por experiência / através da experiência.

Em "a": Errado – A inclusão ou não do artigo "a" é indiferente para esse texto. Em "b": Errado – Não há nenhum outro termo no superlativo sintático. Portanto, a inclusão não manteria o paralelismo. Em "c": Certo – Estaria adequado, pois todos os termos se iniciam com a preposição "por": "por reflexão", "por experiência". Em "d": Errado – A inclusão do superlativo não ajudaria nesse contexto. Em "e": Errado – A inclusão de "através", além de não ser recomendada pela gramática, quebraria o paralelismo sintático. Resposta: Letra C.

a presença de testemunhos de autoridade.

Vamos analisar a questão que incide sobre a forma como o texto é construído, ou seja, sobre a estilística e estruturação das frases utilizadas no texto. O que realmente se busca com essa pergunta é identificar como a construção das frases segue um padrão específico e se há preocupação em manter um estilo consistente ao longo do texto. 
 
A opção correta (B), que destaca o emprego de formas de imperativo, sugere um estilo direto de comunicação, que normalmente é empregado para dar instruções ou comandos. Isso implica um tipo de paralelismo estrutural, no qual a sequência de sentenças ou frases segue um padrão similar, geralmente orientando ou instruindo o leitor de maneira direta e clara. Quando o imperativo é usado consistentemente, ele pode criar uma forma paralela e coesa o suficiente para envolver o leitor e transmitir as ideias de forma eficaz. 
 
As outras opções oferecem características estilísticas que também poderiam estar presentes no texto, mas não indicam necessariamente uma preocupação com o paralelismo na estrutura das frases: 
<ul> 
<li style="margin-bottom: 5px;">A) o início traz sempre uma forma verbal - Isso poderia contribuir para o paralelismo, mas é insuficiente para afirmar que é um padrão predominante de construção das frases sem mais contexto.</li> 
<li style="margin-bottom: 5px;">C) o apelo ao humor nas instruções - O humor pode ser uma técnica estilística, mas não necessariamente implica paralelismo estrutural.</li> 
<li style="margin-bottom: 5px;">D) o uso de formas coloquiais de linguagem - As formas coloquiais adicionam uma dimensão de relatabilidade e acessibilidade ao texto, mas não indicam paralelismo.</li> 
<li style="margin-bottom: 5px;">E) a presença de testemunhos de autoridade - Isso pode servir para validar pontos ou argumentos, mas não é indicativo de preocupação com o paralelismo de construções frasais.</li> 
</ul> 
 
Portanto, compreendendo a necessidade de uma estrutura repetitiva e direta para comandos e instruções, vemos que a alternativa sobre o uso do imperativo encaixa-se perfeitamente na ideia de paralelismo na construção das frases, resultando em um texto que guia o leitor de maneira firme e consistente. 
 
A alternativa correta é B.

Da inconveniência dos portadores de celulares e tablets.

Dos que conversam como na sala da própria casa.

E aí, vamos entender essa questão sobre paralelismo sintático? Paralelismo sintático é quando componentes de uma frase ou lista seguem a mesma estrutura gramatical, criando uma leitura mais fluida e coesa. Durante a revisão de style, isso é super comum cair em prova, então se liga na análise das alternativas: 
 
<ul> 
<li>A) "Da inconveniência dos portadores de celulares e tablets." — Essa frase usa nomes para descrever a referida inconveniência, mantendo a estrutura paralela com as outras alternativas que também começam com "Da".</li> 
<li>B) "Da barulhada com comilança." — Aqui, também temos substantivos ("barulhada" e "comilança") mantendo a estrutura similar ao que se espera no paralelismo.</li> 
<li>C) "Da pouca cordialidade dos funcionários." — Segue o mesmo padrão: articulação + adjetivo + substantivo + complemento.</li> 
<li>D) "Da ineficiência de muitas projeções." — Mais uma vez, a estrutura é mantida: preposição + substantivo + complemento.</li> 
<li>E) "Dos que conversam como na sala da própria casa." — Agora, presta atenção! Esta alternativa começa diferente, com uma construção que introduz uma descrição do comportamento (um pronome relativo "que" introduzindo a ação "conversam"), diferentemente dos outros itens que focam diretamente num substantivo.</li> 
</ul> 
 
Portanto, a alternativa E destoa pelo fato de não começar imediatamente com um substantivo ou adjetivo e um complemento, mas sim uma frase que descreve a ação de conversar, quebrando assim o padrão de paralelismo sintático observado nas outras alternativas. 
 
A alternativa correta é E.

Cinemas de rua. Torço pelas salas de cinema de rua e as 
frequento com assiduidade, apesar da inconveniência dos 
portadores de celulares e tablets, da barulhada com comilança, 
dos que conversam como na sala da própria casa, da ineficiência 
de muitas projeções e da pouca cordialidade dos funcionários 
que, entre um despreparo e outro, lançam a cara feia para 
cinéfilos que acompanham os créditos até o fim.

substituir “fazemos o bem” por “procuramos fazer o bem”;

substituir “deixamos de prejudicar” por “fazemos o mal”;

substituir “levaria a sofrer” por “leva a sofrer”;

substituir “nos dá prazer” por “nos dar prazer”;

substituir “prejudicar” por “causar prejuízo”.

Olá! Vamos analisar um pouquinho essa questão de paralelismo que caiu no seu concurso. Bora lá! 
 
O paralelismo é uma técnica de coesão textual que ajuda a manter a estrutura da frase consistente, o que melhora a fluidez e o entendimento do texto. No paralelismo, termos equivalentes ou funções gramaticais semelhantes são expressos de maneira similar. Isso é especialmente importante em listas ou pares, como no exemplo apresentado na questão. 
 
O texto no exercício diz: "Deixamos de prejudicar os outros, pois isso mesmo nos levaria a sofrer. E fazemos o bem, pois isso nos dá prazer". 
 
Podemos notar uma ruptura no paralelismo quando comparamos as estruturas verbais "nos levaria a sofrer" e "nos dá prazer". Enquanto a primeira está no condicional, a segunda está no presente. Para corrigir essa falta de paralelismo, precisamos alinhar os tempos verbais. 
 
A alternativa correta, letra C, propõe substituir "levaria a sofrer" por "leva a sofrer", ajustando o tempo verbal para o presente, assim como no segundo período. Esse ajuste cria um paralelismo mais agradável e harmonioso ao ouvido, mantendo a consistência na estrutura dos períodos, facilitando a compreensão e melhorando a fluidez do texto. 
 
A alternativa "A" altera o significado e não contribui para a correção do paralelismo; a "B" alteraria completamente o sentido original, além de não resolver o problema; a "D" também não ajusta o tempo verbal adequadamente mantendo a quebra de paralelismo; e a "E" é uma alteração semântica que não contribui para a questão do paralelismo. 
 
A alternativa correta é C.

Nós, seres humanos, vivemos em sociedade. E, por definição 
de sociedade, cada um de nós coopera para a manutenção de 
uma mínima harmonia, sem a qual nossa espécie não 
sobreviveria. Não se trata de idealismo: vontades que nos 
poderiam colocar uns contra os outros são freadas por um 
estranho dispositivo: a empatia. Ela é a capacidade de nos 
colocarmos no lugar do próximo e nos sensibilizarmos com o 
sofrimento a que nossos atos possam levá-lo. Deixamos de 
prejudicar os outros, pois isso mesmo nos levaria a sofrer. E 
fazemos o bem, pois isso nos dá prazer. 
     Mas uma minoria da humanidade sobreviveu à evolução 
aleijada da empatia. São os psicopatas. 
     Eles são algo diferente dos humanos, embora dotados da 
mesma racionalidade que nos define como espécie. São seres 
mutilados da emoção e, por isso, incapazes de sentir pelos 
outros. Isso os levou a assumir o papel representado na ecologia 
por parasitas e predadores.

No que se refere ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.


Na forma verbal "Cogita-se" (linha 28), a partícula "se" indica que o sujeito da oração é indeterminado.

Questões de Português - Paralelismo sintático