Vamos lá, galera! Analisar a questão de sujeito pode parecer enrolado, mas é só prestar atenção nos detalhes que a gente chega na resposta certa. O texto menciona que "uma nova pesquisa [...] trouxe evidências". Aqui, precisamos identificar quem ou o que está trazendo as evidências mencionadas. A banca quer saber se o sujeito dessa ação é "uma política pública de visível efeito". 
 
Analisando o texto com mais atenção, fica claro que o sujeito da oração “trouxe evidências” é, na verdade, "uma nova pesquisa". Essa pesquisa é que trouxe novos dados ou evidências que transcendem a educação, e não a política pública mencionada na alternativa. 
 
Assim, fica evidente que a política pública é, na verdade, o objeto da pesquisa, e não quem realiza a ação de trazer evidências. Portanto, a afirmativa que indica "uma política pública de visível efeito" como sujeito da oração "trouxe evidências" não está correta. 
 
Isso tudo torna a questão um pouco traiçoeira, porque mexe com nossa atenção aos detalhes linguísticos do texto, e é exatamente isso que a banca quer testar. 
 
alternativa correta é E

No segundo parágrafo, o sujeito da oração “trouxe evidências” é “uma política pública de visível efeito”.


Texto CG1A1-II 

 Muito se tem pesquisado sobre os impactos positivos da educação, que valeram inclusive um prêmio Nobel de economia a James Heckman, em 2000, por ele ter evidenciado, em um estudo longitudinal, as inegáveis vantagens de pré-escolas de qualidade para a obtenção futura de emprego e salários e para a redução de encarceramento.
 Mas uma nova pesquisa, feita aqui no Brasil, sobre uma política pública de visível efeito na aprendizagem, o ensino médio integral, um programa realizado por Pernambuco ao longo de 16 anos, trouxe evidências que também transcendem a educação.
 O estudo, feito por pesquisadores da USP e do INSPER, mostrou que, com o aumento da carga horária e um currículo que incorpora ideias de Antonio Carlos Gomes da Costa, que concebeu a proposta para a escola piloto, o Ginásio Pernambucano, no qual há tempo para se trabalhar o projeto de vida do aluno e o protagonismo juvenil, reduz-se em 50% a taxa de homicídio de homens jovens.
 Não se trata do primeiro estudo sobre os efeitos da escola em tempo integral. Outros analisaram salários dos formados e empregabilidade de mulheres, mas a melhora nos índices de criminalidade foi capturada apenas nessa interessante pesquisa.
 Visitei muitas escolas de ensino médio em Pernambuco, em áreas de grande vulnerabilidade. O resultado de uma política que se construiu ao longo de anos, tendo passado por diferentes governos e se fortalecido, é visível não só pelas melhores condições de trabalho dos professores, com dedicação exclusiva a uma única escola, como também pelo clima escolar. Não é por acaso que tantos estados, com governadores de partidos diferentes, têm-se inspirado no exemplo pernambucano, como Paraíba, Ceará, Maranhão e Goiás.
 O país pode aprender com nações com bons sistemas educacionais, nenhum deles com quatro horas de aula por dia, e, ainda, com o que dá certo por aqui.

Julgue o item subsequente, relativos a aspectos linguísticos do texto CG1A1-II.


 Pedro e Maria viram, pela janela, os dois assaltantes.

 Chegaram alguns convidados antes da hora? 

 O Vasco, time do Rio, joga amanhã em São Paulo.

Em "a": Errado – O sujeito seria o "eu" e perceba que ele vem depois de um adjunto adverbial de tempo deslocado, qual seja: "na semana passada". Em "b": Errado – Aqui também o sujeito vem depois de um adjunto adverbial de tempo deslocado. O sujeito, no caso, seria: "eu pude". Em "c": Errado – Em ordem direta, teríamos: "Pedro e Maria viram os dois assaltantes pela janela". Em "d": Errado – Em ordem direta, teríamos: "alguns convidados chegaram antes da hora?"Em "e": Certo – Identificando os termos, teríamos: sujeito = vasco, verbo = joga, complemento = amanhã, adjunto de lugar = em São Paulo. Note, portanto, que a frase foi construída em sua ordem direta. O termo "time do Rio" trata-se de um aposto explicativo. Resposta: Letra E.

 É como trocar o carro pela bicicleta / é como a troca do carro pela bicicleta.

 Colaboramos para melhorar a qualidade do ar / colaboramos para a melhoria da qualidade do ar.

 Os produtos vegetais são úteis para preservar a natureza / os produtos vegetais são úteis para a preservação da natureza.

 Preferimos sentir o vento no rosto / Preferimos a sensação do vento no rosto.

 Fizemos os fertilizantes proverem o agronegócio / fizemos os fertilizantes darem proveniência ao agronegócio.

Fala, galera! Vamos destrinchar essa questão sobre transformar orações em frases nominais. Para quem tá chegando agora, isso significa tirar os verbos e jogar um substantivo no lugar, mantendo a coerência e o sentido original, beleza? 
 
Nas alternativas A a D, a substituição do verbo pelo substantivo correspondente foi feita de forma adequada: 
- A) Trocar virou troca. 
- B) Melhorar virou melhoria. 
- C) Preservar virou preservação. 
- D) Sentir virou sensação. 
 
Agora, segura essa na alternativa E: "Fizemos os fertilizantes proverem o agronegócio" tentou virar "fizemos os fertilizantes darem proveniência ao agronegócio". Aqui a coisa desandou, viu? O verbo "prover" tem o sentido de "fornecer" ou "suprir", enquanto "proveniência" se relaciona com origem ou fonte. Alterar para "proveniência" mudou totalmente o sentido da frase original, o que não é o objetivo do exercício. O correto poderia ser algo tipo "promovemos o fornecimento do agronegócio pelos fertilizantes". 
 
Portanto, a troca do verbo pelo substantivo na alternativa E ficou bem fora do tom. Então, podem anotar aí: a alternativa correta é E.

E aí, vamos analisar essa parada? Primeiramente, é fundamental entender como os verbos funcionam em uma frase. Basicamente, os verbos podem ser classificados, de acordo com a sua transitividade, em: intransitivo, transitivo direto, transitivo indireto, ou transitivo direto e indireto. Então, bora dissecar a oração destacada: "o Estado de São Paulo impressiona." 
 
Nessa oração, o sujeito é "o Estado de São Paulo" e o verbo é "impressiona". A primeira coisa que devemos nos perguntar é: "impressiona quem?" ou "impressiona o quê?". Se o verbo precisasse de um objeto para completar o sentido, ele seria classificado como transitivo (direto ou indireto). Mas olha só, nesse caso, o verbo "impressiona" está completo em si. Ele não precisa de nenhum complemento para fazer sentido. O Estado de São Paulo impressiona por si só, e ponto final! 
 
Esse verbo, portanto, é intransitivo, porque ele não transita para nenhum outro termo, isto é, não necessita de um complemento que receba direta ou indiretamente a ação. A beleza, cultura e atrações do estado impressionam, sem precisar especificar um objeto direto ou indireto. 
 
Dessa maneira, a alternativa correta é a letra D.

<center>Inspiração para seus sonhos.</center>

 Guarujá é docemente conhecida como a "Pérola do Atlântico". Quem já visitou sabe o porquê. Praias paradisíacas, ecoturismo, pesca de aventura, aqui tem de tudo. E não é só à beira do mar que o Estado de São Paulo impressiona. Gastronomia, shoppings, cultura, trilhas, templos e museus também fazem bonito. (...) (ABEAR- Associação Brasileira das Empresas Aéreas. Texto com modificações para este Concurso)

Em "a": Errado &nbsp;– Em "forte gente", temos um predicativo do objeto; logo, trata-se de um predicado verbo-nominal. Em "b": Errado &nbsp;– O predicativo do sujeito em "soberado Plínio" é um adjetivo; logo, trata-se de um predicado nominal. Em "c": Errado &nbsp;– Como explicado, o primeiro predicado classifica-se como verbo-nominal. Em "d": Certo &nbsp;– O núcleo do predicado nesse caso é um verbo, o verbo "fazer"; portanto, estamos diante de um predicado verbal. Resposta: Letra D.

Questões de Português - Sintaxe - Análise sintática do período simples