 Formação por hibridismo, combinando elementos de línguas diferentes.

 Composição por aglutinação, com a fusão de duas palavras.

 Derivação prefixal, com o acréscimo do prefixo “germ-”.

 Formação por justaposição, com a junção de termos sem alteração.

 Derivação sufixal, com o acréscimo do sufixo “-ção” ao radical “germin-”

Análise Geral:

A palavra “integral” exige uma análise fonética e morfológica que permita identificar quantos fonemas ela possui e se apresenta algum dígrafo, isto é, um conjunto de duas letras que, juntas, representam apenas um fonema. Para isso, é importante recordar que a grafia e a pronúncia podem apresentar diferenças, sobretudo quando se trata de nasalização em caracteres ortográficos.

Ao analisar “integral”, observa-se que a pluralidade de letras não equivale à mesma quantidade de fonemas. A palavra divide-se, foneticamente, em sete fonemas: /ĩ/, /t/, /e/, /g/, /ɾ/, /a/ e /l/. O primeiro fonema /ĩ/ é representado pelo conjunto “in”. Nesse caso, a sequência “in” não é decomposta em dois elementos independentes, mas funciona como um dígrafo que confere a nasalidade à vogal “i”. Assim, o “n” após a vogal não é pronunciado de maneira autônoma, mas atua integralmente para formar o som nasal, característico de palavras iniciadas com “in” quando este dígrafo ocorre.

Dessa forma, a análise detalhada permite concluir que “integral” possui 7 fonemas e 1 dígrafo, o qual se dá justamente na junção “in” representando o fonema nasal /ĩ/. É fundamental que os candidatos se atentem para essa distinção entre o número de letras e o número de sons efetivamente pronunciados, além de identificarem corretamente as situações em que duas letras atuam conjuntamente para expressar um único som, como ocorre nos dígrafos da língua portuguesa.

Portanto, a alternativa correta está de acordo com a análise fonética da palavra, demonstrando uma interpretação precisa dos conceitos de fonemas e dígrafos.

Gabarito: Letra D

    Santa Catarina é um dos destaques do Programa Saúde na Escola (PSE) do Governo Federal no biênio 2023/2024. Em comparação com o biênio anterior (2021/2022), os números cresceram dois dígitos em duas esferas relativas ao programa: escolas pactuadas e educandos atendidos.
    Em 2023/2024, um total de 160.534 alunos de Santa Catarina passaram a ser beneficiados pelo programa, que tem como meta contribuir para o pleno desenvolvimento dos estudantes rede pública de ensino da educação básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino de Jovens e Adultos), por meio de políticas de saúde e educação voltadas às crianças, adolescentes, jovens e adultos da educação pública brasileira que se unem para promover saúde e educação integral. Eles somavam 834.225 estudantes no estado em 2021/2022 e passaram para 994.759 em 2023/2024, uma variação positiva de 19,24%.
    Com um município a mais que aderiu ao programa em 2023/2024 em comparação com 2021/2022 (passou de 294 para 295), Santa Catarina expandiu em 471 o número de escolas pactuadas no programa, que saltaram de 3.604 para 4.075 entre os dois biênios, uma variação de 13,07%, o que foi determinante para o aumento de alunos atendidos.
    Criado pelo Decreto Presidencial nº 6.286, de 5 de dezembro de 2007, o PSE tem como meta contribuir para o pleno desenvolvimento dos estudantes rede pública de ensino da educação básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino de Jovens e Adultos), por meio de políticas de saúde e educação voltadas às crianças, adolescentes, jovens e adultos da educação pública brasileira que se unem para promover saúde e educação integral.


Análise Geral:
Para resolver esta questão, é fundamental compreender o que é a derivação sufixal. Esse processo morfológico consiste na adição de um sufixo – ou seja, um morfema que é acrescentado ao final de uma palavra – com o intuito de formar uma nova palavra, geralmente modificando a classe gramatical ou ampliando o significado original.

Análise das Alternativas:
<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>A) infelizmente – Nesta alternativa, observa-se a presença do sufixo -mente, que, na verdade, tem a função de transformar o adjetivo "infeliz" em um advérbio. Apesar de ser um processo de derivação com acréscimo de sufixo, o contexto da questão provavelmente pretende destacar outro exemplo mais típico do sufixo derivacional que altera características da palavra de maneira mais característica.</li>
 <li>B) planalto – Neste caso, trata-se de um substantivo que não resulta de um processo de derivação por sufixação, mas sim de outros processos lexicais ou mesmo de composição etimológica ou histórica.</li>
 <li>C) aguardente – Embora pareça constituída por partes, este termo não é fruto de derivação sufixal, mas sim de um vocábulo composto por elementos que já apresentam sentido próprio na história da língua, sem que se configure a adição de um sufixo derivacional típico.</li>
 <li>D) canto – A palavra "canto" pode ter diferentes origens e usos (como substantivo ou forma do verbo cantar), mas não se caracteriza por ser fruto de um processo de derivação sufixal.</li>
 <li>E) espaçosa – Esta alternativa é o exemplo correto. O adjetivo "espaçosa" é derivado da palavra "espaço" através da adição do sufixo "-oso", que, ao ser combinado com a vogal temática e o gênero feminino, forma o adjetivo que atribui uma característica relativa ao substantivo "espaço".</li>
</ul>

Alternativa Correta:
A alternativa “E) espaçosa” é o exemplo que melhor ilustra um processo de derivação sufixal, pois a formação do adjetivo a partir do substantivo "espaço" ocorre através da adição do sufixo "-oso", modificando o significado original e atribuindo a propriedade de possuir ou se relacionar com o espaço.

Assim, a derivação sufixal demonstra como os elementos de uma palavra podem ser transformados ao adicionar um sufixo que confere novas propriedades sem alterar a raiz, um processo essencial na formação de palavras na Língua Portuguesa.

Gabarito: Letra E

 enrubescer = derivação parassintética

Vamos analisar cada uma das alternativas apresentadas para identificarmos onde ocorre o erro na elaboração do processo de formação de palavras.

Alternativa A – desleal = derivação prefixal:
<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>A palavra "desleal" é formada a partir de "leal", à qual se antepõe o prefixo "des-".</li>
 <li>Este processo consiste, de fato, na adição de um elemento morfológico (prefixo) que inverte o sentido do radical, caracterizando a derivação prefixal.</li>
</ul>

Alternativa B – espaçosa = derivação sufixal:
<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>"Espaçosa" deriva de "espaço" por meio da adição do sufixo "-oso" (adequando-se à forma feminina com a terminação -a). </li>
 <li>Assim, trata-se de um processo típico de derivação sufixal.</li>
</ul>

Alternativa C – enrubescer = derivação parassintética:
<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>No caso de "enrubescer", o termo é formado pela combinação simultânea de prefixação (en-) e sufixação (-ecer), sem uma forma intermediária existente na língua.</li>
 <li>Portanto, classifica-se como derivação parassintética.</li>
</ul>

Alternativa D – combate = derivação prefixal:
<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>A palavra "combate" não se origina por simples derivação prefixal, pois não existe um radical "bate" que, ao receber o prefixo "com-", forme de maneira regular "combate".</li>
 <li>A origem de "combate" remonta a um processo de formação mais complexo ou histórico, e, portanto, classificá-lo como derivação prefixal é inadequado.</li>
</ul>

Alternativa E – embora = aglutinação:
<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>A palavra "embora" é frequentemente analisada como resultante da aglutinação da preposição "em" com algum elemento que, por sua vez, sofreu as transformações fonéticas ao longo do tempo.</li>
 <li>Embora sua origem etimológica seja objeto de estudo, a classificação apresentada como aglutinação segue a lógica de alguns processos formativos descritos em gramáticas tradicionais.</li>
</ul>

Concluímos, portanto, que a alternativa que contém erro na identificação do processo de formação da palavra é a Alternativa D, pois não se trata de derivação prefixal como alegado, mas sim de uma formação cuja análise morfológica não se enquadra corretamente nesse processo.

Gabarito: Letra D

Análise da Questão:

A questão solicita que identifiquemos a alternativa que NÃO apresenta um tritongo. Lembremos que um tritongo é um encontro vocálico constituído por três vogais (ou duas vogais e uma semivogal) que ocorrem na mesma sílaba, obedecendo à estrutura semivogal + vogal núcleo + semivogal. Assim, é necessário verificar cada alternativa quanto à presença de três vogais consecutivas na mesma sílaba.

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>Alternativa A – Saguões: A palavra “saguões” é formada pelas letras S-A-G-U-Õ-E-S. Ao analisarmos sua divisão silábica, observa-se que a última sílaba é “uões”. Nessa sequência, o “u” funciona como semivogal, “õ” é a vogal núcleo (com nasalização) e “e” atua como semivogal, formando, assim, um tritongo.</li>
 
 <li style="margin-bottom: 1.5em;">Alternativa B – Leitura: Em “leitura”, a divisão silábica é “lei – tu – ra”. Na primeira sílaba “lei”, temos a sequência de vogais “e” e “i”. No entanto, essa combinação constitui um ditongo (duas vogais na mesma sílaba, onde a segunda é semivogal), e não um tritongo, pois falta uma terceira vogal para completar a estrutura. Dessa forma, “leitura” não apresenta tritongo.</li>
 
 <li style="margin-bottom: 1.5em;">Alternativa C – Averiguou: Na palavra “averiguou”, a divisão silábica ocorre como “a – ve – ri – guou”. Note-se que a última sílaba “guou” reúne a sequência “uou”, onde o “u” inicial funciona como semivogal, “o” é o núcleo e o “u” final age como semivogal, caracterizando um tritongo.</li>
 
 <li style="margin-bottom: 1.5em;">Alternativa D – Delinquiu: Quanto a “delinquiu”, a divisão silábica é “de – lin – quiu”. Na sílaba “quiu”, a sequência “uiu” é formada pelo “u” (que, associado à letra “q”, atua como semivogal), “i” (núcleo) e o “u” final (semivogal). Assim, essa sequência configura um tritongo.</li>
</ul>

Portanto, dentre as alternativas apresentadas, somente a opção B (“leitura”) não reúne três vogais consecutivas em uma única sílaba, caracterizando um simples ditongo em vez de um tritongo.

Alternativa Correta:

A alternativa que não apresenta tritongo é a alternativa B.

Gabarito: Letra B

Questões de Português - Morfologia - Formação e estrutura das palavras