Para compreender essa questão sobre pronomes demonstrativos, é essencial saber que esses pronomes são usados para indicar a posição de objetos ou pessoas em relação às pessoas do discurso. Na Coluna I, cada letra refere-se a uma função específica do pronome demonstrativo.

Análise da Coluna I:

<ul>
 <li>A - Representa algo que está próximo de quem fala, ou seja, a expressão "este".</li>
 <li>B - Refere-se a algo próximo da pessoa com quem se fala, representando "esse".</li>
 <li>C - Indica um objeto ou pessoa distante de ambos, usando "aquele".</li>
 <li>D - Diz respeito a um pronome que não varia em gênero e número, que é "isto".</li>
</ul>

Análise da Coluna II:

<ul>
 <li>1 - "Compro esse carro" remete a algo próximo à pessoa com quem se fala.</li>
 <li>2 - "Isto" é um pronome demonstrativo invariável, referindo-se ao que está próximo à pessoa que fala.</li>
 <li>3 - "Compro este carro" se refere a algo bem próximo do falante.</li>
 <li>4 - "Compro aquele carro" indica algo mais distante de ambos.</li>
</ul>

Análise das Alternativas:

Na alternativa **A (3) – B (1) – C (4) – D (2)**: temos:

<ul>
 <li>A (3) - "Compro este carro" corresponde a "carro perto de quem fala".</li>
 <li>B (1) - "Compro esse carro" se refere a algo próximo de quem ouve.</li>
 <li>C (4) - "Compro aquele carro" é usado quando o carro está afastado dos dois.</li>
 <li>D (2) - "Isto" é corretamente classificado como invariável.</li>
</ul>

Portanto, a alternativa A está correta, pois todas as associações feitas estão adequadamente relacionadas à definição de pronomes demonstrativos. Essa compreensão é essencial para dominar o tema nos concursos.

Gabarito: Letra A

“Para evitar estes descaminhos (...)”.

“além de sua importância (...)”.

“(...) que abriga algumas das mais belas paisagens do país (...)”.

“(...) que abriga algumas das mais belas paisagens do país (...)”.

Análise da Questão:

Neste enunciado, o candidato deve identificar corretamente o pronome possessivo sublinhado. Para isso, é importante retomarmos brevemente o conceito de pronomes possessivos. Eles indicam posse ou propriedade em relação às pessoas do discurso, concordando em gênero e número com as coisas possuídas e, em geral, acompanham ou substituem o substantivo. No exemplo da alternativa B, o pronome "sua" faz essa função, referindo-se à "importância" atribuída à Estrada Real.

Analisando as demais alternativas, temos:

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>Alternativa A – “estes”: Trata-se de um pronome demonstrativo, que serve para indicar a posição de um objeto ou ideia no espaço ou tempo, e não de posse.</li>
 <li>Alternativa C – “que”: Este é um pronome relativo, utilizado para retomar um termo anteriormente mencionado, estabelecendo uma relação de subordinação.</li>
 <li>Alternativa D – “algumas”: Aqui temos um pronome indefinido, empregado para referir-se de maneira vaga ou imprecisa a uma parte de um todo, sem indicar posse.</li>
</ul>

Portanto, a alternativa que apresenta corretamente o pronome possessivo é a B, em que "sua" relaciona-se diretamente com "importância", indicando que a Estrada Real possui essa importância, elemento possessivo essencial na construção do sentido contextual da frase. Dessa forma, a alternativa B cumpre adequadamente o enunciado da questão, evidenciando a correta sublinhada de um pronome que, de fato, exercita a função de indicar posse.

Alternativa Correta:

A alternativa B é a correta, pois o pronome "sua" é o único dentre os sublinhados que exerce a função de pronome possessivo, estabelecendo uma relação de propriedade com o substantivo "importância".

Gabarito: Letra B

    Em meados do século XVIII já eram muitos os caminhos que conduziam às minas de Minas Gerais, mas também muitos eram os seus descaminhos. Para evitar estes descaminhos a Coroa Portuguesa determinou que o ouro e os diamantes deixassem as terras mineiras apenas por trilhas outorgadas pela realeza, que receberam o nome de Estrada Real.
    Inicialmente, o caminho ligava somente a cidade de Paraty às províncias auríferas do interior de Minas, a antiga Villa Rica, hoje Ouro Preto (Caminho Velho). No entanto, a Coroa Portuguesa percebeu a necessidade de um trajeto mais seguro e rápido ao porto do Rio de Janeiro, surgindo então o caminho novo. Ainda no século XVIII, surgiram outras trilhas para exploração dos diamantes – o belo Caminho dos Diamantes.
    Cercados de natureza exuberante e por pessoas acolhedoras, hoje estes caminhos levam seus visitantes a conhecer belos atrativos de cada cidade, a cultura, a história e até o passo a passo daquele maravilhoso pão de queijo servido com um delicioso café quentinho ao pé do fogão a lenha.
    Com 1600km de extensão, além de sua importância como eixo principal do ciclo do ouro, a Estrada Real exerceu papel fundamental no desenvolvimento político, cultural e socioeconômico do Brasil. Tamanha riqueza transformou a Estrada Real na maior rota turística do Brasil, que abriga algumas das mais belas paisagens do país.


 Para se entender algo, você precisa repetir uma ideia até cansar.

 Os jovens não têm nada a dizer e os velhos se repetem.

 O público é como o leão; se a gente tem medo, ele engole.

 Quando não se tem talento, dizer algo é perigoso. 

 Só se guardam segredos daquilo que é desconhecido.

Análise Geral:
Nesta questão, o objetivo é identificar a frase na qual o “se” funciona como pronome reflexivo. O pronome reflexivo retoma o sujeito da oração, implicando que a ação recai sobre ele mesmo. Assim, a análise se concentra em verificar se o “se” pratica ou indica uma ação reflexiva, isto é, uma ação que o sujeito praticante sofre sobre si mesmo.

Análise das Alternativas:
<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>A ) “Para se entender algo, você precisa repetir uma ideia até cansar.” – Nesta frase, o “se” é utilizado na forma de índice de indeterminação do sujeito, não sendo usado de forma reflexiva, pois não retoma o sujeito “você” explicitamente.</li>
 <li style="margin-bottom: 1.5em;">B ) “Os jovens não têm nada a dizer e os velhos se repetem.” – Aqui, o “se” retoma o sujeito “os velhos”. A ação de repetir recai sobre os próprios velhos, caracterizando o uso reflexivo do pronome “se”.</li>
 <li style="margin-bottom: 1.5em;">C ) “O público é como o leão; se a gente tem medo, ele engole.” – Nesta alternativa, o “se” faz parte de uma construção condicional (“se a gente tem medo”) e não exerce a função reflexiva de retomar o sujeito.</li>
 <li style="margin-bottom: 1.5em;">D ) “Quando não se tem talento, dizer algo é perigoso.” – O “se” nesta frase funciona como parte de uma construção impessoal, não havendo reflexividade, pois não retoma um sujeito específico que pratica a ação.</li>
 <li style="margin-bottom: 1.5em;">E ) “Só se guardam segredos daquilo que é desconhecido.” – Neste caso, o “se” importa numa construção de voz passiva sintética ou impessoal, sem indicar reflexividade, visto que não há retorno da ação sobre o sujeito que a pratica.</li>
</ul>

Alternativa Correta:
Na alternativa B, “os velhos se repetem” apresenta o “se” claramente como pronome reflexivo, pois a ação de "repetir" é realizada pelos sujeitos (os velhos) sobre si mesmos. Esta estrutura indica a reflexividade adequada, em que o pronome “se” retoma o associado “os velhos”, confirmando que a ação realizada reflete a própria condição do sujeito.

Para exemplificar ainda mais, em outras situações o uso reflexivo é empregado quando o sujeito de uma oração realiza uma ação que recai sobre ele mesmo, como em “Ela se cortou”, onde “se” retoma o sujeito “ela”. Assim, a alternativa B é a única que cumpre essa função de forma clara, enquanto as demais alternativas utilizam o “se” em outras construções sintáticas.

Gabarito: Letra B

Nesta questão, o candidato deve identificar e classificar os pronomes de acordo com suas funções gramaticais, relacionando cada trecho da frase à categoria de pronome indicada nas opções. A sequência a ser montada deve corresponder à ordem de apresentação dos elementos na questão: a bolsa ("sua"), a camisa ("essa") e o sujeito ("eu").

Alternativa Correta:

Analisemos cada item:

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>A "sua" bolsa ficou na escola: O termo "sua" é um pronome possessivo, pois indica posse em relação ao substantivo "bolsa". Assim, corresponde à categoria (2).</li>
 <li>"Essa" camisa é muito linda: "Essa" é um pronome demonstrativo, pois demonstra ou aponta para o substantivo "camisa". Assim, enquadra-se na categoria (3).</li>
 <li>"Eu" gosto muito da Ana: O pronome "eu" é um pronome pessoal do caso reto, que desempenha a função de sujeito na oração. Dessa forma, corresponde à categoria (1).</li>
</ul>

Portanto, a sequência correta, conforme a ordem dos itens apresentados na questão, é: (2) para "sua", (3) para "essa" e (1) para "eu". Assim, fica disposta a seguinte relação: 2 - 3 - 1, que corresponde à alternativa C.

Dessa forma, ao se relacionar as colunas, as alternativas refletem a correta classificação dos pronomes conforme as funções atribuídas a cada um deles no contexto da frase apresentada.

Gabarito: Letra C

    Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido juntos e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
    Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
    Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
    Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz. Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!
    A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional...


Questões de Português - Pronomes: tipos