A análise sintática da expressão "esse executivo" no contexto da frase em questão é efetivamente crucial para determinar se o item está correto ou errado. Vamos lá!

 

Primeiro, vamos identificar as funções dos componentes principais da oração na linha em questão: "esse executivo deve ter a capacidade para educar a equipe". Aqui, "esse executivo" é o sujeito da oração, enquanto "deve ter" é a locução verbal (auxiliar 'deve' + verbo principal 'ter'), que atua como o predicado. A expressão "a capacidade para educar a equipe" funciona como o objeto direto do verbo "ter".

 

Dessa forma, "esse executivo" não é um objeto direto, mas sim o sujeito da oração, o que já nos indica que a expressão não é um objeto direto anteposto. Além disso, como é sujeito, está na posição usual antes do verbo – na língua portuguesa, a ordem normal é sujeito + verbo + complementos.

 

Portanto, o item que afirma que "esse executivo" é um objeto direto anteposto está incorreto, pois a expressão realmente funciona como o sujeito da oração. Este é um equívoco comum em análise sintática, especialmente envolvendo termos próximos aos verbos em orações complexas.

 

A alternativa correta é E.

Na linha 7, a expressão “esse executivo” é um objeto direto anteposto da locução verbal “deve ter”.


1 Três pessoas que desempenham papéis críticos na
 construção do BSC (Balanced Scorecards) foram
 identificadas por Kaplan e Norton (1997): o arquiteto; o
4 agente de mudanças; e o comunicador. O
 arquiteto corresponde a um alto executivo da organização
 designado como responsável pela construção do BSC e pela
7 sua inclusão no sistema gerencial — esse executivo deve ter
 a capacidade para educar a equipe e orientar o processo de
 tradução da estratégia em indicadores. O agente de
10 mudanças corresponde a um representante do executivo
 principal, designado para moldar as ações de rotina
 decorrentes do novo sistema gerencial. O comunicador tem
13 a responsabilidade de conquistar o apoio e a adesão de
 todos os membros da organização quanto ao novo sistema
 gerencial a ser implementado.

Considerando o conteúdo, a estrutura e os aspectos linguísticos do texto, julgue o item.


A análise do sujeito da forma verbal "orientou-se" (linha 7) nos revela que estamos lidando com uma oração onde o sujeito é, de fato, indeterminado. Na estrutura de "orientou-se", o que temos é o uso do pronome apassivador "se" juntamente com a forma verbal, o que caracteriza a voz passiva sintética ou pronominal. Essa estrutura é usada frequentemente na língua portuguesa para indicar que a ação foi realizada, mas não é especificado quem a realizou. 

 

Nesse caso, a oração não aponta um agente do verbo, deixando a ação de orientar sem um sujeito explícito. Isso é comum em situações onde o sujeito é irrelevante ou desconhecido para o contexto, o que confirma a indeterminação do sujeito. 

 

No contexto da banca INSTITUTO QUADRIX, que costuma cobrar uma compreensão clara de estruturas sintáticas em frases e períodos compostos e simples, a compreensão da voz passiva sintética é essencial para a resposta correta em questões como esta. 

 

Portanto, a afirmação de que o sujeito da forma verbal “orientou-se” classifica-se como indeterminado está correta, confirmando que a alternativa correta é C.

O sujeito da forma verbal “orientou-se” (linha 7) classifica-se como indeterminado.


1      O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do
    Pará (CAU-PA) realizou ações de fiscalização nas cidades de
    Bragança, Capanema e Castanhal entre os dias 26 e 28 de
4   abril de 2023. As ações fazem parte do projeto CAU pelo
    Pará, que visa valorizar e regularizar o exercício profissional
    de arquitetura e urbanismo no interior do estado. Durante
7   o projeto itinerante, orientou-se sobre o uso da placa de
    obras com os dados mínimos de acordo com a Resolução
    n.° 75 do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do
10  Brasil (CAU-BR) e destacou-se a importância da presença do
    responsável técnico e do RRT. As obras fiscalizadas eram de
    fins público e privado, tanto em condomínio quanto em vias
13  públicas. O gerente geral do CAU-PA, o arquiteto e urbanista
    Flávio Campos, destaca que, apesar da dificuldade
    geográfica, o CAU-PA consegue realizar ações de
    interiorização em todo o estado.


Com base nos aspectos formais e de conteúdo do texto, julgue o item.


Vamos destrinchar a cena gramatical do último período do texto para entender o que tá rolando com o termo "Essas informações" e suas funções. 
 
O trecho chave é: "Essas informações não são sistematicamente reunidas e padronizadas, tratando-se, portanto, de uma análise inédita e essencial para a prevenção e a resposta à violência contra meninas e meninos." 
 
A frase começa com a expressão "Essas informações", que, sim, é o sujeito das formas verbais "são" (de "são sistematicamente reunidas e padronizadas"). No entanto, o ponto polêmico aqui está no uso do "tratando-se". Este "tratando-se" é uma forma reflexiva do verbo tratar e introduz uma locução verbal passiva ("tratando-se de uma análise..."). É esse o pulo do gato! A expressão "tratando-se" não está exercendo função de sujeito; ela opera como parte da locução verbal que está sendo usada para fornecer uma informação adicional sobre as informações mencionadas anteriormente - uma espécie de circunstância. 
 
Portanto, a questão está correta ao afirmar que "Essas informações" é sujeito do "são", mas erra ao afirmar que ele também é sujeito de "tratando-se". A expressão "tratando-se" faz parte da locução verbal que está oferecendo um detalhe adicional e não requer um sujeito explícito, já que o uso reflexivo indica que o próprio sujeito da ação principal (as informações) é quem está sendo tratado. 
 
A alternativa correta é E.

No último período do texto, o termo “Essas informações” exerce a função de sujeito das orações expressas pelas formas verbais “são” e “tratando-se”.


Texto CG1A1-I

 Entre 2016 e 2020, 35 mil crianças e adolescentes de 0 a 19 anos de idade foram mortos de forma violenta no Brasil — uma média de 7 mil por ano. Além disso, de 2017 a 2020, 180 mil sofreram violência sexual — uma média de 45 mil por ano. É o que revela o documento Panorama da Violência Letal e Sexual contra Crianças e Adolescentes no Brasil, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
 
 Segundo o documento, a violência se dá de forma diferente de acordo com a idade da vítima. Crianças morrem, com frequência, em decorrência da violência doméstica, perpetrada por um agressor conhecido. O mesmo vale para a violência sexual contra elas, cometida dentro de casa, por pessoas próximas. Já os adolescentes morrem, majoritariamente, fora de casa, vítimas da violência armada urbana e do racismo.
 
 Conforme os dados constantes no referido documento, a maioria das vítimas de mortes violentas é adolescente. Das 35 mil mortes violentas de pessoas com idade até 19 anos identificadas entre 2016 e 2020, mais de 31 mil tinham idade entre 15 e 19 anos. A violência letal, nos estados com dados disponíveis para a série histórica, teve um pico entre 2016 e 2017, e vem caindo, voltando aos patamares dos anos anteriores. Ao mesmo tempo, o número de crianças de até 4 anos de idade vítimas de violência letal aumenta, o que traz um sinal de alerta.
 
 “A violência contra a criança acontece, principalmente, em casa. A violência contra adolescentes acontece na rua, com foco em meninos negros. Embora sejam fenômenos complementares e simultâneos, é crucial entendê-los também em suas diferenças, para desenhar políticas públicas efetivas de prevenção e resposta às violências”, afirma Florence Bauer, representante do UNICEF no Brasil.
 
 Os dados publicados no panorama foram obtidos pelo FBSP, por meio da Lei de Acesso à Informação. Foram solicitados a cada estado brasileiro os dados de boletins de ocorrência dos últimos cinco anos, referentes a mortes violentas intencionais (homicídio doloso; feminicídio; latrocínio; lesão corporal seguida de morte; e mortes decorrentes de intervenção policial) e violência sexual (estupros e estupros de vulneráveis) contra crianças e adolescentes. Essas informações não são sistematicamente reunidas e padronizadas, tratando-se, portanto, de uma análise inédita e essencial para a prevenção e a resposta à violência contra meninas e meninos.

A respeito de aspectos gramaticais e semânticos do texto CG1A1-I, julgue o item subsequente.


Vamos descomplicar essa análise sintática! Primeiro, é fundamental identificar quem realiza a ação na frase "79,8% tinham conversor (integrado ou adaptado) para receber o sinal digital de televisão aberta". A análise do sujeito é crucial aqui.

 

Na oração em análise, a ação de "ter conversor" é realizada por "79,8%". Esse valor percentual refere-se a uma quantidade específica dentro do conjunto maior dos lares brasileiros com aparelhos de televisão. Logo, "79,8%" é quem desempenha a função de sujeito na oração, fazendo clara referência aos lares que compõem esse percentual.

 

A opção "Nos lares brasileiros" inicialmente pode confundir, pois aparenta ser o sujeito. No entanto, essa expressão funciona mais como um localizador, especificando em que contexto os "79,8%" estão inseridos. É uma forma de determinar a abrangência da ação, mas não a realiza diretamente.

 

As opções "indeterminado" e "oculto" não se aplicam aqui, pois o sujeito é claramente expresso na frase e não deixa margem para indeterminação ou ocultação. A expressão “79,8%” determina exatamente quem são os agentes da ação, conferindo especificidade à informação.

 

A alternativa correta é B.

O celular é o principal meio de acesso dos brasileiros à internet. Entre 2016 e 2017, o porcentual de pessoas que utilizavam o dispositivo para entrar na rede subiu de 94,6% para 97%, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira 20 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 A presença do celular aumentou nos lares brasileiros de 92,6% para 93,2%. No período, a proporção de casas com telefone fixo caiu de 33,6% para 31,5%.

 Um dos destaques verificados pela pesquisa foi o aumento do uso de TVs para entrar no mundo digital: atualmente, 16,3% dos brasileiros se conectam à internet a partir do equipamento, um avanço de 5% em relação a 2016.

 Já os computadores registraram uma queda de uso, segundo o IBGE. Em 2016, 63,7% dos brasileiros utilizavam o equipamento para acessar a internet. No ano seguinte, o porcentual caiu para 56,6%.

 O IBGE também registrou uma alta no número de domicílios com acesso à internet. Em 2017, 74,9% dos lares brasileiros tinham acesso ao recurso. No ano anterior, eram 69,3%. Entre as pessoas que não acessaram a internet no período da pesquisa, a falta de interesse (34,9%) foi a principal justificativa entre moradores de áreas rurais e urbanas.

 Em um ano, o número de usuários de internet no Brasil cresceu em mais de 10 milhões de pessoas. Em 2016, 116,1 milhões podiam conectar-se. O número foi para 126,3 milhões em 2017. Hoje, 69,8% da população brasileira tem acesso à internet.

 O grupo de idosos foi o que mais registrou aumento percentual de novos usuários. Entre 2016 e 2017, o número foi de 24,7% para 31,1%. Mesmo assim, jovens da faixa etária de 20 a 24 anos são os que mais têm acesso à internet (88,4%).

<center>Atividades online</center> 

 O que é que as pessoas tanto fazem na internet? A comunicação por aplicativos parece ser a principal motivação. De acordo com a pesquisa, a maioria dos usuários (95,5%) diz que “enviar ou receber mensagens de texto, voz ou imagens por aplicativos diferentes de e-mail” é sua principal atividade no mundo digital. A modalidade que apresentou maior aumento foi a de “conversar por chamada de voz ou vídeo”, que passou de 73,3% para 83,8% entre 2016 e 2017.

 As pessoas também estão usando cada vez mais a internet para “assistir a vídeos, inclusive programas, séries e filmes”, de acordo com o IBGE. No período da pesquisa, o percentual saltou de 76,4% para 81,8%. No lado oposto, enviar e receber e-mails foi a única atividade mapeada pelo IBGE que apresentou um recuo entre 2016 (69,3%) e 2017 (66,1%).

 A internet banda larga fixa está presente em 82,9% dos lares brasileiros, e a banda larga móvel em 78,3%. A parcela da população que usa conexão discada é mínima, de 0,6% em 2017.

 Nos lares brasileiros com aparelhos de televisão, 79,8% tinham conversor (integrado ou adaptado) para receber o sinal digital de televisão aberta. A parcela dos que não tinham nenhuma condição de acesso ao sinal digital (conversor, antena parabólica ou televisão por assinatura) caiu de 10,3% (2016) para 6,2% (2017).

 Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.

 Apenas as afirmativas II, IV e V estão corretas.

 Apenas as afirmativas IV e V estão corretas.

 Apenas as afirmativas II e IV estão corretas.

 Apenas as afirmativas I e V estão corretas.

Bora analisar esse trecho, né? A frase é "O espírito humano não cria elementos do nada". Vamos ver cada item pra decidir qual é a boa: 
 
<ul> 
<li>I. Há um sujeito composto: “espírito humano”. – Aqui o role é simples, não composto. O sujeito é "espírito humano", mas isso é um conjunto único, indivisível e não duas entidades separadas trabalhando em harmonia. Então, não, essa afirmação está errada.</li> 
<li>II. Não há uma ação, verbo: “não cria”. – Pera lá! Esse “não cria” é um verbo sim, gente! E está na forma negativa. Logo, essa afirmação também está errada.</li> 
<li>III. O sujeito da oração é simples: “humano”. – Quase! Mas não é bem isso, o sujeito é "espírito humano”, e não só “humano”. Outra bucha.</li> 
<li>IV. O objeto da oração é direto: “elementos”. – Sim! Here we go! “Elementos” é o objeto direto do verbo “cria”. Não precisa de preposição, então tá certíssimo.</li> 
<li>V. Há um núcleo e um adjunto adnominal: “espírito humano”. – Esse também tá na mosca! “Espírito” é o núcleo e “humano” é o adjunto adnominal que modifica “espírito”. Tá certinho!</li> 
</ul> 
 
Então, olhando o que tá certo e o que não tá, a resposta certa tem que falar que só IV e V estão certas, certo? Então tá na letra C, que diz: Apenas as afirmativas IV e V estão corretas.


     “A capacidade criadora do ser humano depende não apenas de condições inatas do indivíduo, como também de sua inteligência, suas experiências e conhecimentos anteriores acumulados, sem esquecer o ambiente sociocultural em que vive.

    Para que ele possa produzir criativamente, é indispensável o auxílio de dados existentes em sua memória, dados estes que servirão de alimento à imaginação criadora. Esta os reconstrói, recompõe e reorganiza pela crítica e pela análise, fazendo sínteses que se manifestam nas “invenções”, ou “criações”.

    O espírito humano tem capacidade de reviver imagens armazenadas, associá-las e combiná-las para chegar a determinados objetivos, como no caso da produção publicitária inventiva.

    A invenção resulta também de mecanismos de associação. O espírito humano não cria elementos do nada, mas vale-se de experiências anteriores e, a partir delas, inova-as”.


Questões de Português - Sintaxe - Análise sintática do período simples