Chega uma hora em que é preciso deixar de ficar ligada na grama do vizinho./Chega uma hora em que é 
preciso deixar de ficar indiferente à grama do vizinho.

A grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma./ A grama do vizinho inegavelmente não é 
mais verde.

Os notáveis revelam pouco suas aflições./ Os notáveis revelam intensamente suas aflições.

Elas trazem dentro delas um não-sei-o-quê de perturbador./ Elas trazem dentro delas algo de tranquilizador.

Estarão realizando um milhão de coisas interessantes?/ Estarão realizando um milhão de coisas monótonas?

Olá! Vamos mergulhar nessa questão da Vunesp sobre sinônimos, assunto que sempre aparece em provas de português, né? Vou analisar cada alternativa pra gente entender o porquê da correta ser a escolhida.
 
Alternativa A: "Chega uma hora em que é preciso deixar de ficar ligada na grama do vizinho." se refere a parar de se preocupar ou comparar com o que os outros têm ou aparentam ter. "Chega uma hora em que é preciso deixar de ficar indiferente à grama do vizinho." sugere o contrário, que é começar a se preocupar ou dar atenção ao que os outros têm, o que significa que as duas frases não são sinônimas.
 
Alternativa B: "A grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma." e "A grama do vizinho inegavelmente não é mais verde." ambas expressam a mesma ideia de que a situação do outro não é superior ou melhor, apenas de forma um pouco diferente na construção da frase. Estas são efetivamente sinônimas.
 
Alternativa C: "Os notáveis revelam pouco suas aflições." indica que os notáveis não mostram muito suas dificuldades, enquanto "Os notáveis revelam intensamente suas aflições." sugere o oposto, que eles mostram claramente ou em grande quantidade suas dificuldades. Portanto, estas frases têm significados opostos, não sinônimos.
 
Alternativa D: "Elas trazem dentro delas um não-sei-o-quê de perturbador." e "Elas trazem dentro delas algo de tranquilizador." contrastam diretamente em termos de perturbação vs tranquilidade, o que são antônimos.
 
Alternativa E: Questionar se estão "realizando um milhão de coisas interessantes?" e supor que estão "realizando um milhão de coisas monótonas?" também coloca conceitos opostos frente a frente, interessante contra monótono, sendo antônimos.
 
Alternativa correta é B.

Ao amadurecermos, descobrimos que a grama do vizi-
nho não é mais verde coisíssima nenhuma. Estamos todos 
no mesmo barco. Converso com mulheres que estão entre os
40 e 50 anos, todas com profissão, marido, filhos, saúde, e 
ainda assim elas trazem dentro delas um não-sei-o-quê per-
turbador, algo que as incomoda, mesmo estando tudo bem.
Passei minha adolescência com esta sensação: a de que 
algo muito animado estava acontecendo em algum lugar para 
o qual eu não tinha convite. É uma das características da ju-
ventude: considerar-se deslocado e impedido de ser feliz como 
os outros são, ou aparentam ser. Só que chega uma hora em 
que é preciso deixar de ficar tão ligada na grama do vizinho.
As festas em outros apartamentos são fruto da nossa 
imaginação, que é infectada por falsos holofotes e falsas no-
tícias. Os notáveis alardeiam muito suas vitórias, mas falam 
pouco das suas angústias, não dão bandeira das suas fra-
quezas, então fica parecendo que todos estão comemorando 
grandes paixões e fortunas, quando na verdade a festa lá 
fora não está tão animada assim. Ao amadurecermos, des-
cobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssi-
ma nenhuma. Estamos todos no mesmo barco, com motivos 
para dançar pela sala e também motivos para nos refugiar-
mos no escuro, alternadamente. Só que os motivos para nos 
refugiarmos no escuro raramente são divulgados.
Nesta era de exaltação de celebridades, fica difícil mesmo 
achar que a vida da gente tem graça. Mas, tem.Paz interior, 
amigos leais, nossas músicas, livros, fantasias, desilu-
sões e recomeços, tudo isso vale ser incluído na nossa 
biografia. Ou será que é tão divertido passar dois dias na Ilha 
de Caras fotografando junto a todos os produtos dos patroci-
nadores? Compensa passar a vida comendo alface para ter o 
corpo que a profissão de modelo exige? Estarão mesmo todos 
realizando um milhão de coisas interessantes? Favor não con-
fundir uma vida sensacional com uma vida sensacionalista.
As melhores festas acontecem dentro do nosso próprio 
apartamento.

Vamos decompor a questão para encontrar a resposta correta de forma clara e eficiente! A pergunta pede para identificar as relações que os termos destacados "nas" e "para" estabelecem no texto. Então, bora lá!

 

Primeiro, o termo "nas" na frase "Quem vai viajar e passar dias fora de casa, deve ficar atento ao que vai postar nas redes sociais..." é uma preposição que indica lugar. Isso sugere que as postagens serão feitas no ambiente das redes sociais. Assim, a relação que o termo "nas" estabelece entre as ideias é de lugar.

 

Segundo, o termo "para" na frase "...cuidados que precisam ser tomados por quem planeja 'abandonar' o lar para aproveitar as férias..." é uma preposição que estabelece uma relação de finalidade ou propósito. Isso indica que o abandono temporário do lar tem como objetivo aproveitar as férias, portanto a relação é de finalidade.

 

Portanto, ao analisarmos os termos "nas" e "para" sobre o contexto das frases, identificamos claramente as relações de lugar e finalidade, respectivamente. Assim, a alternativa correta é realmente a letra D, que corretamente associa essas relações às preposições destacadas no texto.

 

A alternativa correta é D.

Quem vai viajar e passar dias fora de casa, deve ficar 
atento ao que vai postar nas redes sociais: elas podem virar uma arma para os assaltantes de plantão. O alerta é da 
Polícia Militar e do Sindicato das Empresas de Segurança 
Privada do Estado de São Paulo (Sesvesp).
“Se a pessoa posta que está saindo de férias ou pelo me-
nos deixa subentendido, dá um prato cheio para o bandido, 
que saberá que a casa está vazia. Mesmo que se publique 
apenas para os amigos, a informação vai passando, circulando. A pessoa acaba preparando uma armadilha para si mesma”, afirma o capitão Cleodato Moisés, porta-voz da PM.
O vice-presidente da Sesvesp, João Palhuca, concorda: 
“O bandido sempre vai procurar o caminho mais fácil e as redes sociais estão funcionando como uma ferramenta facilita-
dora. Não dá mais para se preocupar apenas com um vizinho 
mal-intencionado”.
Segundo Palhuca, “as pessoas entram nas redes sociais 
com um espírito de compartilhamento, mas não se dão conta de que também há ladrões lá, querendo levantar informações. O ideal é jamais fornecer dados como o número de 
posses e propriedades. A recomendação é nunca mostrar 
ostentação”, diz.
O uso adequado da internet, no entanto, é apenas um 
dos cuidados que precisam ser tomados por quem planeja 
“abandonar” o lar para aproveitar as férias ou a merecida pausa no trabalho.

A questão pede para identificarmos o significado dos termos destacados no texto em seus respectivos contextos, avaliando as opções fornecidas.

1. Alçado: No primeiro parágrafo, "alçado" está no contexto de Domenico De Masi sendo elevado à condição de pensador revolucionário. O termo "alçado" sugere ser levantado ou elevado a uma posição mais alta, o que claramente se encaixa no sentido de “elevado”.

2. Instigar: No segundo parágrafo, o contexto envolve instigar a criatividade, indicando um sentido de provocar, estimular ou incitar algo. Portanto, "instigar" é mais adequadamente traduzido como “estimular”.

3. Patológica: No quarto parágrafo, o termo "patológica" está associado ao crescimento descontrolado do desemprego, indicando uma condição anormal ou doentia. A palavra tem uma conotação de algo prejudicial ou enfermo, e neste caso, se encaixa no sentido de “doentia”.

Assim, a opção que corretamente traduz estes três termos com base nos contextos apresentados é:

Alternativa A: elevado; estimular; doentia.

A alternativa correta é A.

Quando o sociólogo italiano Domenico De Masi lançou o 
conceito de “ócio criativo”, em seu livro homônimo de 2000, 
foi alçado à condição de pensador revolucionário e à lista dos 
mais vendidos.
O sucesso se deveu à explicação do espírito daquele 
tempo, ao apontar que tão essencial ao crescimento profis-
sional quanto o estudo e o trabalho eram os momentos de 
desconexão com a labuta que abririam as portas para a criati-
vidade e para “pensar fora da caixinha”. A intenção era alcan-
çar uma fusão entre estudo, trabalho e lazer para aprimorar 
o conhecimento, vivenciar diferentes experiências e instigar 
a criatividade.
Com o lançamento de “Uma Simples Revolução”, um 
best-seller, o sociólogo prega uma nova guinada no pensa-
mento empresarial.
Ao analisar as taxas de desemprego e de desocupação, 
para De Masi, a única saída é reduzir a carga de trabalho 
individual e abrir novas vagas. “Se as regras do jogo não mu-
darem, o desemprego – aberto ou oculto – está destinado a 
crescer em dimensão patológica”, escreve.
O Brasil é um dos países que vivem essa realidade, com 
um desemprego de mais de 13 milhões de pessoas, segundo 
dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geo-
grafia e Estatística). Mais de 5 milhões de pessoas procuram 
trabalho no país há um ano ou mais, o que representa quase 
40% desse total.
A lógica do mercado não ajuda a melhorar esses núme-
ros. As empresas tentam reduzir suas folhas de pagamento, 
mesmo que isso signifique mais horas extras.
Só que, de acordo com o sociólogo, quanto mais horas 
um indivíduo trabalha, mais ele contribui para a taxa de de-
socupação. “Na Alemanha, onde todos trabalham, em média, 
1 400 horas, o desemprego está em 3,8% e o emprego está 
em 79%. Já na Itália, onde um italiano trabalha em média 
1 800 horas, o desemprego está em 11% e o emprego está 
em 58%”, detalha.
“Para eliminar o desemprego, o único remédio válido é 
reduzir as horas de trabalho, mantendo o salário e aumentan-
do o número de vagas”, diz, em entrevista ao UOL.

Olá, vamos entender essa questão sobre antônimos! 
 
No texto mencionado, a palavra "significativos" é destacada e o exercício pede para encontrar um antônimo. Antônimos são palavras com significados opostos entre si. Então, se algo é "significativo", isso implica que tem grande importância ou relevância. 
 
Veja as alternativas: 
<ul> 
<li>A) influentes: algo influente também tem relevância, portanto não é um antônimo.</li> 
<li>B) irrestritos: diz mais sobre uma condição de não estar limitado, o que não se contrapõe diretamente a "significativo".</li> 
<li>C) imprevistos: refere-se a algo não planejado ou inesperado, o que não é necessariamente o oposto de "significativo".</li> 
<li>D) irrelevantes: isso sim é o oposto de "significativo", pois se algo é irrelevante, então certamente não possui grande importância.</li> 
</ul> 
 
Portanto, o verdadeiro antônimo de "significativos" seria algo sem importância, que é o que "irrelevante" sugere. A escolha correta é, sem dúvida, a opção D. A alternativa correta é D.

A Organização dos Estados Americanos (OEA) anunciou a aprovação da Convenção Interamericana sobre a Proteção dos Direitos Humanos das Pessoas Idosas. Seu conteúdo estabelece novos direitos significativos frente ao desafio regional de pensar políticas públicas.
A convenção reconhece o direito ao cuidado, que envolve o desenvolvimento efetivo de um sistema integral de assistência e apoio às pessoas idosas, representando uma mudança de paradigma na concepção tradicional de abordagem de políticas públicas na matéria.
O direito ao cuidado talvez seja um dos temas mais inovadores da convenção, com potencial para transformar em políticas públicas uma tarefa que historicamente esteve reservada ao âmbito privado, com evidente sobrecarga para as mulheres.

Em "a": Errado &nbsp;–&nbsp; O paradoxo se refere a ideias contrárias entre si. Nesse caso, não temos um exemplo de paradoxo, pois a solidão pode ser, de fato, desolada. Em "b": Errado &nbsp;–&nbsp; As vezes também podem ser incontáveis. Em "c": Errado &nbsp;–&nbsp; A sequência pode permanecer sendo a mesma. Em "d": Errado &nbsp;–&nbsp; Refere-se a dor de uma forma exclusiva. Em "e": Certo &nbsp;–&nbsp; Veja que, se é um instante, não há como, semanticamente, ser imenso; por isso, há uma noção de oposição entre as ideias. Assim, temos um caso de paradoxo. Resposta: Letra E.

    E se um dia, ou uma noite, um demônio lhe aparecesse furtivamente em sua mais desolada solidão e dissesse: “Esta vida, como você a está vivendo e já viveu, você terá de viver mais uma vez e por incontáveis vezes; e nada haverá de novo nela, mas cada dor e cada prazer e cada suspiro e pensamento, e tudo o que é inefavelmente grande e pequeno em sua vida, terão de lhe suceder novamente, tudo na mesma sequência e ordem […]. A perene ampulheta do existir será sempre virada novamente — e você com ela, partícula de poeira!”. — Você não se prostraria e rangeria os dentes e amaldiçoaria o demônio que assim falou? Ou você já experimentou um instante imenso, no qual lhe responderia: “Você é um deus e jamais ouvi coisa tão divina!”. Se esse pensamento tomasse conta de você, tal como você é, ele o transformaria e o esmagaria talvez; a questão […] “Você quer isso mais uma vez e por incontáveis vezes?” pesaria sobre os seus atos como o maior dos pesos! 

Questões de Português - Sinônimos e antônimos - Polícia Militar do Estado de São Paulo