A expressão "Apesar disso tudo" utilizada no enunciado indica uma ideia de contraste ou oposição em relação ao que foi mencionado anteriormente. Isso sugere que, mesmo diante das circunstâncias descritas anteriormente, algo ocorre de forma contrária ao esperado. Portanto, a substituição dessa expressão deve manter o mesmo sentido de contrariedade ou continuação apesar das adversidades mencionadas.

 

A) "Não obstante isso tudo." Esta expressão, assim como "Apesar disso tudo," indica uma continuação ou consequência de ações ou eventos, apesar das dificuldades ou condições adversas mencionadas anteriormente. Desta forma, preserva o sentido original da frase mencionada.

 

B) "Em detrimento disso tudo." A expressão "em detrimento de" tem um significado de prejuízo ou dano causado por algo, o que não corresponde ao sentido de contrariedade ou oposição mantida na expressão original. Dessa forma, não é uma substituição apropriada.

 

C) "Conforme isso tudo." A palavra "conforme" implica conformidade ou acordo com algo, o que indica uma relação de consistência ou similaridade, não uma oposição como expressa em "Apesar disso tudo."

 

D) "De acordo com isso tudo." Similarmente, "de acordo com" sugere uma concordância ou uma relação direta de causa e efeito consentida, o que não confere com o sentido de contrariedade necessário.

 

E) "Por conseguinte a isso tudo." A expressão "por conseguinte" indica uma conclusão ou resultado diretamente resultante do que foi mencionado, o que é contrário ao sentido de contraste apresentado na expressão original.

 

Na luz das análises, a alternativa correta é a Letra A, pois mantém o sentido de contrariedade ou exceção às circunstâncias anteriores, equivalente ao original "Apesar disso tudo."

Gabarito: Letra A

Tenho em grande conta a eficácia das medidas legislativas, 
administrativas e policiais que diretamente e indiretamente ten-
dem a civilizar a sociedade. Estas reflexões tendem unicamente a 
mostrar que a ação da polícia é sempre eficaz para a moralização 
dos costumes.
Até agora ela não se tinha voltado para os cinemas.
Não posso auxiliar a nossa polícia legal, porquanto desde 
muito que não vou a cinematógrafos, mas todas essas fitas ame-
ricanas são brutas histórias de raptos, com salteadores. Apesar 
disso tudo, é na assistência delas que nasce muito amor conde-
nado. O cadastro policial registra isso com muita fidelidade e 
frequência. “Foi”, diz uma raptada, “no Cinema X que conheci 
F. Ele me acompanhou, até.”
O amor, ao que parece, é como o mundo, nasce das trevas; e 
o cinema não funciona à luz do sol, nem à da eletricidade, nem à 
da lua que, no velho romantismo das falecidas Elviras, Grazielas 
e outras, lhe era tão favorável.

Os termos destacados no texto são "confisca" e "obstruirá", e precisamos encontrar sinônimos para cada um deles nas opções fornecidas. Vamos analisar os significados desses termos e compará-los com as palavras fornecidas nas alternativas:

1. "Confisca": Este termo refere-se ao ato de tomar algo de alguém, geralmente por autoridade ou força, especialmente como uma penalidade ou por razões legais ou de segurança. 
2. "Obstruirá": Significa criar uma barreira, impedimento ou dificuldade que impede o progresso ou o movimento. 

Analisando as alternativas:

- Alternativa A: "subtrai" e "desatravancará"
 - "Subtrai" indica uma ação de remover uma quantidade de outra, o que pode ser interpretado como tomar algo, mas é mais frequentemente usado em contextos matemáticos ou abstratos. "Desatravancará" sugere remover obstáculos, o que é antônimo de "obstruirá".
 
- Alternativa B: "guarda" e "proibirá"
 - "Guarda" tem um sentido de manter ou proteger, o que não corresponde diretamente a "confisca". "Proibirá" indica um ato de formalmente proibir ou impedir algo, o que é mais uma proibição do que um impedimento físico ou técnico como no contexto de "obstruirá".
 
- Alternativa C: "apreende" e "impedirá"
 - "Apreende" é sinônimo direto de "confisca", pois ambos envolvem a ação de tomar algo de alguém por autoridade legal. "Impedirá" é claramente um sinônimo de "obstruirá", pois ambos significam evitar que algo aconteça ou dificultar um processo.
 
- Alternativa D: "destrói" e "consentirá"
 - "Destrói" sugere aniquilar ou reduzir completamente a nada, o que não se assemelha a "confisca". "Consentirá" é antônimo de "obstruirá", significando permitir ou concordar com algo.

Dado o entendimento dos termos e suas comparações, a alternativa correta é aquela que fornece sinônimos mais precisos para os termos destacados no enunciado.Gabarito: Letra C

A polícia local confisca o celular de um suspeito traficante 
de drogas, só para descobrir que ele tinha ligado para sua mãe 
e ninguém mais. Enquanto isso, o celular de uma jornalista é 
examinado pela segurança aeroportuária. Mas quando as au-
toridades verificam o que consta nele, descobrem que ela havia 
passado todo o seu tempo na praia. O narcotraficante e a jor-
nalista são liberados. Minutos mais tarde, os nomes, números 
e dados de GPS que a polícia estava procurando reaparecem.
Uma nova técnica de programação poderia tornar esses 
cenários reais. O cientista de computação Karl-Johan Karlsson 
reprogramou um telefone para mentir. Ao modificar o sistema 
operacional de um smartphone baseado em Android, ele foi 
capaz de colocar dados falsos nele – números inocentes, por 
exemplo – para que os dados reais escapassem a exames 
forenses. Ele apresentou sua adulteração em janeiro na Con-
ferência Internacional sobre Ciências de Sistemas, no Havaí.
Karlsson testou sua alteração em duas ferramentas fo-
renses normalmente usadas por departamentos de polícia. As duas podem 
recuperar registros de chamadas, dados de 
localização e até senhas. Quando executou seu sistema, as 
ferramentas registraram a informação falsa que ele havia pro-
gramado no celular e não detectaram os conteúdos reais.
Embora sua alteração tenha sido bem-sucedida, Karlsson 
garante que ela não obstruirá uma análise sofisticada pelo 
FBI ou pela NSA (Agência de Segurança Nacional america-
na). Ainda assim, uma modificação dessas poderia dificultar o 
julgamento de alguns casos criminais. Um telefone que conta 
duas histórias complica as coisas.

A questão em pauta solicita que identifiquemos um sinônimo apropriado para o advérbio "até" utilizado na frase do enunciado. A frase completa é: "Pesquisas mostram que apenas a repetição automática pode até impedir que você entenda o que está expondo". O contexto sugere que o advérbio "até" está sendo usado para indicar um grau extremo ou uma possibilidade adicional que poderia não ser inicialmente esperada.

 

Vejamos as alternativas e suas adequações:

 

A) talvez. 
A palavra "talvez" indica incerteza ou possibilidade, mas não necessariamente intensidade ou surpresa, que é o contexto em que "até" é empregado no texto.

 

B) irremediavelmente. 
"Irremediavelmente" sugere algo definitivo, sem possibilidade de mudança ou correção, o que desvia totalmente do sentido de possibilidade ou inclusão de nova informação dado por "até".

 

C) coincidentemente. 
Este adverbio indica algo que acontece ao mesmo tempo ou que não era esperado, sem contudo, transmitir a inclusão ou ênfase que "até" sugere na frase.

 

D) inclusive. 
"Inclusive" é usado para incluir algo que não era inicialmente óbvio, similar ao uso de "até" na frase do texto, indicando que além de possíveis outras consequências, a repetição pode até impedir a compreensão.

 

E) com certeza. 
"Com certeza" indica uma afirmação ou certeza absoluta, divergindo do sentido de possibilidade ou inclusão que "até" insinua.

 

Assim, a melhor escolha é a alternativa D) inclusive, pois mantém o sentido de adição ou ênfase em uma possibilidade que não é a principal focada inicialmente, conforme usado no texto.

Gabarito: Letra D

Está se sentindo esquecido? Vale testar as dicas que 
separamos, baseadas na ciência, para recuperar o controle 
sobre sua memória.
Primeiro, associe suas memórias com objetos físicos. 
Você já deve ter passado por este problema: acabou de ser 
apresentado a alguém e, assim que a pessoa vira as costas, 
já esqueceu como ela se chama. Acontece – mas é extrema-
mente embaraçoso precisar perguntar o nome dela novamen-
te. A dica é associar o nome a algum objeto. Por exemplo, se 
você acabou de conhecer a Giovana e ela estava próxima a 
uma janela, pense nela como a Giovana da Janela.
Segundo, não memorize apenas por repetição. Ao ver 
ou participar de apresentações, você deve ter sentido isto: 
é muito claro quando alguém apenas decorou o que devia 
falar. Mas basta acontecer alguma mudança no roteiro para 
que a pessoa se perca. Memorizar algo de fato depende de 
compreensão. Então, ao pensar em falas e apresentações, 
tente entender o conceito todo ao redor do que você está 
falando. Pesquisas mostram que apenas a repetição automá-
tica pode até impedir que você entenda o que está expondo.
Terceiro,  rabisque!  Estudos  indicam  que  rabiscar  en-
quanto “ingerimos” informações não visuais (em aulas, por 
exemplo) aumenta a capacidade de nossa memória. Uma 
pesquisa de 2009 mostrou que pessoas que rabiscavam en-
quanto ouviam uma lista de nomes lembravam 29% a mais 
os nomes ditos.

Em "a": Certo &nbsp;–&nbsp; Ambas as palavras são opostas entre si na medida em que estar distraído é também estar desatento. Em "b": Errado &nbsp;–&nbsp; Um matemático também pode ser um criador. Em "c": Errado &nbsp;–&nbsp; Não designam sentidos muito próximos, mas também não são distantes. Em "d": Errado&nbsp;–&nbsp; As notificações fazem parte dos aplicativos. Em "e": Errado &nbsp;–&nbsp; Não apresentam sentidos próximos, mas também não são totalmente opostos. Resposta: Letra A.

A tecnologia só deve prender nossa atenção nos momen­-
tos em que nós queremos, conscientemente, prestar atenção 
nela. “Em todos os outros casos, deve ficar fora do nosso 
caminho.”
Quem afirma não é um dos críticos tradicionais das redes 
sociais, mas justamente o executivo responsável pela criação 
do botão ‘curtir' nos primórdios do Facebook, há mais de dez 
anos.
Depois de perceber que as notificações de aplicativos 
como o próprio Facebook ocupavam boa parte do seu dia, 
eram distrativas e o afastavam das relações na vida real, o 
matemático Justin Rosenstein decidiu apagar todas as redes 
sociais, aplicativos de e-mails e notícias de seu celular, em 
busca de mais “presença” no mundo off-line.
Interrogado se ele se arrepende por ter criado a fonte da 
distração que hoje tanto critica, responde: “Nenhum arrependi­-
mento. Sempre que se tenta progredir, haverá consequências 
inesperadas. Você tem que ter humildade e ter muita atenção 
no que acontece depois, para fazer mudanças conforme for 
apropriado”.

Os notáveis espalham muito suas vitórias...

Os notáveis noticiam muito suas vitórias...

Os notáveis divulgam muito suas vitórias...

Os notáveis ocultam muito suas vitórias...

Os notáveis propagam muito suas vitórias...

A questão tem o objetivo de avaliar os conhecimentos sobre o uso de termos opostos. A) O significado de "alardear", no contexto, é "exibir", "anunciar", portanto há uma proximidade com o significado de "espalhar".B) O significado de "alardear", no contexto, é "exibir", "anunciar", portanto há uma proximidade com o significado de "noticiar".C) Como na alternativa anterior, o uso de "alardear" também se aproxima de "divulgar".D) Alternativa correta. O uso do verbo "ocultar" é o oposto de "alardear".E) O significado de "alardear", no contexto, é "exibir", "anunciar", portanto há uma proximidade com o significado de "propagar".

Ao amadurecermos, descobrimos que a grama do vizi-
nho não é mais verde coisíssima nenhuma. Estamos todos 
no mesmo barco. Converso com mulheres que estão entre os
40 e 50 anos, todas com profissão, marido, filhos, saúde, e 
ainda assim elas trazem dentro delas um não-sei-o-quê per-
turbador, algo que as incomoda, mesmo estando tudo bem.
Passei minha adolescência com esta sensação: a de que 
algo muito animado estava acontecendo em algum lugar para 
o qual eu não tinha convite. É uma das características da ju-
ventude: considerar-se deslocado e impedido de ser feliz como 
os outros são, ou aparentam ser. Só que chega uma hora em 
que é preciso deixar de ficar tão ligada na grama do vizinho.
As festas em outros apartamentos são fruto da nossa 
imaginação, que é infectada por falsos holofotes e falsas no-
tícias. Os notáveis alardeiam muito suas vitórias, mas falam 
pouco das suas angústias, não dão bandeira das suas fra-
quezas, então fica parecendo que todos estão comemorando 
grandes paixões e fortunas, quando na verdade a festa lá 
fora não está tão animada assim. Ao amadurecermos, des-
cobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssi-
ma nenhuma. Estamos todos no mesmo barco, com motivos 
para dançar pela sala e também motivos para nos refugiar-
mos no escuro, alternadamente. Só que os motivos para nos 
refugiarmos no escuro raramente são divulgados.
Nesta era de exaltação de celebridades, fica difícil mesmo 
achar que a vida da gente tem graça. Mas, tem.Paz interior, 
amigos leais, nossas músicas, livros, fantasias, desilu-
sões e recomeços, tudo isso vale ser incluído na nossa 
biografia. Ou será que é tão divertido passar dois dias na Ilha 
de Caras fotografando junto a todos os produtos dos patroci-
nadores? Compensa passar a vida comendo alface para ter o 
corpo que a profissão de modelo exige? Estarão mesmo todos 
realizando um milhão de coisas interessantes? Favor não con-
fundir uma vida sensacional com uma vida sensacionalista.
As melhores festas acontecem dentro do nosso próprio 
apartamento.

Questões de Português - Sinônimos e antônimos - Polícia Militar do Estado de São Paulo