 Pretérito Mais-que-Perfeito do Indicativo.

Ao analisar os verbos utilizados no poema "Cotidiano" de Chico Buarque, é possível identificar o tempo verbal predominante pela leitura dos verbos conjugados nos respectivos versos. O enunciado solicita a identificação do tempo verbal majoritário utilizado no poema.

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li>A) Presente do Subjuntivo. Este tempo é utilizado para expressar dúvida, desejo ou condição, que não são características evidentes nos usos verbais do poema. Os verbos não apresentam as características de subjuntividade que seriam marcadas, por exemplo, por formas como "que eu faça" ou "que ele diga".</li>
<li>B) Pretérito Perfeito do Indicativo. Este tempo verbal refere-se a ações concluídas em um momento definido no passado. No poema, não observamos uma ênfase em ações que tenham sido concluídas no passado, mas sim ações que se repetem com regularidade no presente.</li>
<li>C) Presente do Indicativo. Os verbos usados no poema, como "faz", "sacode", "sorri", "diz", "beija", "penso", "pega", "espera", entre outros, são conjugados no presente do indicativo. Este tempo verbal expressa uma ação que ocorre no momento atual ou que acontece de forma habitual, que está claramente retratado na rotina diária descrita no poema.</li>
<li>D) Pretérito Mais-que-Perfeito do Indicativo. Este tempo verbal expressa ações que ocorreram antes de outras ações passadas, o que não se aplica ao texto pois não há referência a eventos em uma sequência temporal passada nesse contexto.</li>
<li>E) Pretérito Imperfeito do Indicativo. Embora expressando ações passadas como hábitos ou não concluídas, não é o tempo predominante no poema, visto que as ações descritas não são explicitamente colocadas como se estivessem ocorrendo no passado sem conclusão.</li>
</ul>

Os verbos estão descrevendo ações rotineiras que ocorrem de forma regular, claramente enquadradas no presente, correspondendo ao uso do presente do indicativo. Por isso, a análise reforça que a alternativa correta é mesmo a que aponta para o presente, que é utilizado para expressar fatos que são verdadeiros no momento em que são enunciados ou que ocorrem habitualmente.

a alternativa correta é C.

Todo dia ela faz tudo sempre igual
Me sacode às seis horas da manhã
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca de hortelã.

Todo dia ela diz que é pra eu me cuidar
E essas coisas que diz toda mulher
Diz que está me esperando pro jantar
E me beija com a boca de café.

Todo dia eu só penso em poder parar
Meio-dia eu só penso em dizer não
Depois penso na vida pra levar
E me calo com a boca de feijão.

Seis da tarde como era de se esperar
Ela pega e me espera no portão
Diz que está muito louca pra beijar
E me beija com a boca de paixão.

Toda noite ela diz pra eu não me afastar
Meia-noite ela jura eterno amor
E me aperta pra eu quase sufocar
E me morde com a boca de pavor.

Todo dia ela faz tudo sempre igual
Me sacode às seis horas da manhã
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca de hortelã.  

 Oito orações no imperativo afirmativo.

 Oito orações no presente do subjuntivo.

 Oito orações no presente do indicativo. 

<center><img alt='Imagem questão' src="https://d1obul4n7gbyjy.cloudfront.net/6745b99e915d3028be09fefbms-concursos-2020-prefeitura-de-corumbiara-ro-agente-administrativo-prova1903.jpg"></center>

Busque sempre a luz.
Seja um incentivador.
Fique de pé a cada amanhecer.
Ame a sua própria companhia.
Mantenha o pensamento positivo.
Seja forte em meio à tempestade.
Seja lembrado pela sua essência.

 As formas verbais do pretérito imperfeito fazem referência a um fato já ocorrido, anterior a outro também passado.

 Emprega-se o pretérito perfeito para exprimir fatos que foram totalmente concluídos, antes do momento da fala.

 As formas do presente do indicativo exprimem fatos que ocorrem no mesmo momento em que o emissor os observa, ou faz referência a eles.

 As formas do futuro do pretérito são empregadas, principalmente, para indicar que a ocorrência de um fato depende da ocorrência de outro; exprimir, de forma polida, educada um desejo, ou um pedido; fazer referência a fatos duvidosos, hipotéticos. Esse recurso é muito comum em notícias, quando não se tem certeza da ocorrência do fato.

Para analisar as alternativas apontadas relacionadas com os tempos verbais na prova de Português, é importante estar atento aos conceitos gramaticais que envolvem o emprego e a funcionalidade de cada tempo verbal. Vamos examinar cada uma das alternativas:

<ul>
<li>
Alternativa A: As formas verbais do pretérito imperfeito fazem referência a um fato já ocorrido, anterior a outro também passado.
Esta asserção está incorreta. O pretérito imperfeito do indicativo é usado para indicar uma ação que ocorria de forma contínua ou que se repetia no passado, sem necessariamente ser anterior a outro evento. O tempo verbal que indica ação anterior a outra no passado é o pretérito mais-que-perfeito. Portanto, esta alternativa está de fato incorreta.
</li>
<li>
Alternativa B: Emprega-se o pretérito perfeito para exprimir fatos que foram totalmente concluídos, antes do momento da fala.
Esta alternativa está correta. O pretérito perfeito do indicativo é utilizado para exprimir ações concluídas em um tempo passado qualquer, precisamente como definido na alternativa.
</li>
<li>
Alternativa C: As formas do presente do indicativo exprimem fatos que ocorrem no mesmo momento em que o emissor os observa, ou faz referência a eles.
Esta declaração também está correta. O presente do indicativo é principalmente usado para descrever ações que estão ocorrendo no momento atual em que estão sendo discutidas, ou para indicar verdades universais e hábitos.
</li>
<li>
Alternativa D: As formas do futuro do pretérito são empregadas, principalmente, para indicar que a ocorrência de um fato depende da ocorrência de outro; exprimir, de forma polida, educada um desejo, ou um pedido; fazer referência a fatos duvidosos, hipotéticos. Esse recurso é muito comum em notícias, quando não se tem certeza da ocorrência do fato.
Esta descrição é igualmente precisa. O futuro do pretérito expressa condicionalidade, hipóteses e cortesia, sendo corretamente aplicado conforme a explicação apresentada na alternativa.
</li>
</ul>

Dado o entendimento das funções dos tempos verbais mencionados, pode-se confirmar que a alternativa correta, por estar factualmente incorreta, é a Alternativa A.

A questão trata de características de pronúncia de verbos na língua portuguesa, sendo necessário analisar cada afirmação para verificar sua veracidade:

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li>( ) Os verbos terminados em -echar, -egar, -ejar, -elhar e -exar conservam o e tônico fechado em todas as pessoas, com exceção de flechar, mechar e invejar. Esta afirmação é verdadeira. Verbos como "pegar", "deixar", "enjoar", "olhar", por exemplo, tendem a manter o 'e' tônico fechado ([e]) na maioria das formas verbais. As exceções mencionadas também são corretas, por isso a assertiva é verdadeira (V).</li>

<li>( ) Nos verbos que trazem ditongo, a vogal, sempre fechada, e a semivogal devem ser muito bem pronunciadas. Exceções: aboiar, apoiar e boiar. Esta afirmação é verdadeira. A pronúncia do ditongo nesses verbos é normalmente clara, com a vogal fechada e a semivogal claramente audível. As exceções "aboiar", "apoiar" e "boiar" são mencionadas corretamente, onde a vogal não é consistentemente fechada (V).</li>

<li>( ) Os verbos que trazem hiato possuem as formas rizotônicas sem acento, na segunda vogal do hiato. Esta afirmação é verdadeira. Formas rizotônicas de verbos com hiato, como "ler" (leio), "moer" (moo), não possuem acento na segunda vogal do hiato em suas formas conjugadas, em conformidade com as regras de acentuação do português (V).</li>

<li>( ) Os verbos cujos radicais terminam em encontro consonantal têm, nas formas rizotônicas, o acento na vogal imediatamente anterior ao encontro consonantal. Esta afirmação é verdadeira. Verbos como "expulsar" (expulso), "absolver" (absolvo) apresentam acentuação na vogal que precede o encontro consonantal nas formas rizotônicas devido a regras fonéticas de tonicidade (V).</li>

<li>( ) Todo verbo que tenha um substantivo proparoxítono correspondente começa a ser conjugado numa forma paroxítona. Esta afirmação é falsa. Um substantivo proparoxítono não determina que a forma verbal derivada dele se inicie como paroxítona. Por exemplo, o substantivo "água" (proparoxítono) leva ao verbo "aguar" (paroxítono) e ao adjetivo "aguado" (paroxítono), mas a regra não é universal para todos os casos (F).</li>
</ul>

Dado a análise, a alternativa correta é a que contém V - V - V - V - F correspondente à alternativa A.

Questões de MS CONCURSOS - Português - Verbos: tempos e modos