 “Tem tantas belezas, tantas,/ A minha terra natal,/ Que nem as sonha um poeta/ E nem as canta um mortal!” (Casimiro de Abreu) 

 A garota olhava com convicção para o pai a informar-lhe, desse modo, que não desistia de seu pedido.

 “Ocupado como sempre estava com os obséquios, o rei demorava a resposta (...).” (José Saramago) 

 Em êxtase, as cerejeiras oferecem aos olhos o espetáculo de uma florada.

Para entender bem essa questão da Escola de Especialistas de Aeronáutica, precisamos mergulhar um pouquinho no mundo da fonética, mais especificamente na divisão silábica das palavras e nas consoantes que iniciam e terminam as sílabas.

 

No enunciado, a palavra em questão é "exsudado". Observamos que as consoantes x e s estão em sílabas diferentes, 'ex-su-da-do'. Essa divisão ocorre porque o 'x', que tem som de 'z' nesse contexto, fecha a sílaba anterior, enquanto o 's' começa a sílaba seguinte.

 

Analisando as alternativas:
<ul>
<li>A alternativa A traz a frase "Tem tantas belezas, tantas", onde podemos observar na palavra "tantas" que as consoantes 't' e 'n', destacadas, estão em sílabas diferentes - 'tan-tas'. Isso ocorre pela mesma razão que na palavra 'exsudado', onde uma consoante fecha a sílaba e outra começa a seguinte.</li>
<li>As outras alternativas (B, C e D) mostram situações diferentes. Por exemplo, em B, não há clareza na divisão de consoantes destacadas entre sílabas diferentes como no exemplo do enunciado.</li>
</ul>

 

Portanto, a alternativa que segue o mesmo padrão de "exsudado" é a letra A, onde a separação entre consoantes ocorre justamente entre o término de uma e início da outra em sílabas diferentes.

 

A alternativa correta é A.

Vamos pegar a nossa lupa e dar aquela analisada no detalhe dos dígrafos nas palavras citadas nas alternativas, certo? E olha, a onda aqui é dígrafo de vogal nasal, então foco total!

 

Primeiramente, o que é mesmo um dígrafo? Lembra que é aquele parzinho de letras que, quando juntas em uma palavra, representam um único som? E quando falamos especialmente de dígrafos nasais, estamos de olho naqueles que expressam o som de vogal mais um nh (tipo um som de nariz, sacou?).

 

Olhando por cima nas alternativas:

<ul>
<li>A) "Conquistas" tem o dígrafo qu, mas não temos vogal nasal aqui.</li>
<li>B) "Medicamentos" tem o dígrafo nasal, men, onde "m" faz o som nasal com a vogal "e".</li>
<li>C) "Farmacêutico" tem dígrafos como fa, ma, mas percebe que nenhum deles representa vogal nasal.</li>
<li>D) "Compreensiva" conta com, olha aí, en, que é um dígrafo nasal.</li>
<li>E) "Fundamental" também traz o dígrafo nasal com men bem no meio da palavra.</li>
</ul>

 

Logo, olhando para a rebeldia dos dígrafos, a única palavra que não apresenta um dígrafo que represente uma vogal nasal é "Farmacêutico". Até ela tentou com alguns dígrafos, mas não era bem o que estávamos buscando nesta questão, né? 

 

A alternativa correta é C.

Por Érica Militão Pedro e colaboradores
 A Constituição Federal brasileira promulgada no ano de 1988, em seus artigos 196 e 205, afirma que a educação e a saúde são direitos de todos e dever do Estado. A Política Nacional de Medicamentos (PNM) tem como propósito garantir a necessária segurança, eficácia e qualidade do medicamento, além da promoção do seu acesso e uso racional. O direito __ saúde não existe desde sempre, pois está vinculado __ conquistas do homem e é produto do reconhecimento, por parte do Estado, da importância __ se ter uma população saudável como um elemento necessário para o desenvolvimento econômico.

 Segundo a PNM, assistência farmacêutica é definida como grupo de atividades relacionadas com o medicamento, destinadas a apoiar as ações de saúde demandadas por uma comunidade.
Envolve o abastecimento de medicamentos em todas e em cada uma de suas etapas constitutivas. No contexto da assistência farmacêutica, está inserido um tipo de prática farmacêutica, que é a atenção farmacêutica. A Organização Mundial da Saúde (OMS) conceitua atenção farmacêutica como a prática profissional na qual o paciente é o principal beneficiário das ações do farmacêutico. Ela envolve macro-componentes como educação em saúde, orientação farmacêutica, dispensação, atendimento farmacêutico e seguimento farmacoterapêutico, além do registro sistemático das atividades, mensuração e avaliação dos resultados.
 
 O farmacêutico é o profissional responsável pelo medicamento, e muitas vezes o último contato do usuário antes de fazer uso da medicação é com ele ou com o atendente de balcão.
Cabe ao farmacêutico: na dispensação de medicamentos, entrevistar os pacientes, a fim de obter o seu perfil medicamentoso; manter cadastro de fichas farmacoterapêuticas de seus pacientes, possibilitando a monitoração de respostas terapêuticas; informar, de forma clara e compreensiva, sobre o modo correto de administração dos medicamentos e alertar para possíveis reações adversas; informar sobre as repercussões de alimentação e utilização simultânea de medicamentos não prescritos.

 Entende-se por uso racional de medicamentos quando o paciente recebe o medicamento de acordo com seu quadro clínico em doses convenientes às suas necessidades individuais, por um período apropriado ao menor custo para si e para os órgãos públicos. A PNM conceitua o uso racional de medicamentos como um processo no qual se utiliza a prescrição correta com a necessidade de dispensar medicamentos eficazes, seguros e de qualidade, adequando a dosagem indicada de acordo com o período proposto. Quando o medicamento é dispensado de maneira racional, ele está prescrito corretamente, com dosagem e tratamento perfeitos, pois conceder fármacos apropriados de maneira segura, de acordo com o diagnóstico dado pelo médico, através de uma prescrição legível, a qual, ao ser dispensada, deve sempre ser explicada ao paciente tanto pelo farmacêutico quanto pelo atendente de balcão, é fundamental para adesão ao tratamento.

 Conforme ressalta a OMS, mais de 50% de todos os medicamentos são prescritos incorretamente, e mais de 50% dos pacientes usam-nos de maneira incorreta; mais de 50% dos países não programam políticas básicas para diligenciar o uso racional de medicamentos. As condições são piores em países em desenvolvimento, com menos de 40% dos pacientes no setor público e menos de 30% no privado recebendo tratamentos de acordo com diretrizes clínicas.
Utilizar inadequadamente um medicamento causa risco ao consumo e à sociedade, que, por falta de informação, quase sempre se automedica. O comércio de medicamentos tem sido marcado por um forte caráter mercantil, centrado na lucratividade, com grande margem de liberdade comercial e venda indiscriminada de medicamentos com poucos critérios racionais.

 trofeu, deitico, coice, alcateia, carreteis.

 apoia, colmeia, alcaloide, asteroide, judeia.

 ideia, bocaiuva, chapeu, plateia, doido.

No pedido da questão, temos o foco nos ditongos abertos e nas regras de acentuação especificadas para os ditongos "éu", “éi” e “ói” em palavras oxítonas. Vou fazer uma análise rápida das alternativas para ver qual segue a regra definida.

 

<ul>
<li>Alternativa A: temos as palavras "magoo", "feiura" (não acentuada, correta), "debiloide", "vacuo" (não acentuada, correta), "feio" (oxítona acentuada, correta).</li>
<li>Alternativa B: "trofeu" (oxítona acentuada, correta), "deitico", "coice", "alcateia", "carreteis" (nenhuma delas inconsistente com as regras).</li>
<li>Alternativa C: "apoia", "colmeia", "alcaloide", "asteroide", "judeia" (nenhuma acentuação em desacordo).</li>
<li>Alternativa D: "ideia", "bocaiuva", "chapeu" (oxítona deixou de ser acentuada após a reforma ortográfica, correta), "plateia", "doido".</li>
<li>Alternativa E: "pasteis", "volei" (este deveria ser "vôlei"), "goleia", "moinho", "anzois" (este deveria ser "anzóis").</li>
</ul>

 

Com as regras aplicadas, a alternativa C, que contém "apoia", "colmeia", "alcaloide", "asteroide", "judeia", é a correta. Todas essas palavras são paroxítonas e, segundo as regras vigentes, não precisam de acento nos ditongos abertos. Apenas os ditongos abertos "éu", "éi" e “ói” são acentuados quando estão em palavras oxítonas, o que não se aplica às palavras desta alternativa.

 

A alternativa correta é C.

Olá! Vamos mergulhar nessa questão de Português feita pela MS CONCURSOS, focando nos encontros e dígrafos, que são elementos bastante cobrados nas provas de concurso. O encontro consonantal se caracteriza pela junção de duas ou mais consoantes em uma mesma palavra, onde cada consoante mantém sua sonoridade.
 
As alternativas são:
<ul>
<li>A) Sabor.</li>
<li>B) Branco.</li>
<li>C) Brisa.</li>
<li>D) Abrir.</li>
</ul>
 
Analisando cada palavra:
<ul>
<li>Branco possui o encontro consonantal "br".</li>
<li>Brisa também apresenta o encontro "br".</li>
<li>Abrir tem o encontro "br" ao início da palavra.</li>
<li>Sabor, apesar de possuir duas consoantes juntas "br", não forma um encontro consonantal pois estão em sílabas separadas, formando um dígrafo (quando duas letras representam um único som).</li>
</ul>
 
A banca MS CONCURSOS às vezes coloca esses pequenos detalhes para pegar quem não está ligado! Aqui, a pegadinha é lembrar da diferença entre dígrafos e encontros consonantais e que 'br' em "sabor" não forma encontro consonantal porque as letras estão em sílabas diferentes: sa-bor. Assim, realmente sabor não possui um encontro consonantal.
 
A alternativa correta é A.

<center><img alt='Imagem questão' src="https://d1obul4n7gbyjy.cloudfront.net/645e4b894017db7a000d6beams-concursos-2023-prefeitura-de-turvelandia-go-professor-de-lingua-portuguesa-prova1imagem_2023-05-15_080828075.png"></center><center>Lobo-Guará</center> O lobo-guará é um mamífero que está ameaçado em extinção. Diferentemente de outras espécies de lobo que vivem em matilha, o lobo-guará é um animal de hábito solitário, que vive no Cerrado Brasileiro.
Considerado a maior espécie de canídeo das Américas, o lobo-guará não tem nada de mau, nem é agressivo.
Ele é apenas curioso e pode se aproximar das povoações, assustando algumas pessoas.
O lobo-guará vive em regiões abertas, como campos e matas de capoeira. Ocupa o bioma do Cerrado.
Também ocorre em algumas regiões de transição para a Caatinga e Mata Atlântica, sendo encontrado principalmente nos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
O lobo guará é considerado um animal que vive em situação vulnerável para extinção, conforme avaliação do Ministério do Meio Ambiente e o ICMBio. Essa situação varia de um estado para outro, sendo que no Rio Grande do Sul é considerado criticamente ameaçado.
A ocupação humana e a destruição do seu habitat natural são algumas das ameaças à sua sobrevivência. O Cerrado é dos biomas menos protegidos, apesar de possuir grande biodiversidade.
A proximidade do seu habitat com regiões ocupadas gera conflitos de convivência da espécie com o ser humano. É muito difundida a ideia do lobo ser mau e atacar os animais domésticos e as pessoas, mas ele não é agressivo.
Em certas regiões é comum que os lobos-guará cacem galinhas, despertando a fúria dos pequenos produtores rurais. No entanto, os ataques do lobo-guará às galinhas, não afeta tanto como se costuma pensar. Muitas vezes, são outros animais que atacam e os lobos levam a culpa.

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