A alternativa correta para a questão proposta é de fato "E)". Vamos analisar o contexto literário da década de 1920 para fundamentar essa escolha.

A questão sugere que os anos 20 do século XX foram pobres em produção literária e que não houve textos significativos que capturaram a atenção dos leitores ou influenciaram gerações futuras. Essa afirmação é amplamente incorreta, visto que a década de 1920, conhecida como "anos loucos", foi notoriamente produtiva e transformadora no campo da literatura e das artes em geral.

Durante esse período, vivemos o florescimento de diversas correntes e movimentos literários. Por exemplo, nos Estados Unidos, a geração perdida, que inclui autores como F. Scott Fitzgerald, com sua obra "O Grande Gatsby", e Ernest Hemingway, exemplifica a vitalidade e o impacto duradouro da literatura produzida na época. Essas obras não apenas capturaram a imaginação de seus contemporâneos, como também continuam sendo estudadas e apreciadas por novas gerações.

Na Europa, o período também foi marcado por uma experimentalidade significativa: James Joyce publicou "Ulysses" em 1922, uma obra que revolucionou a técnica narrativa moderna. Na mesma linha, o surrealismo começava a ganhar espaço, com André Breton publicando o "Manifesto Surrealista" em 1924, influenciando não apenas a literatura, mas todas as formas de arte.

Indicar que a década de 1920 foi pobre em produção literária é ignorar um período de intensa efervescência e inovação que moldou a literatura contemporânea. Portanto, a afirmativa proposta pela questão é claramente errada.

A alternativa correta é E.

Provavelmente em razão da crise que sobreveio à
Primeira Guerra Mundial, os anos 20 do século passado
foram marcadamente pobres em produção literária, não
se registrando textos que tenham merecido a atenção
dos leitores e influeciado as gerações seguintes.

Quando as 5 mil pequenas lâmpadas
iluminaram a fachada do Palácio da Eletricidade, por
ocasião da inauguração da Exposição Universal de
Paris (1900), causando assombro à multidão que
assistia ao espetáculo, comprovou-se o triunfo da
ciência e a soberania da máquina. A luz vencera o
limite da noite e instaurava as 24 horas como o novo
tempo da cidade.
A arte afastava-se do mundo burguês à procura
de nova clientela, capaz de um ato de fruição total.
Era preciso tornar-se autêntica e, para isso, ela
precisava eliminar dos seus efeitos específicos
quaisquer outros que pudessem ter sido tomados por
empréstimo. Era necessário tornar-se “autárquica”,
“pura”.
A busca incessante dessa pureza motivou os
artistas do início do século XX, o que resultou na
produção de obras que deram corpo a uma notável
revolução cultural.

Com o auxílio do texto III, julgue (C ou E) os itens seguintes,
considerando o século XIX como o laboratório em que foi gerado
o século XX, a despeito das singularidades de cada um dos
períodos.


 situação social de enunciação representada.

 divergência teórica entre gramáticos e literatos.

 pouca representatividade das línguas indígenas.

 atitude irônica diante da língua dos colonizadores.

Em "a": Certo – Ao enunciar uma petição, o uso da norma-padrão torna-se obrigatório até mesmo para legitimar a função de uma petição, qual seja: solicitar algo. Em "b": Errado – Essa divergência não necessariamente poderia ou não ser representada pelo uso da norma-padrão. Em "c": Errado – O uso dessa norma justifica-se em função do contexto de uso de uma petição. Em "d": Errado – Essa atitude não precisaria necessariamente ser representada pelo uso da norma-padrão. Resposta: Letra A.


    Policarpo Quaresma, cidadão brasileiro, funcionário público, certo de que a língua portuguesa é emprestada ao Brasil; certo também de que, por esse fato, o falar e o escrever em geral, sobretudo no campo das letras, se veem na humilhante contingência de sofrer continuamente censuras ásperas dos proprietários da língua; sabendo, além, que, dentro do nosso país, os autores e os escritores, com especialidade os gramáticos, não se entendem no tocante à correção gramatical, vendo-se, diariamente, surgir azedas polêmicas entre os mais profundos estudiosos do nosso idioma — usando do direito que lhe confere a Constituição, vem pedir que o Congresso Nacional decrete o tupi-guarani como língua oficial e nacional do povo brasileiro.



Em "a": Errado –&nbsp; Mário de Andrade não escreveu "Triste fim de Policarpo Quaresma" e a obra tampouco pertence ao Realismo. Em "b": Certo –&nbsp; Lima Barreto foi o autor da obra e ela pertence à fase Pré-Modernista justamente por estar diretamente relacionada aos valores nacionalistas –&nbsp;o patriotismo. Em "c": Errado –&nbsp; Machado de Assis escreveu obras cujas temáticas pertencem majoritariamente ao Realismo e ele não escreveu "Triste fim de Policarpo Quaresma". Em "d": Errado –&nbsp; O Quinhentismo tinha por objetivo ressaltar os valores e contexto das Grandes Navegações. Resposta: Letra B.

Questões de Literatura - Pré-Modernismo