 queria – Futuro do Pretérito do Indicativo.

 quisera – Pretérito mais-que-perfeito do Indicativo.

 quisesse – Pretérito Imperfeito do Subjuntivo.

A resposta a essa questão está na alternativa B, tendo em vista que existe uma confusão a respeito da conjugação do verbo querer no Pretérito Imperfeito do Indicativo (queria) e o Futuro do Pretérito do Indicativo (quereria), a qual se dá pelo uso da forma queria em vez de quereria para sinalizar o Futuro do Pretérito do Indicativo.

<center> Primeira classe
(Moacyr Scliar)</center>
 Durante anos, o homem teve um sonho: queria viajar de avião na primeira classe. Na classe econômica, ele, executivo de uma empresa multinacional, era um passageiro habitual; e, quando via a aeromoça fechar a cortina da primeira classe, quando fcava imaginando os pratos e as bebidas que lá serviam, mordia-se de inveja. Talvez por causa disso trabalhava incansavelmente; subiu na vida, chegou a um cargo de chefa que, entre outras coisas, dava-lhe o direito à primeira classe nos voos.
 E assim, um dia, ele embarcou de Nova Délhi, onde acabara de concluir um importante negócio, para Londres. E seu lugar era na primeira classe. Seu sonho estava se realizando. Tudo era exatamente como ele imaginava: coquetéis de excelente quantidade, um jantar que em qualquer lugar seria considerado um banquete. Para cúmulo da sorte, o lugar a seu lado estava vazio.
Ou pelo menos estava no começo do voo. No meio da noite acordou e, para sua surpresa, viu que o lugar estava ocupado.
Achou que se tratava de um intruso; mas, em seguida, deu-se conta de que algo anormal ocorria: várias pessoas estavam ali, no corredor, chorando e se lamentando. Explicável: a passageira a seu lado estava morta. A tripulação optara por colocá-la na primeira classe exatamente porque, naquela parte do avião, havia menos gente.
 Sua primeira reação foi exigir que removessem o cadáver.
Mas não podia fazer uma coisa dessas, seria muita crueldade.
Por outro lado, ter um corpo morto a seu lado horrorizava-o.
Não havendo outros lugares vagos na primeira classe, só lhe restava uma alternativa: levantou-se e foi para a classe econômica, para o lugar que a morta, havia pouco, ocupara. Ou seja, ao invés de um upgrade, ele tinha recebido, ainda que por acaso, um downgrade.
 Ali fcou, sem poder dormir, claro. Porque, depois que se experimenta a primeira classe, nada mais serve. Finalmente, o avião pousou, e ele, arrasado, dirigiu-se para a saída, onde o esperavam os parentes da falecida para agradecer-lhe. Disse um deles, que se identifcou como flho da senhora: “Minha mãe sempre quis viajar de primeira classe. Só conseguiu morta graças à sua compreensão. Deus lhe recompensará”.
 Que tem seu lugar garantido no céu, isso ele sabe. Só espera chegar lá viajando de primeira classe. E sem óbitos durante o voo.

Nada é mais revolucionário do que dinheiro sobrando;

Dinheiro é igual a táxi: quando você mais precisa, ele não aparece;

Pode-se ser mais esperto do que outra pessoa, mas não do que todas as outras;

Graças a Deus o sol já se pôs e não tenho mais de sair para aproveitá-lo;

Família divide o bife, põe mais água no feijão e não demite os filhos.

se tornaram financeiramente atrativas.

Ó, vamos dar uma dica para facilitar tua vida nessa questão de adjetivos. Primeiro, precisamos entender que os adjetivos são aquelas palavrinhas que a gente usa para descrever ou alterar o significado de um substantivo, tá ligado? Pode ser para mostrar qualidade, estado, quantidade e até origem. 
 
Agora, vamos ver como essa bagunça toda se aplica no texto sobre as Cruzadas e Colombo: 
 
- A opção 'A' fala sobre uma "grande coisa". Aqui, "grande" serve para intensificar a ironia do autor, mostrando a qualidade de algo que não era tão inédito assim. 
- Segue pra 'C', onde temos "metais preciosos". O adjetivo "preciosos" deixa claro que estamos falando de metais de alta qualidade e valor, beleza? 
- Na 'D', o termo "extraordinário" usado em "valor extraordinário" bomba o quanto esse valor era absurdo, uma qualidade fora do comum mesmo. 
- Já na 'E', "atrativas" se refere a "financeiramente atrativas". Aqui, o adjetivo destaca uma qualidade positiva das viagens, tornando-as atraentes em termos de dinheiro. 
 
Vamos para a alternativa 'B', "selvagens locais". O adjetivo "locais" aqui só indica a procedência ou a localização dos selvagens, sacou? Então, ele não está falando sobre uma qualidade deles, mas sim de onde eles são. É uma questão de locação, não de qualificação. 
 
Então, a resposta certa, "selvagens locais", nesse contexto não está pintando uma qualidade, apenas identificando a origem ou o grupo dos personagens mencionados no rolê do Colombo. 
 
alternativa correta é B.

    Uma das consequências das Cruzadas (séculos XI a XIII) foi a descoberta das riquezas do Oriente: tecidos, pedras e metais preciosos, especiarias.
    Tudo isso passou a ter um valor extraordinário para os europeus do século XV (a canela chegou a valer mais do que o ouro!). E assim as grandes navegações para a Ásia se tornaram financeiramente atrativas.
    O genovês Cristóvão Colombo, o que botou o ovo em pé (como se fosse uma grande coisa: as galinhas já faziam isso muito antes dele), consegue, na Espanha, em 1492, o patrocínio dos reis Fernando II e Isabel I para uma viagem à Índia.
    Para chegar lá, os portugueses desciam até o final da África e dobravam à esquerda. Colombo, que sempre adorou viver na contramão da História, sai da Espanha, no dia 3 de agosto, e dobra à direita, convencido de que a Terra era redonda.
    Acertou na forma, mas errou no cálculo do diâmetro. Colombo chega às Bahamas, em 12 de outubro, e acha que alcançou a Índia. Por isso, ao ver uns selvagens locais, Colombo os chama de índios. Pronto, o nome ficou e o erro se consagrou: a partir daí, todo selvagem, nu ou seminu, passou a ser chamado de índio.


Olha só, esse tipo de questão que cai em concurso é que nem encontrar sua comida favorita numa festa: uma delícia de resolver! 
 
Vamos lá. A palavra "riqueza" escrita no texto exemplifica o uso correto da letra "z". Precisamos então achar qual das alternativas também manda bem na grafia com essa letra. 
 
<ul> 
<li>A) Gáz - Ops, erro na área! A escrita correta seria "gás" com "s".</li> 
<li>B) Audaz - Bingo! Essa aqui tá certinha. "Audaz" realmente se escreve com "z" e tá tudo nos conformes.</li> 
<li>C) Análize - Eita, pisada na bola! O correto seria "análise", com "s" em vez de "z".</li> 
<li>D) Gazolina - Tropeço na pista! A maneira correta seria "gasolina", com "s" no meio.</li> 
<li>E) Paralizia - Erraram a mão aqui também. O certo é "paralisia", com "s".</li> 
</ul> 
 
Dito isso, e respaldado pelas regras ortográficas do português, claro, a opção que está com tudo em cima é a B). Audaz. A malandragem aqui é que “audaz” faz parte daquele squad de palavras que terminam em "-az", como "capaz" ou "voraz", todas elas com o “z” estrelando no final. 
 
A alternativa correta é B.

A questão versa sobre temas que dizem respeito à Redação de Correspondência Oficial. Com base nisso, analisemos a afirmativa:Afirmativa errada - No endereçamento, como o próprio nome diz, usamos "Sua Excelência", pois se refere à pessoa para a qual se escreve. No corpo do texto, usamos "Vossa Excelência", pois se refere à pessoa com que se fala. Resposta: Errado.

A utilização de “Sua Excelência” no endereçamento e de “Vossa Excelência” no corpo do texto fere o princípio da padronização na escrita oficial.


Considerando as orientações referentes à Redação Oficial, julgue o seguinte item.


Questões de Português - Morfologia