Vamos mergulhar nesse poema sensível e entender esses encontros vocálicos, combinado?

Primeiro, a palavra "silencioso". A gente separa as sílabas assim: si-len-ci-o-so. Onde está o encontro vocálico? Na sequência "io". Isso é um hiato, pois são duas vogais juntas que são pronunciadas separadamente, cada uma em uma sílaba diferente.

Agora, "paixão". Separamos como: pai-xão. Aí temos um "ai" juntinho, formando um ditongo decrescente — um encontro de uma vogal e uma semivogal que não se separa em sílabas.

Por fim, "mais". Divide-se em ma-is. Similar ao caso anterior, "ai" forma outro ditongo decrescente.

Resumindo: 
- "silencioso" apresenta um hiato em "io".
- "paixão" tem um ditongo em "ai".
- "mais" também tem um ditongo em "ai".

Então, seguindo essa análise:

A alternativa correta é D.

De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.

De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.

De repente, não mais que de repente,
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho, o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo, o distante,
Fez-se da vida, uma aventura errante,
De repente, não mais que de repente.

a presença do H mudo em alguns vocábulos: honra, herói.

a possibilidade de duas letras representarem o mesmo som: asa, azar.

a existência de sons que podem ser representados de formas diferentes: roupa, carro.

a dupla grafia de uma mesma palavra: alevantar/levantar.

a presença de uma grafia única para diferentes pronúncias como nas de Brasil e Portugal; fazê (BR), fazeire (PT).

Em "a": Errado – Veja que a própria alternativa já confirmou que não se trata de uma correspondência perfeita: o som do "h" é mudo. Em "b": Errado – Já que mais de uma letra representa o mesmo som, também não se trata de uma correspondência perfeita. Em "c": Errado – Embora em ambos os casos o "r" represente um som "forte", veja que em "roupa" não se utiliza mais de um "r" para marcar esse som, como em "carro". Em "d": Certo – Não se trata de uma falta de correspondência perfeita, pois os falantes podem tanto falar "alevantar" como "levantar". Em "e": Errado – Veja que a grafia de "fazer", portanto, não corresponde à realidade falada. Resposta: Letra D.

Texto 1
 Este livro é sobre uma das ideias mais importantes da humanidade – a ideia do alfabeto – e a sua forma mais difundida: o sistema de letras que você está lendo neste momento. Três características dessa ideia se destacam: sua singularidade, sua simplicidade e sua adaptabilidade. A partir da primeira manifestação do alfabeto, há 4000 anos, todos os demais alfabetos o tomaram como exemplo; e todos eles refletem a sua simplicidade fundamental.

 Não se trata da simplicidade do projeto perfeito. A força do alfabeto como ideia reside na sua virtual imperfeição. Embora não se adapte com perfeição a qualquer idioma, pode, com alguma adequação, adaptar-se a todos eles. Assim como a nossa própria espécie, de cérebro mais desenvolvido, que pode ser superada por outras espécies em diversas atividades, mas não no campo do pensamento, o alfabeto é um generalista. Em termos de software, seu sucesso reside em sua maleabilidade. Mas de onde teria surgido essa ideia do alfabeto? Como e onde se disseminou ao transformar-se no sistema de letras romanas que é hoje a escrita mais conhecida do mundo? 

 É preciso um bom tempo para examinar essas questões, porque as raízes do alfabeto ainda continuam vindo à tona.

Texto 2
 “O alfabeto? É um pouco difícil saber exatamente o que o ‘o’ significa, porque existem vários assim chamados alfabetos que não começam por a e b. Ogham, o sistema do irlandês antigo, começava com BLF; a escrita medieval alemã, o rúnico, cujos caracteres se chamavam runas, começavam com seis letras que lhe deram o nome. O etíope começava com h-l. (....) Porém, apesar das modificações, persistia um ideal comum: captar os sons da fala por meio de um conjunto de duas ou três dúzias de sinais únicos, cada um dos quais correspondendo a um som falado. Na verdade, como veremos, trata-se de uma vã esperança.”

Vamos mergulhar no mundo fascinante dos dígrafos! Mas, antes de mais nada, um lembrete rápido: dígrafo é um par de letras que representa um único som em nossa língua. Agora que já refrescamos a memória, vamos a análise das alternativas:

 

A) direito - Aqui, "dir" e "eit" não são dígrafos, pois não representam um único som.
B) exercer - Nesta palavra, não há combinações de letras que formem um único som que constitua um dígrafo.
C) maternidade - Em "maternidade", também não ocorre dígrafo, já que não há pares de letras funcionando como um som único.
D) trabalho - Aqui está o nosso tesouro escondido! A combinação "lh" em "trabalho" é um dígrafo, representando um som único similar a 'li' em algumas palavras da língua portuguesa.

 

Portanto, é nas pequenas combinações que encontramos as grandes respostas. Neste caso, "trabalho" tem o dígrafo "lh", que é um clássico exemplo dessa característica fonética em nosso idioma. No meio da correria das letras, "lh" nos dá aquele toque especial de um único som!

 

A alternativa correta é D.

<center><img alt='Imagem questão' src="https://d1obul4n7gbyjy.cloudfront.net/64e8b8582402b05d1608369ems-concursos-2022-emdef-sp-escriturario-prova1.PNG"></center>
O filho ouve um ruído no estacionamento e vai ver o que está acontecendo. Assustado, volta para casa e grita: 
– Pai! Acabaram de roubar nosso carro! 
— Você viu os ladrões? 
— Vi! 
— E você acha que conseguiria reconhecê-los? 
— Não, mas anotei a placa do carro.

Nesta questão da banca MS CONCURSOS, o foco está nos encontros vocálicos presentes nas palavras "ruins", "dia" e "mais". Vamos analisar cada uma delas para identificar se se trata de hiatos ou dígrafos.

Ruins: A palavra "ruins" contém a sequência de vogais "ui". Quando duas vogais adjacentes são pronunciadas separadamente em sílabas distintas, temos um hiato. Neste caso, "u" e "i" são separados, caindo em sílabas diferentes ("ru-ins"), configurando um hiato.
 

Dia: Na palavra "dia", encontramos a sequência "ia". Assim como no exemplo anterior, "i" e "a" estão em sílabas separadas ("di-a"), formando um hiato.
 

Mais: Finalmente, na palavra "mais", temos a combinação "ai", onde as vogais também são pronunciadas separadamente ("ma-is"). Isso também é considerado um hiato.
 

Concluímos que, considerando esses elementos, todas as palavras apresentam hiatos em suas sequências vocálicas. Portanto, a resposta correta é mesmo a alternativa que classifica todas elas como hiatos.
 

Alternativa correta é A.

    Na vida temos muitas surpresas, boas, ruins, inesperadas... Temos que estar preparados para reagir a cada uma delas. Chore, ria, faça careta, pule, dance, cante, corra, viva. Não tenha medo de viver e ser feliz! Existem momentos na vida que podem parecer bobos, que podem parecer comuns para você por enquanto, mas um dia você pode olhar pra trás e dizer: esse foi o dia mais feliz de minha vida, "até agora".

    Por isso, aprecie cada momento na vida como se fosse único e especial, com uma pessoa especial.

    Não busque a felicidade muito longe, ela pode estar mais perto do que você imagina! Tente apenas ser feliz, faça o que der vontade, não se importe com o que os outros dizem sobre você, porém, tente não dizer nada sobre os outros. Não faça com o próximo o que não quer para si mesmo.


Questões de Português - Fonética - Encontros e dígrafos