 O passado foi duro e isso nos deixou um fardo difícil de carregar.

 O legado difícil que nos deixou o passado impede-nos de ser felizes.

 A despeito de o passado haver sido difícil, deixou ensinamentos.

 O passado foi duro e isso tornou impossível o seu legado.

Olá! Bora desbravar essa questão de semântica juntos? No verso original, "O passado foi duro, mas deixou o seu legado", o sentido transmitido é que, apesar das dificuldades (expressa pela palavra "duro"), o passado deixou algo de valor ou positivo (indicado por "legado").
 
Vamos analisar as alternativas:
<ul>
<li>A: "O passado foi duro e isso nos deixou um fardo difícil de carregar." — Altera significativamente o sentido, pois apresenta somente o aspecto negativo do passado ("fardo difícil de carregar"), sem o contraponto do legado positivo.</li>
<li>B: "O legado difícil que nos deixou o passado impede-nos de ser felizes." — Também distorce a mensagem, sugerindo que o "legado" tem um impacto negativo direto na felicidade do presente, o que diverge do original que não menciona impedimento para a felicidade.</li>
<li>C: "A despeito de o passado haver sido difícil, deixou ensinamentos." — Esta expressão mantém a oposição entre a adversidade e o ganho resultante, coerente com a ideia de que, mesmo sendo difícil, houve um aspecto positivo, agora descrito como "ensinamentos" em vez de "legado".</li>
<li>D: "O passado foi duro e isso tornou impossível o seu legado." — Completamente contrária ao texto original, pois sugere que a dificuldade do passado impediu qualquer legado, o que é oposto ao sentido de que apesar da dureza, algo de valor foi deixado.</li>
</ul>
 
Diante disso, a alternativa que preserva o sentido inicial é a C, já que foca na ideia de que, apesar das dificuldades, houve um aprendizado valioso, similar ao "legado" mencionado no verso inicial.
A alternativa correta é C.

<center>A vida tem duas faces: 
Positiva e negativa 
O passado foi duro 
mas deixou o seu legado 
Saber viver é a grande sabedoria 
Que eu possa dignificar 
Minha condição de mulher, 
Aceitar suas limitações 
E me fazer pedra de segurança 
dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes 
Aceitei contradições 
lutas e pedras 
como lições de vida 
e delas me sirvo 
Aprendi a viver </center>

Vamos desbravar essa questão então! O trecho que precisamos analisar é a citação de Sun Tzu, mais especificamente o uso da palavra 'dissimulação'. O texto diz que Sun Tzu afirmava que "toda guerra é embasada em dissimulação", se referindo à distribuição de informações falsas. 
 
A palavra 'dissimulação', no contexto da guerra e do texto, significa, sim, a ocultação de intenções verdadeiras ou de informações precisas. Ela envolve uma astúcia em enganar ou confundir o oponente, o que está bem alinhado com o sentido de 'hipocrisia', onde se finge ter crenças, virtudes, ideais e sentimentos que na realidade não se tem. 
 
Ainda que 'hipocrisia' possa ser usada em contextos mais amplos para descrever uma falsidade moral, o emprego de 'dissimulação' na citação de Sun Tzu carrega essa nuance de ocultar a verdade com o propósito de ganhar vantagem, que pode ser comparada à hipocrisia. Não estamos falando do dia a dia das pessoas comuns, mas sim no estratégico cenário de guerra onde dissimular é, de fato, uma tática de desconcertar o inimigo, tal qual a hipocrisia pode ser usada para mascarar as verdadeiras intenções e enganar outras pessoas no contexto social. 
 
Logo, entendendo a similaridade dos conceitos em seus contextos aplicados, é coerente dizer que a palavra 'dissimulação' está sendo empregada com um sentido similar a 'hipocrisia' no contexto bélico discutido. Assim, conforme julgamento da questão, 
 
a alternativa correta é C.

No início do segundo parágrafo, na citação de Sun Tzu, a palavra ‘dissimulação’ está empregada com sentido semelhante ao de hipocrisia.

A comunicação tem-se transformado em um setor estratégico da economia, da política e da cultura. Da guerra, ela sempre o foi. A inclusão da informação e da comunicação nas estratégias bélicas tem aumentado no correr de milênios.
 No século VII a.C., o chinês Sun Tzu, em A arte da guerra, dizia que “toda guerra é embasada em dissimulação”, referindo-se à distribuição de informações falsas. Contudo, quem mais desenvolveu esse conceito foi o general prussiano Carl von Clausewitz, em seu amplo tratado Da guerra (Vom Kriege), publicado em 1832. No capítulo VI, Clausewitz afirma: “Grande parte das notícias recebidas na guerra é contraditória, uma parte ainda maior é falsa e a maior parte de todas é incerta. Em suma, a maioria das notícias é falsa, e o medo do ser humano reforça a mentira e a inverdade. As pessoas conscientes que seguem as insinuações alheias tendem a permanecer indecisas no lugar; acreditam ter encontrado as circunstâncias distintas do que imaginavam. Na guerra, tudo é incerto, e os cálculos devem ser feitos com meras grandezas variáveis. Eles direcionam a observação apenas para magnitudes materiais, enquanto todo o ato de guerra está imbuído de forças e efeitos espirituais”.
 Trata-se de desinformar, e não de informar. A desinformação é a informação falsa, incompleta, desorientadora.
É propagada para enganar um público determinado. Seu fim último é o isolamento do inimigo em um conflito concreto, é o de mantê-lo em um cerco informativo. Os nazistas levaram essa estratégia do engano quase à perfeição.
 Atualmente, pratica-se tanto o cerco econômico, militar e diplomático quanto o informativo. Já não se trata apenas de isolar o inimigo. As novas tecnologias permitem aos militares intervir nos conflitos bélicos a distância, direcionando até mesmo os foguetes com a ajuda de GPS, a partir de um satélite. A telecomunicação militar apoiada em satélites e a eletrônica determinarão as guerras do futuro imediato. Fala-se já de bombas eletrônicas (E) que podem paralisar estabelecimentos neurais da sociedade moderna, como hospitais, centrais elétricas, oleodutos etc., destruindo os seus circuitos eletrônicos. Parece que hoje já se pode fazer a guerra sem bombas atômicas. As bombas E do tipo FCG (flux compression generator— gerador de compressão de fluxo), cujo emprego não está limitado às grandes potências bélicas, têm o mesmo efeito e fazem parte dos arsenais de alguns exércitos, e consistem em comprimir, mediante uma explosão, um campo eletromagnético, como um raio, sem os custos, os efeitos colaterais ou o enorme alcance de um dispositivo de pulso eletromagnético nuclear.

Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB4A1-I, julgue o próximo item.


E aí, pessoal! Vamos dar uma olhada nessa questão e entender o que está rolando com a palavra "alheias" nesse texto. 
 
No trecho citado, "as pessoas conscientes que seguem as insinuações alheias tendem a permanecer indecisas no lugar," a palavra "alheias" é usada para descrever "insinuações". A palavra "alheias" tem o significado de algo que pertence a ou se refere a outra pessoa, ou seja, não é próprio do sujeito em questão. 
 
Por outro lado, a palavra "ambíguas", sugerida na pergunta, se refere a algo que pode ser interpretado de várias maneiras, que possui mais de um significado ou sentido. Portanto, "alheias" e "ambíguas" não compartilham do mesmo significado. "Alheias" focaliza na origem ou posse, enquanto "ambíguas" destaca a natureza incerta ou múltipla de uma informação. 
 
A questão tenta te induzir a pensar que, por serem insinuações e por estarem numa situação de guerra onde muito é incerto, elas são tanto de fontes externas quanto de sentido incerto. Entretanto, só porque algo vem de outro não necessariamente implica que esse algo seja ambíguo. 
 
Logo, dizer que "alheias" é sinônimo de "ambíguas" nesse contexto é errado. A jogo aqui é entender a diferença sutil entre a origem de alguma coisa e a natureza dessa coisa. Mantenha o olho afiado! 
 
Portanto, a alternativa correta é E.

Em ‘As pessoas conscientes que seguem as insinuações alheias tendem a permanecer indecisas no lugar’ (segundo parágrafo), a palavra ‘alheias’ tem o mesmo sentido de ambíguas.

Comentários:Alguma é pronome indefinido e equivale ao pronome indefinido CERTA;Toda vez que o AQUELES vier antes do pronome relativo QUE, ele (aqueles) equivale a OS;Ninguém equivale A SER HUMANO ALGUM. O motivo: Quando o algum é colocado depois do substantivo, ele recebe valor negativo e tem o mesmo valor de nenhum.Portanto, o gabarito é E.

    Suscitou alguma celeuma o tema deste ano para a redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem): “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil”. Não se trata decerto de um assunto corriqueiro, mas tampouco se afigura impossível de desenvolver.
    Aqueles que criticam o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) por alegado excesso de dificuldade deveriam ler com mais atenção o caderno de questões. Havia ali elementos suficientes para redigir um texto.
    Eram quatro os itens oferecidos: norma legal sobre o dever de prover educação à pessoa com deficiência; gráfico de queda no número de matrículas de surdos; anúncio sobre preconceito no mercado profissional; e trecho sobre o reconhecimento oficial da Língua Brasileira de Sinais (Libras).
    Com esse instrumental – e a capacidade indispensável de interpretação –, é possível elaborar ao menos uma exposição básica. Mostra-se frágil o argumento de que o examinado teria de possuir conhecimento prévio do assunto.
    Além disso, a escolha do tema constituiu modo mais inteligente de abordar um debate relacionado a políticas inclusivas sem descambar para os exageros do politicamente correto.
    Ninguém deve ser punido por manifestar opiniões ou esposar valores somente porque se desviam do pensamento dominante. Ouça-se a lição dos surdos em defesa da Libras: liberdade e respeito há em poder falar como se escolhe, não como outros mandam.


Olá! Vamos destrinchar essa questão de sinônimos e antônimos. Neste trecho do texto, o termo aleivosia é crucial para entendermos a situação. Esse palavra é comumente associada a traição, deslealdade ou a atos enganosos. A situação descrita mostra Bacamarte agindo de uma maneira que espalha o medo pela população, após prender alguém injustamente.

 

Vamos olhar as opções de resposta:
<ul>
<li>Decoro e decorosidade (Alternativa A) se referem a conduta respeitável e com moralidade, o que não se encaixa, já que estamos falando de uma ação negativa.</li>
<li>Deslealdade (Alternativa B) se encaixa perfeitamente, já que remete a uma traição ou ação desonesta, similar ao sentido de aleivosia.</li>
<li>Probidade (Alternativa C) é outra que fala sobre honestidade e integridade, completamente oposto do que precisamos.</li>
<li>Franqueza (Alternativa D) significa falar aberta e honestamente, o que não se relaciona com os atos dissimulados descritos.</li>
<li>Hombridade (Alternativa E) conecta-se com honestidade e retidão de caráter, novamente, oposto ao termo analisado.</li>
</ul>

 

Diante do contexto e dos significados, a melhor escolha aqui é substituir aleivosia por deslealdade, já que ambos os termos pintam uma imagem de traição e engano.

 

A alternativa correta é B.

    Bacamarte espetara na pobre senhora um par de olhos agudos como punhais. Quando ela acabou, estendeu-lhe a mão polidamente, como se o fizesse à própria esposa do vice-rei, e convidou-a a ir falar ao primo. A mísera acreditou; ele levou-a à Casa Verde e encerrou-a na galeria dos alucinados.

    A notícia desta aleivosia do ilustre Bacamarte lançou o terror à alma da população.
Ninguém queria acabar de crer que, sem motivo, sem inimizade, o alienista trancasse na Casa Verde uma senhora perfeitamente ajuizada, que não tinha outro crime senão o de interceder por um infeliz. Comentava-se o caso nas esquinas, nos barbeiros; edifi cou-se um romance, umas fi nezas namoradas que o alienista outrora dirigira à prima do Costa, a indignação do Costa e o desprezo da prima. E daí a vingança. Era claro. Mas a austeridade do alienista, a vida de estudos que ele levava, pareciam desmentir uma tal hipótese. (...) 


Questões de Português - Semântica - Sinônimos e antônimos