Salve! Vamos mergulhar na questão do Instituto de Estudos Superiores do Extremo Sul sobre homônimos e parônimos. Essa banca curte uma pegada mais direta, então bora lá explicar isso tim-tim por tim-tim.

 

Primeiro, vamos entender o que são homônimos e parônimos:
<ul>
<li>Homonímia: ocorre entre palavras que possuem a mesma pronúncia (homófonas) ou a mesma grafia (homógrafas), mas significados diferentes. Exemplo: manga (fruta) e manga (parte da roupa).</li>
<li>Paronímia: se dá entre palavras que são parecidas na pronúncia e na grafia, porém possuem significados diferentes. Exemplo clássico: descrição (ato de descrever) e discrição (qualidade de quem é discreto).</li>
</ul>

 

Na frase da questão – “Deve-se ter discrição na descrição dos fatos” – os termos destacados são “discrição” e “descrição”. Essas palavras são parônimas porque são muito parecidas na forma como são escritas e faladas, mas olha só: cada uma tem um significado totalmente diferente. A “discrição” se refere a ser discreto, enquanto “descrição” é o ato de descrever algo.

 

Portanto, não há dúvidas de que estamos lidando com uma clara relação de paronímia. Nada de homonímia, sinonímia ou antonímia aqui. Seguramente podemos afirmar, e bater o martelo, que a alternativa correta é B.

Vamos desbravar a questão que caiu sobre homônimos e parônimos, e vou explicar como chegar na resposta certa de maneira tranquila. Primeiro, uma recapitulada rápida: homônimos são palavras que têm a mesma pronúncia ou a mesma grafia (ou ambas), mas significados diferentes, enquanto parônimos são aqueles que se parecem muito na escrita, mas têm significados distintos e pronúncias ligeiramente diferentes.
 
Na frase da questão, "Para o sucesso do concerto, foi necessário o conserto do piano", os termos destacados são concerto (uma apresentação musical) e conserto (ato de reparar algo). Essas palavras são pronunciadas de forma idêntica, ou seja, têm a mesma sonoridade, mas com grafias e significados diferentes.
 
Isso nos indica que são homófonos, pois compartilham o som, mas não a ortografia nem o significado. Para que fique bem claro, veja o que não são:
<ul>
<li>Homógrafos: são palavras escritas da mesma forma, mas com pronúncias ou significados diferentes. Esse claramente não é o caso aqui.</li>
<li>Antônimos: são palavras de significados opostos. Também não se aplica aqui.</li>
<li>Parônimos: embora sejam parecidos na escrita e som, eles devem apresentar uma pequena diferença na pronúncia, que não é o caso de "concerto" e "conserto" que possuem o mesmo som.</li>
</ul>
 
Portanto, a solução é entender que estamos tratando de palavras homófonas pelo fato de terem sonoridades iguais. Por isso, a alternativa correta é D.

Você quer saber sobre a diferença entre "concerto" e "conserto", né? Esses dois são clássicos em testes de português por serem palavras que causam um bocado de confusão. Vamos lá, jogar uma luz nessa questão.

 

Homônimos são palavras que se pronunciam da mesma forma, mas têm significados diferentes. Eles podem ser divididos em homófonos (mesmo som, escrita diferente) e homógrafos (mesma escrita, som diferente). Já os parônimos são palavras que têm uma pronúncia e escrita parecidas, mas não são idênticas, e têm significados diferentes.

 

No caso de "concerto" e "conserto", estamos falando de palavras homófonas. "Concerto" se refere a uma apresentação musical, enquanto "conserto" é o ato de reparar algo que está quebrado ou danificado. Eles soam iguais quando falados, mas como você pode ver, seus significados e escritas são diversos.

 

A banca do Instituto de Estudos Superiores do Extremo Sul acertou em pedir isso, pois saber diferenciar esses termos é super importante não só para a prova, mas para a vida. A galera costuma escorregar aqui porque na fala usamos os dois termos da mesma forma. Então, sempre bom estar ligado!

 

alternativa correta é B.

No cenário das questões de língua portuguesa, entender a diferença entre homônimos e parônimos é fundamental, especialmente quando eles aparecem quase que de surpresa em uma frase, como na questão proposta pela banca Instituto de Estudos Superiores do Extremo Sul.

 

Vamos lá, galera! Homônimos são palavras que possuem a mesma pronúncia (homófonos) ou a mesma grafia (homógrafos), mas significados diferentes. Já os parônimos são palavras que possuem uma pronúncia e uma escrita semelhantes, mas não idênticas, e também significados diferentes.

 

No exemplo da questão, temos as palavras "concerto" e "conserto". Essas palavras são pronunciadas de maneira idêntica, enquadrando-se como homófonos. Para esclarecer, "concerto" refere-se a uma apresentação musical, enquanto "conserto" signfica reparar algo que está quebrado ou danificado, como no caso do piano mencionado. Por serem diferentes em significado e iguais em som, são classificados especificamente como homófonos.

 

Portanto, suas diferenças estão apenas no significado e não na grafia ou pronúncia. As opções de resposta colocam justamente essas distinções à prova, onde a alternativa correta é A, pois define os termos como homófonos.

 

É isso aí! Essa foi a pegadinha da banca, mas você já sabe como enfrentá-la. A alternativa correta é A.

Sacralidade - { -dade} - (sufixo formador de 
substantivos abstratos).

Sanitarismo - {-ismo} - (sufixo formador de 
substantivos concretos).

flagelado - {-ado} - (sufixo indicador de gênero 
masculino).

jornalistas - {-ista} - (sufixo indicador de ação 
iterativa).

Vamos mergulhar nas alternativas para identificar qual delas acerta em cheio no ponto sobre classificação morfológica e valor gramatical ou semântico de certos morfemas (ou partes das palavras). Esse lance morfológico é fundamental para entender como as palavras são formadas e qual é o papel delas na língua. 

 

A alternativa A fala sobre a palavra "sacralidade" e o sufixo {-dade}. Esse sufixo é realmente usado para formar substantivos abstratos, como é o caso aqui. Palavras como "amizade", "felicidade" e "liberdade" usam esse mesmo sufixo e representam conceitos, não coisas concretas. Sacou? Portanto, essa está certa! 

 

A alternativa B menciona "sanitarismo" com o sufixo {-ismo}. Aqui, há um erro sutil mas importante: embora {-ismo} forme substantivos, eles são abstratos (como "capitalismo" ou "altruísmo"), e não concretos como sugere a alternativa. 

 

A alternativa C cita "flagelado" com o sufixo {-ado}. Porém, nesse contexto, esse sufixo não indica gênero, mas sim uma ação sofrida, característica de um particípio passado. 

 

Por fim, a alternativa D erra ao dizer que o sufixo {-ista} em "jornalistas" indica uma ação iterativa. Na verdade, {-ista} é um sufixo que forma substantivos relacionados a ocupações ou crenças, como "artista" ou "socialista". 

 

Com tudo isso explicado, fica claro que a alternativa correta é A.

Sabe-se que o sertanejo costumava realizar 
suas necessidades fisiológicas no próprio quintal de 
sua casa, entre as folhagens de um cajueiro ou 
qualquer outra árvore baixa e frondosa. Nas 
Concentrações, o flagelado era obrigado a mudar o 
seu comportamento. Deveria sentir-se envergonhado 
por não usar o banheiro para as necessidades 
fisiológicas. Na perspectiva da civilização baseada no 
saber médico, o homem deveria ficar distante de seus 
excrementos. Com efeito, o concentrado deveria 
incorporar novos parâmetros para definir o nojo. Para 
o sertanejo, o lugar dos dejetos fecais era os arredores 
de sua casa. Não havia necessidade de banheiro. 
Esse contraste entre noções diferenciadas da 
construção do nojo era uma das grandes tensões 
cotidianas dos Campos de Concentração. Enquanto os 
“inspetores de higiene” procuravam, a todo custo, 
mostrar a insubstituível função das “sentinas”, os 
sertanejos mostravam-se pouco motivados para 
abandonar seus hábitos tradicionais. Muitos 
concentrados usavam o aparelho sanitário, enquanto 
outros decidiam continuar com seus hábitos, criando 
toda sorte de conflitos. 
Ao ser entrevistado por jornalistas do 
Correio do Ceará, em março de 1932, o inspetor de 
higiene do Campo de Concentração do Urubu falou 
com detalhes e entusiasmo sobre a existência e a 
organização dos banheiros: “São todos muito bem 
fechados e foram construídos com madeira serrada, 
cobertos de zinco novos e muito bem feitos. Aqueles 
dois que ainda não foram totalmente cobertos não 
estão funcionando”. Ao passarem pela frente dos 
banheiros, os jornalistas receberam do Inspector a 
seguinte informação: “este é o banheiro ‘Major 
Manoel Tibúrcio’, este chama-se ‘Senhoras da 
Caridade’, este é o ‘Interventor Federal Roberto 
Carneiro de Mendonça’...” (Correio do Ceará, 
06/05/1932). A homenagem a grupos ou pessoas 
importantes era figurada nos banheiros. Nesse 
sentido, é possível imaginar que esses lugares da 
higiene pessoal constituíam-se como templos do 
sanitarismo nesses Campos de Concentração. 
O momento do banho ganhava, respeitando 
as especificidades, ares de sacralidade em todos os 
Campos de Concentração. Na Concentração do 
Tauape, localizada em Fortaleza, mulheres e crianças 
banhavam-se vestidas numa Lagoa que ficava junto 
ao Campo. Entretanto, os higienistas afirmavam que 
neste momento – precisamente às cinco horas da 
manhã – formava-se um cordão de vigilantes para 
impedir qualquer tipo de indecoro ou de 
molestamento àquelas mulheres. No meio rural, 
homens, mulheres e crianças banhavam-se vestidos e 
juntos. Ao que parece, esse momento tinha mais o 
sentido do lazer do que do asseio pessoal. Nos 
Campos de Concentração, tentava-se inculcar uma 
nova maneira de pensar sobre o momento do asseio 
pessoal a partir da noção de vergonha. O banho, fosse 
realizado em banheiros ou açudes, deveria 
caracterizar-se como um momento de foro íntimo 
dominado pela ideia civilizada de moral, pudor e 
rapidez. 
Os jornalistas d’O Povo, numa tentativa de 
romantizar a cena, acrescentavam que as mulheres 
sentiam muita satisfação naquele momento, pois o 
encontro com a água traria de volta a lembrança do 
“sertão querido”. A descrição chega a imagens 
cinematográficas: “A lagoa, com as suas águas 
frescas e azuladas parecia atenuar a tristeza daquela 
gente... Dava gosto ver as sertanejas lembrando-se 
dos bons invernos e nadando a largas braçadas na 
superfície da Lagoa”. Mesmo ocupando-se 
largamente com a satisfação do banho, os jornalistas 
acabaram registrando o incômodo que causava nessas 
senhoras a constante vigilância do banho e da 
lavagem de roupa. Com um tom irônico, que 
procurava produzir o riso a partir de informações 
sobre “a vida do povo”, os jornalistas chegam a 
reproduzir o “falar do sertanejo pobre”: “Num sei pru 
qui é qui os diabo desses guarda num larga da gente”

Questões de Português - Homônimos e parônimos