Para analisar a questão da Fundação Vunesp sobre sinônimos e antônimos, vamos examinar os pares de palavras apresentados em cada alternativa:

1. **Atenuar:** Significa reduzir a intensidade, tornar mais brando ou suave.
2. **Sutis:** Refere-se a algo que é delicado, fino, que não é óbvio, que requer atenção para ser percebido.

**Alternativas:**

- **A) exagerar e engenhosas.**
 - **Exagerar:** Aumentar a realidade de alguma coisa, tornando-a maior ou mais importante do que de fato é. É claramente um antônimo de "atenuar", pois tem o efeito oposto, intensificando ao invés de suavizar.
 - **Engenhosas:** Refere-se a algo que é criativo, inventivo, esperto. Este termo pode ser considerado sinônimo de "sutis" no contexto dado, pois ambos implicam em uma qualidade que é inteligente e pode não ser facilmente perceptível; engenhoso no sentido de ser sagaz e perspicaz ao lidar com problemas complicados.

- **B) desfigurar e hábeis.**
 - **Desfigurar:** Alterar a aparência de algo de forma negativa, distorcendo. Não se relaciona diretamente com o conceito de atenuar em termos de intensidade ou severidade.
 - **Hábeis:** Relacionado a ser capaz ou competente, não necessariamente sinônimo de "sutis", que enfatiza mais a delicadeza e perceptividade.

- **C) reformular e fúteis.**
 - **Reformular:** Mudar a formulação, reorganizar ou remodelar, não é um claro antônimo de "atenuar".
 - **Fúteis:** Significa algo sem importância, inútil, que não se correlaciona com a ideia de ser sutil ou delicadamente perspicaz.

- **D) exacerbar e fáceis.**
 - **Exacerbar:** Agravar, fazer piorar, intensificar negativamente, que talvez se aproxime de um antônimo de "atenuar”, mas tem um foco mais em piorar do que apenas intensificar.
 - **Fáceis:** Refere-se a algo que não requer muito esforço, claramente não sendo sinônimo de "sutis", que implica em uma qualidade de finura e complexidade que exige mais percepção.

Com base nesta análise, a **alternativa A** tem os termos mais precisamente alinhados com os conceitos de antônimo e sinônimo pedidos na questão. "Exagerar" é um antônimo adequado para "atenuar", pois representa a ação inversa de intensificar em vez de suavizar. "Engenhosas" pode ser considerado um sinônimo para "sutis", ambos descrevendo qualidades que são inteligentes e não imediatamente óbvias. Portanto, a alternativa correta é A.

Creio, logo é! 
    Quando as informações conflitam com as nossas crenças, reinterpretamos os fatos de acordo com nossas convicções. Se uma previsão falha, em vez de abandonarmos a crença, buscamos explicações, muitas vezes, irracionais para justificar ou atenuar o erro e alimentar a crença na previsão. É como desenhar o alvo em torno da flecha e acreditar na pontaria do arqueiro.
    É comum tomarmos decisões baseadas em preferências inconsistentes, com consequências reais, simplesmente por rejeitarmos informações e evidências contrárias às nossas crenças. O autoengano é uma forma de proteger a autoestima e evitar o confronto com a possibilidade de que nossas certezas estejam erradas.
    Quando temos uma opinião positiva sobre uma questão, buscamos mensagens positivas a respeito de tal fato; quando a visão é negativa, buscamos mensagens negativas sobre a questão. De maneira tendenciosa, escolhemos informações ou desinformações consistentes com as nossas ideologias.
    A formação ou modificação de uma opinião envolve reestruturação cognitiva, um processo de aprendizagem. Todos nós temos alguma dificuldade em reconhecer nossos erros e reconfigurar nossas ideias. Não é tranquilo desconstruir concepções antigas, porém reafirmadas, o tempo todo, na contemporaneidade, por força dos grupos aos quais pertencemos.
    Temos a percepção equivocada de que apenas as nossas crenças são úteis ou corretas. Torturamos os fatos e as evidências contrárias até que eles confessem o que pretendemos.
    Mas tudo isso é muito antigo. “Uma vez que o entendimento de um homem se baseia em algo, seja porque é uma crença já aceita ou porque o agrada, isso atrai tudo a sua volta para apoiar e concordar com a opinião adotada. Mesmo que um número maior de evidências contrárias seja encontrado, ele as ignora ou desconsidera, ou faz distinções sutis para rejeitá-las, preservando a autoridade de suas primeiras concepções” (Bacon, 1620).


Para analisar os antônimos dos termos destacados no contexto fornecido, devemos entender cada palavra em destaque e depois verificar as alternativas sugeridas pelo seu enunciado.

1. Emergente: O contexto em que está inserido refere-se ao início de reconhecimento e importância da obra do escritor. O antônimo, portanto, deve apontar para algo que está a diminuir, declinar ou se tornar menos reconhecido. 

2. Característico: Este termos destaca qualidades ou características que são distintivas e marcantes em algo. Um antônimo adequado seria algo que implica em confundir-se, não ser distinguível ou especial.

3. Sofisticar: Sugerindo a ideia de tornar mais complexo, refinado ou elaborado com o passar do tempo. Seu antônimo deve sugerir a ideia de degradação, simplificação ou deterioração.

Vamos analisar cada conjunto de alternativas:

A) **imersiva, aborrecedor, empobrecer**
 - Imersiva não é antônimo de emergente; além disso, aborrecedor não se relaciona diretamente com característico.
 
B) **desinteressante, atípico, precarizar**
 - Atípico poderia ser considerado um antônimo de característico, mas desinteressante não se apresenta como o oposto exato de emergente, que implica uma questão de visibilidade e reconhecimento, e não de interesse diretamente. Precarizar não corresponde a 'sofisticar'.

C) **minguante, confundível, deteriorar**
 - Minguante representa uma boa opção para emergente, indicando algo que, em vez de emergir, está diminuindo. Confundível é um bom antônimo para característico, indicando algo não distintivo. Deteriorar dirige-se corretamente no sentido inverso de sofisticar.

D) **improvável, divergente, rebuscar**
 - Essas palavras não se alinham adequadamente como antônimos dos vocábulos considerados.

Portanto, a escolha mais adequada e que contém os antônimos mais precisos para cada termo é aquela fornecida pela alternativa C.

    No começo de novembro de 1985, um estudante brasileiro de pós-graduação na prestigiosa Universidade de Yale e um escritor português de fama crescente, mas ainda muito longe do ícone literário que acabaria por se tornar, passaram algumas horas agradáveis em uma conversa-entrevista na ilha de Manhattan. Havia apenas nove anos que o escritor lusitano tinha começado sua carreira temporã e, naquele dia frio do outono nova-iorquino, já com 63 anos, ele começava a enveredar por um caminho de reconhecimento internacional e ficou encantado com o interesse do jovem pesquisador brasileiro, de apenas 30 anos, em sua obra emergente. Trinta e sete anos depois, aquele encontro entre José Saramago, que 13 anos mais tarde ganharia o Nobel de Literatura, e o poeta, tradutor e professor da Universidade de São Paulo (USP) Horácio Costa finalmente virou livro.
    Mas por que a entrevista demorou tanto a ser publicada? A explicação é do próprio Costa, em sua apresentação: “Porque esteve perdida entre muitas caixas de papéis e livros que vieram do México, quando regressei ao Brasil em 1997 e 2001, nas duas mudanças que trouxe de lá por via marítima”, explica ele, que viveu cerca de duas décadas no México. E havia mais duas explicações adicionais. A primeira: Horácio Costa não queria publicar a entrevista antes de finalizar sua tese. A outra, mais prosaica: ele acreditava piamente que as duas fitas cassetes com a entrevista saramaguiana tinham se perdido para sempre em meio a tantas mudanças. Até que em 2020, durante a pandemia, numa velha caixa preta de sapatos, encontrou as tais fitas.
    “Esse diálogo assimétrico entre um pós-graduando, obviamente feliz com a perspectiva de estudo que descortinava, e um escritor tardio que se confessava surpreso com a sua recente ascensão ao teatro internacional da literatura é possivelmente, e para lá dos conteúdos nele desenvolvidos, o que de mais característico têm essas páginas”, afirma Costa em sua apresentação.
    Ao longo de toda a conversa, José Saramago vai revelando suas influências, a composição de seu estilo, a forma de elaborar seus livros – uma ourivesaria que só se faria sofisticar pelos anos seguintes.


Para solucionar esta questão, é essencial revisar os significados dos termos em destaque no enunciado fornecido e compará-los com as opções de sinônimos apresentadas nas alternativas. Segue a análise dos termos e das alternativas:

<ul>
<li>Escamotear: o termo refere-se à ideia de ocultar, esconder ou fazer desaparecer. É frequentemente associado com habilidades de ilusionismo ou métodos de dissimulação.</li>
<li>Precária: esta palavra é utilizada para descrever algo que é insuficiente, instável ou que não oferece garantias suficientes.</li>
</ul>

Analisando as alternativas:
<ul>
<li>A) ludibriar; estável.
 <ul>
 <li>"Ludibriar": possui sentido de enganar, trapacear, que não se alinha diretamente com o significado mais neutro de "escamotear".</li>
 <li>"Estável": é o oposto de "precária", dissociando-se, assim, do significado de insuficiência.</li>
 </ul>
</li>
<li>B) acobertar; contínua.
 <ul>
 <li>"Acobertar": Tem um sentido próximo a "escamotear", mas geralmente usado em contextos mais negativos, como ocultar algo ilegal ou imoral.</li>
 <li>"Contínua": Indica uma característica de permanência ou algo ininterrupto, não se adequando ao conceito de "precária".</li>
 </ul>
</li>
<li>C) esconder; insuficiente.
 <ul>
 <li>"Esconder": é sinônimo mais próximo e adequado para "escamotear".</li>
 <li>"Insuficiente": corresponde exatamente ao significado de "precária".</li>
 
</ul></li>
<li>D) ocultar; assídua.
 <ul>
 <li>"Ocultar": enquanto sinônimo fiel de "escamotear", se torna uma boa alternativa, porém...</li>
 <li>"Assídua": sugere regularidade ou diligência, o que é incompatível com a ideia de "precária".</li>
 </ul>
</li>
</ul>

Assim, a única alternativa que com precisão associa os sinônimos adequadamente com os termos em questão é a alternativa C, que sugere "esconder" como sinônimo de "escamotear" e "insuficiente" como sinônimo de "precária".

A alternativa correta é C.

Muitos entusiastas do basquetebol foram cativados pelo esporte influenciados pelo excepcional Michael Jordan. O esporte naturalmente evolui, e suas dificuldades também; os ídolos se renovam com o tempo. Basta lembrar do nosso “Mão Santa”, Oscar Schmidt, um dos maiores cestinhas da história do esporte e uma lenda do basquetebol brasileiro.
 Gostaria de destacar um jogador de basquete profissional cujo talento é equiparável ao dos demais que se destacaram, mas com uma particularidade digna de nota. Estou me referindo a Nikola Jokic. Atualmente, ele atua na National Basketball Association (NBA) pela equipe do Denver Nuggets.
Foi selecionado apenas como a 41a escolha geral no Draft* de 2014, e conquistou o prêmio de Most Valuable Player e a final da temporada 2022-2023 da NBA, quando o Denver Nuggets ganhou o título inédito.
 Originalmente situado na posição de pivô (jogador especializado em defender e atacar próximo ao aro); a posição garante a defesa e os bloqueios dos arremessos dos adversários no garrafão **, o atleta é conhecido por suas habilidades versáteis, destacando-se em assistências.
 No basquete, a assistência refere-se ao ato de um jogador passar a bola para um companheiro de equipe que, em seguida, converte a cesta. Essa é a habilidade do jogador que cria oportunidades ofensivas para seus colegas; quem presta assistência não marca ponto, mas ajuda o outro a fazê-lo. Enfim, a equipe é a beneficiária. A assistência é a obsessão de Nikola. Ele não quer marcar ponto, quer servir o companheiro.
 Essa atitude demonstra uma humildade peculiar e um olhar para o outro que gera confiança, respeito e influência.
Seu jogo supre a necessidade alheia, pois é desapegado do objetivo primordial do basquete que normalmente glorifica o jogador: o ponto. Pode-se pensar que a especialização nas assistências seja um subterfúgio para escamotear uma habilidade precária. Nada disso! Nikola Jokic compreende o jogo plenamente. Quando é preciso, ele marca pontos de várias maneiras. A sua polivalência lhe rendeu o apelido The Joker (o coringa).
 Tudo isso revela um estilo peculiar de liderança que chamo de “o método Jokic”. Quanto mais ele serve a equipe, mais se destaca como referência de liderança. Ele não é um líder ostensivo, mas alguém que lidera por ações para a equipe, não para si. Seu compromisso é com o sucesso coletivo, não com o individual.
 Assistir a uma partida com Nikola Jokic é uma lição de liderança, fundamentada numa das mais belas qualidades humanas: a assistência ao outro.

* O Draft da NBA é o evento mais aguardado da temporada do basquete. É nessa noite que as equipes escolhem os jogadores que farão parte de suas respectivas franquias na próxima temporada e se esses jovens darão bons frutos no futuro.

** garrafão: região retangular que fica próxima à cesta.

 “motim” (1° parágrafo) é sinônimo de “revolta”.

 “incauto” (7º parágrafo) é sinônimo de “descuidado”.

 “errâncias” (7º parágrafo) é sinônimo de “perambulações”.

 “verdugo” (9° parágrafo) é sinônimo de “algoz”.

 “ubíquo” (10° parágrafo) é sinônimo de “exíguo”.

A questão solicita identificar a alternativa incorreta sobre sinônimos no contexto do texto fornecido. Analisemos cada opção para verificar se o sentido das palavras correspondem entre si conforme o contexto apresentado no texto.

Análise das Alternativas:

<ul>
<li>A) “motim” (1° parágrafo) é sinônimo de “revolta”.</li>
O termo "motim" utilizado no texto refere-se à ação do computador HAL em "2001 - Uma Odisseia no Espaço", que se revolta e toma controle solitário da nave. "Motim" e "revolta" têm significados similares, ambos se referindo a um levante ou insurgência, geralmente contra alguma forma de autoridade ou controle estabelecido. Essa alternativa é correta.

<li>B) “incauto” (7º parágrafo) é sinônimo de “descuidado”.</li>
No texto, "incauto" se refere a cidadãos despreparados ou desavisados frente às armadilhas deixadas pelas secretárias eletrônicas. A palavra "incauto" significa pessoa que não está atenta ou é descuidada, portanto, "descuidado" é um sinônimo apropriado. Essa alternativa é correta.

<li>C) “errâncias” (7º parágrafo) é sinônimo de “perambulações”.</li>
O termo "errâncias" em geral refere-se a movimentos sem destino definido ou caminhar sem rumo, o que corresponde ao sinônimo de "perambulações". Ambas expressam a ideia de vagar. Essa alternativa é correta.

<li>D) “verdugo” (9° parágrafo) é sinônimo de “algoz”.</li>
"Verdugo", neste contexto, é utilizado para descrever o celular, que se torna uma constante e incômoda presença na vida das pessoas, agindo quase como um torturador. A palavra "algoz" significa alguém que causa sofrimento, fazendo de "algoz" um sinônimo apropriado para "verdugo" neste contexto. Essa alternativa é correta.

<li>E) “ubíquo” (10° parágrafo) é sinônimo de “exíguo”.</li>
A palavra "ubíquo" é usada para descrever o celular sendo encontrado em toda parte, implicando em onipresença. "Ubíquo" significa algo omnipresente ou que parece estar em todos os lugares ao mesmo tempo. Entretanto, "exíguo", significa algo muito pequeno ou insuficiente, que não corresponde semanticamente a "ubíquo". Esta alternativa é incorreta.
</ul>

Portanto, a alternativa correta é E, pois "ubíquo" não é sinônimo de "exíguo".

    Não foram poucos os cineastas que filmaram o levante das máquinas contra o Homem. Em “2001 - Uma Odisseia no Espaço”, o computador HAL se cansava de computar e partia pra um motim solitário, dominando a nave com sua melancólica agressividade.
    Em “Blade Runner”, androides superinteligentes saíam matando quem fosse preciso, em busca de uma recarga que estendesse seus curtos dias sobre a Terra. Em “O Exterminador do Futuro”, os robôs se davam conta de que já não precisavam mais da gente pra passar WD-40 nas juntas e, sem muita explicação, resolviam nos eliminar do planeta. Nos três casos, o embate se dava no futuro distante e o pega pra capar (ou pra desparafusar) era explícito.
    Ninguém percebeu que o golpe das engrenagens já estava em marcha – e na surdina – há mais de cem anos. E como perceberia? Que mente anticlimática criaria filme tão triste em que os humanos seriam dominados não por gigantescos computadores, por replicantes perfeitos ou robôs soltando mísseis pelas ventas, mas por este aparelhinho ridículo chamado telefone? 
    Agora, olhando pra trás, tudo faz sentido; quase podemos ouvir o ruído da nossa liberdade sendo sugada, pouco a pouco, pelos furinhos do bucal. Ora, uma geringonça que permite que você seja encontrado em casa, a qualquer momento, por qualquer pessoa, só podia estar mal-intencionada.
    Eis o plano inicial do telefone: jogar uns contra os outros, deixando os funcionários sob o controle dos chefes, as sogras próximas das noras, as ex-namoradas a poucos cliques dos bêbados; os chatos experimentaram um salto no poder de alcance inédito desde a invenção da roda.
    Felizmente, enquanto o inimigo estava preso à parede, como um cão à coleira, ladrava, mas não mordia. Bastava sair de casa e o cidadão tornava-se inatingível. Ah, as novas gerações não conhecem o Éden perdido! “Onde está fulano?”, “Saiu”, “Pra onde?”, “Não sei” – e lá ia você com as mãos no bolso, assoviando, livre para beber sua cerveja no bar, para jogar boliche em Mongaguá ou fazer amor em Guadalupe.
    Incapaz de nos seguir por aí, a máquina recrutou capangas: secretárias eletrônicas que esperavam o incauto cidadão voltar de suas errâncias para, como bombas-relógio, explodir afazeres, cobranças e más notícias. Bipes que, como drones, podiam bombardear um dos nossos em qualquer canto do globo.
    Mesmo com bombas e drones, no entanto, até uns 20 anos atrás, ainda era possível escapar, não ouvir os recados, viver sem bipe. Então veio o golpe mortal, assustador como Daryl Hannah piruetando em direção ao Caçador de Androides, traiçoeiro como o dedo-espeto de mercúrio do Exterminador: o celular.
    O verdugo não estava mais apenas em nossos lares: morava em nosso corpo. Não só falava e ouvia como fotografava, filmava, enviava cartas, bilhetes, contas, planilhas, demitia funcionários, terminava casamentos, passava clipes do Justin Bieber, sermões do Edir Macedo e oferecia promoções de operadoras às 8h11 da manhã de domingo.
    Lá por 2017, o celular já era ubíquo. Pelas ruas e ônibus, pelas escolas e repartições, parques e praias, só se via o ser humano curvado, de cabeça baixa, servil como cachorrinho a babar sobre as telas de cristal líquido, para onde quer que se olhasse – mas quem olhava? 


O conceito de antônimos refere-se a palavras que possuem significados opostos. Na frase "aquele que sempre joga lixo nos lugares apropriados" do texto apresentado, a palavra "apropriados" sugere locais corretos e adequados para tal ação. 

<ul>
<li>A) corretos: Esta alternativa não é um antônimo, mas sim um sinônimo de "apropriados", pois ambos indicam algo que está conforme o esperado ou recomendado.</li>
<li>B) inadequados: Esta alternativa é correta e apresenta significado oposto a "apropriados". "Inadequados" refere-se a lugares que não são apropriados ou corretos para uma determinada ação, representando a ideia de inadequação ao contexto ou à situação.</li>
<li>C) indicados: "Indicados" pode ser visto como similar a "apropriados" em certos contextos, pois ambos podem ser usados para referir a locais recomendados para alguma ação específica. Portanto, não é um antônimo.</li>
<li>D) recomendados: Assim como "corretos" e "indicados", "recomendados" é sinônimo de "apropriados" pois também sugere conformidade e adequação a um preceito ou conselho. Logo, não é um antônimo.</li>
<li>E) sujos: Apesar de "sujos" representar uma condição específica de limpeza ou falta dela, não é diretamente um antônimo de "apropriados" no contexto geral da ação de jogar lixo, pois foca mais na característica física do local do que na sua adequação para receber lixo.</li>
</ul>

Portanto, analisando os significados em contexto com a pergunta, a alternativa B) inadequados é a correta, pois é a que realmente apresenta um sentido oposto ao da palavra "apropriados". A alternativa correta é B.

Texto III

 Você certamente já deve ter ouvido falar em ética.
 Por exemplo. quando ouvimos falar em "Conselho de t:tica" do Senado. que é quando um grupo de dirigentes se reúne para julgar se as ações de outro político foram adequadas ou não. ou então quando o assunto é clonagem humana. há uma grande polêmica sobre ética (ou sua falta). Mas afinal. o que é ética? 
 A palavra "ética" vem do grego e significa o "modo de ser". "caráter". Na prática. a ética é a harmonia entre a conduta do indivíduo e os valores da sodedade. Se todo mundo agisse eticamente. em todas as situações. ninguém seria prejudicado. Nesse sentido. embora não deva ser confundida com as leis. ela está relacionada rom a justiça social .
 Diferentemente do que muitos imaginam. as pessoas têm de lidar com questões éticas a todo momento: aquele que encontra uma carteira cheia de dinheiro e a devolve ao dono; a pessoa que. no transporte público. dá seu lugar a idosos. deficientes físiros. mulheres grávidas ou rom crianças de colo; aqueles que sempre jogam lixo nos lugares apropriados; aquele que. se o caixa do supermercado der o troro a mais. devolve o dinheiro ... todos são exemplos de atitudes éticas. que fazem bem à comunidade. protegem seus membros mais vulneráveis e garantem. enfim. um funcionamento harmonioso e justo entre as pessoas.

Questões de Português - Semântica - Sinônimos e antônimos