A divisão silábica na palavra “fei-o-so” (ℓ.2) apresentase errada, devendo ser corrigida para “fe-io-so”.

As aspas em ‘"normal"’(ℓ.5) e ‘"linchamentos virtuais"’ (ℓ.36) foram usadas com a mesma finalidade do ponto de vista da intenção comunicativa.

O conectivo “que“ (ℓ.7), introduz, no contexto, a mesma relação estabelecida pelo seu homônimo “que” (ℓ.10).

“acaba sendo” (ℓ.28) tem valor ativo e forma uma locução verbal.

 Trissílaba – trissílaba – trissílaba.

 Dissílaba – polissílaba – polissílaba.

 Dissílaba – trissílaba – trissílaba.

 Trissílaba – trissílaba – dissílaba.

Análise das palavras segundo a divisão silábica:

<ul>
<li>Graúna: A palavra "graúna" pode ser dividida em três sílabas: gra-ú-na. Desta forma, ela é uma trissílaba, refletindo a divisão em três sílabas vocálicas.</li>
<li>Linguagem: A palavra "linguagem" pode ser dividida em três sílabas: lin-gua-gem. Embora tenha mais letras, as sílabas vocálicas são apenas três, classificando-a também como trissílaba.</li>
<li>Aldeia: A palavra "aldeia" é dividida em três sílabas: al-dei-a. Assim como as demais, é uma trissílaba.</li>
</ul>

Vamos revisar as alternativas da questão com base nas divisões silábicas:

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li>A) Trissílaba – trissílaba – trissílaba. Correta, já que todas as palavras analisadas são trissílabas.</li>
<li>B) Dissílaba – polissílaba – polissílaba. Incorreta, pois nenhuma das palavras é dissílaba e nem polissílabas (palavras com quatro ou mais sílabas).</li>
<li>C) Dissílaba – trissílaba – trissílaba. Incorreta, uma vez que "graúna" e "aldeia" não são dissílabas.</li>
<li>D) Trissílaba – trissílaba – dissílaba. Incorreta devido à errada classificação de "aldeia" como dissílaba.</li>
</ul>

A alternativa correta é A.

Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema. Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna e mais longos que seu talhe de palmeira. O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado.
Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas. Um dia, ao pino do sol, ela repousava em um claro da floresta. Banhava-lhe o corpo a sombra da oiticica, mais fresca do que o orvalho da noite. Os ramos da acácia silvestre esparziam flores sobre os úmidos cabelos.
Escondidos na folhagem os pássaros ameigavam o canto. Iracema saiu do banho; o aljôfar d'água ainda a roreja, como à doce mangaba que corou em manhã de chuva.
Enquanto repousa, empluma das penas do gará as flechas de seu arco, e concerta com o sabiá da mata, pousado no galho próximo, o canto agreste A graciosa ará, sua companheira e amiga, brinca junto dela. Às vezes sobe aos ramos da árvore e de lá chama a virgem pelo nome; outras remexe o uru de palha matizada, onde traz a selvagem seus perfumes, os alvos fios do crautá, as agulhas da juçara com que tece a renda, e as tintas de que matiza o algodão.
Rumor suspeito quebra a doce harmonia da sesta. Ergue a virgem os olhos, que o sol não deslumbra; sua vista perturba-se. Diante dela e todo a contemplá-la, está um guerreiro estranho, se é guerreiro e não algum mau espírito da floresta.
Tem nas faces o branco das areias que bordam o mar; nos olhos o azul triste das águas profundas. Ignotas armas e tecidos ignotos cobrem-lhe o corpo. Foi rápido, como o olhar, o gesto de Iracema. A flecha embebida no arco partiu. Gotas de sangue borbulham na face do desconhecido. De primeiro ímpeto, a mão lesta caiu sobre a cruz da espada, mas logo sorriu. O moço guerreiro aprendeu na religião de sua mãe, onde a mulher é símbolo de ternura e amor. Sofreu mais d'alma que da ferida. O sentimento que ele pôs nos olhos e no rosto, não o sei eu. Porém a virgem lançou de si o arco e a uiraçaba, e correu para o guerreiro, sentida da mágoa que causara. A mão que rápida ferira, estancou mais rápida e compassiva o sangue que gotejava. Depois Iracema quebrou a flecha homicida: deu a haste ao desconhecido, guardando consigo a ponta farpada. O guerreiro falou: – Quebras comigo a flecha da paz? – Quem te ensinou, guerreiro branco, a linguagem de meus irmãos? Donde vieste a estas matas, que nunca viram outro guerreiro como tu? – Venho de bem longe, filha das florestas. Venho das terras que teus irmãos já possuíram, e hoje têm os meus. – Bem-vindo seja o estrangeiro aos campos dos tabajaras, senhores das aldeias, e à cabana de Araquém, pai de Iracema.

 Polissílaba – trissílaba – dissílaba.

 Trissílaba – polissílaba – monossílaba.

 Polissílaba – trissílaba – monossílaba.

 Polissílaba – polissílaba – monossílaba.

Para analisar essas palavras, devemos identificar a quantidade de sílabas em "voluptuosa", "paraíso" e "céu", e então comparar com as alternativas apresentadas na questão.

Palavras e suas sílabas:
- "voluptuosa" é composta por cinco sílabas: vo-lup-tu-o-sa. Portanto, é uma palavra polissílaba, pois possui mais de três sílabas.
- "paraíso" é composta por quatro sílabas: pa-ra-í-so. Também é classificada como polissílaba.
- "céu" possui apenas uma sílaba. Assim, é uma palavra monossílaba.

Agora, vamos avaliar as alternativas:
- Alternativa A: Descreve "voluptuosa" como polissílaba (correto), "paraíso" como trissílaba (incorreto) e "céu" como dissílaba (incorreto).
- Alternativa B: Classifica "voluptuosa" como trissílaba (incorreto), "paraíso" como polissílaba (correto) e "céu" como monossílaba (correto).
- Alternativa C: Descreve "voluptuosa" como polissílaba (correto), "paraíso" como trissílaba (incorreto) e "céu" como monossílaba (correto).
- Alternativa D: Declara "voluptuosa" como polissílaba (correto), "paraíso" como polissílaba (correto) e "céu" como monossílaba (correto).

A análise das sílabas nas palavras nos permite confirmar que a alternativa D reflete corretamente a informação contida no poema. "Voluptuosa" e "paraíso" são polissílabas, e "céu" é monossílaba.

A alternativa correta é D.

A T... Álvares de Azevedo No amor basta uma noite para fazer de um homem um Deus. (PROPÉRCIO). Amoroso palor meu rosto inunda, Mórbida languidez me banha os olhos, Ardem sem sono as pálpebras doridas, Convulsivo tremor meu corpo vibra: Quanto sofro por ti! Nas longas noites Adoeço de amor e de desejos E nos meus sonhos desmaiando passa A imagem voluptuosa da ventura... Eu sinto-a de paixão encher a brisa, Embalsamar a noite e o céu sem nuvens, E ela mesma suave descorando Os alvacentos véus soltar do colo, Cheirosas flores desparzir sorrindo Da mágica cintura. Sinto na fronte pétalas de flores, Sinto-as nos lábios e de amor suspiro... Mas flores e perfumes embriagam, E no fogo da febre, e em meu delírio Embebem na minh’alma enamorada Delicioso veneno. Estrela de mistério! Em tua fronte Os céus revela e mostra-me na terra, Como um anjo que dorme, a tua imagem E teus encantos, onde amor estende Nessa morena tez a cor de rosa. Meu amor, minha vida, eu sofro tanto! O fogo de teus olhos me fascina, O langor de teus olhos me enlanguece, Cada suspiro que te abala o seio Vem no meu peito enlouquecer minh’alma! Ah! vem, pálida virgem, se tens pena De quem morre por ti, e morre amando, Dá vida em teu alento à minha vida, Une nos lábios meus minh’alma à tua! Eu quero ao pé de ti sentir o mundo Na tu’alma infantil, na tua fronte Beijar a luz de Deus; nos teus suspiros Sentir as virações do paraíso; E a teus pés, de joelhos, crer ainda Que não mente o amor que um anjo inspira, Que eu posso na tu’alma ser ditoso, Beijar-te nos cabelos soluçando E no teu seio ser feliz morrendo!

 A/bo/to/a/do – a/bran/gên/ci/a – con/tra/í/do.

 Di/re/i/to – es/ca/ve/i/rar – for/ra/ção.

 Ga/la/xi/a – ho/lan/dês – in/dus/tri/a/li/za/ção.

 I/ta/li/a/na/da – já/ca/ran/dá – le/ci/o/nar. 

Para analisar a questão da separação silábica apresentada, devemos primeiro entender algumas regras básicas de separação silábica em Português, de acordo com as normas da ortografia da língua. Uma sílaba é definida pela presença de ao menos uma vogal, podendo também incluir consoantes que a precedem ou sucedem. A sequência de consoantes pode influenciar o agrupamento em sílabas.

Vamos então verificar cada alternativa e ver se as palavras estão corretamente separadas em sílabas:

<ul>
<li style="margin-bottom: 1.5em;">A) A/bo/to/a/do – a/bran/gên/ci/a – con/tra/í/do 
Todas as palavras nesta alternativa estão separadas corretamente. "Abotoado" não pode agrupar a consoante "t" com a vogal "o" da próxima sílaba devido ao limite das três consoantes; "abrangência" segue a regra similar de não agrupar a consoante "n" com a vogal "gê" da próxima sílaba; e "contrário" também está de acordo com a regra de separar o dígrafo consonantal do restante das vogais.</li>

<li style="margin-bottom: 1.5em;">B) Di/re/i/to – es/ca/ve/i/rar – for/ra/ção 
Nesta alternativa, encontramos um erro em "direito". A separação correta seria "di/rei/to". Na palavra "direito", a sequência "ei" forma um ditongo, devendo assim estar na mesma sílaba. "Escafeirar" está incorretamente separada, onde a separação correta deveria ser "es/ca/fei/rar", também mantendo "ei" como ditongo. Em "forração", a separação está correta pois "rr" é um digrama que não se divide.</li>

<li style="margin-bottom: 1.5em;">C) Ga/la/xi/a – ho/lan/dês – in/dus/tri/a/li/za/ção 
Esta alternativa está completamente correta. As palavras estão divididas respeitando as fronteiras silábicas naturais sem divisão de ditongos ou dígrafos.</li>

<li style="margin-bottom: 1.5em;">D) I/ta/li/a/na/da – já/ca/ran/dá – le/ci/o/nar 
As palavras nesta alternativa estão adequadamente separadas. "Italianada" é corretamente dividida em sílabas como apresentado. "Jacarandá" mantém "nd" na mesma sílaba, seguindo as regras, e em "lecionar", o ditongo "io" é mantido intacto.</li>
</ul>

Portanto, a alternativa B é a única que apresenta erros de separação silábica. Os ditongos "ei" nas palavras "direito" e "escafeirar" deveriam estar na mesma sílaba, respectivamente.

A alternativa correta é B.

 In-ter-ge-ra-ci-o-nal, drá-gea, fa-guei-ro.

 So-brie-da-de, te-ra-pia, au-to-ex-pres-são.

 A-pen-di-cec-to-mia, in-coe-ren-te, obs-ti-nar.

 Pres-ci-ên-ci-a, chou-pa-na, lan-te-jou-la.  

A questão proposta trata da separação silábica correta das palavras apresentadas em cada alternativa. Para a análise, consideramos as regras estabelecidas pela ortografia da língua portuguesa sobre a divisão silábica.

Vamos analisar as alternativas apresentadas:

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li>A) In-ter-ge-ra-ci-o-nal, drá-gea, fa-guei-ro. 
"In-ter-ge-ra-ci-o-nal" é corretamente separada dessa maneira, já que cada segmento representa uma sílaba, respeitando os encontros consonantais e os dígrafos. "Drá-gea" também está correta, pois separamos a sílaba tônica e evitamos separar o dígrafo "ge". "Fa-guei-ro" está corretamente separado, considerando o dígrafo "gu".</li>

<li>B) So-brie-da-de, te-ra-pia, au-to-ex-pres-são. 
A separação de "So-brie-da-de" está correta, mantendo o grupo consonantal e a sílaba tônica. "Te-ra-pia" é dividida corretamente, respeitando a vogal iônica. No entanto, "au-to-ex-pres-são" apresenta um problema na forma de separar o prefixo "auto-" do resto da palavra, provocando uma irregularidade, pois o correto seria "au-toex-pres-são".</li>

<li>C) A-pen-di-cec-to-mia, in-coe-ren-te, obs-ti-nar. 
"A-pen-di-cec-to-mia" está corretamente separada. "In-coe-ren-te" segue a regra de separar prefixos e respeitar a integridade das sílabas. "Obs-ti-nar" também está correta, porém, comumente vemos "ob-sti-nar" como uma forma mais preferencial de divisão para o prefixo "ob" com a sequência "sti".</li>

<li>D) Pres-ci-ên-ci-a, chou-pa-na, lan-te-jou-la. 
A palavra "Pres-ci-ên-ci-a" está corretamente dividida, mantendo a integridade do encontro consonantal "sc" e respectivas sílabas vocálicas. "Chou-pa-na" também segue corretamente as regras de separação silábica, e "lan-te-jou-la" igualmente é corretamente separada considerando os grupos vocálicos e a estrutura consonantal.</li>
</ul>

Após examinar cada uma das alternativas em detalhes, podemos confirmar que a divisão silábica está corretamente aplicada na alternativa designada como correta pelo usuário. Por isso, os termos estão bem distribuídos em suas respectivas sílabas, cumprindo com as regulações da Língua Portuguesa para a divisão silábica. Vale reforçar o erro na alternativa B e a discrepância em C que poderia ser vista como menos ótima, enquanto a alternativa A também apresenta uma divisão correta, não desafiando, contudo, a correção de D.

A alternativa correta é D.

Questões de Português - Separação silábica - Múltipla escolha