 Já compramos os ingredientes e os vasilhames de que precisávamos.

 A reciclagem de vidro e de plástico se faz urgente na contemporaneidade.

 Aqui o cliente dispõe de conforto e de tranquilidade para relaxar! 

 Caminhei por um beco e por uma rua até chegar ao veterinário.

 Assisti e gostei demais do filme novo de heróis!

E aí, vamos descomplicar essa questão de paralelismo sintático? 
 
Paralelismo sintático é aquela regrinha que diz que as partes da frase que têm a mesma função devem manter a mesma estrutura. Isso ajuda a frase a fluir suave como uma batida de rap. 
 
Vamos analisar as alternativas para identificar o desvio: 
 
<ul style="text-align: left; margin-bottom: 10px;"> 
<li>A) Já compramos os ingredientes e os vasilhames de que precisávamos.</li> 
Nesta frase, temos uma boa estrutura paralela: a conjugação do verbo no passado está consistente para ambos os objetos - ingredientes e vasilhames. Tudo certo aqui. 
 
<li>B) A reciclagem de vidro e de plástico se faz urgente na contemporaneidade.</li> 
Também tudo tranquilo aqui. "Vidro" e "plástico" estão ambos introduzidos pela preposição "de", mantendo o equilíbrio na frase. 
 
<li>C) Aqui o cliente dispõe de conforto e de tranquilidade para relaxar!</li> 
Olha, até rima! Novamente, paralelismo mantido com as preposições "de" antes de "conforto" e "tranquilidade". 
 
<li>D) Caminhei por um beco e por uma rua até chegar ao veterinário.</li> 
Essa aqui é sequência pura, meu amigo. "Por um beco" e "por uma rua" seguem o mesmo padrão, então tá tudo nos conformes. 
 
<li>E) Assisti e gostei demais do filme novo de heróis!</li> 
Aqui a coisa pega. "Assisti" sozinho versus "gostei demais do filme novo de heróis". Notou? Falta algo para "Assisti". O verbo gostar está com uma complementação rica e o verbo assistir ficou ali, esperando algo mais. E isso, my dear, é falha de paralelismo. 
</ul> 
 
A alternativa correta é E.

 O policial olha pela janela a menina correndo, alguns homens perseguindo-a e pessoas fugindo; 

 O policial olha pela janela a menina que corria, alguns homens que a perseguiam e pessoas em fuga; 

 O policial olha pela janela a menina em corrida, alguns homens que a perseguiam e pessoas em fuga; 

 O policial olha pela janela a menina correndo, alguns homens que a perseguiam e pessoas fugindo; 

 O policial olha pela janela a menina correndo, alguns homens que a perseguiam e pessoas que fugiam.

Vamos analisar essa questão de estilo e paralelismo, que basicamente significa manter a mesma estrutura gramatical em diferentes partes da frase para criar um som mais harmonioso e claro. O paralelismo ajuda o leitor a processar melhor as informações, além de tornar o texto mais elegante. 
 
Na frase original “O policial olha pela janela a menina correndo, alguns homens que a perseguiam e pessoas em fuga.”, temos uma mistura de construções: "a menina correndo" (particípio), "alguns homens que a perseguiam" (oração subordinada) e "pessoas em fuga" (locução com preposição). 
 
<ul style="text-align: left; margin-bottom: 10px;"> 
 <li>A) O policial olha pela janela a menina correndo, alguns homens perseguindo-a e pessoas fugindo;</li> 
 <li>B) O policial olha pela janela a menina que corria, alguns homens que a perseguiam e pessoas em fuga;</li> 
 <li>C) O policial olha pela janela a menina em corrida, alguns homens que a perseguiam e pessoas em fuga;</li> 
 <li>D) O policial olha pela janela a menina correndo, alguns homens que a perseguiam e pessoas fugindo;</li> 
 <li>E) O policial olha pela janela a menina correndo, alguns homens que a perseguiam e pessoas que fugiam.</li> 
</ul> 
 
A alternativa A é a que melhor adota o paralelismo. Todas as ações estão expressas com verbos no gerúndio: "correndo", "perseguindo-a", e "fugindo", mantendo assim uma uniformidade estrutural e facilitando a compreensão dos eventos simultâneos observados pelo policial. Esse paralelismo cria um ritmo mais fluido, onde cada elemento segue a mesma forma verbal, transmitindo uma sensação de ação contínua. 
 
As outras alternativas ou misturam formas verbais ou mantêm as construções inconsistentes da frase original, o que quebra essa harmonia gramatical necessária para um paralelismo efetivo. 
 
alternativa correta é A

Beleza, vamos destrinchar essa questão no estilo da Fundação Mariana Resende Costa, focando em paralelismo sintático. Paralelismo sintático é aquele esquema que ajuda a manter a estrutura gramatical consistente ao longo do texto, facilitando o entendimento e a fluidez da leitura.

 

Analisando os trechos dados:

 

<ul>
<li>Excerto I: Está bem estruturado, com uma lista de finalidades da pesquisa ("com a finalidade de discutir as perspectivas..." e "abordar temas relacionados...") que seguem uma construção paralela.</li>
<li>Excerto II: Aqui começa o problema. "Foi contextualizar a temática 'citando pesquisas prévias' e apresentando diferentes abordagens teóricas, priorizando confrontar essas abordagens e problematizá-las." Perceba que "citando pesquisas prévias" interrompe o fluxo normal da estrutura, criando uma quebra no paralelismo. As outras atividades listadas ("apresentando...," "priorizando...") seguem a forma de gerúndio, enquanto "citando" parece deslocado.</li>
<li>Excerto III: Semelhante ao II, há uma quebra de paralelismo: "envolve uma percepção dos processos discursivos e interacionais na construção de sentidos e comprovando a importância do estudo..." A frase inicia com um verbo no presente do indicativo ("envolve") e pula para uma forma gerundial ("comprovando"), que não mantém a consistência da estrutura síntaxica.</li>
</ul>

 

Portanto, a falta de paralelismo sintático nos excertos II e III compromete a coerência dos trechos, dificultando a leitura fluída e clara. Isso justifica a escolha da alternativa C como a correta, pois destaca a ausência da consistência sintática que é essencial para a manutenção da estrutura e clareza do texto.

 

A alternativa correta é C.

 duas preposições distintas com valor semântico de exclusão.

 uma preposição e uma conjunção de valor aditivo.

 uma conjunção adversativa e uma preposição negativa.

 duas conjunções coordenativas com valor de oposição.

A questão compreende assuntos que dizem respeito à correta identificação do valor semântico concernente a determinados vocábulos. Com base nisso, passemos às alternativas: Em "a": Errado – A construção é formada por "sem" e "nem". Logo, não há a presença de duas preposições, pois o termo "nem" não se classifica como uma preposição. Em "b": Certo – A preposição seria o termo "sem". Nesse caso, "nem" funciona como uma conjunção de valor aditivo, pois acrescenta um outro aspecto além do "close". Em "c": Errado – A conjunção não apresenta um valor semântico adversativo. Em "d": Errado – O termo "sem", como sabemos, é uma preposição. Resposta: Letra B.

Eu deveria cantar.

 Rolar de rir ou chorar, eu deveria, mas tinha desaprendido essas coisas. Talvez então pudesse acender uma vela, correr até a igreja da Consolação, rezar um Pai Nosso, uma Ave Maria e uma Glória ao Pai, tudo que eu lembrava, depois enfiar algum trocado, se tivesse, e nos últimos meses nunca, na caixa de metal “Para as Almas do Purgatório”. Agradecer, pedir luz, como nos tempos em que tinha fé.

 Bons tempos aqueles, pensei. Acendi um cigarro. E não tomei nenhuma dessas atitudes, dramáticas como se em algum canto houvesse sempre uma câmera cinematográfica à minha espreita. Ou Deus. Sem juiz nem plateia, sem close nem zoom, fiquei ali parado no começo da tarde escaldante de fevereiro, olhando o telefone que acabara de desligar. Nem sequer fiz o sinal da cruz ou levantei os olhos para o céu. O mínimo, suponho, que um sujeito tem a obrigação de fazer nesses casos, mesmo sem nenhuma fé, como se reagisse a uma espécie de reflexo condicionado místico.

 Acontecera um milagre. Um milagre à toa, mas básico para quem, como eu, não tinha pais ricos, dinheiro aplicado, imóveis, nem herança e apenas tentava viver sozinho numa cidade infernal como aquela que trepidava lá fora, além da janela ainda fechada do apartamento. Nada muito sensacional, tipo recuperar de súbito a visão ou erguer-se da cadeira de rodas com o semblante beatificado e a leveza de quem pisa sobre as águas. Embora a miopia ficasse cada vez mais aguda e os joelhos tremessem com frequência, não sabia se fome crônica ou pura tristeza, meus olhos e pernas ainda funcionavam razoavelmente. Outros órgãos, verdade, bem menos.

 Toquei o pescoço. E o cérebro, por exemplo.

 Já chega, disse para mim mesmo, parado nu no meio da penumbra gosmenta do meio-dia. Pense nesse milagre, homem. Singelo, quase insignificante na sua simplicidade, o pequeno milagre capaz de trazer alguma paz àquela série de solavancos sem rumo nem ritmo que eu, com certa complacência e nenhuma originalidade, estava habituado a chamar de minha vida, tinha um nome. Chamava-se – um emprego.

 Nada comparável ao novo Renault Stepway. Nada.

 Brastemp economiza mais. Brastemp demora menos. Brastemp assa melhor.

 Um televisor para olhar e admirar. Um televisor simplesmente admirável.

Beleza, galera! Vamos entender esse tal de paralelismo sintático que aparece nas frases publicitárias. Vamos pegar como exemplo a questão sobre a frase que exibe um paralelismo sintático. O paralelismo sintático ocorre quando estruturas gramaticais semelhantes são usadas para expressar ideias de importância igual ou similar. Isso não só deixa o texto mais elegante e equilibrado, mas também reforça a mensagem que está sendo transmitida. 
 
Dando uma olhada nas alternativas: 
<ul> 
<li>A letra A) "Nada comparável ao novo Renault Stepway. Nada." não apresenta paralelismo sintático pois simplesmente repete a ideia com a palavra "Nada", sem uma estrutura comparativa ou igualitária clara entre dois ou mais elementos.</li> 
<li>B) "Novo Yoki com frutas. Beijos de frutas." também não apresenta paralelismo, pois são duas frases curtas com ideias relacionadas mas estruturalmente diferentes.</li> 
<li>C) "Brastemp economiza mais. Brastemp demora menos. Brastemp assa melhor." mostra um claro exemplo de paralelismo sintático. Cada frase começa com a palavra "Brastemp" seguida de um verbo e um advérbio comparativo. Isso cria um ritmo e uma simetria que fortalece a mensagem.</li> 
<li>D) "Um televisor para olhar e admirar. Um televisor simplesmente admirável." não é um exemplo de paralelismo sintático, visto que as estruturas das frases diferem significativamente uma da outra.</li> 
<li>E) "Venha ao Zona Sul. Sairá ganhando." também falha em mostrar paralelismo, pois apesar da intenção de persuadir, as estruturas das duas orações não são paralelas ou semelhantes.</li> 
</ul> 
 
Portanto, a alternativa que realmente mostra esse recurso estilístico de maneira clara é a da letra C. 
 
A alternativa correta é C.

Questões de Português - Paralelismo sintático