 se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

 se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

 se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

 se somente as afirmativas III e IV estiverem corretas.

 se todas as afirmativas estiverem corretas. 

Analisemos cada uma das afirmativas sob a luz das regras de acentuação gráfica da Língua Portuguesa:

<ul>
<li>Item I: A acentuação de "déspotas" se dá por ser uma paroxítona terminada em "a(s)", da mesma forma que "súdita". "Dinâmica", sendo também uma paroxítona terminada em "a", segue a mesma regra. Portanto, está correta.</li>
<li>Item II: As palavras "fácil" e "responsável" são realmente paroxítonas, o que justifica a acentuação de "fácil" (paroxítona terminada em "l") e "responsável" (paroxítona terminada em "l"). Este item está correto.</li>
<li>Item III: "Bebê" é oxítona terminada em "e", enquanto "dá" é uma forma verbal oxítona terminada em "a". Portanto, ambas são acentuadas por serem oxítonas terminadas em vogais tônicas evidentes, o que as faz seguir a mesma regra de acentuação. Este item está incorreto, pois embora ambas sigam a regra de oxítonas, as terminações são diferentes, o que implica regras distintas.</li>
<li>Item IV: "Será" é uma forma do futuro do verbo ser. A palavra "será" é acentuada não porque é um monossílabo, mas porque é uma proparoxítona, já que naturalmente todas as proparoxítonas são acentuadas em português. Este item está incorreto.</li>
</ul>

Portanto, apenas as afirmativas I e II estão corretas, o que faz da alternativa A a resposta adequada a esta questão.

1     As birras, as pirraças, os gritos, os gestos agressivos, as
2  palavras ofensivas são o que normalmente se
3  caracterizam como as crianças ‘donas da casa’. A
4  infantolatria foi o nome dado à ‘ditadura’ de crianças que
5  não aceitam ouvir ‘não’, querem tudo do jeito e na hora
6  delas. Mas em que momento isso passou a ser normal? A
7  psicanalista Marcia Neder, autora de “Déspotas Mirins, o
8  poder nas novas famílias”, da Zagodoni Editora, em
9  entrevista ao “Saia Justa”, chama o fenômeno de
10 pedocracia e nos dá algumas orientações.
11    “A pedocracia é alimentada pela idealização da
12 maternidade. Qual é o ideal que temos da maternidade?
13 O de uma mãe que abre a mão da sua vida para se
14 dedicar ao filho. Por que as mães embarcam na
15 idealização, por que se sentem santas mães proibidas de
16 ter raiva, de perder a paciência? Aí vem uma culpa
17 fenomenal. Acima da dor dela, tem o que ela aprendeu,
18 que é a suprema felicidade e bem-estar do seu filho”,
19 explica a especialista.
20    Segundo ela, na atual cultura de idolatração dos filhos,
21 eles precisam se sentir amados pelos pais. “E eles dizem
22 que ‘se não dermos alguma coisa a eles, eles ficam
23 chateados e dizem que não amam a gente’. É uma
24 inversão total de valores”, reforça Neder.
25 “É mais fácil deixar a criança ser rei. É mais fácil do que
26 aguentar o chilique. Dá trabalho educar. Para evitar isso,
27 querem tudo do jeito e na hora delas. Se você não
28 estabelece desde o início, tentar estabelecer depois fica
29 complicado”, sugere.
30    “O processo de mudança nos conceitos de família,
31 iniciado no século XVIII por Jean-Jacques Rousseau,
32 chegou ao século XX com a ‘religião da maternidade’, em
33 que o bebê é um deus e a mãe, uma santa. Instituiu-se o
34 que é uma boa mãe sob a crença de que ela é
35 responsável e culpada por tudo que acontece na vida do
36 filho, tudo que ele faz e fará. Muitos afirmam que a mulher
37 venceu, pois emancipou-se e foi para o mercado de
38 trabalho, mas não: é a criança que entra no século XXI
39 como a vitoriosa. Esta é a semente da infantolatria”,
40 elucida a especialista.
41    A definição de infantolatria por Marcia Neder consiste em
42 “a instituição da mãe como súdita do filho e o adulto se
43 colocando absolutamente disponível para a criança”. E
44 _________ ¹ a criança de qualquer responsabilidade
45 sobre o seu comportamento: “Um bebê não tem poder
46 para determinar como será a dinâmica familiar. Se isso
47 acontece, é porque os pais promovem”.
48 Ainda reforça: na fase adulta, esse filho cobrará dos
49 pais. “Ele olhará ao redor e verá outras pessoas se
50 realizando independentemente dele. A criança que acha
51 que o mundo tem que parar para ela passar não
52 consegue imaginar isso acontecendo e não está
53 preparada para lidar com a menor das frustrações. Em
54 algum ponto, acusará os pais de terem sido omissos”.


 as duas são acentuadas por serem paroxítonas.

 as duas são acentuadas por serem palavras proparoxítonas.

 a segunda palavra é acentuada por ser proparoxítona terminada em OS.

 a primeira palavra é acentuada por ser paroxítona terminada em ditongo crescente.

 as duas são acentuadas por serem palavras oxítonas.

Para determinar a correta acentuação gráfica das palavras "emblemático" e "críticos", devemos observar as regras de acentuação aplicáveis nas regras do Português.

Vejamos cada alternativa e sua justificação:

A) as duas são acentuadas por serem paroxítonas: Esta alternativa é incorreta. "Emblemático" é uma palavra proparoxítona, ou seja, tem a antepenúltima sílaba tônica. "Críticos" também é proparoxítona.

B) as duas são acentuadas por serem palavras proparoxítonas: Esta é a alternativa correta. Tanto "emblemático" quanto "críticos" são proparoxítonas, que são acentuadas independente das vogais que compõem estas palavras, conforme a regra que todas as proparoxítonas são acentuadas em português.

C) a segunda palavra é acentuada por ser proparoxítona terminada em OS: Embora "críticos" seja uma proparoxítona acentuada e termine em "OS", a justificativa está parcialmente correta e incompleta por não mencionar "emblemático".

D) a primeira palavra é acentuada por ser paroxítona terminada em ditongo crescente: Esta afirmativa está equivocada. "Emblemático" é proparoxítona, não paroxítona.

E) as duas são acentuadas por serem palavras oxítonas: Esta alternativa está incorreta. Nenhuma das palavras é oxítona, ambas são proparoxítonas.

Com base nas análises, a alternativa correta é B, pois tanto "emblemático" quanto "críticos" são acentuadas por serem proparoxítonas.

Por Portal Raízes - 11 de novembro de 2021 

 “Chamam-me de psicólogo: não é verdade. Sou apenas realista no sentido mais elevado. Ou seja, retrato todas as profundezas da alma humana”. O pensamento do escritor russo Fiódor Dostoiévski (nascido em 11 de novembro de 1821), encontrado em seu caderno de notas de 1880, traduz as buscas desse que é considerado um dos principais autores e pensadores do século 19. Ele morreu em 1881.Pesquisadores consideram que o autor continua atual em 2021 ao tratar de temas como compaixão, ética e empatia. Tratou dos pobres, humilhados e desvalidos.
 Entre as obras mais conhecidas de Dostoiévski, há clássicos da literatura mundial, como Crime e Castigo, O Idiota, Os Demônios e Os Irmãos Karamázov. “Ele é um intérprete da alma humana. Ele percebia as contradições do mundo, o individualismo e perguntava se existia um princípio moral que, de alguma forma, possa se estruturar a vida”, explica o professor Leonardo Guelman, do Centro de Artes da Universidade Federal Fluminense (UFF).
 O pesquisador explica que o autor russo pode ser considerado atemporal por tratar dos principais sentimentos humanos, confrontando o leitor. “Qualquer um de nós que for lê-lo daqui a 50 anos ou que leu no século passado vai se deparar com essa experiência do confronto sobre o que nós somos. Também daquilo que nós não efetivamos e talvez pudéssemos ser”. Guelman esclarece que existe uma teatralidade muito forte na obra de Dostoiévski que trata de questões e dilemas éticos. “Duzentos anos após o nascimento dele, vivemos hoje um momento muito conturbado no mundo. Ele é absolutamente atual porque trata desse teatro humano”.
 O romance Crime e Castigo, de 1866, é o livro mais emblemático de Dostoiévski, considerado pelos críticos como a sua obraprima. Neste romance o autor desperta a expectativa de seus leitores fascinados com o destino de Raskólnikov, estudante e homicida perseguido pela memória de seu crime. As dúvidas o atormentam e as conversas com o comissário de polícia são infernais e, por fim, ele confessa o crime a uma prostituta que lhe mostra o caminho do arrependimento por intermédio da fé cristã. O autor consegue delimitar os intrincados problemas de liberdade da ação humana. E sugere a possibilidade de redenção pelo crime. Neste livro, Dostoiévski, com base em dados reais, constrói uma inquietante parábola de culpa e punição. Separamos algumas frases comentadas desse fenomenal romance.
 Na obra Crime e Castigo, algumas frases se tornaram célebres como “o erro é uma coisa positiva porque, por intermédio dele, é que se descobre como ajustar as coisas”.
 Desde cedo somos programados para achar que o erro é ruim. Toda criança descobre que admitir o erro significa pagar por ele.
É por isso que poucas culturas aceitam o erro como benefício para aprender com ele e revelar a verdade. Mas, o que é a verdade? O conceito de verdade como revelação pode ser encontrado entre os empiristas e teólogos. Os empiristas defendem que a verdade representa aquilo que, imediatamente, se revela ao homem. Os teólogos, que a verdade é a evidência manifestada nas coisas e que o princípio de todas as coisas é Deus.
 A Filosofia procura, desde suas origens, a verdade diante do erro. Um exemplo de que o erro não é, necessariamente, negativo é contado pela insistência de Thomas Edison, o inventor da lâmpada. Sua principal descoberta lhe deu muito trabalho e de erro em erro descobriu, finalmente, o fio de algodão carbonizado que sublimou os erros cometidos antes com a ideia luminosa, acesa em 21 de outubro de 1879, há 136 anos.
 Outra frase conhecida é “aquilo que mais tememos é o que nos faz sair dos nossos hábitos”.
 Ninguém nasce com um manual de instruções para a vida. Apesar de todos os conselhos úteis dos pais, professores e pessoas mais velhas e mais experientes, cada um de nós deve fazer o seu próprio caminho no mundo, fazendo o melhor que pode e muitas vezes fazer algumas coisas erradas. Bagunçar algumas vezes não é pecado. Mas, se você ficar com receio de mudar hábitos com comportamentos tipo “deixa ver se consigo”, você vai perder muitas oportunidades pelo receio de sair dos hábitos convencionais. Você ficou aborrecido e frustrado porque as suas escolhas causaram tristezas? Vá em frente, porque aquilo que tememos pode mudar o rumo da estrada que você está habituado. E sair da estrada habitual pode ser o caminho de luz que necessita para ser feliz. (...)

 se todas as afirmativas estiverem corretas.

Análise das assertivas proporcionadas pelo enunciado:

Assertiva I: As palavras “unânimes” (ℓ.1), “múltiplas” (ℓ.8) e “socioeconômica” (ℓ.39) recebem acento gráfico pela mesma razão. 
A palavra "unânimes" possui acento agudo na terminação "es" enfatizando a penúltima sílaba, sendo uma palavra paroxítona terminada em "es", o que a torna acentuada. "Múltiplas", igualmente paroxítona terminada em "as", deve ser acentuada pela mesma razão gramatical. "Socioeconômica" também é uma paroxítona acentuada seguindo o mesmo padrão das anteriores (terminação "ica"). Portanto, a assertiva I está correta.

Assertiva II: A palavra “caráter” (ℓ.4) é exemplo de um vocábulo paroxítono. 
A palavra "caráter", de fato, é classificada como paroxítona, acentuada porque a regra do Português prevê acentuação para palavras paroxítonas terminadas em "r". Isso reforça a veracidade da assertiva II como correta.

Assertiva III: As palavras “também” (ℓ. 32) e “país” (ℓ. 40) são oxítonas. 
Há um erro nesta afirmação. "Também" é classificada como uma paroxítona, pois a sílaba tônica é a penúltima. Já "país", com a última sílaba sendo a tônica, corretamente se classifica como oxítona terminada em ditongo nasal, acentuada de acordo com as regras ortográficas da língua Portuguesa. Portanto, a assertiva III está incorreta, pois apenas uma das duas palavras mencionadas é oxítona.

Pela análise, as afirmações I e II estão corretas, e a afirmação III está incorreta. Consequentemente, a opção que seleciona corretamente as assertivas é:

A alternativa correta é A.

Investir na formação dos brasileiros desde o nascimento é uma
prioridade que deve mobilizar o governo, o terceiro setor, as
famílias e toda a sociedade

1     Pedagogos e especialistas são unânimes em afirmar que a
2  primeira infância, delimitada pelo período entre o
3  nascimento e os seis anos de idade, é uma etapa
4  fundamental para o aprendizado, formação do caráter e do
5  universo cognitivo das crianças. Este é definido como o
6  conjunto de referências com as quais o indivíduo percebe,
7  reconhece e interpreta o mundo.
8     Numerosos estudos científicos, de múltiplas áreas, dentre
9  elas a neurociência e a psicologia, classificam esse
10 primeiro ciclo como o que apresenta as maiores
11 possibilidades para a constituição das competências
12 humanas. A primeira delas é o desenvolvimento da
13 interatividade social, fator de imensa importância para as
14 pessoas ao longo de toda a vida. Nesse aspecto, a
15 educação na primeira infância é crucial, pois a criança
16 passa a se relacionar com outras e com os professores,
17 fora do ambiente de suas casas, percebendo que fazem
18 parte de um universo mais amplo, com regras, direitos,
19 deveres e necessidade de respeitar e ser respeitado.
20    Outra habilidade de alta relevância é a linguagem, em suas
21 distintas expressões, como a oral, escrita, corporal, musical
22 e em cada disciplina ou situação específica. O seu
23 desenvolvimento é uma função primordial do ensino na
24 infância. Todos esses indicadores evidenciam como é
25 prioritário o atendimento das crianças em creches e no
26 ensino maternal.
27    Estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostra
28 que investir no desenvolvimento da primeira infância,
29 provendo saúde, nutrição, segurança e aprendizagem,
30 contribui para a redução da pobreza, a um custo baixíssimo
31 para os governos. O Unicef (Fundo das Nações Unidas
32 para a Infância) também aponta que o estímulo e
33 acompanhamento nessa etapa da vida podem quebrar
34 ciclos de pobreza e vulnerabilidade.
35    Investir na formação dos brasileiros desde o nascimento é
36 uma prioridade que deve mobilizar o governo, o terceiro
37 setor, as famílias e toda a sociedade. Cuidar das crianças
38 e de seu futuro é uma ação decisiva para mitigarmos as
39 desigualdades, promovermos a inclusão socioeconômica e
40 construirmos um país melhor. 

A palavra saúde é acentuada porque é uma oxítona terminada em “e”.

A palavra ideia deixou de ser acentuada com o novo acordo ortográfico.

A palavra propósito é acentuada porque é uma proparoxítona.

A palavra própria é acentuada porque é uma paroxítona terminada em ditongo crescente.

A palavra ruim não recebe acento porque possui um hiato tônico acompanhado de “m”.

Para analisar a questão, primeiro é essencial entender a regra de acentuação gráfica da palavra presente no enunciado, “Polícia”. A palavra “Polícia” é acentuada graficamente por ser uma paroxítona terminada em ditongo crescente -ia.

Agora, vamos analisar as alternativas:

A) "prática." – A palavra "prática" é acentuada porque é uma paroxítona terminada em vogal tônica, que sozinha ou seguida de s representa sua terminação.

B) "números." – A palavra "números" é acentuada por ser paroxítona terminada em ditongo (nu-me-ros).

C) "ninguém." – A palavra "ninguém" é orientada pela regra de monossílabos tônicos terminados em e, o e acento diferencial.

D) "águas." – A palavra "águas" é acentuada por ser uma paroxítona terminada em ditongo crescente -uas, semelhante à regra que acentua "Polícia" por terminar em ditongo crescente.

E) "árvores" – A palavra "árvores" é acentuada porque é uma paroxítona terminada em -es.

Analisando o motivo da acentuação gráfica baseado no mesmo princípio de "Polícia", a resposta correta é a alternativa D) "águas.", pois ambas são acentuadas por serem paroxítonas terminadas em ditongo crescente.

    O trabalho da Polícia Militar Ambiental em combater os grupos criminosos que soltam balões é incessante em todo o Estado de São Paulo. A árdua missão tem trazido números expressivos de prisões, apreensões e multas em 2017.
    De acordo com os números levantados pela Polícia Militar Ambiental, apenas nos primeiros cinco meses de 2017 foram realizadas 41 prisões em flagrante, enquanto em todo o ano de 2016, esse número de detenções por soltura de balões foi de apenas 5. Ainda segundo a PM, 39 balões foram apreendidos até junho deste ano, enquanto, em todo o ano de 2016, esse número ficou em 26. A multa por balão apreendido é de R$ 5 mil.
    A polícia acredita que muitos criminosos saem da capital do estado para praticar esse tipo de crime na região de Campinas e Circuito das Águas. “A gente já teve denúncias e realizou operações em locais que as pessoas alugam sítios na região e lá eles realizam eventos com balões no final de semana. Nesse meio tempo, eles soltam balão e fazem confraternizações com churrascos e festas. É uma situação que tem se repetido, pois as chácaras são fechadas e eles acham que ninguém vai atrapalhar. São locais que ficam escondidos por árvores, que cabem bastante pessoas. Um balão grande demanda muita gente para soltura. Eles acham que isso vai viabilizar o crime, mas estamos na cola das pessoas que praticam esse tipo de ação”, afirmou o Tenente Nóbrega. [...] 


Questões de Português - Acentuação gráfica