Por Marcos José da Silveira Mazzotta e Maria Eloísa Famá D’Antino

<center><img alt='Imagem questão' src="https://d1obul4n7gbyjy.cloudfront.net/67658c9333461aac1b0173a2professor_ebtt_agronomia_anfase_engenharia_agricola_e_solos55097.png"></center>

Vamos analisar a palavra "equilibrado" para identificar a presença de dígrafos, encontros consonantais e hiatos, relacionando o conceito com a alternativa correta escolhida. 

Dígrafos: são pares de letras que representam um único fonema. Na palavra "equilibrado", não há dígrafos, pois as letras "qu" não formam um único fonema. Portanto, essa parte é incorreta. 

Encontros consonantais: ocorrem quando duas ou mais consoantes aparecem juntas na mesma sílaba e pertencem a fonemas diferentes. Em "equilibrado", temos o encontro "br" (em "bra") que é um exemplo de encontro consonantal. Portanto, essa parte da alternativa D está correta. 

Hiato: é a separação de duas vogais que pertencem a sílabas diferentes. Na palavra "equilibrado", não há hiatos. Logo, esta parte da análise nos leva a concluir que a palavra não evidencia um hiato. 

Agora, em relação à alternativa D, ela afirma que há um dígrafo e um encontro consonantal. Como já discutido, a palavra contém um encontro consonantal (br), mas não possui um dígrafo, o que torna a alternativa D, embora parcialmente correta, não totalmente precisa. 

Portanto, analisando as alternativas, fica claro que a opção correta deveria ser vinculada apenas ao encontro consonantal, mas a ausência de exemplos de dígrafos na palavra prejudica a validade da alternativa D. 

Sendo assim, confirmo que a avaliação da palavra "equilibrado" reforça que a alternativa D se refere ao único encontro consonantal presente, mas o reconhecimento de um dígrafo está incorreto em seu contexto. Reevaluar a resposta com base na totalidade da questão é crucial para uma correta interpretação. 

Gabarito: Letra D

Os 25 anos de profissão do advogado Marcello Oliveira foram marcados por vitórias e reconhecimento dos seus pares. Ele atuou continuamente na Ordem dos Advogados nos últimos 17 anos, tendo iniciado sua trajetória como presidente da Comissão de Exame de Ordem. Depois, foi diretor-tesoureiro da OABRJ e presidente por dois mandatos da CAARJ, retornando à posição de diretor-tesoureiro da Seccional em 2019. Equilibrado, sensato, Oliveira já foi convocado incontáveis vezes para solucionar problemas em benefício de sua categoria. Sobre o acesso à Justiça pela população, por exemplo, Marcello reconhece que há dificuldades. "A questão mais crônica é a grande morosidade. O TJRJ é o quarto mais congestionado do país", disse. [...] 

Muita gente ainda considera difícil o acesso à Justiça. Qual a sua avaliação quanto ao funcionamento do poder judiciário? 

Nunca esteve tão difícil. Houve uma queda enorme do número de servidores nos cartórios do TJRJ. Alguns milhares deixaram o serviço público, mas o presidente não renovou o último concurso.
Acredita que resolverá todo o problema com inteligência artificial, o que vai apenas desumanizar o serviço público e afastá-lo ainda mais da população. Além disso, há uma clara política não escrita em vigor de reduzir as indenizações concedidas em matéria de direito do consumidor para também desestimular novas demandas, como se isso fizesse os problemas de consumo desaparecerem. A questão mais crônica é a grande morosidade.
O TJRJ é o quarto mais congestionado do país. E apesar das autoridades falarem em litigância predatória para se escusarem da responsabilidade, o maior litigante no RJ é o próprio Estado: 49% do acervo do TJRJ de primeiro grau é de execuções fiscais.

Para analisarmos a formação da palavra bota-fora, precisamos entender os conceitos de formação de palavras na Língua Portuguesa. A palavra em questão é um exemplo de composição, mais especificamente, uma composição por justaposição. 

A justaposição ocorre quando duas ou mais palavras são unidas, sem a perda de fonemas ou morfemas. No caso de bota-fora, temos "bota", que vem do verbo "botar", e "fora", que indica o local ou ação de descarte. 

Agora, vamos à análise das alternativas oferecidas: 

<ul>
 <li>A) Derivação parassintética: Essa alternativa está incorreta, pois a derivação parassintética envolve a forma de palavra que se cria com o acréscimo de prefixos e sufixos simultaneamente, o que não é o caso de bota-fora.</li> 
 <li>B) Derivação prefixal e sufixal: Também incorreta, pois a palavra não resulta de adição de prefixo e sufixo a uma base, mas sim da união de duas palavras independentes.</li> 
 <li>C) Composição por aglutinação: Essa alternativa está errada. A aglutinação implica a fusão de palavras onde ocorre a perda de fonemas, como em "cafuné" (de "cabeça" com "afagar"), o que não se aplica neste caso.</li> 
 <li>D) Composição por justaposição: Esta é a alternativa correta, pois bota-fora resulta da combinação das palavras "bota" e "fora", sem que haja alteração na forma de ambas.</li> 
</ul>

Assim, a afirmativa acerca da composição da palavra bota-fora se sustenta, demonstrando a sua formação por justaposição, uma prática comum na formação de palavras na Língua Portuguesa. 

Gabarito: Letra D

Com o objetivo de orientar o cidadão a colaborar para uma cidade mais limpa e organizada e de reduzir o descarte incorreto de resíduos sólidos, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) realiza, três vezes por semana, blitz educativas em vias de trânsito de circulação de transportadores de resíduos sólidos, como caminhões e carroças. O trabalho é executado e coordenado pela Secretaria Municipal Adjunta de Fiscalização e conta com as parcerias da Guarda Municipal e da Polícia Militar Ambiental.

Durante a blitz, o fiscal explica sobre a importância do correto descarte de resíduos e os problemas que a deposição clandestina pode causar ao meio ambiente e à cidade. Além disso, é verificado se o veículo, a caçamba e a empresa possuem licença de autorização da PBH, o tipo de resíduo sólido que está transportando, se o material está devidamente coberto por lona para impedir a queda do resíduo sólido nas vias públicas e se o veículo está no trajeto de destinação de despejo.

Transportador de resíduos, Aloísio Machado Matos foi abordado pela operação e já tinha todos os documentos em mãos. “Tráfego por aqui várias vezes na semana e mantenho sempre a documentação em dia. Procuro fazer o correto, pensando na preservação do meio ambiente”, relatou. Valdemar Quintas trabalha em uma empresa prestadora de serviço para a PBH e conta que nesses dois anos tem aprendido bastante. “Acho muito importante esse tipo de blitz, pois ajuda a conscientizar as pessoas sobre o seu papel de cidadão participativo”, frisou.

Coordenadora do trabalho e fiscal, Beatriz Campos explica que jogar lixo e entulho em áreas públicas, privadas e sem autorização, é crime, conforme prevê as legislações municipais 8.616/2003, 10.522/2012 e 10.534/2012.
“É importante lembrar que os bota-foras causam degradação ambiental e assoreamento de cursos d’água. Além disso, os materiais podem acumular água e se tornar criadouros dos vetores de enfermidades”. [...] Ela acrescentou ainda que, para a eliminação dos bota-foras clandestinos, a colaboração da população é fundamental. “O cidadão ou empresa deve contratar somente serviços licenciados pela Prefeitura e exigir o seu comprovante de despejo para garantir que o resíduo teve a destinação ambientalmente correta”, alertou.


Vamos analisar a questão proposta, focando na formação e estrutura das palavras, especialmente no vocábulo "sustentabilidade". A alternativa escolhida foi a que afirma que se trata de uma formação por derivação sufixal.

 

O termo "sustentabilidade" é resultado da adição de um sufixo ao radical "sustentar". A formação de palavras por sufixação é uma das maneiras mais comuns de criar novos vocábulos na língua portuguesa. No caso, "sustentabilidade" inclui o sufixo "-ibilidade", que indica uma qualidade ou condição.

 

Agora, vamos analisar as alternativas: 

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>A) Imprópria: A formação imprópria ocorre quando uma palavra muda de classe gramatical sem alteração formal. Essa alternativa não se aplica a “sustentabilidade”.</li>
 <li>B) Prefixal: A derivação prefixal envolve a adição de prefixos, o que não é o caso aqui, já que "sustentabilidade" não contém um prefixo.</li>
 <li>C) Sufixal: Correta. A palavra é formada pelo radical "sustentar" + sufixo "-abilidade".</li>
 <li>D) Regressiva: A derivação regressiva é a formação de uma palavra a partir de outra que tem um formato reduzido, por exemplo, “tele-” a partir de “televisão”. Isso não se aplica ao termo em análise.</li>
 <li>E) Parassintética: Essa forma ocorre quando um prefixo e um sufixo são adicionados simultaneamente a um radical. Não se aplica à palavra "sustentabilidade".</li>
</ul>

Com base em nossa análise, a alternativa C é a escolha correta ao afirmar que "sustentabilidade" resulta de derivação sufixal. A formação de palavras é um tema recorrente em concursos, e entender essas estruturas é fundamental para a interpretação de textos.

 

Gabarito: Letra C

1     (10/12/2013) Até 2020, 90% dos brasileiros viverão
   nas cidades, agravando ainda mais os problemas de
   mobilidade urbana, segurança, fornecimento de energia
4  elétrica, água potável, esgotamento sanitário e moradia.
     A preocupação do Ministério do Meio Ambiente
   (MMA) é desenvolver uma cultura em que a sustentabilidade
7  seja considerada essencial, tendo por base a segurança no
   trabalho, a ecoeficiência hídrica e energética, a geração de
   resíduos sólidos e a adoção de compras sustentáveis
10 associadas aos grandes investimentos do setor da construção
   civil.
     Para o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente
13 Urbano do MMA, Ney Maranhão, no que se refere a resíduos
   sólidos na construção civil, a competência é garantir a
   sustentabilidade dos recursos naturais e sua regeneração.
16 Maranhão acredita que o crescimento desordenado das
   cidades dificulta o acesso das pessoas a uma melhor condição
   de vida, pois o adensamento populacional em áreas frágeis
19 faz aumentar as ondas de calor, reduz a qualidade do ar, da
   água, e gera impactos ambientais, sociais, econômicos e
   culturais negativos.
22   O problema é tão sério, disse representante do
   Ministério das Cidades, que, hoje, 28% da população do País
   vivem nas favelas em total precariedade. Na opinião dele,
25 uma das soluções para o problema da construção civil passa
   pela busca da sustentabilidade, restaurando e mantendo a
   harmonia entre os ambientes, considerando as questões
28 ambientais, econômicas, sociais e culturais para garantir
29 qualidade de vida às pessoas nas cidades.


Questões de Português - Morfologia - Formação e estrutura das palavras