Opa, vamos lá! O assunto é separação silábica, um tema relevante para a correta pronúncia e escrita das palavras em português. É como se desmembrássemos as palavras para entender como elas são construídas sonoramente.
 
Agora, vamos verificar, uma por uma, as separações das palavras fornecidas na questão:
 
<ul>
<li>Reagir: A palavra "reagir" separa-se em sílabas da seguinte forma: Re-a-gir. Esta separação ocorre porque não podemos separar o grupo consonantal inseparável "gir", e "Re" forma um hiato.</li>
<li>Pessoa: Na palavra "pessoa", a separação correta é pes-so-a. Possui uma sílaba formada por "pes" e duas vogais formando hiato: "so-a".</li>
<li>Muitas: "Muitas" se divide em mui-tas. A primeira sílaba é a combinação dos dois sons vocálicos que formam um ditongo, e a segunda é composta pela consoante seguida de vogal.</li>
<li>Mais: Finalmente, "mais" se separa em ma-is, onde cada sílaba é formada por uma vogal seguida de uma semivogal, fechando com o "s" como coda silábica.</li>
</ul>
 
Pela análise acima, podemos ver que a alternativa correta detalha as separações segundo as regras de divisão silábica do idioma português, sem contravenções às normas de corte de dígrafos, hiatos, tritongos ou encontros consonantais inseparáveis.
 
A alternativa correta é C.

    Na vida temos muitas surpresas, boas, ruins, inesperadas... Temos que estar preparados para reagir a cada uma delas. Chore, ria, faça careta, pule, dance, cante, corra, viva. Não tenha medo de viver e ser feliz! Existem momentos na vida que podem parecer bobos, que podem parecer comuns para você por enquanto, mas um dia você pode olhar pra trás e dizer: esse foi o dia mais feliz de minha vida, "até agora".

    Por isso, aprecie cada momento na vida como se fosse único e especial, com uma pessoa especial.

    Não busque a felicidade muito longe, ela pode estar mais perto do que você imagina! Tente apenas ser feliz, faça o que der vontade, não se importe com o que os outros dizem sobre você, porém, tente não dizer nada sobre os outros. Não faça com o próximo o que não quer para si mesmo.


 Trissílabas: sapato / farmácia / abóbora.

 Polissílabas: Sapatinho / belíssimo / despertávamos.

Olha só, essa questão quer testar seus conhecimentos sobre a separação silábica dos vocábulos e como eles são classificados dependendo do número de sílabas. Bacana essa revisão, né? Vamos decompor cada alternativa para ver se a banca tentou nos confundir.

 

Na alternativa A, temos "Monossílabas: pé / casa / quem." As palavras 'pé' e 'quem' são, de fato, monossílabas, pois possuem apenas uma sílaba. Porém, 'casa' é uma palavra dissílaba ('ca-sa'). Portanto, essa alternativa já cai fora.

 

Não se assuste, vamos para a alternativa B agora: "Dissílabas: portal / deixou / só." Aqui, 'só' é uma palavra monossílaba e 'portal' é trissílaba ('por-tal'), enquanto 'deixou', se considerarmos a pronúncia tipicamente brasileira, pode ser bisada em duas sílabas ('dei-xou'), mas há controvérsias sobre ser trissílaba ('de-ix-ou'). Portanto, essa alternativa também não está 100% correta.

 

Na C, verificamos: "Trissílabas: sapato / farmácia / abóbora." Aqui, 'sapato' é trissílaba, correto ('sa-pa-to'). 'Abóbora' também, tudo certo ('a-bó-bo-ra'). Mas 'farmácia' nos engana, pois é uma palavra polissílaba ('far-má-ci-a'). Essa também está fora!

 

Finalmente, na D, "Polissílabas: Sapatinho / belíssimo / despertávamos." Todas essas palavras possuem mais de três sílabas. 'Sapatinho' ('sa-pa-ti-nho'), 'belíssimo' ('be-lís-si-mo') e 'despertávamos' ('des-per-tá-va-mos'). Assim, todas são corretamente classificadas como polissílabas.

 

Então, saque só! A alternativa correta é D.

Esse enunciado vem com um tempero literário da MS CONCURSOS, juntando poesia brasileira com a separação silábica. Falando de português, hiatos são quando duas vogais adjacentes em uma palavra pertencem a sílabas diferentes e nenhuma é uma semivogal. Vamos analisar a resposta certa com esse olhar.

Na alternativa (A), as palavras são "Mais", "lua" e "diabo":
- Mais: não contém hiato.
- Lua: tem o hiato "lu-a".
- Diabo: apresenta o hiato "di-a-bo".

Na alternativa (B), as palavras são "Cheio", "vai" e "gauche":
- Cheio: possui o ditongo "chei-o", não hiato.
- Vai: tem o ditongo "va-i", não hiato.
- Gauche: não apresenta hiato.

Na alternativa (C), as palavras são "Poucos", "houvesse" e "meu":
- Poucos: não contém hiato.
- Houvesse: também não possui hiato.
- Meu: possui o ditongo "me-u", não hiato.

Na alternativa (D), as palavras são "Deus", "Raimundo" e "eu":
- Deus: tem o ditongo "De-us", não hiato.
- Raimundo: não apresenta hiato.
- Eu: tem o hiato "e-u".

Na alternativa (E), as palavras são "Lua", "eu" e "Deus":
- Lua: hiato "lu-a".
- Eu: hiato "e-u".
- Deus: ditongo "De-us".

Parece que as outras alternativas apresentam uma mistura de ditongos e hiatos, mas para a resposta correta, podemos reconfirmar que é de fato a alternativa (A) que mais se ajusta a questão, contendo apenas uma palavra com hiato, "lua". Com esta análise, vamos corrigir a resposta apontada como certa, sendo que teremos que escolher a alternativa que realmente se encaixa, levando em conta que "lua" e "eu" são os únicos exemplos claros de hiatos listados nas alternativas e a única opção que os reúne é a alternativa (E). A alternativa correta é E.

(Carlos Drummond de Andrade).

Quando nasci, um anjo torto
Desses que vivem na sombra
Disse: Vai, Carlos! Ser gauche na vida.

As casas espiam os homens
Que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
Não houvesse tantos desejos.

O bonde passa cheio de pernas:
Pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus,
pergunta meu coração.
Porém meus olhos
Não perguntam nada.

O homem atrás do bigode
É sério, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
O homem atrás dos óculos e do bigode.

Meu Deus, por que me abandonaste
Se sabias que eu não era Deus
Se sabias que eu era fraco.

Mundo mundo vasto mundo,
Se eu me chamasse Raimundo
Seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
Mais vasto é meu coração.

Eu não devia te dizer
Mas essa lua
Mas esse conhaque
Botam a gente comovido como o diabo.


Beleza, vamos jogar uma luz sobre essa questão de separação silábica, uma área essencial para entender a métrica e a prosódia na língua portuguesa. Para responder a essa questão, precisamos revisar as regras básicas de divisão silábica.

 

Na separação silábica, as vogais que formam um dígrafo não devem ser separadas, e os encontros consonantais permitidos no início das sílabas também não. Além disso, os hiatos devem ser separados. Vamos checar se todas as palavras das alternativas estão divididas corretamente:

 

<ul>
<li>A) Fal-ca-tru-ei-ro / ga-u-ches-co: Correto, conforme as regras.</li>
<li>B) I-di-o-ta / ir-ri-tar: Também está correto, separando corretamente as vogais e consoantes.</li>
<li>C) Lei-to-ra-do / ma-ta-dou-ro: Nenhum problema aqui, a separação respeita as regras.</li>
<li>D) Mei-o / pos-tei-ro: Está de acordo com as regras, separando o hiato em "Mei-o".</li>
<li>E) Le-i-ra / ma-lu-que-i-ra: Aqui temos um problema. "Leira" deveria ser dividida como "lei-ra", pois "ei" é um ditongo e não deve ser separado.</li>
</ul>

 

Portanto, a separação silábica errada está na alternativa "E", onde "leira" está dividida como "Le-i-ra" em vez de "Lei-ra".

 

A alternativa correta é E.

 Trissílaba – trissílaba – trissílaba.

 Dissílaba – polissílaba – polissílaba.

 Dissílaba – trissílaba – trissílaba.

 Trissílaba – trissílaba – dissílaba.

Análise das palavras segundo a divisão silábica:

<ul>
<li>Graúna: A palavra "graúna" pode ser dividida em três sílabas: gra-ú-na. Desta forma, ela é uma trissílaba, refletindo a divisão em três sílabas vocálicas.</li>
<li>Linguagem: A palavra "linguagem" pode ser dividida em três sílabas: lin-gua-gem. Embora tenha mais letras, as sílabas vocálicas são apenas três, classificando-a também como trissílaba.</li>
<li>Aldeia: A palavra "aldeia" é dividida em três sílabas: al-dei-a. Assim como as demais, é uma trissílaba.</li>
</ul>

Vamos revisar as alternativas da questão com base nas divisões silábicas:

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li>A) Trissílaba – trissílaba – trissílaba. Correta, já que todas as palavras analisadas são trissílabas.</li>
<li>B) Dissílaba – polissílaba – polissílaba. Incorreta, pois nenhuma das palavras é dissílaba e nem polissílabas (palavras com quatro ou mais sílabas).</li>
<li>C) Dissílaba – trissílaba – trissílaba. Incorreta, uma vez que "graúna" e "aldeia" não são dissílabas.</li>
<li>D) Trissílaba – trissílaba – dissílaba. Incorreta devido à errada classificação de "aldeia" como dissílaba.</li>
</ul>

A alternativa correta é A.

Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema. Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna e mais longos que seu talhe de palmeira. O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado.
Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas. Um dia, ao pino do sol, ela repousava em um claro da floresta. Banhava-lhe o corpo a sombra da oiticica, mais fresca do que o orvalho da noite. Os ramos da acácia silvestre esparziam flores sobre os úmidos cabelos.
Escondidos na folhagem os pássaros ameigavam o canto. Iracema saiu do banho; o aljôfar d'água ainda a roreja, como à doce mangaba que corou em manhã de chuva.
Enquanto repousa, empluma das penas do gará as flechas de seu arco, e concerta com o sabiá da mata, pousado no galho próximo, o canto agreste A graciosa ará, sua companheira e amiga, brinca junto dela. Às vezes sobe aos ramos da árvore e de lá chama a virgem pelo nome; outras remexe o uru de palha matizada, onde traz a selvagem seus perfumes, os alvos fios do crautá, as agulhas da juçara com que tece a renda, e as tintas de que matiza o algodão.
Rumor suspeito quebra a doce harmonia da sesta. Ergue a virgem os olhos, que o sol não deslumbra; sua vista perturba-se. Diante dela e todo a contemplá-la, está um guerreiro estranho, se é guerreiro e não algum mau espírito da floresta.
Tem nas faces o branco das areias que bordam o mar; nos olhos o azul triste das águas profundas. Ignotas armas e tecidos ignotos cobrem-lhe o corpo. Foi rápido, como o olhar, o gesto de Iracema. A flecha embebida no arco partiu. Gotas de sangue borbulham na face do desconhecido. De primeiro ímpeto, a mão lesta caiu sobre a cruz da espada, mas logo sorriu. O moço guerreiro aprendeu na religião de sua mãe, onde a mulher é símbolo de ternura e amor. Sofreu mais d'alma que da ferida. O sentimento que ele pôs nos olhos e no rosto, não o sei eu. Porém a virgem lançou de si o arco e a uiraçaba, e correu para o guerreiro, sentida da mágoa que causara. A mão que rápida ferira, estancou mais rápida e compassiva o sangue que gotejava. Depois Iracema quebrou a flecha homicida: deu a haste ao desconhecido, guardando consigo a ponta farpada. O guerreiro falou: – Quebras comigo a flecha da paz? – Quem te ensinou, guerreiro branco, a linguagem de meus irmãos? Donde vieste a estas matas, que nunca viram outro guerreiro como tu? – Venho de bem longe, filha das florestas. Venho das terras que teus irmãos já possuíram, e hoje têm os meus. – Bem-vindo seja o estrangeiro aos campos dos tabajaras, senhores das aldeias, e à cabana de Araquém, pai de Iracema.

Questões de MS CONCURSOS - Português - Separação silábica