Para resolver essa questão, é fundamental analisar a regência do verbo "capacitar" e entender como ele se relaciona com os termos seguintes na oração. O verbo "capacitar" requer o uso da preposição "a" quando se refere à habilidade direcionada a algo ou alguém. Portanto, no contexto da frase:

"Aprender com os equívocos do passado nos capacita a um futuro sempre melhor."

a preposição "a" é utilizada para indicar a finalidade a qual o sujeito é habilitado por meio do aprendizado dos próprios erros.

 

Analizando as alternativas disponíveis:

 

A) "em" - Essa preposição não funcionaria porque "capacitar em" sugeriria uma área de conhecimento ou especialização, algo que não faz sentido no contexto atual que sugere um direcionamento ou finalidade.
 

B) "sob" - A preposição "sob" denota condição ou circunstância, não sendo compatível com a ideia de habilitação para o futuro melhor.
 

C) "com" - Usar "com" no contexto mudaria a regência do verbo, o que não é adequado. "Capacitar com" não é uma forma reconhecida de utilização deste verbo.
 

D) "entre" - Esta preposição é geralmente usada para denotar relação entre duas ou mais entidades, locais ou conceitos, portanto não se aplica ao contexto de capacitação individual para o futuro.
 

E) "para" - A preposição "para" pode ser considerada uma alternativa sintática para "a" nesse contexto, pois também indica fim, objetivo ou finalidade. Portanto, substituir "a" por "para" preserva o sentido original da frase.

 

Gabarito: Letra E

O naufrágio do Titanic traz tristes memórias, heroísmo, cora-
gem, arrogância, fé, lendas e mitos. Por isso e pela perda de cerca 
de 1500 vidas, é tragédia marcante da aventura humana. Diante 
de tal lembrança, conforta-nos a sabedoria de aprender com os 
erros, que pode e deve ser praticada por todos.
Cem anos após a triste noite de 14 de abril de 1912, quando um 
iceberg interrompeu a travessia do Atlântico entre Southampton 
(Reino Unido) e Nova York (EUA), a frustrada viagem inaugural 
do navio ainda é um legado de preciosas lições. E todas se aplicam 
a distintas situações, inclusive na gestão empresarial.
A primeira refere-se à previsão relativa aos recursos de con-
tingência. Nunca devem ser menores que a efetiva demanda em 
casos de incidentes e acidentes. Isso vale para reservas financeiras, 
alarmes, áreas de escoamento, estruturas e brigadas de incêndio. 
O Titanic tinha só 16 botes salva-vidas, muito aquém do ideal.
A segunda lição é sobre a necessidade de testar qualquer 
equipamento, máquina, veículo, processo e sistema antes de ser 
colocado em operação comercial. O Titanic teve apenas seis ho-
ras de testes, e muito abaixo de sua velocidade máxima. Talvez 
por isso, os timoneiros não tenham conseguido manobrá-lo com 
eficiência ante a iminência do choque.
A comunicação, sempre decisiva e estratégica, é o objeto 
da terceira lição. O Titanic possuía o moderníssimo telégrafo 
do Sistema Marconi. Porém, muitos não sabiam operar aquela 
“maravilha sem fio” e alguns navios que poderiam tê-lo socorrido 
nem sequer contavam com ela.
Os meios de comunicação — incluindo os mais recentes, 
como redes sociais, tráfego de dados, G3, G4 e outros recursos 
cibernéticos — precisam ser bem utilizados e todos os interlo-
cutores devem compartilhá-los de maneira eficaz no domínio da 
tecnologia.
Outra análise importante é que a arrogância nunca deve 
subjugar o bom senso. A humildade é sempre boa conselheira, 
mesmo quando a autossegurança resulta de grande experiência ou 
baseia-se no uso de avançada tecnologia. O excesso de confiança 
pode explicar o motivo de o capitão Smith ter ignorado os alertas 
de gelo no mar e ter determinado velocidade máxima.
Que a triste e centenária lembrança, registrada no Reino Unido 
e em todo o mundo, não seja em vão. Aprender com os equívocos 
do passado nos capacita a um futuro sempre melhor.

A regência nominal ocorre quando um substantivo, adjetivo ou advérbio exige que seu complemento venha acompanhado de uma preposição específica. É fundamental entender corretamente a regência para garantir a sua utilização correta na construção de frases em língua portuguesa.

No contexto da frase "Sou fã da informática." o termo "fã" rege a preposição "de", indicando que a pessoa nutre um interesse ou paixão por algo. O termo "da" é uma contração da preposição "de" com o artigo definido "a", utilizado aqui por "informática" iniciar com uma vogal iônica.

A substituição correta exige manutenção dessa regência, adequando-se ao uso correto das preposições de acordo com o significado e contexto. Vamos avaliar as alternativas:

A) "favorável com a" — A preposição "com" não é usada regularmente para indicar paixão ou interesse por algo, sendo mais comum em contextos que indicam acompanhamento ou posse.

B) "favorável pela" — A utilização de "pela" (contração de "por" + "a") sugere uma ação realizada pelo objeto da frase, o que não se aplicaria aqui.

C) "favorável da" — Embora utilize a preposição "de", não segue a forma correta na substituição, pois "favorável" e "fã" não compartilham a mesma regência.

D) "favorável à" — Esta opção utiliza a preposição "a", que é necessária para ajustar a regência do termo "favorável", geralmente usado para indicar apoio ou inclinação a algo. "À" sendo a contração de "a" + "a" mantém o sentido original de regência.

E) "favorável na" — A contração "na" (de "em" + "a") não é adequada para expressar interesse ou paixão, sendo comum para indicar localização ou inclusão.

Gabarito: Letra D

Soa improvável, sei, mas de acordo com alguns autores a 
maior ameaça à humanidade não são as bombas nucleares nem 
as mudanças climáticas. São os computadores. Dizem que eles 
ficarão mais inteligentes do que a gente, se isso já não aconteceu, 
e assumirão o controle. Sempre achei essa ideia duvidosa. Con-
sigo entender o perigo dos explosivos atômicos, e as mudanças 
climáticas me aterrorizam, mas os computadores? Basta puxar o 
fio da tomada.
Ou não. Foi o que pensei, dia desses, durante um evento sobre 
energia renovável. Falava um doutor inglês dos mais competentes. 
Logo mais, dizia ele, vamos economizar eletricidade através de 
informática caseira. Ela vai nos cobrar tarifas diferenciadas de 
acordo com a função de cada eletrodoméstico e o horário. Ligar o 
secador de cabelo na hora do pico, entre 18 e 22 horas, por exem-
plo, vai custar uma nota. Já quem quiser ver televisão durante a 
manhã vai pagar pouco.
Os preços serão organizados por um telão feito pela Nintendo, 
ou, talvez, outro fabricante de videogames ou celulares, explicou. 
Todos nós poderemos competir para ver quem economiza mais 
energia. Não estou inventando nada. Ouvi tudo isso do inglês. Ga-
nharemos pontos — e dinheiro — se, por exemplo, deixarmos de 
utilizar a escova de dentes elétrica, optando pelo modelo manual.
Tive uma revelação paranoica nesse momento. É assim que 
as máquinas tomam o poder, pensei. Mas logo afastei a ideia. Sou 
fã da informática. Gosto dos computadores, até mais do que eles 
gostam de mim, desconfio.

O custo da mão de obra encarece devido à ultrapassada 
legislação trabalhista.

A competitividade se reduz quando faltam recursos à 
obras de infraestrutura.

No Brasil, é muito difícil proceder à uma ampla reforma 
trabalhista.

Não há dúvidas que os interesses e a resistência impedem à reforma trabalhista.

Para resolver essa questão, precisamos verificar a regência dos termos usados nas alternativas e o uso correto do acento indicativo da crase. Vamos analisar cada alternativa: 

Alternativa A: "O custo da mão de obra encarece devido à ultrapassada legislação trabalhista."
Aqui, o uso da crase está correto. A preposição "devido a" exige crase quando seguida de palavra feminina, no caso, "à ultrapassada legislação trabalhista". 

Alternativa B: "A competitividade se reduz quando faltam recursos à obras de infraestrutura."
A crase aqui está incorretamente aplicada. A frase deveria ser "recursos a obras de infraestrutura" sem crase, pois "obras de infraestrutura" não é precedido de artigo definido feminino ('a') exigido pela regra da crase. 

Alternativa C: "No Brasil, é muito difícil proceder à uma ampla reforma trabalhista."
O uso da crase em "à uma ampla reforma trabalhista" está errado. A crase não é usada antes de artigos indefinidos como "uma". 

Alternativa D: "Não há dúvidas que os interesses e a resistência impedem à reforma trabalhista."
O uso da crase em "impedem à reforma trabalhista" está incorreto. A estrutura da frase não exige a preposição "a", nem justifica o uso da crase. 

As alternativas B, C e D contêm erros no uso do acento da crase, enquanto a alternativa A está corretamente estruturada tanto em termos de regência quanto no uso do acento indicativo de crase. 

Gabarito: Letra A

A ultrapassada legislação trabalhista brasileira forma um 
intrincado cipoal, cheio de regras e normas obsoletas que, 
sob o pretexto de proteger o trabalhador, contribuem apenas 
para encarecer o custo de mão de obra, dificultar a geração de 
empregos e reduzir nossa competitividade no cenário global. Ela 
onera a produção e drena recursos necessários a investimentos 
em setores de alto impacto econômico e social, como obras 
de infraestrutura, transporte urbano, ferrovias e rodovias. É 
consenso entre os economistas e empresários que o Brasil precisa 
implementar uma ampla reforma trabalhista, para aumentar nossa 
competitividade e reduzir o “custo Brasil”. Trata-se, contudo, de 
um objetivo difícil de atingir, tamanha a quantidade de interesses 
afetados e a resistência daqueles que vivem encastelados em 
privilégios de longos anos.

O taxista põe sob a chuva a culpa do engarrafamento.

O taxista relaciona ao congestionamento a um 
reflexo da chuva.

O taxista alega de que o engarrafamento resulta na 
chuva.

O taxista atribui a causa do engarrafamento à chuva.

O taxista lamenta à chuva sobre o engarrafamento.

Questões de Português - Regência nominal e verbal - Polícia Militar do Estado de São Paulo