este ano, mostra que um a cada três estudantes afirmou ter aprendido a importância de poupar dinheiro depois de participar de projetos de educação financeira. Outros 24% passaram a conversar com os pais sobre educação financeira e 21% aprenderam mais sobre como usar melhor o dinheiro.

Desafios 

 Levar a educação financeira para todas as escolas envolve, no entanto, uma série de desafios, que vão desde a formação de professores, a oferta de material didático adequado e mesmo a garantia de tempo para que os professores se dediquem ao preparo das aulas.

 De acordo com o presidente da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Luiz Miguel Garcia, os municípios, que são os responsáveis pela maior parte das matrículas públicas no ensino infantil e fundamental, focarão, em 2020, na formação dos docentes, para que eles possam levar para as salas de aula não apenas educação financeira, mas outras competências previstas na BNCC.

 “Tivemos um grande foco na construção dos currículos e, agora, neste ano, [em 2020], entramos no processo de formação. Educação financeira, inclusão, educação socioemocional, todos esses elementos vão chegar de fato na sala de aula a partir da discussão que fizermos agora”, diz. Segundo ele, a implementação será concomitante à formação, já em 2020.

 De acordo com Garcia, não há um levantamento de quantos municípios já contam com esse ensino. “Não existe uma orientação geral com relação a isso. São iniciativas locais. Não tenho como quantificar, mas não é algo absolutamente novo”, diz.

Ensinar a escolher

 A educação financeira é pauta no Brasil antes mesmo da BNCC. Em 2010 foi instituída, por exemplo, a Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef), com o objetivo de promover ações de educação financeira no Brasil. Na página Vida e Dinheiro, da entidade, estão disponíveis livros didáticos que podem ser baixados gratuitamente e outros materiais informativos para jovens e para adultos.

 As ações da Enef são coordenadas pela AEF-Brasil. Claudia explica que a AEF-Brasil foi convocada pelo Ministério da Educação (MEC) para disponibilizar materiais e cursos para preparar os professores e, com isso, viabilizar a implementação da educação financeira nas escolas.

 As avaliações mostram que o Brasil ainda precisa avançar. No Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) 2015, o Brasil ficou em último lugar em um ranking de 15 países em competência financeira. O Pisa oferece avaliação em competência financeira de forma optativa aos países integrantes do programa. O resultado da última avaliação dessa competência, aplicada em 2018, ainda não foi divulgado.

 Os resultados disponíveis mostram que a maioria dos estudantes brasileiros obteve desempenho abaixo do adequado e não conseguem, por exemplo, tomar decisões em contextos que são relevantes para eles, reconhecer o valor de uma simples despesa ou interpretar documentos financeiros cotidianos.

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