Para resolver essa questão sobre sinônimos e antônimos, é essencial entender os significados dos termos fornecidos na oração destacada no enunciado e nas opções de resposta. O termo em destaque é "ascensão", que aponta para um aumento, elevação ou crescimento de algo. Nesse contexto específico, "ascensão" sugere que o transtorno está se tornando mais prevalente ou frequentemente identificado. 

 

Vamos analisar as alternativas:

 

A ) elevação - Este termo é, na verdade, um sinônimo de "ascensão". Elevação também se refere ao ato de elevar, subir ou aumentar, logo não é oposto de "ascensão".

 

B ) declínio - Declínio refere-se à queda, diminuição ou redução. Por ser o oposto de aumento ou crescimento, "declínio" é o antônimo correto de "ascensão", representando uma movimentação na direção oposta.

 

C ) equilíbrio - Este termo sugere uma condição de estabilidade ou ausência de grandes variações. Equilíbrio não descreve necessariamente um movimento para cima ou para baixo, então não é um antônimo direto de "ascensão".

 

D ) fortalecimento - Similar a "elevação", o termo "fortalecimento" sugere um aumento de força ou capacidade, sendo mais um sinônimo do que um antônimo de "ascensão".

 

Portanto, considerando a definição de "ascensão" como um incremento ou subida, seu antônimo direto, que indica uma direção oposta, é "declínio".

Gabarito: Letra B


Como todas as dependências descritas pela psiquiatria, a 
digital não é facilmente reconhecida. Mas, da mesma forma que 
as outras, pode ser diagnosticada a partir de um critério claro. Ela 
está instalada quando o indivíduo começa a sofrer prejuízos na 
sua vida pessoal, social ou profissional, por causa do uso exces-
sivo do meio digital. Na vida real, isso significa, por exemplo, 
brigar com o parceiro/a porque quer ficar on-line mesmo com a 
insatisfação do companheiro/a ou cair de produção no trabalho 
porque não se concentra na tarefa que lhe foi delegada.
A gravidade do problema está levando a uma mobilização 
mundial em busca de soluções. Uma das frentes – a do reco-
nhecimento médico do transtorno – está em franca discussão. 
Recentemente, a dependência foi um dos temas que envolveram 
a publicação da nova versão do Manual Diagnóstico de Transtor-
nos Mentais, publicação da Associação Americana de Psiquiatria 
adotada como guia para o diagnóstico das doenças mentais. Na 
edição final, o vício, não citado em edições anteriores, foi men-
cionado como um transtorno em ascensão que exige a realiza-
ção de mais estudos. Muitos especialistas criticaram o manual 
porque acreditam já ser o distúrbio uma doença com critérios 
diagnósticos definidos.

No texto do poema, o termo "certo" é utilizado no contexto de uma frase que descreve possuir "certo passaporte no bolso" que permite ao indivíduo "sair dela, com bala ou veneno moroso." Aqui, o sentido de "certo" não é sobre precisão, correção ou autenticidade, mas sim uma maneira de indicar a existência de um objeto não especificado anteriormente, ou seja, algum passaporte.

 

A letra A, "preciso", sugeriria uma qualidade de precisão ou especificidade que não é compatível com o uso neste contexto, uma vez que o "passaporte" é mencionado de forma um tanto imprecisa e abstrata. A precisão não é a nuance principal aqui.

 

A opção C, "correto", também não se ajusta, pois não se trata de uma questão de correção ou conformidade com uma norma. Pelo contrário, o poema fala de uma escolha pessoal, que é legalizada por tal passaporte.

 

Quanto à alternativa D, "autêntico", essa também não é uma interpretação adequada, pois o termo "certo" não confere autenticidade ao passaporte, mas sim indica sua existência como uma possibilidade ou simplesmente como um tipo não especificado previamente.

 

Portanto, a alternativa B, "algum", é a escolha correta, porque ressalta o aspecto de generalidade e indeterminação: é como se estivesse referindo-se a qualquer passaporte que desempenhe a função descrita, sem especificar exatamente qual. A escolha de "algum" implica que pode ser qualquer um que se encaixe na descrição dada no poema.

Gabarito: Letra B

Direito à morte
Viver é poder ter consigo
certo passaporte no bolso
que dá direito a sair dela,
com bala ou veneno moroso.
Ele faz legal o que quer
sem policiais e sem lamentos:
fechar a vida como porta
contra um fulano ou contra o vento;
fazer, num dia que foi posto
na mesa em toalha de linho,
fazer de seu vivo esse morto,
de um golpe, ou gole, do mais limpo.

A palavra destacada no quinto parágrafo do texto é "subestime". Para analisarmos corretamente é necessário entender seu significado: "subestimar" significa avaliar algo ou alguém por menos do que realmente vale. É preciso identificar um sinônimo que tenha o mesmo ou similar significado e um antônimo que represente o oposto.

 

Sinônimo de 'subestime': 
<ul>
<li>Desdenhe: Desdenhar tem um significado muito próximo a subestimar, pois pode envolver tratar algo ou alguém com desprezo ou trivialidade, percebendo-o como menor ou menos valioso do que realmente é.</li>
</ul>

 

Antônimo de 'subestime': 
<ul>
<li>Estime em excesso: Esta expressão é claramente o oposto de subestimar, pois sugere uma avaliação que excede o valor real de algo ou alguém, atribuindo-lhe mais valor do que de fato possui.</li>
</ul>

 

Analisando as demais alternativas:
<ul>
<li>Preze tem um sentido mais amplo de respeito ou valorização, não especificamente referindo-se a uma avaliação de inferioridade.</li>
<li>Avalie, julgue e aprecie também são mais gerais e não capturam especificamente a noção de subestimação.</li>
</ul>

 

Dessa forma, a alternativa B - desdenhe (como sinônimo) e estime em excesso (como antônimo) - corresponde corretamente à análise solicitada, associando de forma precisa e oposta o significado da palavra "subestime".

 

Gabarito: Letra B

Quando não está tocando nem gravando, Carlos Santa-
na cria calçados, bolsas e chapéus femininos. 
O que o torna apto para isso? 
Adoro deixar as mulheres felizes, sabe? As mulheres 
fazem a economia melhorar quando compram sapatos, per-
fumes e vestidos. É quando elas não compram nada que a 
economia vai mal. São as mulheres que têm o poder de mu-
dar o mundo. Não estou querendo ser gentil, engraçado nem 
esperto; essa é a realidade. As mulheres é que põem o mun-
do em movimento. Os homens pensam que põem. Mas, sem 
elas, nós seríamos um lixo. (risos) 
Então as empresas em dificuldades financeiras deveriam 
simplesmente se concentrar em produtos mais atraentes 
para as mulheres? 
Claro! Todos os discos campeões de vendagem foram 
comprados pelas mulheres. Depois os homens os deram de 
presente para elas. Portanto, não subestime a força das 
compras femininas, amigo. O poder não está em Barack 
Obama ou no Papa, mas nas mulheres. 
Estaria na hora de uma mulher assumir a presidência dos 
EUA? 
Já passou da hora. Eu ficaria muito contente com Hillary 
Clinton ou Michelle Obama. Também gostaria de ver uma 
mulher Papa, uma negra com um cabelo afro. Assim, aquele 
chapéu ridículo não caberia.(risos).

Para resolver essa questão, devemos analisar as palavras "sinônimo" e "antônimo" em relação ao termo destacado "preguiçosa".

A palavra "preguiçosa", no contexto do texto, é usada para descrever a dificuldade ou a falta de vontade de se comunicar de maneira falada, optando pela comunicação escrita. Preguiçosa aqui expressa falta de ação ou de atividade, associando-se à ideia de inatividade ou lentidão.

Vamos analisar cada uma das alternativas propostas:

A) "audaz; loquaz" – Audaz não é sinônimo de preguiçosa, e loquaz, que significa falante, não é exatamente um antônimo preciso.
B) "indolente; diligente" – Indolente é um sinônimo para preguiçosa, pois ambas as palavras denotam falta de ação e inatividade. Diligente, significando aplicado e cuidadoso, serve como antônimo preciso, já que implica em atividade e engajamento.
C) "negligente; irresoluta" – Negligente significa descuidado, o que pode ser considerado um sinônimo, mas não tão preciso quanto indolente. Irresoluta, que significa indecisa, não opera bem como antônimo.
D) "lépida; impoluta" – Lépida, que significa ágil ou vivaz, não corresponde a sinônimo de preguiçosa. Impoluta, significando puro, também não é antônimo adequado.
E) "morosa; lânguida" – Morosa pode ser considerada sinônimo de preguiçosa, mas é mais focada na lentidão do que na inatividade. Lânguida, significando sem energia, não é um antônimo.

Portanto, a alternativa "B" apresenta a melhor correspondência de sinônimo e antônimo para a palavra "preguiçosa" no contexto da questão:

Gabarito: Letra B

Recebi um torpedo: “Posso te ligar?”
É curioso como, pouco a pouco, vai se tornando invasivo 
simplesmente telefonar para alguém. As mensagens de texto 
entraram com tal força em nossas vidas, pessoas lidas em letras, 
ícones e interjeições, que surpreender uma pessoa num “alô” é 
quase ter a chance de vê-la nua.
Rapidamente nos adaptamos ao confortável esconderijo 
da palavra escrita e fomos mudando nossos hábitos de conví-
vio numa velocidade assustadora. Dia após dia, nossos dedos 
ganham destreza e coragem nos teclados enquanto nossa língua 
gagueja preguiçosa num simples telefonema para a peixaria.
“Manda um e-mail!” – grita o peixeiro. E nós mandamos 
a lista, abandonando para sempre a possibilidade de ganhar de 
brinde a receita de moqueca da mãe dele.
Mas a preguiça verbal não para por aí. “Não reclamei na 
hora, mas vou mandar um e-mail.” Quem de nós ainda não ouviu 
frases assim?
O conforto de nossas deliciosas trincheiras digitais inau-
gurou uma nova categoria: os corajosos tecladores. Falam de 
preservação da privacidade, citam até a gentileza, cercam-se de 
boas intenções para esconder o maior aliado do boom* da comu-
nicação virtual: a covardia. Trata-se de pessoas sem coragem de 
se pronunciar diretamente, mas que, no conforto da internet, não 
hesitam em expor e ofender o outro.

O termo "compenetrados" utilizado no trecho destacado descreve pessoas que estão extremamente concentradas em suas atividades, possivelmente absorvidas pelo uso do smartphone, a ponto de não notarem o ambiente ao redor, incluindo riscos como ser atropelado por um pipoqueiro.

Para encontrar o antônimo de "compenetrados", precisamos entender seu significado, que implica uma alta concentração em uma tarefa ou situação.

Vejamos o significado das alternativas e como se relacionam com "compenetrados":

A) "determinados" – refere-se a indivíduos que têm um propósito claro ou estão firmemente resolvidos a fazer algo. Este termo não sugere diretamente o nível de atenção ao ambiente externo.
 

B) "meticulosos" – descreve pessoas que prestam muita atenção aos detalhes, o que pode implica um nível de atenção concentrada, similar a "compenetrados".
 

C) "confinados" – refere-se a indivíduos restritos a um espaço ou área, não tendo relação direta com o nível de concentração ou consciência ambiental.
 

D) "dispersos" – descreve pessoas que estão distraídas, cuja atenção está dividida entre várias coisas, sendo mais propensas a não perceber detalhes importantes ou iminentes perigos. Este termo sugere precisamente o oposto de estar altamente concentrado.
 

E) "atentos" – semelhante a "compenetrados", indica um alto nível de alerta e consciência sobre o que está acontecendo ao redor.
 

Dessa maneira, podemos verificar que o antônimo mais apropriado para "compenetrados" é "dispersos", pois enquanto "compenetrados" indica uma concentração intensa e uni direcional, "dispersos" refere-se a uma falta de foco e uma tendência a ser facilmente distraído.

Gabarito: Letra D

Psicólogos, pedagogos e linguistas advertem: o 
smartphone é antissocial – ao mesmo tempo em que 
parece conectar as pessoas, na verdade as afasta e faz 
com que se confinem individualmente na mediocridade de 
uma telinha de três polegadas. Pode-se estar num res-
taurante, teatro, praia ou até passeando em Paris – se o 
sujeito estiver empalmando um smartphone, nada e nin-
guém mais existirá. A badalhoca abole a vida ao redor.
Apesar disso, raros se habilitam a tentar equilibrar essa 
servidão com a riqueza da vida real, onde as coisas têm 
forma, volume, peso, cheiros e cores. Neste momento, já 
há dezenas de milhões de crianças que não conheceram o 
mundo antes do smartphone. Mais um pouco e não acredi-
tarão que esse mundo um dia existiu.
Se as pessoas insistem em ignorar as conclusões de 
tais estudiosos e não se importam de reduzir suas mentes à 
condição de apêndice de um aparelho, talvez se assustem 
ao saber que o smartphone também as atinge em algo que 
ainda devem valorizar: o corpo.
Cidadãos habituados a usar o smartphone enquanto 
caminham pela rua tendem a torcer o pé em buracos no 
calçamento, ser tragados por bueiros, tropeçar no meio-fio 
e abalroar-se uns aos outros. Os mais compenetrados não 
estão livres de ser atropelados pelo pipoqueiro.
Se isto não basta para que as pessoas deem um pouco 
de sossego ao smartphone, resta informar que, para alguns 
fisioterapeutas, a postura curvada – a cabeça em ângulo 
reto em relação ao pescoço, exigida para se ler ou escre-
ver na telinha – pode vergar a coluna mais ereta à forma 
de um ponto de interrogação. E o queixo cravado ao peito 
tantas horas por dia está levando as pessoas mais bonitas a 
desenvolverem queixo duplo.

Questões de Português - Sinônimos e antônimos - Polícia Militar do Estado de São Paulo