Por Mario Corso

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Por Luah Galvão

<center><img alt='Imagem questão' src="https://d1obul4n7gbyjy.cloudfront.net/67644c8305f9052abc0df5a8fundatec-2023-brde-analista-de-projetos-agronomia-prova41599.jpg"></center>

Por Marcos José da Silveira Mazzotta e Maria Eloísa Famá D’Antino

<center><img alt='Imagem questão' src="https://d1obul4n7gbyjy.cloudfront.net/67658c9333461aac1b0173a2professor_ebtt_agronomia_anfase_engenharia_agricola_e_solos55097.png"></center>

Nesta questão, devemos identificar entre as alternativas qual apresenta um substantivo abstrato corretamente. Um substantivo abstrato é aquele que se refere a um conceito, ideia, sentimento ou qualidade, ou seja, não designa algo que pode ser percebido pelos sentidos.

Análise das Alternativas:

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>Alternativa A – Importância: Trata-se de um substantivo que se refere ao valor, relevância ou significado de algo. Como esses conceitos não são concretos e não podem ser percebidos fisicamente, importância é um exemplo típico de substantivo abstrato.</li>
 <li>Alternativa B – Estrada: Neste caso, a palavra denomina um caminho físico ou via de tráfego, que é algo que pode ser visto e utilizado materialmente. Portanto, estrada é um substantivo concreto.</li>
 <li>Alternativa C – Trilhas: Similarmente à alternativa B, trilhas designa caminhos ou rotas, sendo portanto um substantivo concreto, pois designa um objeto ou lugar tangível.</li>
 <li>Alternativa D – Ouro: Esta alternativa representa um elemento ou material real, que é percebido pelos sentidos, sendo, portanto, outro exemplo de substantivo concreto.</li>
</ul>

Dessa forma, a única alternativa que apresenta corretamente um substantivo abstrato é a alternativa A, “importância”, pois ela representa um conceito, ideia ou qualidade, sem existência física tangível.

Assim, a resposta correta é a alternativa que evidencia um substantivo abstrato, que é:

Gabarito: Letra A

    Em meados do século XVIII já eram muitos os caminhos que conduziam às minas de Minas Gerais, mas também muitos eram os seus descaminhos. Para evitar estes descaminhos a Coroa Portuguesa determinou que o ouro e os diamantes deixassem as terras mineiras apenas por trilhas outorgadas pela realeza, que receberam o nome de Estrada Real.
    Inicialmente, o caminho ligava somente a cidade de Paraty às províncias auríferas do interior de Minas, a antiga Villa Rica, hoje Ouro Preto (Caminho Velho). No entanto, a Coroa Portuguesa percebeu a necessidade de um trajeto mais seguro e rápido ao porto do Rio de Janeiro, surgindo então o caminho novo. Ainda no século XVIII, surgiram outras trilhas para exploração dos diamantes – o belo Caminho dos Diamantes.
    Cercados de natureza exuberante e por pessoas acolhedoras, hoje estes caminhos levam seus visitantes a conhecer belos atrativos de cada cidade, a cultura, a história e até o passo a passo daquele maravilhoso pão de queijo servido com um delicioso café quentinho ao pé do fogão a lenha.
    Com 1600km de extensão, além de sua importância como eixo principal do ciclo do ouro, a Estrada Real exerceu papel fundamental no desenvolvimento político, cultural e socioeconômico do Brasil. Tamanha riqueza transformou a Estrada Real na maior rota turística do Brasil, que abriga algumas das mais belas paisagens do país.


Analisemos cada um dos excertos para identificar quais contêm adjetivos de relação.

Excertos:
<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>I. “uma sociedade otimista”</li>
 <li>II. “uma revolução filosófica”</li>
 <li>III. “Nas pinturas rupestres”</li>
</ul>

Adjetivos de relação são aqueles que expressam uma relação entre um substantivo e um termo que remete a uma noção originada de um substantivo. Geralmente, esses adjetivos trazem o sentido de “relativo a” ou “característico de”. Vejamos cada caso:

Excertos I - “uma sociedade otimista”: O adjetivo “otimista” caracteriza um traço da sociedade, indicando uma qualidade inerente, e não uma relação com outra esfera de conhecimento. Assim, não se trata de um adjetivo de relação. Por exemplo, quando dizemos “uma pessoa otimista”, estamos qualificando o indivíduo, e não referenciando uma relação a um campo específico (como “relativo à ótica”).

Excertos II - “uma revolução filosófica”: O adjetivo “filosófica” é claramente de relação, pois origina-se do substantivo “filosofia” e indica que a revolução está relacionada aos princípios ou métodos da filosofia. Ou seja, denota “relativo à filosofia”.

Excertos III - “Nas pinturas rupestres”: O adjetivo “rupestres” deriva do latim rupes (rocha) e é empregado para qualificar algo que se relaciona com as rochas ou cavernas. Assim, “pinturas rupestres” são aquelas realizadas em paredes ou superfícies rochosas, notadamente usadas em contextos pré-históricos. Esse uso indica claramente a ideia de “relativo às rochas”.

Dessa forma, observamos que os adjetivos “filosófica” (no excerto II) e “rupestres” (no excerto III) possuem a característica de adjetivos de relação, pois indicam uma pertença ou uma referência direta a um substantivo base, ao contrário de “otimista”, que expressa uma qualidade subjetiva. Essa distinção é importante para a compreensão dos diferentes tipos de adjetivação na língua portuguesa e para a identificação prática durante a análise textual aplicada em concursos públicos.

Alternativa Correta:

Portanto, considerando o exposto, a alternativa correta é a que aponta que os adjetivos de relação estão presentes apenas nos excertos II e III.

Gabarito: Letra C

<center>Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente</center>

O corpo sempre esteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época e, também, sobre a maneira como enxergamos cada uma delas. Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua.
Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, voltada para uma revolução filosófica e, aí sim, em busca de ideais de beleza.

Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano. Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte.

Ato 1: No dia 19 de novembro de 1971, o artista norteamericano Chris Burden entrou na pequena galeria F Space, em Santa Ana, Califórnia, e se posicionou em frente a uma parede. A uma distância de cerca de quatro metros, seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção. O plano era que o tiro pegasse de raspão o seu braço esquerdo, fazendo escorrer uma única gota de sangue. Um vermelho singelo e poético. Belo. Mas a bala acabou entrando na pele. No registro da performance, filmada em Super 8, vemos um Chris Burden assustado sair de cena.

Shoot era uma crítica aos tiroteios a que os norteamericanos assistiam diariamente na TV durante a Guerra do Vietnã. Mas foi além e garantiu ao artista um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida, e questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas. Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento. Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio. A possibilidade do sangue derramado se impôs como outro tipo de estética – a de uma beleza que nasce do terrível.

Questões de Português - Substantivos, adjetivos e advérbios